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2015-02-28

Permaneça em contato com Deus


Permaneça em contato com Deus
// Lagoinha

"Bem-aventurado (feliz, afortunado, próspero e admirável) é o homem que não anda nem vive no conselho dos ímpios [seguindo suas opiniões, planos e propósitos]… Antes, o seu prazer está na lei do Senhor, e na sua lei (os preceitos, instruções e ensinos de Deus) medita (pondera e estuda) de dia e noite" (Salmos 1.1-2)

Permaneça em contato com Deus hoje; sintonizado à Sua voz. Você pode ter um plano para o dia, mas Deus pode levá-lo a uma direção totalmente diferente se você for sensível ao Espírito Santo. Seja corajoso o suficiente para fluir com aquilo que sente ser a vontade Deus para sua vida.

Hoje será um bom dia. Atente para a voz de Deus orientando-o. Determine-se a andar no Espírito e permanecer fluindo conforme a direção de Deus neste dia.






2015-02-27

O Perdão


O Perdão
// Lagoinha

Muitas pessoas que são traídas por seus cônjuges passam a viver amarguradas e fechadas em si mesmas, acreditando que jamais poderão voltar a confiar no outro e, por conseguinte, jamais terão novamente vidas plenas. Todavia, quando o infrator realmente se arrepende de seu feito e pede perdão, é necessário buscar um caminho de reconstruir o que foi demolido pelo dano.

Sei também que o processo de construção da confiança é sempre um processo lento, mas deve ser perseguido com perseverança. Há sempre três estágios intimamente ligados numa situação de “traição” (ainda que virtual). O primeiro é o perdão, o segundo é a restauração da confiança e o terceiro é o esquecimento.

Foto: Internet

1. O perdão

O PERDÃO é algo que fazemos em benefício de NÓS MESMOS! Por quê? Porque o perdão nos livra da compulsão da repetição, ou seja, ficamos livres de ficar repetindo para nós mesmos que fomos machucados, que fomos enganados, que estamos sofrendo por causa disto, que somos criaturas infelizes, que o outro é mau, etc. Nos livrarmos disso é sempre sinal de saúde emocional! Quando eu posso, honesta e sinceramente, dizer “fui ferido(a), fui magoado(a), não merecia isso mas aconteceu, agora quero parar de repetir isso e DECIDO perdoar o outro”, então passo para uma nova dimensão – a dimensão da liberdade que posso experimentar.

Entretanto, somos relutantes em perdoar porque perdoar é ARRISCAR-SE a ser ferido novamente. E se o outro fizer de novo? Vou passar por idiota? Como vai ficar minha autoestima? É preciso correr este risco se queremos gozar de saúde emocional. Temos que estar conscientes que, se o outro repetir o erro, o maior prejudicado será ele mesmo, pois estará cada vez mais se isolando na marginalidade, perdendo os relacionamentos mais significativos e tornando-se uma pessoa fechada em si mesma, amarga e que provavelmente vai terminar a vida sozinha e abandonada, pois nenhuma pessoa ÍNTEGRA cria vínculos profundos com quem constantemente machuca os que lhe são preciosos. Creio que foi por isso que Jesus nos incentivou a perdoar 70 x 7 – para NOSSA saúde emocional. Se perdoamos ficamos mais saudáveis e o outro, cada vez que erra fica mais doente.

2. A confiança

A CONFIANÇA é passo seguinte. Ela só vai acontecer se a pessoa que nos ofendeu demonstrar, por meio de atitudes concretas, que sua vida foi mudada e que houve aprendizagem com o erro. São os detalhes que devemos observar e que vão restaurando a confiança. A forma de olhar, a ternura, o diálogo – tudo isso deve ir mudando. Claro que não muda de um dia para o outro; é um processo lento e progressivo. Entretanto, devemos estar abertos à possibilidade do ver mudanças no outro e atentos aos detalhes que evidenciam estas mudanças.

