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2015-12-31

O tempo e as expectativas


O tempo e as expectativas
// Lagoinha

Depois da ressurreição de Cristo, os discípulos tiveram suas esperanças renovadas no sentido de verem Israel liberto de Roma. Então, perguntaram ao Mestre: "Senhor, restaurarás Tu neste tempo o reino a Israel? E ele lhes disse: Não vos compete saber os tempos ou as estações que o Pai estabeleceu pelo seu próprio poder. Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e sereis minhas testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria, e até aos confins da terra" (At.1.6-8).

Quando se aproxima o fim do ano, muitas pessoas intensificam suas orações, desejando que Deus as abençoe "ainda neste ano" por meio de uma realização de ordem material, sentimental ou profissional. Querem um emprego novo, um namoro, um casamento ou um dinheiro extra.

Depois, quando começa o ano novo, esperam que aconteça tudo o que não aconteceu antes, como quem diz: "Tem que ser agora". O ano passa e algumas coisas acontecem, outras não, e a expectativa se concentra no ano seguinte. É claro que Deus sempre pode nos abençoar, mas talvez estejamos esperando algo que não acontecerá, ou não de imediato.

O problema que envolve certas expectativas é a eventual decepção de alguém que colocou um prazo para ver o resultado da sua fé ou a realização dos seus sonhos. Acontece que Deus não segue o nosso calendário. Que diferença faz pra Ele se hoje é 8 de janeiro ou 15 de outubro? Nossos alvos e metas devem ter prazos, mas não devemos pensar e agir como se pudéssemos "colocar Deus na parede". Nossa "pressão" deve ser sobre nós mesmos, para que a nossa parte seja feita dentro de parâmetros razoáveis.

Existe um tempo determinado para cada propósito (Ec. 3) e, em muitos casos, não podemos antecipar ou queimar etapas. A Bíblia compara as ações e resultados da nossa vida às semeaduras e colheitas. Existe uma ocasião adequada para semear e outra para colher. Devemos respeitar a idade certa, aproveitar as oportunidades e evitar as armadilhas.

A época da colheita vai depender do que estamos plantando. Quem deseja colher muito rápido, deve plantar alface. A espera será de poucos dias, mas o resultado não será muito valioso. Árvores frutíferas, porém, demoram anos para produzir. Mas, se o que se pretende é a extração de boa madeira, o plantio será feito por uma geração para que outra colha.

Portanto, tudo depende do tipo de resultado esperado. Por exemplo, nas questões de relacionamento, não se deve precipitar. Quem está com pressa pode comprometer a qualidade.

Tenha propósitos bons. Escolha bem as suas sementes, semeie, cuide e espere o tempo certo. Se o resultado não aparecer neste ano nem no próximo, continue fazendo o que deve ser feito, com paciência e perseverança. Na ocasião certa, o fruto aparecerá.

Deus pode fazer um milagre, de tal forma que uma árvore cresça e frutifique em um só dia, mas isto geralmente não acontece, pois foi Ele mesmo quem estabeleceu as leis naturais e espirituais. Devemos respeitá-las.

Acima de tudo, precisamos crer que Deus tem os Seus propósitos para nós. No caso dos discípulos, Jesus tinha um plano que estava muito além das expectativas individuais. Dentro de poucos dias, eles seriam cheios do Espírito Santo, dando início a um movimento evangelístico rumo aos confins da terra. O plano de Deus é melhor.

:: Pr. Anísio Renato de Andrade

É tempo de retrospectiva


É tempo de retrospectiva
// Lagoinha

Estamos chegando ao final de mais um ano. É hora de fazer uma avaliação. É tempo de retrospectiva. É o momento oportuno para um balanço final. O apóstolo Paulo nos ajuda nesse propósito. Ele fez um balanço de sua vida e compartilha isso conosco.

Em primeiro lugar, devemos olhar para o passado com um senso de dever cumprido (2Tm 4.7). "Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé". O apóstolo dos gentios lançou um olhar rumo ao passado e declarou que sua vida foi uma luta renhida e não uma caminhada fácil, um enfrentamento com forças hostis e não um festival de amenidades. Deixou claro que nessa peleja não abriu mão de princípios e valores nem desistiu da carreira no meio do caminho.

Muitos se cansam da obra e na obra e não concluem a carreira. Outros carregam peso desnecessário e, por isso, não conseguem chegar ao fim da jornada. Há aqueles que são desqualificados por não correrem de acordo com as normas. Ainda há aqueles que tropeçam e caem já no final da carreira e colocam tudo a perder.

Paulo testemunha, ainda, que jamais vendeu sua consciência pelo lucro. Jamais prostituiu o seu ministério para alcançar favores transitórios. Ele guardou a fé e permaneceu fiel até o fim. Como você tem corrido a carreira cristã? Tem combatido o bom combate? Tem corrido de acordo com as normas? Permanece firme na fé?

Em segundo lugar, devemos olhar para o presente com um senso da entrega plena de nossa vida a Deus (2Tm 4.6). "Já estou sendo oferecido por libação e o tempo da minha partida é chegado". Paulo está na antessala do martírio, com os pé na sepultura e com a cabeça debaixo da espada de Roma. Tinha plena consciência que a hora de sua morte havia chegado. Entretanto, está convicto de que não é Roma que vai lhe matar; é ele quem vai se entregar. E entregar-se não para Roma, mas para Deus. Seu martírio será uma oferta de libação não para César, mas para Deus. Usando um eufemismo, Paulo diz que não vai morrer; vai partir.

Essa palavra tem um tríplice significado. Primeiro, significa tirar o fardo das costas de alguém. Morrer para um crente é descansar de suas fadigas (Ap 14.13). Segundo, significa desamarrar um bote e atravessar o rio para a outra margem. Morrer para um crente é atravessar o rio da vida e chegar do outro lado, no porto seguro da bem-aventurança eterna. Terceiro, significa afrouxar as estacas da barraca, levantar acampamento e ir para a sua casa permanente. Morrer para o crente é mudar de endereço. É ir para a casa do Pai. A morte não tem o poder de apavorar Paulo, pois para ele o viver é Cristo e o morrer é lucro. Morrer para o crente é deixar o corpo e habitar com o Senhor. É partir para estar com Cristo, o que é incomparavelmente melhor.

Em terceiro lugar, devemos olhar para o futuro com um senso profundo da imerecida recompensa de Deus (2Tm 4.8). "Já agora a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto juiz, me dará naquele dia, e não somente a mim, mas a todos quantos amam a sua vinda". Paulo mesmo no corredor da morte tem plena serenidade. Está convencido de que caminha não para o patíbulo do martírio, mas para o pódio da coroação. Ele não está com medo de morrer porque sabe em quem tem crido e para onde está indo. Sua morte não é uma derrota, mas um triunfo; não é um fracasso, mas uma premiação; não é uma vergonha, mas uma recompensa. Porque foi justificado pela graça diante do tribunal de Deus, pela justiça de Cristo imputada a ele. Agora, salvo não da morte, mas na morte, vai receber a imerecida recompensa, a coroa da justiça! À semelhança de Paulo, não caminhamos para o entardecer; caminhamos para a gloriosa manhã da eternidade, onde reinaremos com Cristo pelos séculos sem fim.

:: Hernandes Dias Lopes

Encoraje, não critique


Encoraje, não critique
// Lagoinha

Consolai-vos (exortai, admoestai), pois, uns aos outros e edificai-vos se (fortalecei-vos e animai-vos) reciprocamente, como também estais fazendo. (1 Tessalonicenses 5.11)

Poderemos aperfeiçoar nossos relacionamentos com os outros rapidamente se nos tornarmos encorajadores em vez de críticos. É a pessoa mais nobre que toma a iniciativa para fazer o que é certo; a justiça de Cristo habita em você para ajudá-lo a fazer o que é certo. Você é grande aos olhos de Deus quando escolhe fazer o que é certo e abençoar ou outros.

Não importa quão difícil seja seu dia hoje, fale palavras que encorajem aqueles ao seu redor. Encoraje outros ao notar que estão fazendo um bom trabalho, não apenas aqueles que trabalham com você, mas as pessoas aonde quer que vá, tais como balconistas, mecânicos e garçons. Diga algo como: "Parabéns pelo seu esforço em realizar bem o seu trabalho". Você pode mudar sua vida e a vida de mais alguém ao escolher falar palavras positivas.

Qual A DistâNcia Daqui Até Nosso Destino?


Qual A DistâNcia Daqui Até Nosso Destino?
// irmaos.com

Nosso Salvador Jesus Cristo, o qual aboliu a morte, e trouxe à luz a vida e a incorrupção pelo evangelho. Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito (2 Timóteo 1:10; Romanos 8:1). No fim do ano talvez estejamos mais conscientes de como os minutos, dias, anos passam tão rapidamente. O tempo que nos resta também está passando inexoravelmente. Quanto ainda temos? Nenhum de nós sabe. Isso não deveria servir de estímulo para nos prepararmos para o solene encontro com o Juiz "que há de julgar os vivos e os mortos, na sua vinda e no seu reino (2 Timóteo 4:1)? ele mesmo nos recomenda com insistência: "Prepara-te- para te encontrares com o teu Deus" (Amós 4:12). Como podemos fazer isso? Tomando as precauções para nos afastarmos da condenação, ou seja, reconhecendo diante de Deus que somos pecadores e nos rendendo a ele de coração. Essa é a salvação que Jesus Cristo conquistou para nós por sua obra na cruz do Calvário. Nenhum crente sabe quando sua vida chegará ao fim. Mas pode encarar a morte sem medo, pois está preparado para encontrar Deus. O veredito e a sentença que o aguardam: "Agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito"! Isso retira do coração do crente o aguilhão da morte, e transforma o maior terror dos humanos na entrada para um maravilhoso futuro, no qual tomará plena posse de todas as bênçãos celestiais que já desfruta por antecipação aqui neste mundo. Seja a morte ou a segunda vinda do Senhor Jesus, não sabemos qual o tempo que nos separa de nosso destino: a glória, a paz, e a alegria sem fim ao lado do Senhor Jesus. Aproveitemos, portanto, o hoje para andarmos segundo o Espírito.
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2015-12-30

O trono de Deus, a sala de comando do universo

Estamos começando mais um ano. Os prognósticos políticos e econômicos tanto do Brasil como do mundo são pessimistas, mas o nosso futuro não está nas mãos dos homens e sim, mas nas mãos de Deus. Ele está no trono e governa os destinos da história. A mensagem central do livro de Apocalipse é mostrar para a igreja que o seu Deus está no trono do universo. Olhando para Apocalipse capítulo 4, destacaremos três verdades importantes:

Em primeiro lugar, Deus está assentado no trono do universo e governa o nosso destino. João viu um trono no céu e trono é lugar de honra, autoridade e julgamento. Todos os tronos da terra estão sob a jurisdição desse trono do céu. O mesmo Deus que criou todas as coisas e está no controle de tudo levará a história para uma consumação final. O que João descreve não é Deus mesmo, mas o seu esplendor, porque a ele não se pode descrever (Ex 20.4). Não há descrição do trono nem da pessoa que está assentado nele. O que João viu quando olhou para o trono só pode ser descrito em termos de brilho de pedras preciosas. João descreve a Deus como um ser absolutamente misterioso, único, singular, o totalmente outro. João diz que ele é semelhante, no aspecto, a pedra de jaspe (a mais cristalina, a mais pura, sem nenhuma poluição) e de sardônio (cor vermelha, a mais translúcida que existe). A pedra de jaspe (branca) descreve a santidade de Deus e a de sardônio (vermelha), o seu juízo.