Muitas vezes as pessoas dizem “o outro não vai mudar nunca”, e repetem isso tantas vezes (acho que para elas mesmas se convencerem) que comunicam ao outro uma DESESPERANÇA. Devemos lembrar que as Escrituras nos alertam que “não devemos ser como os que não têm esperança”! E quando comunicamos desesperança ao outro em relação à sua mudança, também o outro acaba ACREDITANDO nisso e não se esforçando o suficiente para mudar. Fecha-se um círculo vicioso em que o outro não muda: eu deixo de acreditar na mudança, comunico desesperança e esta comunicação provoca uma paralisação e uma não mudança no outro.

3. O esquecimento

Por último, o ESQUECIMENTO é algo que virá com o tempo. E aqui temos que fazer uma distinção bem clara. Não é o esquecimento dos FATOS e sim a mudança das EMOÇÕES ligadas aos fatos. É como se eu lembrasse o fato, mas ele NÃO causasse mais DOR EMOCIONAL. Eu lembro que fui machucado, que fui ferido, mas que isso hoje já não me dói mais. Que houve uma mudança em minha atitude mental em relação o ocorrido – que chamamos de Re-significação. Isso faz parte de um processo de aprendizagem e crescimento pessoal para chegarmos cada vez mais próximos da “estatura de Cristo”, ele que é chamado de “varão de dores e que sabe o que é padecer”.

Se você foi ferido(a) por uma traição e o outro lhe pediu perdão de forma sincera e agora você deseja restaurar seu relacionamento, continue nessa caminhada de crescimento, EM MEIO À DOR, pois os mais belos cristais são apenas os que suportam as mais altas temperaturas!

:: Carlos “Catito” – Ultimato

Levante-se e ande


Levante-se e ande
// Lagoinha

"Estou cansado de tanto gemer; todas as noites faço nadar o meu leito, de minhas lágrimas o alago… Apartai-vos de mim, todos os que praticais a iniquidade, porque o Senhor ouviu a voz do meu lamento" (Salmos 6.6-8 )

Mesmo antes de despertamos completamente, Satanás está determinado a nos enganar e pronto para plantar pensamentos de derrota em nossa mente. Ele quer que nos sintamos sem esperança, sem fé e negativos. Ele, definitivamente, não quer que nos sintamos confiantes quando nos levantamos, mas que tenhamos uma atitude ruim, sejamos egoístas e egocêntricos, cheios de ira, amargura, ressentimento, dúvida, incredulidade, medo, bem como que fiquemos furiosos com todos.

Mas, graças a Deus, por intermédio de Jesus Cristo, fomos redimidos de todos esses padrões negativos. Podemos resistir ao diabo e confiar no poder de Deus para vivermos vitoriosamente neste dia.





2015-02-26

Enraizados


Enraizados
// Blog Permanecer

Portanto, assim como vocês receberam Cristo Jesus, o Senhor, continuem a viver nele, enraizados e edificados nele, firmados na fé, como foram ensinados, transbordando de gratidão. Col. 2:6-7

A saúde de uma árvore depende da sua capacidade de receber o que precisa para se desenvolver através de um sistema de raízes. A árvore tem que ficar enraizada para viver bem e ser tudo que deveria ser. A qualidade da vida da árvore depende das raízes.

Na espiritualidade cristã estar enraizado em Cristo permite que o cristão viva a vida cristã. A vida cristã é 100% Jesus e somente aqueles que vivem enraizados Nele conseguem viver a Sua vida.

O autor E. Stanley Jones que foi missionário na Índia por mais de 50 anos falou de um prática no Japão de limitar o crescimento de certas árvores. Na floresta, a árvore alcançou uma altura grande porque ninguém modificou o desenvolvimento das suas raízes principais.

Os Japoneses queriam controlar o crescimento da árvore para poder usá-la como uma árvore decorativa num jardim. Aprenderam a limitar a receptividade das raízes e assim diminuir e controlar o crescimento natural da árvore.

E. Stanley Jones viu nesta prática uma ilustração da fraqueza e limitações do cristianismo atual no mundo. Ele observou que o cristão que não tem raízes profundas em Jesus se torna uma representação do cristianismo domesticada e decorativa. Sem raízes profundas em Jesus, o cristão revela muito pouco do que Jesus é.