Em segundo lugar, o trono de Deus é o trono de graça, misericórdia, juízo e santidade. Ao redor do trono há um arco-íris semelhante, no aspecto, a esmeralda. O arco-íris é o símbolo da graça e da misericórdia de Deus, da sua aliança com o seu povo. Normalmente o arco-íris aparece depois da tempestade, mas aqui, ele aparece antes dela. Para os filhos de Deus a tempestade já passou, porque Cristo já se deu a si mesmo para nos resgatar do dilúvio do juízo. Agora, temos o sol da justiça brilhando sobre nós. Antes de Deus derramar o seu juízo sobre a terra, ele oferece a sua misericórdia. Antes das taças do juízo, ele envia as trombetas de alerta. Mas, o trono de Deus é, também, um trono de juízo. Os relâmpagos, as vozes e os trovões são evidências de juízo e ira. O arco-íris foi visto antes dos relâmpagos. A graça sempre antecede ao julgamento. Aqueles que recusam receber a misericórdia terão que suportar o juízo. Quem não foi purificado pelo sangue, terá que suportar o fogo do juízo divino. Mas, o trono Deus é, ainda, o trono de santidade. O mar de vidro está em contraste com o mar de sujeira e poluição do pecado. Para estar diante do trono de Deus é preciso ser purificado. Não há sujeira nem corrupção diante do trono de Deus. Tudo é transparente, limpo e puro. Deus é santo. Ele não se associa com o mal. Ele abomina o mal. Embora ele ame a todos, não ama a tudo.

Em terceiro lugar, aquele que está assentado no trono deve ser adorado. Os remidos adorarão àquele que vive pelo século dos séculos. A igreja se prostra diante daquele que está assentado no trono. A glória deles é glorificar ao que está assentado no trono. Depositarão suas coroas diante do trono em sinal de total submissão e rendição. Ele é digno de receber a glória; eles não são dignos de glorificar, por isso, se prostram e depositam suas coroas diante do trono. O que está assentado no trono é o criador de todas as coisas. O mesmo Deus que criou tudo e sustenta tudo levará o mundo, a história e a igreja à consumação final. João é chamado ao céu para ver o trono e o entronizado. O trono de Deus está no centro do universo. Tudo acontece a partir do trono. Tudo está ao redor do trono. Graça e juízo emanam do trono. Todo o louvor e glória são dirigidos àquele que está assentado no trono. Não precisamos temer o ano que se inicia. Tudo está sob controle daquele que está assentado no trono!

A vontade de Deus


A vontade de Deus
// Lagoinha

Qual a vontade de Deus para minha vida? Este, sem dúvida, é o grande questionamento de todo cristão. A partir do novo nascimento o cristão começa a perguntar-se: o que eu faço para estar no centro da vontade de Deus? Isso ocorre com todo cristão, e então, se você tem essa dúvida, neste texto enfatizamos a vontade de Deus revelada nas Escrituras Sagradas.

O grande problema quando fazemos essa pergunta é que ficamos esperando uma revelação sobrenatural, um anjo vir nos anunciar a vontade de Deus, uma visão acerca daquilo que Deus quer para nossas vidas, ouvir uma voz nos direcionando aquilo que devemos fazer… A tendência é de aguardarmos essas manifestações sobrenaturais, esquecendo que o sobrenatural já foi realizado por meio da preservação da Bíblia no decorrer dos séculos.

Augustos Nicodemus Lopes fala uma frase muito interessante para aqueles que querem ouvir a voz de Deus: "Quer ouvir a voz de Deus? Leia a Bíblia. Quer ouvir a voz de Deus audível? Leia a Bíblia em voz alta".

Devemos ter expectativas da atuação extraordinária de Deus em nossas vidas. Ocorre que não podemos negligenciar o sobrenatural que é a Palavra de Deus.

Esta foi preservada pelo próprio Espírito Santo, para que hoje pudéssemos desfrutar das direções de Jesus. A Escritura responde claramente qual a vontade de Deus para as nossas vidas. Em síntese ela ensina de duas maneiras: A primeira é pregar a Palavra e a segunda é santificar-se. Somos chamados a cumprir o ide e também santificar-nos.

O Senhor Jesus ordenou a seus discípulos a fazerem discípulos, batizar e ensinar. O grego koiné, a língua original em que o Novo Testamento foi escrito, a ênfase da ordenança está no fazer discípulos e não no ide. "Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo; ensinado-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até a consumação dos séculos" (Mt 28.18). Portanto, Jesus nos chama a discipular, batizar e ensinar.

O discipulador é aquele que escolhe cumprir a vontade de Deus, escolhe seguir os passos do Mestre e para isso investe em relacionamento. Discipulado é fruto de relacionamento e doação, tendo em vista a disposição de servir, de pastorear cuidando do rebanho de Cristo. O ensino está intimamente ligado ao discipulado. Se um discipulador vive a vida de Cristo, ele será um exemplo para o discípulo.

Agostinho de Hipona disse: "Pregue o tempo todo, se possível com palavras". Nossos atos para demonstrar o amor de Cristo devem ser balizados em ações e em palavras. Se você ensina com palavras, mas não vive de acordo com o que fala, elas perderão o seu valor.

Batizar os discípulos é conduzi-los a obediência a Cristo. O batismo é uma ordenança de Cristo, sendo assim devemos nos empenhar em cumprir a ordem: "Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado" (Mc 16.16).

A santificação é fundamental na caminhada com Deus. O cristão deve se despir do pecado e revestir-se de santidade. O autor do livro de Hebreus afirma que "sem santidade ninguém verá a Deus". E para o salmista ninguém poderá entrar e permanecer na presença de Deus sem uma vida de santidade. "Quem subirá ao monte do Senhor, ou quem estará no seu lugar santo? Aquele que é limpo de mãos e puro de coração, que não entrega a sua alma à vaidade" (Salmos 24.3 e 4).

Portanto, fazer discípulos e ser santo é a vontade de Deus para sua vida.

:: Ronaldo Amaral Campos Júnior

Desfrute todo o seu dia


Desfrute todo o seu dia
// Lagoinha

Louvar-te-ei, Senhor, de todo o meu coração; cantarei todas as tuas maravilhas. (Salmos 9.1)

Alguns cristãos sentem-se culpados quando estão fazendo algo que não parece "espiritual". De uma forma ou outra, eles sentem a necessidade de ir rapidamente ao supermercado, limpar a casa de forma apressada, correr durante todo o dia e passar rapidamente por todos os aspectos diários da vida que parecem irrelevantes para sua fé. Eles querem voltar a fazer algo que realmente pareça "espiritual" para que Deus Se agrade deles novamente.

Deus não pretendeu que você detestasse o lado secular da vida. Você pode desfrutar santidade e tempo com Deus mesmo quando estiver fazendo as tarefas diárias ou levando seus filhos a algum lugar. Não subestime as coisas rotineiras da vida; veja cada atividade como uma oportunidade para servir a Deus de todo coração.

Muitas Terras... No Lugar Errado!


Muitas Terras... No Lugar Errado!
// irmaos.com

Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo que, segundo a sua grande misericórdia, nos gerou de novo para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, para uma herança incorruptível, incontaminável, e que não se pode murchar, guardada nos céus para vós, que mediante a fé estais guardados na virtude de Deus para a salvação (1 Pedro 1:3-5). Quando jovem, certo homem emigrou da Inglaterra para o Canadá. Trabalhando duro e diligentemente, ele conseguiu adquirir uma enorme extensão de terras. Vários anos depois, um amigo inglês foi visitá-lo. Para impressionar, ele subiu com seu amigo até o topo de uma elevação, de onde era possível enxergar os arredores. Levantou a mão, apontou para o leste e afirmou com orgulho: "Até onde sua vista alcança, essas terras pertencem a mim!". Depois levantou a outra mão, apontou para o oeste e falou a mesma coisa. E já ia se virar em outra direção quando seu amigo o impediu, apontando para o céu. "Você possui algum lugar ali?" Surpreendido com a pergunta, ele só conseguiu responder que não. O visitante continuou: - Aqui embaixo eu não tenho um metro sequer. Mas por minha fé no Senhor Jesus Cristo, tenho no céu uma herança incorruptível, incontaminável, e que não pode murchar! Toda pessoa que realmente conhece o Senhor Jesus pode afirmar isso também. Nossa herança é o próprio Senhor Jesus e "todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo" (Efésios 1:3). Isso é muito mais que merecemos, que pedimos ou que sequer podemos imaginar!
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2015-12-29

As provações confirmam o valor da sua fé


As provações confirmam o valor da sua fé

Querido(a), o ano de 2015 está terminando. Talvez, você esteja pensando como o ano passou rápido. E a Bíblia nos ensina que a vida é um conto ligeiro. Muitas vezes paramos e começamos a recordar alguns momentos que marcaram nossa caminhada ao longo dos anos e, quando damos conta, percebemos que ela passou rapidamente. Mas quero que você encare estes três dias que faltam para o término de 2015 de uma forma bonita. Eles serão um tempo para você repensar sobre coisas que ficaram para trás; de acertar situações; de perdoar e pedir perdão; mas, acima de tudo, um tempo de voltar para os caminhos do Senhor.

Em 1Pedro 1.6-9, o apóstolo nos mostra um quadro parecido com o que vivemos em 2015. "Em que vós grandemente vos alegrais, ainda que agora importa, sendo necessário que estejais por um pouco contristados com várias tentações, para que a prova da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro que perece e é provado pelo fogo, se ache em louvor, e honra, e glória, na revelação de Jesus Cristo; ao qual não o havendo visto, amais; no qual, não o vendo agora, mas crendo, vos alegrais com gozo inefável e glorioso; alcançando o fim da vossa fé, a salvação das vossas almas".

Neste ano presenciamos catástrofes como a ocorrida em Mariana; atentados como o de Paris, mortes, entre outras situações que nos feriram. Porém, preste atenção! É como termina as coisas é que conta. O seu ano de 2015 pode terminar de forma maravilhosa, mas para que isso aconteça é preciso que você tenha fé.

Oro para que feridas da sua alma sejam curadas. Para que pecados que lhe dominaram sejam perdoados pelo Senhor. Para que seus relacionamentos quebrados sejam restaurados. E, principalmente, oro para que você volte ao primeiro amor por Jesus. Em Apocalipse 2.5, o Senhor nos orienta a lembrarmos onde caímos, arrependermos e voltarmos às práticas das primeiras obras.

A nossa fé cristã não é uma fé de teoria. Ela é de prática. Querido(a), estamos, aqui, nesta terra apenas de passagem. A Bíblia diz que somos apenas peregrinos. O ano está terminando. Alvos podem não ter sido alcançados. Entretanto, há algo que não podemos deixar de fazer: exultarmos. Não fique olhando para o que você perdeu. Seja grato pelo que conquistou. Você está vivo. Seu coração ainda pulsa. Há saúde no seu corpo.

Talvez neste ano você tenha passado por provações que lhe machucaram e o fizeram desanimar. Porém, hoje é o tempo de você se reerguer. O seu fim não chegou. Tudo pode ser transformado. Você pode não ter entendido ou não entender as provações pelas quais passou ou está passando, mas verá o fruto de cada uma delas. Persevere! Deus não quer que você viva simplesmente, mas que desfrute cada momento da sua vida. Ele quer que você colha os frutos consequentes da sua fé e perseverança. Ele quer lhe ajudar a superar essas circunstâncias difíceis; ver você tomar posse dos seus alvos; adquirir novamente tudo o que perdeu, renovar sua comunhão com Ele e ser restaurado em plenitude.

O Senhor também anseia vê essas situações tão conflituosas pelas quais viveu ou está vivendo redundarem em louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo. Vê e conhecer Jesus é tudo. A razão pela qual existimos é para conhecê-lo e fazê-lo conhecido. Eu nunca vi o Senhor, mas eu o amo. Não é porque não o vi que Ele não habita em mim. Lembre-se! Um dia O conheceremos como Ele é. O seu coração precisa se encher desta expectativa, a de conhecê-lo. Quando você O conhece cada vez mais, compreende o Seu amor. Você entende o quanto Ele se importa em vê os propósitos Dele serem realizados em sua vida.

Termine bem este ano. Esse é o tempo de voltar inteiramente para Jesus. Corra para Ele e se entregue em Seus braços.

Deus abençoe!

Influência: Deixando sua marca


Influência: Deixando sua marca
// Lagoinha

Qual é a sua expectativa sobre os próximos anos?

Você pode estar almejando casar-se, estudar, formar-se na faculdade, comprar um carro, adquirir algum outro bem… não sei. Mas é importante saber: Você INCLUIU DEUS NISSO? Mais ainda, o que você tem sonhado pode influenciar as pessoas de alguma forma?

As escolhas que você está fazendo têm influenciado alguém ao seu redor? Não estou falando aqui em status social, seguidores em fanpages ou número de amigos no Facebook. Quero falar sobre TESTEMUNHO.

O que você tem sonhado te trará algum testemunho? Você escolhe o que todo mundo escolhe ou deseja viver algo diferente?

A Bíblia fala de uma moça judia chamada Ester, que deixou sua vida ser usada para influenciar a muitos outros e mudar a história de uma nação que estava fadada a ser exterminada.

Nós conhecemos a história desta mulher. Ela foi escolhida entre muitas outras, e na Palavra ela é descrita como "jovem bela, de boa aparência e formosura", foi enviada para ser preparada para conhecer o Rei e o agradou.

Resumidamente, ela soube que o povo judeu estava sendo ameaçado e poderia ter escondido de todos a sua real origem. Ela poderia ter se conformado com a situação, pois se encontrava em uma zona de conforto, já que era rainha do império Persa. Ester poderia ter se esquecido de suas raízes e vivido no conforto do palácio. Mas não foi assim.

Quantas vezes não permitimos que Deus use a nossa história para influenciar o meio em que vivemos por vergonha?

Quantas vezes deveríamos influenciar o meio em que vivemos, mas é ele que nos influencia?

Quantas vezes você diz que é cristão e riem da sua cara porque a sua vida em nada se parece com a de um cristão genuíno?

Quantas vezes você se diz diferente, um jovem influenciador, que leva Jesus no coração, mas o influenciado pelo mundo é você?

Quantas vezes você já esteve numa situação em que pôde expor sua opinião sobre o caos que está no mundo e, simplesmente, não quis "se envolver", pois detesta "polêmicas"?

Olha, pelas histórias que leio na Bíblia, não só a de Ester, mas de vários homens e mulheres de Deus que se levantaram na geração deles, não houve a possibilidade de serem 100% aceitos, não, viu?! Alguns foram apedrejados, outros, pendurados no madeiro de cabeça para baixo, outros, enforcados, decapitados, degolados, mas eles tinham um ideal: VIVER A VERDADE DO REINO E ANUNCIAR A JESUS.

Não tinha como conhecer a Deus e viver como se nada estivesse acontecendo. Ester orou, jejuou, intercedeu pelo seu povo perante o rei mesmo sabendo que poderia morrer, mas sabia que a sua vida tinha um propósito maior do que ser apenas "rainha". Ela sabia que sua vida era algo precioso para um Deus Grande e Poderoso operar por meio dela. Em nenhum momento a Palavra diz: "Então, Ester se esqueceu de onde Deus a colocou" ou "Ester deixou seu povo perecer" ou "Ester teve medo e recuou". Não! Ester foi corajosa e deixou sua marca na história! Ela foi uma influenciadora! Mudou o rumo da história dos israelitas e, até hoje, o livramento que Deus deu ao povo por meio de Ester é comemorado no calendário judaico.

Você pode fazer planos, mas não peça a Deus para apenas abençoá-los. Peça a Deus que você esteja incluído nos planos dEle! Já orei várias vezes desta maneira: "Deus, não me deixe de fora dos planos que Tu tens para esta geração! Se há algo que o Senhor vai fazer, quero fazer parte!".

Ore para que Deus use a sua vida, os seus sonhos e projetos, dons e talentos, para influenciar outras pessoas, o mundo, sua família, seus amigos, de maneira que o Corpo de Cristo seja fortalecido e avance cada vez mais.

Não se limite. José sonhou, e sua história é lembrada nos dias de hoje. Pedro errou ao negar a Jesus, mas permitiu ter sua vida transformada e foi um grande pescador de almas. Saulo encontrou-se com o Mestre e virou Paulo, um grande homem de Deus. Débora julgou todo o Israel e liderou um general numa batalha vitoriosa. Davi venceu o gigante. Abraão creu na promessa e a partir dele nasceu uma grande nação. Jesus viveu como nós, venceu a morte e está assentado à destra de Deus.

Todos estes exemplos enfrentaram desafios, mas deixaram a sua marca no mundo.

Viva para marcar uma geração, a vida de alguém. Viva de maneira que a sua forma de agir tenha mais influência do que as suas palavras.

:: Kamila Carvalho [Eu Escolhi Esperar]

Preparando-se para o ano da consolidação


Preparando-se para o ano da consolidação
// Lagoinha

"Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor". (1 Coríntios 15.58)

Exposição do texto:

A igreja de Corinto foi fundada pelo apóstolo Paulo. No capítulo 1 dessa carta percebemos que era uma igreja que possuía todos os dons do Espírito Santo, portanto uma igreja cheia de talentos e capacidades. No entanto, em menos de três anos de fundação, podemos perceber, lendo o restante da carta, que ela se perdeu em vários aspectos, sejam eles doutrinários, morais e existenciais. Paulo escreve a carta com o objetivo de acertar a rota dessa igreja, ensinando o amor, a humildade, o senso de comunidade e a importância de seguir a Palavra de Deus. Dentre tantos conselhos que estão sendo dados destacamos o do versículo acima: SEDE FIRMES. Paulo buscava por meio desta carta consolidar essa igreja que estava em seus primeiros passos.

Discussão:

1- Quanto tempo você está na igreja?

2- Nesse tempo, quantas vezes você leu a Bíblia toda?

3- Quais dons do Espírito Santo você identifica em sua vida? Como você os tem usado?

Contexto:

A partir da próxima sexta-feira, 1º de janeiro, entraremos em um novo ano, e o tema que o Senhor inspirou nosso amado pastor Márcio a conduzir é: CONSOLIDAÇÃO. Segundo o dicionário (www.dicio.com.br/), consolidar significa: Fazer com que fique mais sólido ou forte; tornar resistente, firme ou estável. Este será um ano de grandes oportunidades para você firmar sua fé por meio do estudo da Palavra e prática das demais disciplinas espirituais.

1- Tornar sólido, estável: na física existem as mudanças de estado, uma delas se chama solidificação, que é a passagem do líquido para o sólido. O estado líquido caracteriza-se pela maior distância entre as partículas, o que as fazem variar de forma e de acordo com o recipiente em que estão. Se o recipiente é redondo, o líquido fica redondo, se o recipiente é quadrado, o líquido se molda e fica quadrado. As pessoas não consolidadas também são assim, sem forma específica, fáceis de serem manipuladas e mudarem de opinião, de igreja e até de fé. Já o estado sólido apresenta partículas bem próximas, o que estabelece uma forma constante. O sólido não muda de forma de acordo com o recipiente que o contém, pelo contrário, manterá sempre a mesma forma. O cristão consolidado é assim, constante, em qualquer ambiente ele tem a mesma forma. Pode vir qualquer vento de doutrina que ele permanece firme no sólido fundamento da Palavra de Deus.

2- Tornar-se resistente, firme: outra característica de uma pessoa consolidada é sua resistência. Quando alguém está no pleno exercício de sua espiritualidade, em dia com Jesus, firmado na Palavra Dele, pode vir a adversidade que for, ela não se abalará. Não será uma crise do país ou uma situação ruim no trabalho que fará com que sua fé titubeie. Ela é resistente às intempéries tão comuns do nosso dia a dia. Ela resiste ao diabo e foge das tentações desta vida. Ela não se afasta da igreja quando as coisas parecem ruins, ela não olha para homens, olha para Deus. Ela não olha circunstâncias, pois seus olhos são do Espírito Santo. Ela não se foca na crise, ela se foca em Cristo.

Conclusão:

Em 2016 buscaremos pela nossa consolidação, isto é, nos tornarmos firmes nas bases da Palavra de Deus para que sejamos contantes e resistentes.

Aplicação:

Preencha seus alvos para 2016, ore por eles e leve-os ao altar de Deus. Entraremos o novo ano e entregaremos todos eles ao Senhor. Mas, ao fazê-lo, lembre-se do compromisso de buscar em cada alvo imprimir essa visão de consolidação em todos os aspectos de sua vida.

:: Pr. Richarde Guerra

Eu era cego e agora vejo!

Ele respondeu: Se é pecador, não sei; uma coisa sei: eu era cego e agora vejo.
(João 9.25)

LÁ pelos meus 16 anos de idade tive maior contato com o evan­gelho e comecei a me envolver em uma comunidade cristã.

Um dos textos que mais me chamou a atenção naqueles pri­meiros tempos foi o capítulo 9 do evangelho de João.

Ao verem um cego de nascença, os discípulos de Jesus iniciam um diálogo teológico a partir da pergunta: quem pecou para que esse homem recebesse tal sofrimento? Ele próprio ou seus pais? Pergunta profunda, diriam alguns. Jesus não. Ele se recusa a enveredar por tal caminho e simplesmente declara que nem pais nem filho pecaram, mas aquele momento específico, com aquele homem específico, era uma chance para que a glória de Deus se manifestasse. E curou o cego.

O ato de Jesus instaurou o caos. Os vizinhos discutiam se aquele homem que agora via era de fato o cego que conheciam; os fariseus, contra todas as evidências, contestavam a cura por ter sido feita no sábado e acusavam Jesus; os pais, percebendo o tamanho da encrenca, saíram de fininho evitando conflito com os religiosos.

O cego, isto é, o ex-cego, em meio a toda confusão, não tendo visto o que acontecera, diz pragmaticamente: "Uma coisa sei: eu era cego e agora vejo".

Essa história tem me acompanhado por décadas. No início fiquei maravilhado pela afirmação: "Eu era cego e agora vejo". Adolescente, fascinei-me com o poder de Jesus para curar aquele homem. Fui tocado pela sensibilidade divina ao trazer à luz um ser que havia vivido em trevas. Senti-me próximo de Jesus. Aquele que curou cegos de nascença certamente olhava para um adolescente como eu.

Vivi mais uma década com o texto. Naquele novo momento, jovem pastor com olhares teológicos, a frase: "Uma coisa sei: eu era cego e agora vejo" era acompanhada, mesmo que entre pa­rênteses, ainda que com fontes menores, discretamente, por uma perturbadora interrogação. Como afirmar que a cura determina a identidade de Jesus? E a teologia? E a doutrina do caráter te­antrópico de Jesus Cristo? Como ser curado por Jesus sem saber quem ele é? Jesus é um mero milagreiro?