Para sermos uma manifestação autêntica de Jesus neste mundo temos que verificar se existe algo impedindo que as raízes do nosso espírito estejam cada vez mais enraizadas em tudo que Jesus é.

Não nascemos em Cristo para sermos árvores de jardim controladas pelos desejos dos homens. Nascemos em Jesus para vivermos livres e alcançar a Sua estatura. Somos da floresta da liberdade em Cristo e não do jardim dos homens.

Carlos McCord

O Amor de Jesus, Invencível e Vulnerável


O Amor de Jesus, Invencível e Vulnerável
// Blog Permanecer

Que diremos, pois, diante dessas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós? Aquele que não poupou seu próprio Filho, mas o entregou por todos nós, como não nos dará juntamente com ele, e de graça, todas as coisas? Quem fará alguma acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica. Quem os condenará? Foi Cristo Jesus que morreu; e mais, que ressuscitou e está à direita de Deus, e também intercede por nós. Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada? Como está escrito: “Por amor de ti enfrentamos a morte todos os dias; somos considerados como ovelhas destinadas ao matadouro”. Mas, em todas estas coisas somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou. Pois estou convencido de que nem morte nem vida, nem anjos nem demônios, nem o presente nem o futuro, nem quaisquer poderes, nem altura nem profundidade, nem qualquer outra coisa na criação será capaz de nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus, nosso Senhor. Romanos 3:31-39

Os primeiros discípulos de Jesus entenderam que a conversão aconteceu para fazê-los invencíveis e vulneráveis. Entenderam que amar nunca mais seria opcional para eles porque estavam enraizados em Jesus. Entenderam que o amor invencível de Jesus fez deles pessoas vulneráveis neste mundo. Eram invencíveis e vulneráveis no seu tempo. O preço foi alto mas foi pago no seu tempo.

Desde o início do Cristianismo no mundo através da encarnação de Jesus em Belém e o sacrifício de Jesus no Calvário, os discípulos têm sido instruídos que, amar com o amor de Jesus faria deles no mundo pessoas invencíveis e vulneráveis. Todo discípulo bem instruído entendeu que iria carregar uma cruz que significaria invencibilidade e vulnerabilidade neste mundo. Entender era uma coisa. Viver quando chegou o tempo deles era outra coisa.

Alguns trechos bíblicos e as histórias de perseguição de discípulos de Jesus somente podem ser compreendidos quando vivemos simultaneamente a experiência de invencibilidade em Jesus e vulnerabilidade em Jesus. Esta experiência é a vida cristã normal. Este tempo sempre vem para aqueles enraizados em Jesus.

Jesus nos mostrou que o seu amor é invencível através da sua vulnerabilidade. Somente aqueles discípulos que vivem a invencibilidade do amor de Jesus podem aguentar a vulnerabilidade que chega durante o nosso tempo no mundo atual.

Sabíamos que iria chegar para nós como discípulos de Jesus o nosso tempo de vulnerabilidade no mundo. Chegou.

Carlos McCord

2015-02-25

Fé é confiança


Fé é confiança
// Lagoinha

As Escrituras “podem tornar-te sábio para a salvação pela fé em Cristo Jesus”, escreveu Paulo (2Tm 3.15). Visto que seu propósito (ou o propósito do autor divino, que falou e fala por meio delas) é levar-nos à salvação e que a salvação está em Cristo, elas apontam para Cristo, como vimos.

Mas seu objetivo ao apontar para Cristo não é simplesmente para que possamos conhecê-lo ou compreendê-lo, nem mesmo para que passemos a admirá-lo, mas para que coloquemos nossa confiança nele. As Escrituras testemunham Cristo não para satisfazer nossa curiosidade, mas para extrair de nós uma resposta de fé.

Há muito equívoco na compreensão a respeito da fé. É comum supor-se que ela seja um salto no escuro, completamente incompatível com a razão. Não é assim. A verdadeira fé nunca é irrazoável, porque seu objeto é sempre digno de confiança. Quando nós, seres humanos, confiamos uns nos outros, a racionalidade de nossa confiança depende da confiabilidade relativa das pessoas em questão.