E o texto continuou comigo, teimoso. Agora, tempos depois, não fico mais surpreso e não sou tomado por dilemas teológicos. Agora… sim, agora leio o texto como um simples e maravilhoso testemunho de que, acima de tudo, tudo mesmo, Jesus Cristo é Deus encarnado. Ele é a plenitude da manifestação de Deus no ser humano. E, como tal, ele é repleto de amor, de sentimentos, de bondade. Jesus trouxe luz àquele homem. O que isso significa? Que ele, de forma pragmática, concreta, maravilhosamente divina, espetacularmente humana, aproveitou a chance que se apresentou de fazer o bem. E fez muito bem.

Jesus, meu Senhor, continua me cativando e propondo diaria­mente um relacionamento profundo, onde aprendo com o que ele faz e com o que ele fala. "Uma coisa sei: eu era cego e agora vejo". Para mim, isso basta para todo o ano que se aproxima.

Reflita

"Esse poder que tanto nos fascina

é o próprio amor que tudo ilumina

Qual natureza que tudo nos doa

qual a bondade que tudo perdoa" (Telo Borges).

 

Retirado do e-book O Menino e o Reino, de Gladir Cabral e João Leonel.

Ame a verdade


Ame a verdade
// Lagoinha

Mas, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo. (Efésios 4.15)

Se você quer se tornar plenamente maduro no Senhor, deve aprender a amar a verdade. Caso contrário, você sempre deixará uma porta aberta ao engano para o inimigo levar aquilo que lhe é destinado.

Algumas pessoas têm dificuldades de enfrentar a verdade e a realidade. Elas preferem vivem em um mundo de fantasias, fingindo que certas coisas não estão acontecendo. Mas não podemos negar a existência de problemas ou dos fatos e fingir que não são reais.

O diabo é real, a vida é real, as pessoas sãos reais, a dor é real e a pobreza é real. A boa nova é que não importa quanto nosso sofrimento possa ser real ou como nossos problemas possam parecer grandes – podemos vencê-los totalmente com a Palavra de Deus.

HabitaçãO De Deus


HabitaçãO De Deus
// irmaos.com

Porque assim diz o Alto e o Sublime, que habita na eternidade, e cujo nome é Santo: Num alto e santo lugar habito; como também com o contrito e abatido de espírito (Isaías 57:15). Nosso Deus tem relativamente dois lugares diferentes de habitação: a eternidade e o coração humano. Um dos palácios de Deus é o coração humano, daqueles que são mansos e humildes de coração. A distancia das estrelas cuja luz leva milhões de anos para viajar até a terra são inimagináveis, mas elas são nada comparadas à distancia que separa a criatura do Criador. E a distancia é ainda maior para o pecador irreconciliável! Contudo Deus condescende em habitar com o humilde, contrito de espírito! Oh, que indescritível, inimaginável condescendência é esta! Isto é a Onipotência habitando com a fraqueza, o Infinito com o finito, Deidade com o pó! O salmista pergunta muito naturalmente: "Que é o homem mortal para que te lembres dele? e o filho do homem, para que o visites?" (Sl 8:4). Pensando desta forma, respondemos: Senhor, prepare meu coração para recebê-Lo; destrua toda partícula de orgulho; faça-me humilde e mantenha-me humilde; lembra-me que nada tenho para me orgulhar e que preciso ser dependente continuamente da Tua generosidade; ajuda-me a compreender que minha existência, saúde, força e razão estão em Tuas mãos, e que, num piscar de olhos, minha força pode me deixar, minha mente declinar, e a vibração de uma vida jubilosa cessar. Somos ainda mais dependentes espiritualmente. Necessitamos de amor e graça redentora de hora em hora. Somente ao habitar na presença daquele que desceu e foi à cruz - mas que agora está exaltado na mais alta glória - que aprendemos o que é ser verdadeiramente humilde. "Quem é como o SENHOR nosso Deus, que habita nas alturas? O qual se inclina, para ver o que está nos céus e na terra! Levanta o pobre do pó, e do monturo levanta o necessitado, para o fazer assentar com os príncipes" (Sl 113:5-8).
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2015-12-28

Cumprindo a promessa de Deus

"Ó Deus, inefável bondade e misericórdia, Criador e Redentor do

gênero humano, que purificas os corações daqueles que em ti crêem

e que, contritos, confessam os seus pecados em tua presença, que os

libertas de todas as cadeias da culpa. Clamamos por ti e te rogamos

por ajuda e por cura. E por não termos nenhuma esperança e

nenhuma salvação, a não ser em tua misericórdia, dá que possamos

participar do mistério da reconciliação em Jesus Cristo."

Livro de oração do Imperador Carlos Magno

Meditação

Ora, tudo isso aconteceu, para que se cumprisse o que fora dito pelo Senhor por intermédio do profeta: Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho e ele será chamado pelo nome de Emanuel (que quer dizer: Deus conosco)" (Mateus 1:22 e 23).

Tudo aconteceu para que se cumprisse… O que aconteceu não foi apenas a gravidez da virgem Maria, mas uma sucessão de fatos, pessoas, erros e acertos que se sucederam desde o anúncio da primeira promessa. Olhando para a genealogia de Jesus no capítulo 1 de Mateus vemos, apenas para ilustrar, já no início, os acontecimentos envolvendo Abraão, Isaque, Jacó e Judá. Somente nestes quatro personagens encontramos uma história de fé, confiança, mentiras, enganos e manipulação. A história santa de Deus é escrita por pessoas não tão santas como nós.

Deus está empenhado na redenção, e os acontecimento fazem parte do cumprimento dos seus propósitos. Ele continua usando os acontecimentos na vida do seu povo para realizar sua obra santa. É por isso que o apóstolo Paulo afirma que: "todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, que foram chamados segundo o seu propósito".

Você é capaz de reconhecer as ações de Deus nos acontecimentos da sua vida?

Intercessão

Lembre hoje das pessoas decepcionadas com Deus por não reconhecerem o cumprimento dos seus propósitos nos acontecimentos da vida.

Hino

Sou grato Senhor, por todas as provações,

Que me fazem crescer em ti ao deixar-te agir.

Sou grato Senhor, porque as provas vem transformar,

Minha vida e paciência dar, aprendendo a amar.

Mas é difícil te entregar, meu egoísmo e assim deixar

Que o teu espírito controle o que eu sou.

Pois quando chegam as provações, eu logo quero agir.

E assim a voz de Deus eu deixo de ouvir.

Sou grato Senhor, por caminhos do meu viver

Posso vê-lo a me proteger de me desviar.

Pois prometeste, que em cada provação,

Tu me sustentarias com a tua mão.

Sou grato Senhor, é vitória crescer em ti,

Entregando-me todo a ti, a vida é bem melhor.

Ó meu Senhor, quando tudo se acabar,

tua face vou contemplar, e contigo morar.

Oração

Senhor, graças te damos porque todas as coisas estão sujeitas a ti, todos os acontecimentos contribuem para o cumprimento de tuas promessas, nada encontra-se fora da soberania amorosa da tua vontade. Permita que, como toda a criação, também nós, voluntariamente, nos sujeitemos a ti.

Amém

Retirado do e-book Para Celebrar o Natal, de Ricardo Barbosa de Sousa.

2015-12-27

A palavra de Deus muda as coisas


A palavra de Deus muda as coisas
// Lagoinha

Tendo, porém, o mesmo espírito da fé, como está escrito: Eu cri; por isso, é que falei. Também nós cremos; por isso, também falamos, (2 Coríntios 4.13)

Deus criou com palavras tudo o que vemos. Deus disse: "Haja luz" e houve luz. Hebreus 11.3 diz que tudo que é visível foi criado a partir do invisível. Deus tem bênçãos estocadas para você no reino espiritual que você não pode não estar experimentando, mas elas existem.

Diga palavras positivas hoje e chame todas essas coisas que não são (que são invisíveis) em sua vida (veja Romanos 4.17). Se enfrentar algum problema hoje, diga: "Meu problema é temporário. A Palavra de Deus diz que sou mais que vencedor por causa do amor de Cristo por mim. Embora ainda não veja as respostas, Deus providenciará tudo de que necessito".

A ESTRELA


A ESTRELA
// irmaos.com

Eis que a estrela, que tinham visto no oriente, ia adiante deles (Mateus 2:9). Muitos lembraram do nascimento do Salvador nestes dias. Para a maioria é apenas uma oportunidade de estar com a família, comer e beber muito bem e se divertir. Para os magos, contudo, a estrela que viram no oriente era um sinal de esperança do Redentor prometido. É triste que hoje em dia a cristandade tenha se afastado de Cristo. Pouquíssimos o honram como Senhor, como a "resplandecente estrela da manhã" (Apocalipse 22:16). Por meio dele, os que creem têm o perdão dos pecados e a verdadeira paz com Deus, bem diferente da paz anunciada neste mundo. O Senhor está com eles todos os dias, não importa quão incerto o futuro pareça ser. No natal e no final de ano muitos se sentem sozinhos e percebem o vazio em seu coração. Alguns se desesperam por não vislumbrarem qualquer esperança. Infelizmente, não conhecem a "Estrela" que brilha nas noites mais escuras para os filhos de Deus. Cristo é o Senhor, a "Estrela" que precisamos. Deixe-o entrar em sua vida. Confesse seus pecados e culpas ocultas. Ele o perdoará e lhe guiará a lugares de segurança. Venha a ele pela fé agora mesmo. Não adie essa decisão. Não apenas um novo ano irá começar, mas uma vida inteiramente nova para você!
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2015-12-26

Nova casa


Nova casa
// Lagoinha

"Ensina-me a fazer a Tua vontade, pois Tu és o meu Deus; que o Teu bondoso Espírito me conduza por terreno plano". (Salmos 143:10)

'Imagine-se como se fosse uma casa. Deus chega para reconstruir esta casa. No início, talvez, você compreenda o que Ele está fazendo. Está consertando os vazamentos e eliminando as goteiras do telhado e assim por diante: Você sabia que estes trabalhos precisavam ser feitos, portanto, não ficou surpreso. Mas logo depois, ele começa a bater repetidamente na casa, danificando-a de modo terrível e que não faz sentido. O que é que Ele pretende?

A explicação é que Ele está construindo uma casa completamente diferente daquela que você imaginou, colocando uma nova ala aqui, construindo um novo andar ali, levantando torres, fazendo pátios. Você pensou que iria se transformar num lindo e pequeno chalé: Ele, porém, está construindo uma Mansão'. (C. S. Lewis, em "O Peso da Glória")

É assim: passamos o ano inteiro querendo definir a forma que Deus agirá em nossas vidas. Chegamos a orar informando o passo a passo para que nada saia do nosso controle. Elevamos nossas expectativas ao nível 'hard' e projetamos nossa rotina para daqui a um, cinco, dez anos (tudo, claro, dentro dos padrões hollywoodianos).

Um mês se foi. Dois. Três. Nada sai como planejou. Você se pergunta o que está fazendo errado e o sentimento de autocomiseração impera.

Continua neste ritmo mais um tempinho, impondo a Deus sua vontade egocêntrica, afinal 'tudo pode naquele que lhe fortalece'.

Mais alguns meses e nada. Nada muda. Parece que não está sendo ouvido.

Você não resiste. Desiste. Prostrado no seu quarto, rende-se ao Senhorio do Eterno. Abre a Palavra. E como o Salmista clama, com todo seu ser, 'Ensina-me a fazer a Tua vontade, pois Tu És o meu Deus; que o Teu bondoso Espírito me conduza por terreno plano'.

Pronto: a casa caiu. Seu castelo de areia, minuciosamente construído, é desfeito pelo inefável agir de Deus. Você deliberou. Agora Ele tem liberdade para começar a obra que sonhou para você.

Em vez de um castelo de areia, Deus começa a edificar uma casa. De alvenaria celestial, com alicerces firmados em algo mais resistente que seu orgulho de outrora…

Durante a reforma, além da dor, uma certeza enorme de que está nO caminho invade o seu ser.

Seu relacionamento com O construtor ajusta suas expectativas (afinal, uma pessoa como você – e eu – não merecemos nada). E Ele o surpreende tornando-o uma bela construção. E Ele o surpreende preenchendo seu coração. E Ele o surpreende com um futuro não planejado, mas cheio de esperança e Paz!

:: Daniele Araruna [Do Olhar ao Altar]

Toque o mundo


Toque o mundo
// irmaos.com

Até onde Deus irá para tocar o mundo? Que pensamento grandioso... e uma pergunta melhor ainda! É aquela época do ano quando ouvimos a respeito do nascimento virginal. E isso é mais, muito mais, do que uma história de Natal. É uma história de quão perto Cristo chegará de você! A primeira parada do Seu itinerário foi um ventre. Até onde Deus irá para tocar o mundo? Olhe para dentro de Maria para uma resposta. Melhor ainda - olhe para dentro de você. "Cristo em vocês, a esperança da glória!" (Colossenses 1:27). Cristo cresceu em Maria até ter que aparecer. Cristo crescerá em você até que o mesmo aconteça. Ele aparecerá na sua fala, nas suas ações, nas suas decisões. Todo lugar em que você viver será uma Belém. E todo dia que você viver será um Natal. Entregue Cristo ao mundo!
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2015-12-25

O Natal é paganismo?


O Natal é paganismo?
// Lagoinha

Nesses últimos dias, eu tenho lido alguns comentários que têm sido feitos sobre a comemoração do Natal. A maioria das pessoas condena a comemoração do Natal, dizendo que Jesus não nasceu no dia 25 de dezembro e que o Natal é uma festa de origem pagã. De fato, Jesus não nasceu no dia 25 de dezembro, pois, uma vez que os pastores estavam guardando as ovelhas no campo aberto, só podemos concluir que Jesus não nasceu no inverno!

Sabe-se também que os pagãos comemoravam o nascimento do deus sol no dia 25 de dezembro, e que os cristãos fizeram uma releitura dessa data para ensinar aos pagãos que Jesus, o Filho de Deus, o Sol da Justiça, desceu dos céus e sobrenaturalmente nasceu de uma virgem. Os cristãos, portanto, esvaziaram o significado do deus-sol e atualizaram o significado do dia 25 de dezembro, usando essa data como uma ponte para anunciar o evangelho.

Entretanto, muitas pessoas questionam essa atitude dos cristãos! Dizem que, porque o dia 25 de dezembro era, anteriormente, uma data em que se comemorava uma festa pagã, não podemos celebrar o nascimento de Jesus nessa data. Eu estranho esse tipo de comentário, pois ele me parece ser muito mais islâmico do que cristão. O islamismo é que impede os muçulmanos de fazerem qualquer tipo de contextualização da mensagem. Tanto assim que o islamismo só considera como palavra de Deus o Alcorão escrito em Árabe. Para eles, Deus não fala outra língua, senão o Árabe.

Mas nós cristãos cremos de maneira diferente. Cremos que Deus não está limitado ao Hebraico. Deus se comunica em Hebraico, Aramaico, Grego, Latim, Português, Inglês, Chinês e tantas quantas forem as línguas do mundo. Cremos que podemos contextualizar a mensagem para que as outras pessoas entendam o que comunicamos. Cremos que muitos elementos de culturas pagãs podem ser esvaziados de seus antigos conceitos e podem ser atualizados, recebendo conceitos cristãos.

Dessa maneira o povo de Israel construiu o Tabernáculo no deserto! Eles usaram o ouro, a prata, o bronze, as pedras e os tecidos que os pagãos egípcios lhes haviam dado. Eles pegaram esse material, que antes era pagão, e usaram esse material para construir a Tenda do Encontro! Eles esvaziaram esse material do conteúdo anterior e atualizaram esses objetos com novos conceitos!

Dessa maneira, usando a contextualização, ao entrar na terra, o povo de Israel fez uma releitura das festas pagãs. Os pagãos celebravam a festa da colheita, a festa dos primeiros frutos e daí por diante! O povo de Israel não ignorou e desprezou essas datas. Antes, os israelitas esvaziaram essas festas dos seus conteúdos pagãos e atualizaram, por causa de Deus, o conteúdo dessas festas, introduzindo a mensagem salvífica do Senhor nesses momentos! Muitas festas do povo de Israel são, na verdade, releituras de festas pagãs.

Mas alguém pode dizer: "Isso aconteceu no Antigo Testamento! Mas o que o Novo Testamento tem a dizer sobre isso?" Em que língua o Novo Testamento foi escrito? Hebraico? Aramaico? Não! Grego! Uma vez que Deus quer que todas as pessoas ouçam o evangelho, Ele decidiu contextualizar a mensagem e proclamar o evangelho não na língua que Jesus falava, mas na língua que a maior parte da população falava! Assim, Paulo fez uma releitura de diversos termos gregos. Ele utilizou palavras gregas que eram usadas nos cultos pagãos, esvaziou esses termos dos seus antigos conceitos, introduziu conceitos cristãos àquelas palavras e, com essas palavras atualizadas, ele pregou o evangelho! Ele não desprezou ou ignorou essas palavras, mas usou-as como pontes para anunciar o evangelho!

Contudo, o maior exemplo de contextualização é Jesus. Ao invés de permanecer falando-nos do céu ou do alto de uma montanha fumegante, Deus assumiu todos os limites e fragilidades de um corpo humano (menos o pecado) com o propósito de nos anunciar o evangelho da graça e da verdade. O Verbo se fez Carne e habitou entre nós! Deus não destruiu pontes, mas usou-as para que nós conseguíssemos ouvir e entender a mensagem do evangelho. Assim, Jesus nasceu em uma manjedoura, passou alguns anos no Egito, cresceu como carpinteiro em Nazaré, viajou pelas estradas romanas, visitou cidades pagãs (Decápolis), comeu com publicanos e pecadores, conversou com as pessoas, usou o dinheiro de Roma para pagar os impostos e nos fez conhecer o evangelho de Deus. Deus trouxe dignidade ao ser humano e usou os diversos elementos da cultura (língua, objetos, artefatos etc) para nos fazer conhecer a mensagem da salvação.

Vendo o modo como Deus sempre agiu no mundo em relação aos povos e as culturas, eu não entendo como tantas pessoas questionam a comemoração do nascimento de Jesus no dia 25 de dezembro! Ou elas ignoram o modo como Deus agiu no mundo, em relação ao uso das culturas, para proclamar o evangelho, ou elas não aceitam que se use a cultura como ponte para anunciar a mensagem de Deus; e, assim, elas mesmas, por causa disso, só conversam em Hebraico.

:: Gustavo Bessa

Pequenas coisas


Pequenas coisas
// LPC Comunicações

Por esta razão, nós também, desde o dia em que o ouvimos, não cessamos de orar por vós e de pedir que sejais cheios do conhecimento da sua vontade, em toda a sabedoria e inteligência espiritual; para que possais andar dignamente diante do Senhor, agradando-lhe em tudo, frutificando em toda boa obra e crescendo no conhecimento de Deus (Colossenses 1.9-10). 

Nossa luta por descobrir a vontade de Deus, normalmente se manifesta nos momentos críticos de nossa vida. Quando nos vemos frente a uma situação que exige decisão e que, certamente, afetará o nosso futuro, então clamamos e suplicamos a Deus, porque queremos saber a sua vontade.

A oração de Paulo pela igreja de Colossos é instrutiva nesse sentido. Paulo poderia ter pedido muitas coisas por eles, mas decidiu orar por isto: que fossem cheios do conhecimento de sua vontade. Tal oração pressupõe que o conhecimento da vontade de Deus é um aspecto fundamental na vida do cristão. De fato, o mesmo apóstolo, na carta aos Romanos, nos descreve como "servos da obediência"(Romanos 6.16). Nossa condição de servos à obediência converte as instruções do Senhor em algo fundamental para nossas vidas, pois, nenhum servo pode obedecer se não as recebeu.

Todavia, tome nota de algo: a razão pela qual Paulo pede que eles sejam cheios do conhecimento da vontade de Deus, não é porque estavam frente a uma decisão fundamental que afetaria o futuro da igreja, mas o desejo do apóstolo era que "andassem dignamente diante do Senhor". Desse modo, Paulo introduz um elemento muito mais comum à sua oração do que nós estamos acostumados a contemplar. Ele não está pensando naqueles dramáticos dilemas que se apresentam diante de nós, mas nos acontecimentos rotineiros que são parte do dia a dia.

A implicação é clara: o Senhor pretende ser senhor em situações corriqueiras da nossa vida. Nos momentos em que você interage com sua família, ou no tempo dedicado ao trabalho ou até mesmo quando você dirige seu carro. É, precisamente, nessas pequenas coisas que, muitas vezes, desprezamos ou não valorizamos, que o Senhor quer fazer parte também. O Espírito Santo, através de Paulo, nos diz que devemos agradar ao Senhor em "tudo", frutificar em toda boa obra e, finalmente, crescer a cada instante no conhecimento dele.

Finalizando, a oração de Paulo nos mostra duas coisas: 1) Devemos entender que a vontade de Deus deve ser clara em todas as situações que enfrentamos diariamente. 2) Devemos estar atentos à direção de seu Espírito, pois, assim sendo, ele estará envolvido na revelação dessa vontade a cada passo que dermos. Por último, nossa busca em conhecer o desejo de Deus, não deve estar limitado às instâncias maiores da vida, mas também aos pequenos momentos que, com frequência, descartamos por pensarmos serem insignificantes.

Para refletir: Como você pode discernir a vontade de Deus? Como você poderia ser mais sensível às suas instruções? 
Em nome de Jesus, que se importa com cada detalhe da nossa vida.

Pastor Natanael Goncalves

Quando um cristão deve desobedecer à lei?


Quando um cristão deve desobedecer à lei?
// LPC Comunicações

Acontecimentos recentes puseram em dúvida a questão de obedecer ao governo em todos os sentidos e em todas as circunstâncias. No capítulo 13 de Romanos, o apóstolo Paulo diz que Deus nos deu o governo como ministro da Justiça. É nosso dever obedecê-lo. Mas também vemos nas Escrituras que de vez em quando, quando o governo exige uma desobediência a Deus, então a desobediência civil pode e deve ser praticada diante da lei maior, que, no caso dos cristãos, é a espiritual.

Há uma grande lição a aprender com um aspecto da 2ª Guerra Mundial relacionada com distorções de Romanos 13. Eu não estou chamando ninguém de nazista, mas considere esta lição longa, em que os nazistas citaram as Escrituras, a fim de exigir obediência inquestionável. Em 9 de abril de 1940, sem qualquer aviso ou provocação, os alemães invadiram a Noruega. Foi uma batalha inesperada e uma luta injusta com 400 soldados alemães contra uma nação que não esperava por isso. Este pesadelo durou até maio 1945.

Havia, é claro, colaboradores noruegueses – que venderam a alma para se dar bem durante o domínio dos nazistas. O mais famoso de todos eles era Vidkun Quisling, tanto que seu nome foi adotado no dicionário com o sentido de traidor.

Quando os nazistas tomaram a Noruega, um país cheio de "arianos puros", eles esperavam que os noruegueses participassem de suas tentativas de enaltecer o que os nazistas chamavam de a raça superior e purgar os considerados "indesejáveis" da humanidade, como judeus, ciganos e outros povos escolhidos por eles.