A Bíblia, no entanto, testemunha Cristo como inteiramente digno de confiança. Ela nos conta quem ele é e o que ele fez, e a evidência que ela provê em favor de sua pessoa e obra únicas é convincente ao extremo. À medida que nos expomos ao testemunho bíblico a respeito desse Cristo, e à medida que sentimos seu impacto – profundo e ainda assim simples, diversificado, mas ainda assim unânime –, Deus cria a fé dentro de nós. Recebemos o testemunho. Cremos.

Era isso o que Paulo tinha em mente quando escreveu: E, assim, a fé vem pela pregação, e a pregação, pela palavra de Cristo (Romanos 10.17).

::Ultimato

O que cabe a nós é andar


O que cabe a nós é andar
// Lagoinha

“O Senhor firma os passos de um homem, quando a conduta deste o agrada; ainda que tropece, não cairá, pois o Senhor o toma pela mão” (Salmos 37.23-24)

Deus está atento a cada passo que damos! Isso significa que nunca estamos sós. Quando caímos Ele nos ajuda a levantar e nos encoraja a seguir em frente outra vez. Nenhuma pessoa aprenderá a ser guiada por Deus sem cometer alguns erros, mas lembre-se de que Deus sabia deles antes que ocorressem. Deus não se surpreende com os nossos deslizes e falhas. Na verdade, Deus tem todos os dias da nossa vida escritos no Seu livro antes que cada um deles existisse (ver Salmos 139.16). Lembre-se de que Deus tem prazer em você e está atento a cada passo que você dá. Se você cair, Ele o levantará.

Todos os grandes homens e mulheres sobre os quais lemos e admiramos na Bíblia e ao longo da história cometeram erros. Deus não nos escolhe porque somos perfeitos, mas para que Ele possa se mostrar forte por nosso intermédio. Ele na verdade escolhe deliberadamente as coisas fracas e loucas do mundo para impressionar a todos e mostrar a Sua grandeza (ver 1 Coríntios 1.28-29). Não aceite a pressão do inimigo para ser perfeito e nunca cometer erros. Todos os dias, faça o seu melhor e confie em Deus para fazer o resto! Nunca tenha medo dos seus erros, mas em vez disso tenha uma atitude de aprender com eles. Deixe que todos os seus erros sejam um curso universitário sobre o que nunca mais você deve fazer!

A PALAVRA DE DEUS PARA VOCÊ HOJE: Não tenha medo; Deus está com você.

Confiando em Deus em momentos de necessidade

Não ponham à prova o Senhor, o seu Deus, como fizeram em Massá. [Deuteronômio 6.16]

Deuteronômio 6 nos ensina a confiar que Deus cuidará de nós nos momentos bons e nos maus. Não devemos ficar confiantes demais nos tempos de abundância, mas também precisamos resistir pacientemente nos tempos de adversidade.

Deus nunca nos deixará. Ele estará perto de nós quando estivermos com problemas. Os incrédulos não têm essa confiança, porque colocam sua confiança em coisas terrenas.

Se o que necessitamos não estiver disponível para nós, temos de confiar nas promessas de Deus. Se não confiarmos em Deus, nós o estaremos colocando à prova. Era sobre isso que Moisés estava escrevendo quando disse: “Como fizeram em Massá”. Em Massá, Israel reclamou e perguntou: “O Senhor está entre nós, ou não?” (Êx 17.7). O povo não confiou nas promessas de Deus porque ele não as cumpriu no momento, no lugar e do modo que eles esperavam. Portanto, eles desistiram e pararam de crer.

Quando tentamos ditar para Deus quando, onde e de que forma ele deve agir, estamos colocando-o à prova. Estamos, também, tentando ver se ele realmente está lá. Quando fazemos isso, estamos colocando limites para Deus e tentando obrigá-lo a fazer o que queremos. Isso nada mais é do que tentar destituir Deus de sua divindade.

No entanto, devemos entender que Deus é livre, ele não se sujeita a qualquer limitação. Ele é quem deve ditar para nós quando, onde e de que maneira ele agirá.

>> Retirado de Somente a Fé – Um Ano com Lutero. Editora Ultimato.

2015-02-24

Escolhas que mudam a vida


Escolhas que mudam a vida
// Lagoinha

Foto: Edemias Del Mestre

Foto: Edemias Del Mestre

Somos livres, e por isso, podemos fazer escolhas, mas é preciso saber que para cada escolha feita há uma consequência. Seja boa ou ruim. Vemos que Deus nos dá a possibilidade de vivermos uma vida próspera, colhendo aquilo que Ele reservou para a nossa vida.

Por isso, vale a pena escolher sempre andar pelos caminhos de Deus, seguindo os passos de Jesus no modo de ser, de viver e de relacionar com Deus e com o próximo. Viver deste modo é determinar nossas escolhas.

A Palavra de Deus é para todas as pessoas. Ela é dirigida à minha família, à minha casa, à igreja onde eu congrego, à minha cidade, ao meu Estado e ao meu país. O Brasil não é formado apenas pelas montanhas, rios, mares, florestas. Nele, há um povo que escreve a cada dia uma página de sua história. Há mais de quinhentos anos nossa gente constrói uma parte do nosso país. Mas tudo segundo a permissão de Deus, que sonha e tem planos para a nossa terra.

"Se dispuseres o coração e estenderes as mãos para Deus" (Jó 11.13). Note que esse texto trata de escolhas. E tudo em nossa vida está relacionado a escolhas. Quando elegemos políticos para o nosso país, os escolhemos para nos representar, e somos responsáveis por isso. Nossas escolhas podem trazer maldições, podem trazer vida, como podem trazer morte, podem nos fazer sorrir, como podem nos fazer chorar, determinam como vivemos, por isso, o Senhor começa dizendo: "Se dispuseres o coração e estenderes as mãos para Deus". É uma escolha, tudo depende do nosso coração, que é como se fosse o centro da nossa vida. Essa referência não é apenas sobre o órgão do corpo humano, mas coração na Bíblia fala exatamente do nosso existir, da nossa história, do nosso presente, mas também do nosso futuro. Nosso coração precisa estar voltado para o Senhor, precisa estar alinhado com os valores do Senhor, precisa estar inteiro para o Senhor: "Filho meu, dá-me o teu coração", pede o Senhor Deus. Note que Ele não pede uma perna, um braço ou um olho, e caso pedisse um, sobraria outro, pois temos dois membros de cada um desses citados, mas Ele pede o nosso coração, que é único, e também corrupto, malévolo, conforme registrado na Bíblia: "O coração é mais enganoso que qualquer outra coisa e sua doença é incurável. Quem é capaz de compreendê-lo?" (Jr 17.9).

"Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto; quem o conhecerá?" (Jr 17.9).

Apesar de termos um coração corrupto, podemos fazer a Deus um pedido por um novo coração, não no sentido natural, não se trata de realizar um transplante, mas é a escolha de viver segundo os valores de Cristo. Trata-se de uma mudança de vida, mudança no caráter. "Cria em mim, ó Deus, um coração puro e renova dentro de mim um espírito inabalável" (Sl 51.10).

E se fizermos um pedido genuinamente a Deus, a resposta dele é: "Darei a vocês um coração novo e porei um espírito novo em vocês; tirarei de vocês o coração de pedra e, em troca, darei um coração de carne" (Ez 36.26).

Deus é bom e tem o melhor para nossa vida, sempre. O caminho do Senhor é de bênçãos, mas a vida é feita de escolhas, se escolhermos desobedecer, escolheremos a maldição, mas se obedecermos e tivermos o temor a Deus, Ele fará transbordar em nossas vidas bênçãos sem medida. O caminho da obediência traz a bênção, já o caminho da desobediência é como um ímã que atrai a maldição. Façamos escolhas sabiamente, buscando sempre orientação no Senhor, para que a nossa sorte e a do nosso país sejam mudados, e assim, vivenciemos a realidade deste Salmo:

"Quando o Senhor restaurou a sorte de Sião, ficamos como quem sonha. Então a nossa boca se encheu de riso, e a nossa língua de júbilo; então entre as nações se dizia: Grandes coisas o Senhor tem feito por eles!" (Sl 126.1-2).