Os noruegueses não tinham nada a ver com isso. Então, resistiram, como puderam. Em Oslo, capital da Noruega, há um museu (Norges Hjemmefront Museum) dedicado ao movimento de resistência na 2ª Guerra Mundial. Ali existe uma placa, em inglês dizendo: "Na Noruega, a ideologia nazista foi derrotada pelas forças democráticas enraizadas numa cultura cristã nacional".

Enquanto os nazistas venciam militarmente os noruegueses, nunca chegaram perto de ganhar os corações e mentes das pessoas. Normalmente, naqueles dias, as igrejas estavam cheias. Mas durante a guerra, algo aconteceu para fazer com que as igrejas esvaziassem. Os bispos e sacerdotes noruegueses, que desejavam ser fiéis a Deus e às Escrituras, resistiram aos esforços nazistas para controlar as igrejas e o conteúdo dos sermões. O clero argumentou que, se todos eles resistissem juntos, nada poderia acontecer a eles. Não deu certo. Todos foram presos e enviados para campos de concentração. A maioria nunca mais voltou.

Então, muitos cristãos noruegueses passaram a se reunir em casas particulares, secretamente, para a adoração, e evitaram as igrejas durante a guerra. A mesma coisa aconteceu com os professores das escolas. Os nazistas assumiram o currículo das escolas. Os professores resistiram como um grupo. Eles também foram presos e enviados para campos de concentração. A maioria nunca retornou.

O museu contém um livro de 1941, escrito em norueguês utilizado nas escolas pelos nazistas. Nela, providencialmente, eles citam as Escrituras: "Romanos 13.1 é claro. Você já pensou que seus pais, seus professores da escola, a Polícia, policiais, juízes, sacerdote, pastores, o prefeito, o governador são autoridades constituídas por Deus, e que você deve obediência a elas todas? "

Em seguida, o livro dizia: "Assim, devemos ao Fuhrer (Adolf Hitler) e ao governo dele completa obediência. Se você ficar contra as autoridades constituídas e contra o Estado, você afronta a Deus e estará sujeito à punição".

Fale sobre o diabo citando as Escrituras.

Na realidade, o Fuhrer era hostil em relação ao cristianismo. Hitler declarou certa vez: "O golpe mais pesado que já atingiu a humanidade foi a vinda do cristianismo. Bolchevismo é filho ilegítimo do cristianismo. Ambos são invenções do judeu". Mas ele estava feliz por seus asseclas distorcerem as Escrituras cristãs para proveito próprio.

A Palavra de Deus é pura e direita. Mas isso não significa que não pode ser distorcida por pessoas com intenção de atingir objetivos contrários à mensagem da Escritura. Há um tempo e um lugar para tudo sob o sol, incluindo (na ocasião) a desobediência civil.

Recentemente me deparei com uma carta inédita de D. James Kennedy (1988), em que ele abordou esta questão: "Os princípios básicos da Bíblia são: 1) Toda a autoridade vem de Deus 2) Toda a autoridade humana é delegada por Deus. 3) Nenhuma autoridade humana pode revogar a autoridade de Deus. 4) Se leis antibíblicas valerem, os cristãos devem, em decorrência de sua fé, desobedecê-las. 5) Eles devem estar preparados para sofrer as consequências de seus atos".

Em seguida, ele solidifica o ponto: "A existência do cristianismo depende de os cristãos obedecerem estes princípios. Se nossos antepassados não tivessem feito isso, o cristianismo, que foi proibido pela primeira vez em Israel e, em seguida, no Império Romano, teria deixado de existir há muitos séculos atrás."

Fonte: Charisma News
Adaptação: Milton Alves

É tempo de retrospectiva


É tempo de retrospectiva
// LPC Comunicações

Estamos chegando ao final de mais um ano. É hora de fazer uma avaliação. É tempo de retrospectiva. É o momento oportuno para um balanço final. O apóstolo Paulo nos ajuda nesse propósito. Ele fez um balanço de sua vida e compartilha isso conosco.

Em primeiro lugar, devemos olhar para o passado com um senso de dever cumprido (2Tm 4.7). "Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé". O apóstolo dos gentios lançou um olhar rumo ao passado e declarou que sua vida foi uma luta renhida e não uma caminhada fácil, um enfrentamento com forças hostis e não um festival de amenidades. Deixou claro que nessa peleja não abriu mão de princípios e valores nem desistiu da carreira no meio do caminho. Muitos se cansam da obra e na obra e não concluem a carreira. Outros carregam peso desnecessário e, por isso, não conseguem chegar ao fim da jornada.

Há aqueles que são desqualificados por não correrem de acordo com as normas. Ainda há aqueles que tropeçam e caem já no final da carreira e colocam tudo a perder. Paulo testemunha, ainda, que jamais vendeu sua consciência pelo lucro. Jamais prostituiu o seu ministério para alcançar favores transitórios. Ele guardou a fé e permaneceu fiel até o fim. Como você tem corrido a carreira cristã? Tem combatido o bom combate? Tem corrido de acordo com as normas? Permanece firme na fé?

Em segundo lugar, devemos olhar para o presente com um senso da entrega plena de nossa vida a Deus (2Tm 4.6). "Já estou sendo oferecido por libação e o tempo da minha partida é chegado". Paulo está na antessala do martírio, com os pé na sepultura e com a cabeça debaixo da espada de Roma. Tinha plena consciência que a hora de sua morte havia chegado. Entretanto, está convicto de que não é Roma que vai lhe matar; é ele quem vai se entregar. E entregar-se não para Roma, mas para Deus. Seu martírio será uma oferta de libação não para César, mas para Deus. Usando um eufemismo, Paulo diz que não vai morrer; vai partir. Essa palavra tem um tríplice significado.

Primeiro, significa tirar o fardo das costas de alguém. Morrer, para um crente, é descansar de suas fadigas (Ap 14.13). Segundo, significa desamarrar um bote e atravessar o rio para a outra margem. Morrer, para um crente, é atravessar o rio da vida e chegar do outro, no porto seguro da bem-aventurança eterna. Terceiro, significa afrouxar as estacas da barraca, levantar acampamento e ir para a sua casa permanente. Morrer, para o crente, é mudar de endereço. É ir para a casa do Pai. A morte não tem o poder de apavorar Paulo, pois para ele o viver é Cristo e o morrer é lucro. Morrer para o crente é deixar o corpo e habitar com o Senhor. É partir para estar com Cristo, o que é incomparavelmente melhor.

Em terceiro lugar, devemos olhar para o futuro com um senso profundo da imerecida recompensa de Deus (2Tm 4.8). "Já agora a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto juiz, me dará naquele dia, e não somente a mim, mas a todos quantos amam a sua vinda". Paulo, mesmo no corredor da morte, tem plena serenidade. Está convencido de que caminha não para o patíbulo do martírio, mas para o pódio da coroação.

Ele não está com medo de morrer porque sabe em quem tem crido e para onde está indo. Sua morte não é uma derrota, mas um triunfo; não é um fracasso, mas uma premiação; não é uma vergonha, mas uma recompensa. Porque foi justificado pela graça diante do tribunal de Deus, pela justiça de Cristo imputada a ele, agora, salvo não da morte, mas na morte, vai receber a imerecida recompensa, a coroa da justiça! À semelhança de Paulo, não caminhamos para o entardecer; caminhamos para a gloriosa manhã da eternidade, onde reinaremos com Cristo pelos séculos sem fim.

Reverendo Hernandes Dias Lopes

O Salvador chegou!


O Salvador chegou!
// LPC Comunicações

Naqueles dias, foi publicado um decreto de César Augusto, convocando toda a população do império para recensear-se. Este, o primeiro recenseamento, foi feito quando Quirino era governador da Síria. Todos iam alistar-se, cada um à sua própria cidade. José também subiu da Galileia, da cidade de Nazaré, para a Judeia, à cidade de Davi, chamada Belém, por ser ele da casa e família de Davi, a fim de alistar-se com Maria, sua esposa, que estava grávida. Estando eles ali, aconteceu completarem-se-lhe os dias, e ela deu à luz o seu filho primogênito, enfaixou-o e o deitou numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria (Lucas 2.1-7).

César Augusto era o governante, mas Deus estava no controle, pois usou o edito do imperador para levar Maria e José a percorrer os quase 130 quilômetros que separavam Nazaré de Belém. A cada catorze anos, o governo romano realizava um censo com fins militares e fiscais, e todos os homens judeus tinham de voltar à cidade de seus antepassados para registrar seu nome, ocupação, propriedades e família. Ao declarar: "Que se cumpra em mim conforme a tua palavra" (Lc 1.38), Maria estava dizendo que, dali em diante, sua vida faria parte do cumprimento da profecia divina. Deus prometera que o Salvador seria um ser humano, não um anjo (Gn 3.15, Hb 2.16), um judeu, não gentio (Gn 12.1-3; Nm 24.17). Viria da tribo de Judá́ (Gn 49. 10), da família de Davi (2 Sm 7:16), e nasceria de uma virgem (Is 7:14) em Belém, a cidade de Davi (Mq 5.2). 

Tudo isso se deu exatamente como as Escrituras haviam dito e, mesmo sem saber; César teve um papel importante. O ex-presidente dos Estados Unidos, James A. Garfield, disse que a história é "o rolo aberto da profecia". Se nossa vida é controlada pela Palavra de Deus, os acontecimentos da história servem para nos ajudar a cumprir a vontade do Senhor. "Porque eu velo sobre a minha palavra para a cumprir" (Jr 1.12). Maria e José eram esposo e esposa, mas uma vez que só consumaram o casamento depois do nascimento de Jesus, ela é referida como sendo "desposada com José" (Mt 1.18-25). A viagem deve ter sido muito difícil para ela, porém Maria alegrou-se em fazer a vontade de Deus e, sem dúvida, ficou contente em poder afastar-se das línguas soltas de Nazaré.

Naquele tempo, as mães embrulhavam os bebês em longas faixas de tecido para proteger e apoiar os braços e as pernas. O termo traduzido por "manjedoura" (Lc 2.7, 12, 16) também é usado em Lucas 13.15 e pode significar um cocho (comedouro) ou um cercado para animais. Ao visitar a Terra Santa hoje em dia, ainda é possível ver cochos de pedra, provavelmente do mesmo tipo daquele em que Maria colocou o menino Jesus. Muitos estudiosos acreditam que Jesus nasceu numa caverna que costumava ser usada como abrigo para animais, não numa cabana de madeira, como as que vemos nos presépios modernos. O nome Belém significa "casa do pão", lugar ideal para o nascimento do "pão da vida" (Jo 6.35).

A rica herança histórica dessa cidade incluía fatos importantes, como a morte de Raquel e o nascimento de Benjamim (Gn 35:16-20), e também os feitos heroicos de Davi. É interessante lembrar que o nome Benjamim significa "filho da minha destra" (filho da minha mão direita), e o nome Davi, significa "amado". Estes dois nomes se aplicam ao Senhor Jesus, porque ele é o Filho amado (Lucas 3.22), a destra de Deus (Salmo 110.1).

É tempo de celebração! Para o cristão, celebrar o nascimento de Jesus, mesmo não tendo ocorrido em 25 de dezembro, significa alegria e gratidão a Deus pela vinda do Salvador. Aquele que recebeu a maior de todas as bênçãos (a salvação), pode e deve celebrar, com grande regozijo, o presente de Deus para todo aquele que nele crê (João 3.16).
Que você tenha um Natal muito abençoado junto à sua família.