Não vá na sua força


Não vá na sua força
// Lagoinha

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Foto: internet

Não sei se você já percebeu isto, mas às vezes gastamos um tempo gigantesco tentando resolver nossos problemas na força do nosso braço, do meio do nosso conhecimento, da nossa sabedoria. No dia de hoje, o Espírito Santo me direciona a lhe dizer para gastar mais tempo com Deus, em oração, do que perder tempo tentando resolver tudo sozinho. Querido, você não é super-homem ou supermulher e, ainda que fosse, Deus não lhe criou para ser independente, autossuficiente, esse não é o plano de Deus para a sua vida! Deus criou você e eu debaixo de uma dependência diária Dele. A Bíblia diz que o Seu poder se aperfeiçoa em nossa fraqueza. Quando nos esvaziamos de nós, do nosso eu, aí é que nos enchemos de Deus. Entende?

Particularmente, eu não sei por que escrever sobre isso. Originalmente o artigo seria outro, até peço desculpas, porém, devemos ser guiados pelo Espírito, e se Deus está falando isso aqui é porque certamente existem algumas pessoas confiando demasiadamente em si mesmas. O tempo passa, você luta, luta, luta e nada acontece. Queridão, escute isto: se arrependa, dobre seus joelhos, converse com o seu Pai e deixe, permita Deus ser Deus em sua vida.

Pare de lutar sozinho, em nome de Jesus! Não é esse o projeto maravilhoso que Deus tem para sua vida. A minha oração é para que você abra as portas do seu coração para Ele entrar. Chega de autossuficiência, chega de caminhar sozinho, você tem um Pai que lhe ama. É chegado um novo tempo: paz, justiça e alegria no Espírito. Quando você espera, Deus trabalha. Quando você trabalha, Deus espera. Por isso, seu trabalho é descansar no Senhor. Amém? Chega de perder tempo naquilo que se encontra fora do seu alcance de solução, passe para as mãos do Senhor, Ele sabe o que fazer! Creia, Ele é poderoso e fiel para cumprir! Tome posse, no nome de Jesus.

Deus lhe abençoe!

:: Bruno Pinto





O “fim” não é o fim


O "fim" não é o fim
// Lagoinha

Foto: internet

Foto: internet

Na nossa caminhada nos deparamos com diversas situações que nos fazem pensar que chegamos ao fim da linha. Aquela notícia ruim, aquele pecado cometido, aquela perda repentina… Situações que nos fazem perder o chão, o rumo, a direção. "E agora, o que será de mim?" é o que pensamos.

Quantas vezes olhamos para as situações ao nosso redor e pensamos que não há mais solução? O divórcio iminente, o diagnóstico médico tenebroso, a falta de forças para se reerguer depois de uma queda… Situações que nos colocam em um mar de incertezas e que tentam ofuscar nossa visão da graça de Deus.

Hoje a palavra é para você que acha que não tem mais jeito para alguma situação na sua vida. Eu quero encorajar você a crer que Jesus é o Senhor dos recomeços! Quando a cruz parecia ser o fim de tudo, Ele mostrou que ela era só o início de tudo. Quando a dor era o fim de tudo, Ele ressuscitava, curava, renovava, enchia a casa de alegria.

O aparente fim, dado pela ótica humana, é só uma oportunidade de recomeçar. Aquele namoro que terminou é uma oportunidade para você fazer diferente da próxima vez. Aquele pecado cometido é uma oportunidade para você recomeçar a lutar pela sua santidade. Aquela notícia ruim é uma oportunidade de você recomeçar a crer que nada foge ao controle do Senhor.

O "fim" pode estar sendo a oportunidade de um novo início.

Creia nisso!

:: Wallison Mata





Deus sabe o que você precisa


Deus sabe o que você precisa
// Lagoinha

“Voltem à sua fortaleza, ó prisioneiros da esperança; pois hoje mesmo anuncio que restaurarei tudo em dobro para vocês” (Zacarias 9.12)

Certo dia, eu estava emocionalmente magoada por algo que havia acontecido. Dave e eu havíamos sido tratados injustamente em uma situação e eu estava me sentindo deprimida por causa disso. Eu estava em um avião, então, decidi ler a Bíblia. Quando a abri em Zacarias 9.12, o versículo de hoje, as palavras pareciam saltar da página em minha direção.

Quando vi este versículo, a minha fé subiu para um novo nível. Eu soube, sem dúvida, que Deus estava falando comigo sobre a minha situação. Eu soube que se eu não desistisse da esperança, teria a atitude correta, e veria o dia em que Deus me restituiria em dobro o que havia sido tirado de mim naquela situação.

Quase um ano depois, Deus fez uma obra fora de série e provou ser fiel à Sua promessa restituindo em dobro o que nos havia sido tomado injustamente e Ele restituiu por meio das mesmas pessoas que tinham nos maltratado.

O Espírito Santo sabe exatamente o que você precisa. Abri minha Bíblia naquele dia esperando que Ele falasse comigo e me ajudasse na minha situação, mas Ele superou a minha maior esperança não apenas me consolando, mas prometendo restituir a minha perda. Esta passagem bíblica – e todas as outras – são as suas promessas também, e Deus está transmitindo-as para você.

A qualquer momento em que você precisar de consolo ou direção na vida, eu o encorajo a ir à Palavra de Deus. Ela realmente contém todas as respostas que precisamos para cada situação.

A PALAVRA DE DEUS PARA VOCÊ HOJE: Deus lhe dará o dobro em troca de seus problemas! (Ele lhe dará bênção por seu problema passado).

2015-02-23

Incontinência verbal


Vejam como uma grande floresta pode ser incendiada por uma pequena chama. (Tg 3.5)

Parece com a história de Davi (um homem muito jovem) e Golias (um gigante de 2,90 metros). E também com a história de Gideão (que comandou o exército de trezentos homens) e os midianitas (cujo exército era como uma nuvem de gafanhotos). E também com a história da primeira multiplicação de pães: cinco pães e dois peixes para alimentar cinco mil homens.

Uma simples faísca, uma única brasa caída do fogão, apenas um palito de fósforo mal apagado jogado à beira da estrada. Uma dessas insignificantes chamas de fogo pode incendiar uma floresta inteira. É outra ilustração mais do que apropriada de Tiago. Mas o que o preocupa não é o freio em si, não é o leme em si nem o incêndio em si. O que o preocupa é que “uma simples palavra [uma só] pode parecer nada, mas é capaz de construir ou destruir quase tudo!” Assim como a ponta de um cigarro já fumado e já amassado com a ponta dos dedos pode provocar um incêndio florestal de grandes proporções, “uma palavra descuidada ou indevida pode fazer o mesmo” (Tg 3.5, AM).

Sem dúvida alguma, uma experiência recente ou remota envolvendo o pecado da língua teria traumatizado o escritor dessa Carta, tal a ojeriza que ele demonstra ter pela incontinência verbal. Uma das comunidades, ou mais de uma, teria sido vítima desse problema. Tiago está muito zangado e vocifera: “A língua é um fogo. Ela é um mundo de maldade, ocupa o seu lugar no nosso corpo e espalha o mal em todo o nosso ser. Como o fogo que vem do próprio inferno, ela põe toda a nossa vida em chamas” (3.6).

– “Muitas vezes lamentei minhas palavras e nunca o meu silêncio” (Públio)!
>> Retirado de Refeições Diárias com os Discípulos. Editora Ultimato.

A relação pai e filho


A relação pai e filho
// Lagoinha

“Filhos, sedes obedientes a vossos pais no Senhor, pois isso é justo… E vós, pais, não provoqueis a ira dos vossos filhos, mas criai-os na disciplina e instrução do Senhor” (Ef 6.1,4)

“O filho insensato é tristeza para seu pai, e amargura para quem o deu à luz” (Pv 17.25). Insensata é uma pessoa sem bom senso, sem juízo. Nada mais entristece os pais do que ter na família um filho que não assume responsabilidades e que frequentemente lhes dá aborrecimento. Uma sensação de frustração toma conta do coração dos pais. É importante que os filhos entendam que os pais têm dificuldades, pela falta de preparo para educar filhos. Por mais errados que sejam, eles estão fazendo o melhor tentando acertar. Por outro lado, os filhos devem entender que as expectativas dos pais sobre eles são inevitáveis. Por mais realistas que sejam, por mais atentos a esse perigo, os pais sonham com seus filhos e com o que esperam que eles sejam no futuro. Não há pai ou mãe que não o faça. Mesmo os que reclamam hoje dos seus pais, amanhã farão o mesmo com os seus filhos. Quando a realidade é diferente, os filhos precisam dar um tempo até que tudo seja refeito na cabeça dos pais. É um processo longo e muitas vezes difícil. Alguns nunca superam. O que um filho pode fazer para honrar os seus pais?