Pastor Natanael Gonçalves

A Essência do Natal


A EssêNcia Do Natal
// irmaos.com

E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também (João 14:3). Quando o Senhor Jesus Cristo veio ao mundo, ele não foi bem recebido entre seu próprio povo. E no final de seu ministério público, os lideres de Israel conseguiram atiçar o ódio do populacho contra o Senhor Jesus e finalmente o entregaram aos romanos, que controlavam a Palestina naquela época, para ser crucificado. Mesmo parecendo que podiam fazer o que quisessem com o Senhor Jesus, pois ele não ofereceu resistência, a morte de Cristo era uma parte essencial do plano de Deus. Deus planejou que Cristo, o inocente e imaculado, se tornasse o "Cordeiro de Deus", para que os pecadores de todos os tempos pudessem se tornar filhos de Deus. A Bíblia testifica que o Senhor Jesus ressuscitou no terceiro dia e retornou ao céu quarenta dias depois. Nesse ínterim ele apareceu ressurreto perante seus discípulos. Ele havia lhes dito antes, prometendo-lhes que ele lhes prepararia lugar na casa do Pai, e voltaria para buscar os seus. Do céu o Senhor Jesus enviou o Espírito Santo ao mundo, o qual agora habita nos que creem no Senhor Jesus como Senhor. Ele os conduz a toda verdade e os lembra das promessas do Senhor (João 16:13). Somente quem aproveita essa oferta de graça vinda de Deus por meio do Senhor Jesus Cristo está apto a se relacionar com Deus. Querido leitor, esta é a mensagem essencial do Natal.
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2015-12-24

Deus desceu até nós, isso é Natal!


Deus desceu até nós, isso é Natal!
// Lagoinha

O nascimento de Jesus foi o acontecimento histórico mais extraordinário. Foi planejado na eternidade e anunciado na história. A própria história da humanidade foi uma preparação para esse dia glorioso. A vinda de Jesus ao mundo foi proclamada a nossos pais no Éden. Os patriarcas falaram desse dia. Os profetas descreveram esse dia. O tabernáculo e o templo de Jerusalém apontavam para esse dia. Os sacrifícios e as festas judaicas eram sombras daquele que nasceria nesse dia. Jesus nasceu na plenitude dos tempos. Deus preparou o mundo para a chegada de seu Filho. Através dos gregos, Deus deu ao mundo uma língua universal. Através dos romanos, Deus deu ao mundo uma lei universal. Através dos judeus, Deus deu ao mundo uma revelação sobrenatural. Quando tudo estava pronto, Deus desceu!

O Natal fala da encarnação do Verbo eterno, pessoal e divino. O Natal anuncia que o Criador do universo entrou na história e vestiu pele humana. O Natal fala desse glorioso mistério que a mente mais brilhante não pode alcançar: Deus se fez homem, o Rei dos reis se fez servo. O eterno entrou no tempo. O infinito nasceu de uma virgem. Aquele que nem o céu dos céus pode contê-lo foi enfaixado em panos e deitado numa manjedoura.

O Natal traz à lume esse mistério dos mistérios. Jesus sendo Deus esvaziou-se e tornou-se homem sem deixar de ser Deus. Mesmo assumindo um corpo humano, nEle residiu toda a plenitude da divindade. Ele veio para nos revelar Deus. Ele é a exata expressão do ser de Deus. Nele está todo o resplendor da glória divina. O Verbo habitou entre nós cheio de graça e de verdade. Quem vê a Jesus vê o próprio Deus, pois Ele e o Pai são um.

O Natal é a sublime mensagem de que Deus enviou Seu Filho Unigênito, e o Filho voluntariamente veio, no poder do Espírito Santo, para dar Sua vida em resgate do Seu povo. Jesus nasceu não num palácio, cercado de glória e poder, mas numa estrebaria humilde, pois veio como o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Veio para estabelecer Seu Reino de graça em nossos corações e preparar-nos para o Seu Reino de glória. Veio não para brandir a espada da condenação, mas oferecer-nos o presente da salvação.

Quando Deus desceu até nós, os anjos celebraram no céu e os homens se alegraram na terra. Houve glória a Deus no céu e paz na terra entre os homens. O Natal precisa ser celebrado, pois é uma boa notícia de grande alegria! O Salvador do mundo, o Messias esperado, o Senhor dos senhores veio até nós, como nosso Redentor. Ele é a porta do céu. Ele é o novo e vivo caminho para Deus. Ele o único Mediador entre Deus e os homens. Só em Seu nome há salvação. Por meio dEle temos livre a acesso à graça e exultamos na esperança da glória.

É tempo de recristianizarmos o Natal e devolvê-lo a seu verdadeiro dono. É tempo de celebrarmos Cristo e não a nós mesmos. É tempo de nos prostrarmos diante dEle para adorá-lo, como o fizeram os magos do Oriente, e não fazermos festa para nós mesmos. É tempo de nos alegrarmos com grande e intenso júbilo, porque Deus nos amou de tal maneira que nos deu Seu próprio Filho Unigênito, para que nEle pudéssemos ter a vida eterna. Eis o conteúdo do Natal! Eis o propósito do Natal! Eis a glória do Natal! Deus desceu até nós para nos tirar do império das trevas e da escravidão do pecado. Deus desceu até nós para nos adotar como Seus filhos. Deus desceu até nós para nos dar vida, e vida em abundância!

:: Hernandes Dias Lopes

É tempo de retrospectiva

Estamos chegando ao final de mais um ano. É hora de fazer uma avaliação. É tempo de retrospectiva. É o momento oportuno para um balanço final. O apóstolo Paulo nos ajuda nesse propósito. Ele fez um balanço de sua vida e compartilha isso conosco.

Em primeiro lugar, devemos olhar para o passado com um senso de dever cumprido (2Tm 4.7). "Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé". O apóstolo dos gentios lançou um olhar rumo ao passado e declarou que sua vida foi uma luta renhida e não uma caminhada fácil, um enfrentamento com forças hostis e não um festival de amenidades. Deixou claro que nessa peleja não abriu mão de princípios e valores nem desistiu da carreira no meio do caminho. Muitos se cansam da obra e na obra e não concluem a carreira. Outros carregam peso desnecessário e, por isso, não conseguem chegar ao fim da jornada. Há aqueles que são desqualificados por não correrem de acordo com as normas. Ainda há aqueles que tropeçam e caem já no final da carreira e colocam tudo a perder. Paulo, testemunha, ainda, que jamais vendeu sua consciência pelo lucro. Jamais prostituiu o seu ministério para alcançar favores transitórios. Ele guardou a fé e permaneceu fiel até o fim. Como você tem corrido a carreira cristã? Tem combatido o bom combate? Tem corrido de acordo com as normas? Permanece firme na fé?

Em segundo lugar, devemos olhar para o presente com um senso da entrega plena de nossa vida a Deus (2Tm 4.6). "Já estou sendo oferecido por libação e o tempo da minha partida é chegado". Paulo está na antessala do martírio, com os pé na sepultura e com a cabeça debaixo da espada de Roma. Tinha plena consciência que a hora de sua morte havia chegado. Entretanto, está convicto de que não é Roma que vai lhe matar; é ele quem vai se entregar. E entregar-se não para Roma, mas para Deus. Seu martírio será uma oferta de libação não para César, mas para Deus. Usando um eufemismo, Paulo diz que não vai morrer; vai partir. Essa palavra tem um tríplice significado. Primeiro, significa tirar o fardo das costas de alguém. Morrer para um crente é descansar de suas fadigas (Ap 14.13). Segundo, significa desamarrar um bote e atravessar o rio para a outra margem. Morrer para um crente é atravessar o rio da vida e chegar do outro, no porto seguro da bem-aventurança eterna. Terceiro, significa afrouxar as estacas da barraca, levantar acampamento e ir para a sua casa permanente. Morrer para o crente é mudar de endereço. É ir para a casa do Pai. A morte não tem o poder de apavorar Paulo, pois para ele o viver é Cristo e o morrer é lucro. Morrer para o crente é deixar o corpo e habitar com o Senhor. É partir para estar com Cristo, o que é incomparavelmente melhor.

Em terceiro lugar, devemos olhar para o futuro com um senso profundo da imerecida recompensa de Deus (2Tm 4.8). "Já agora a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto juiz, me dará naquele dia, e não somente a mim, mas a todos quantos amam a sua vinda". Paulo mesmo no corredor da morte tem plena serenidade. Está convencido de que caminha não para o patíbulo do martírio, mas para o pódio da coroação. Ele não está com medo de morrer porque sabe em quem tem crido e para onde está indo. Sua morte não é uma derrota, mas um triunfo; não é um fracasso, mas uma premiação; não é uma vergonha, mas uma recompensa. Porque foi justificado pela graça diante do tribunal de Deus, pela justiça de Cristo imputada a ele, agora, salvo não da morte, mas na morte, vai receber a imerecida recompensa, a coroa da justiça! À semelhança de Paulo, não caminhamos para o entardecer; caminhamos para a gloriosa manhã da eternidade, onde reinaremos com Cristo pelos séculos sem fim.

Rev. Hernandes Dias Lopes

Era uma vez um homem bom e piedoso

Ele morava em Jerusalém. Além de bom e piedoso, Simeão era um dos poucos que "esperava a salvação para o povo de Israel" (Lc 2.25). Era tão versado nas Escrituras que, para ele, Jesus era aquela luz para os outros povos a fim de levar a salvação ao mundo inteiro, de acordo com Isaías (Is 49.6; Lc 2.30-32). Era tão apaixonado por este Messias prometido, que o Espírito Santo lhe disse "que, antes de morrer, ele iria ver o Messias enviado pelo Senhor" (Lc 2.26). Era tão íntimo do Espírito, que este o guiou para ir ao templo exatamente no momento em que Maria e José levaram Jesus para ser apresentado oficialmente ao Senhor, conforme a lei de Moisés (Lc 2.27). Era tão espontâneo, que pegou o menino no colo, para louvar a Deus por ele (Lc 2.28). Era tão sensível, que agradeceu ao Senhor por ter visto com seus próprios olhos a salvação preparada para todos os povos (Lc 2.29-32). Era tão realista, que declarou que Jesus foi escolhido por Deus tanto para destruição como para salvação de muita gente em Israel (Lc 2.34).

"Simeão pegou o menino no colo e louvou a Deus. Ele disse: – Agora, Senhor, cumpriste a promessa que fizeste e já podes deixar este teu servo partir em paz. Pois eu já vi com os meus próprios olhos a tua salvação" (Lc 2.28,30)

Retirado do e-book Era Uma Vez Um Natal Sem Papai Noel, de Elben César.

Deus enviou um Salvador


Deus enviou um Salvador
// irmaos.com

Todo Natal eu leio este lembrete que chegou pelo correio muitos anos atrás. Se a nossa maior necessidade fosse informação, Deus teria enviado um educador. Se a nossa maior necessidade fosse tecnologia, Deus nos teria enviado um cientista. Se a nossa maior necessidade fosse dinheiro, Deus nos teria enviado um economista. Mas uma vez que a nossa maior necessidade era perdão, Deus nos enviou um Salvador! Cartões de Natal. Estas promessas pontuadas. Frases cheias do motivo pelo qual fazemos tudo de todo jeito. Ele se tornou como nós para que pudéssemos nos tornar como Ele. Os anjos ainda cantam e a estrela ainda sinaliza. Isaías 9:6 proclama, "Um filho se nos deu, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz". Ah, a maravilha de tudo isso é que Ele ama cada um de nós como se houvesse apenas um de nós para amar!
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Jesus Está Disposto; E Você?


Jesus Está Disposto; E Você?
// irmaos.com

E aproximou-se dele um leproso que, rogando-lhe, e pondo-se de joelhos diante dele, lhe dizia: Se queres, bem podes limpar-me. E Jesus, movido de grande compaixão, estendeu a mão, e tocou-o, e disse-lhe: Quero, sê limpo (Marcos 1:40-41). Coloque-se nesta situação por um instante: aqui está um homem cuja lepra deixara marcas indeléveis e que só aguardava a morte. Ele vê uma única chance de continuar vivo: Jesus de Nazaré, Aquele que curava os doentes. Esse pobre homem não duvidava do poder do Senhor sobre as doenças. Ele duvidava de algo diferente: da disposição do Filho de Deus para curá-lo. Agora apliquemos isso a nós mesmos. Será que o Senhor está disposto a me salvar? E se minhas boas intenções de romper com meus velhos padrões de comportamento falharem? E se minhas orações não foram fervorosas o suficiente? Qual é o seu problema? Exatamente onde você duvida do poder do Filho de Deus? Jesus Cristo está disposto. Ele afirmou isso com todas as letras ao leproso. Então não há por que duvidar de sua prontidão. Não temos condições de saber ou dizer se ele irá remover ou não suas dificuldades terrenas. O Senhor Jesus não veio para tornar você uma pessoa feliz em termos mundanos; ele veio para perdoar seus pecados e lhe transformar em um filho de Deus. Aquele homem recebeu a cura que tanto desejara; mas o que é isso em comparação com o perdão eterno que o Senhor Jesus veio nos conceder? Ele está disposto a lhe purificar de seus pecados. E você, também está disposto a ser limpo pelo sangue do Cordeiro de Deus?
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2015-12-23

Aprecie o chamado de Deus


Aprecie o chamado de Deus
// Lagoinha

Assim também nós, conquanto muitos, somos um só corpo em Cristo (o Messias) e membros uns dos outros [mutuamente dependentes uns dos outros] (Romanos 12.5)

Aprenda a apreciar o chamado de Deus em sua vida. Ele tem um diferente chamado para cada um. Ninguém é chamado para fazer tudo o que precisa ser feito, mas cada um pode desfrutar aquilo que lhe é designado. Nós também podemos desfrutar a obra que Deus realiza por intermédio de outras pessoas.

Hoje aproveite a oportunidade para amadurecer no conhecimento de Deus e desfrutar aquilo que Ele o chamou para fazer. Sua parte é necessária. Peça a Deus, logo de manhã, que lhe mostre como usar seus dons para ajudar outras pessoas.

2015-12-22

Conversão: arrependimento e fé


Conversão: arrependimento e fé
// Lagoinha

De acordo com a Bíblia, a conversão está intimamente ligada ao arrependimento e à fé. A conversão nada mais é do que o arrependimento das obras mortas e a fé na humilhação e glorificação do nosso Senhor Jesus Cristo.

Quando alguém se converte verdadeiramente é porque creu e se arrependeu. Aconteceu uma mudança de rumo, redirecionamento de vida, isto é, deixar o caminho largo que conduz para a morte e destruição, para seguir o caminho estreito que conduz à vida e à salvação. Isto é fruto visível da conversão.

E o que é a fé? "Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que não se veem" (Hebreus 11.1). Nenhum outro componente da vida cristã é mais importante do que a fé, aliás, sem fé não temos lugar com Deus, e é impossível agradá-lo: "Sem fé é impossível agradar a Deus, pois quem dEle se aproxima precisa crer que Ele existe e que recompensa aqueles que o buscam" (Hebreus 11.6). Na realidade a fé é a crença no único e verdadeiro Deus, sem realmente vê-lo (1 Pedro 1.8). A fé não vem de nós mesmos, é dom de Deus, e é dada por Ele por Sua graça, bondade e misericórdia.

A conversão genuína ocorre no interior, no nosso coração. Uma ilustração clara e prática sobre a distinção entre a conversão, o arrependimento e a fé está nos ensinos da parábola do filho pródigo, descrita em Lucas 15.11-37. Nessa passagem vemos que o filho pródigo se arrependeu: "Caindo em si, ele disse: Quantos empregados de meu pai têm comida de sobra, e eu aqui, morrendo de fome!" (v. 17); teve fé para pedir perdão ao pai: "Eu me porei a caminho e voltarei para meu pai, e lhe direi: Pai, pequei contra o céu e contra ti. Não sou mais digno de ser chamado teu filho; trata-me como um dos teus empregados" (v. 18, 19); converteu-se: "A seguir, levantou-se e foi para seu pai. Estando ainda longe, seu pai o viu, cheio de compaixão, correu para seu filho, e o abraçou e beijou" (v. 20).

Cheio de compaixão e de amor o Pai nos espera de braços abertos. Ele deseja que creiamos em Jesus Cristo como nosso Senhor e Salvador, nos arrependamos dos nossos pecados e nos convertamos dos nossos maus caminhos (Atos 2.38; Jo 6.40; 2Cr 7.14).

:: Vicente de Jesus

A luz da vida


No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.
Ele estava no princípio com Deus.
Tudo foi feito por ele; e nada do que tem sido feito foi feito sem ele.
Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens.
A luz resplandece nas trevas, e contra ela as trevas não prevaleceram.
(João 1.1-5)

Desde os tempos primordiais a luz é elemento imprescindível para a sobrevivência do ser humano. Inicialmente ligado às horas do dia, findas as quais se recolhia às suas cavernas e abrigos, o ser humano experimentou uma revolução com a descoberta do fogo. Agora suas atividades poderiam adentrar a noite, além da possibi­lidade de aquecer-se do frio e preparar refeições mais saborosas.

Por sua importância, a luz foi quase que imediatamente transformada em símbolo, metaforizada. Em relação de oposi­ção às trevas, a luz simbolizou e simboliza alegria, renascimento, renovação, pureza, a divindade.

O evangelho de João, diferentemente de Mateus e Marcos, não apresenta a encarnação e o nascimento de Jesus Cristo. Não há descrições de sua chegada neste mundo, nem de sua infância. Não. João pensa de outra forma. Para falar de Jesus ele vai longe, ao princípio de tudo. No princípio da criação Cristo, o Verbo ou Palavra (traduções para logos), estava lá. Ele não apenas estava com Deus no momento inicial, mas ele era Deus.

E o que, para João, caracteriza o Verbo como Deus? O fato de ter criado todas as coisas. Sem ele, nada que existe, nada do que conhecemos, nada do que nos alegra, existiria. E sabe por quê? Por que a vida estava nele.

Como alguém desprovido de vida poderia criar um universo tão palpitante? O planeta terra cheio de cores, diversidade, gêne­ros, enfim, cheio de vida? Não. Ele precisava ser cheio, pleno de vida. E era. "A vida estava nele". Tudo o que o ser humano anseia de plenitude para sua existência estava no Verbo.

E como João caracteriza essa relação doadora de vida do Verbo para com a humanidade? Luz! "A vida era a luz dos homens". A vida do Verbo que reverberou em nós transmitindo-nos vida é comparada à luz que ilumina um canto escuro, que permite ver o que está por trás de fendas, que se projeta no espaço definindo formas. A luz que traz à existência!

A luz do Verbo resplendeceu nas trevas, e as trevas não con­seguiram resistir a ela. Nossa existência é um testemunho de que as trevas foram vencidas pela luz!

Mais à frente João afirma que o Verbo se fez carne na pessoa de Jesus Cristo. Jesus nos criou, Jesus nos dá vida, Jesus ilumina nossa vida e nossa alma.

Jesus, o Verbo, o doador de vida e luz manifestou-se criança. Bebê que precisou de seus pais, de pessoas que cuidassem dele, de médicos que lhe dessem remédio, de professores que o ensinassem. A luz que precisou ser iluminada. Mas ele foi e é a verdadeira luz, diante da qual todas esmaecem.

Jesus, o Verbo, nossa luz.

Que as luzes deste natal, que iluminam corpos e olhos, nos lembrem e despertem em nós gratidão ao refletirmos sobre aquela criancinha, que embora frágil, era e é a luz do mundo. Nossa luz. Luz que nos dá vida!

Reflita

"Não podemos ver a luz em si mesma. Podemos apenas ver o que a luz ilumina, como o pequeno círculo da noite onde a vela brilha – o brilho do mogno, uma taça de vinho, um rosto que nos contempla na sombra" (Frederick Buechner).

Retirado do e-book O Menino e o Reino, de Gladir Cabral e João Leonel.

Jesus, Nosso Perfeito Substituto


Jesus, Nosso Perfeito Substituto
// irmaos.com

E o sacerdote tomará daquela oferta de alimentos como memorial, e a queimará sobre o altar; oferta queimada é de cheiro suave ao SENHOR. E, o que sobejar da oferta de alimentos, será de Arão e de seus filhos; coisa santíssima é, das ofertas queimadas ao SENHOR. Nenhuma oferta de alimentos, que oferecerdes ao SENHOR, se fará com fermento; porque de nenhum fermento, nem de mel algum, oferecereis oferta queimada ao SENHOR (Levítico 2:9-11). Esses versículos nos lembram do Senhor Jesus, cuja vida inteira foi um sacrifício vivo. Durante sua vida na terra, vivendo em contato com uma humanidade caída e rebelde, ele esteve aqui como um Homem que sempre honrou a Deus. Ele, em sua obediência estava pronto a ir para cruz e morrer uma morte vergonhosa; em sua vida e morte, ele honrou a Deus ao máximo. sua vida de completa devoção é ilustrada na oferta de alimentos ou oferta de grãos. Sua vida perfeita conduziu à sua morte na cruz, onde ele satisfez todas as santas e justas demandas de Deus, tomando o nosso lugar como o nosso perfeito Substituto. Um sacrifício como esse precisava ser preparado e dado em completa separação do mal - nenhum fermento podia ser usado. Isto sugere que Deus quer que a vida daqueles que ofertam tais sacrifícios esteja em sintonia com ele. Ele não pode aceitar qualquer fermento da maldade ou hipocrisia em nossa vida. Ele quer, portanto, que o sal faça parte de tais sacrifícios; o sal é o que preserva, o que faz o alimento saboroso, e fala de realidade - não um show. O mel, embora seja bom nos relacionamentos naturais, não tem lugar nesses sacrifícios. Preferências ou influências naturais, o sabor da natureza humana, não devem ter ligação com a oferta de alimentos, a qual fala das perfeições de Cristo. Os padrões de Deus são bons e santos: ele quer a lembrança deste último Sacrifício mantido puro e santo; para Si mesmo como um memorial, e para nós, filhos sacerdotais, como comida, a fim de que nos alimentemos de Cristo e nos tornemos como ele.
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2015-12-20

Supere isso


Supere isso
// Lagoinha

Melhor é a repreensão franca do que o amor encoberto. (Provérbios 27.5)

Ocultar seus verdadeiros sentimentos, como ressentimento ou falta de perdão, o manterá em escravidão. É impossível que seu dia comece corretamente se você continuar caminhando com o sofrimento das feridas de ontem. Se você carrega esse tipo de bagagem emocional, isso envenenará seu dia.

Algumas vezes você tem de confrontar as coisas para torná-las melhor. Mas use a sabedoria. Embora seja benéfico falar sobre as coisas, não expresse todos os seus pensamentos e emoções a cada pessoa que encontrar hoje.

Fale com Deus sobre sua situação antes de encontrar alguém. Ele até poderá levá-lo a falar com alguém em quem você confia, mas, se não o fizer, aprenda a confiar completamente nEle e prossiga.