1. Diálogo: Manter o canal de comunicação aberto na família é importante. Conversar sobre o que acontece nem sempre é tão fácil, mas ajuda. Há filhos que são tão individualistas, que acham que o que lhes acontece não interessa aos pais. Não conseguem entender que família é um por todos e todos por um.

2. Plano de vida: É importante para os pais sentirem que os filhos têm um plano de vida e estão lutando para conseguir executá-lo.

3. Compromisso com Deus: Numa família cristã, o maior desejo dos pais crentes é que seus filhos tenham como prioridade o compromisso com Deus. Não significa que eles necessariamente atuem na área religiosa, mas que em qualquer profissão que abraçarem, o primeiro compromisso seja o de fidelidade ao Senhor.

4. Introjeção de conceitos adquiridos: Tudo o que for ensinado durante a infância e adolescência, espera-se que os filhos coloquem em prática. Especialmente valores morais e espirituais.

5. Reformulação de conceitos: Pais abertos ao crescimento terão algumas vezes de reformular conceitos para melhor adaptação no relacionamento familiar. Não quer dizer jogar tudo fora, mas parar para pensar: “até onde o meu ponto de vista trará benefícios para meus filhos?” Os filhos podem ajudar os pais nesta caminhada.

O texto de Efésios 6.4 sugere que os pais têm sua parte nesta parceria. Enquanto os filhos honram os pais, estes não provocam os filhos à ira, não os irritam, não os levam ao desânimo. Como os pais podem irritar os filhos?

1. Falta de diálogo: Os pais irritam os filhos quando não dão espaço para conversas, para que eles expressem opiniões, para que discordem. Quando os filhos têm espaço para argumentar e expressar seus pontos de vista (mesmo que os pais discordem), eles estão crescendo, e isto os ajudará mais tarde em sua carreira profissional. Há famílias em que o diálogo é monólogo. Só os pais falam; os filhos não têm permissão para isso. O respeito deve predominar. Opiniões diferentes não são acatadas porque há pais que julgam que isso é falta de respeito dos filhos. Numa família cristã, este espaço para compartilhar ideias deve ser cultivado, porque os filhos perceberão a visão dos pais sobre determinado problema e os pais terão a mesma oportunidade com referência aos filhos. Quando se consegue ver os problemas de ângulos diferentes, é mais fácil ajuizar-se sobre eles.

2. Comparações: Um dos grandes ”pecados” dos pais é tomar alguém como modelo e querer que o filho siga o exemplo. Fazer comparações entre irmãos é uma tática comum, mas grandemente destrutiva e perigosa. Cada filho é individual e único. Não existem dois iguais. Incentivar o desenvolvimento de hábitos e valores que você considera importantes é uma coisa, mas dizer que o outro faz melhor pode provocar um sentimento de incompetência, uma sensação de desvalorização. Isso só tende a prejudicar mais tarde a autoestima e o autoconceito do filho.

3. Hipocrisia religiosa: Quando não oferecemos uma fé autêntica e compromissada com o Senhor, nós podemos irritar os nossos filhos, porque eles ficam confusos sobre o que falamos a respeito da fé, da igreja, de Deus, da Bíblia, e o que vivenciamos no dia a dia. Essa dualidade espiritual pode se tornar um ponto de irritação dos filhos.

4. Desequilíbrio conjugal: Nada irrita mais um filho do que ver seus pais sempre discutindo ou totalmente apáticos um com o outro. Não provocar os filhos à ira é oferecer-lhes um relacionamento conjugal saudável e equilibrado. Pais equilibrados, filhos ajustados.

5. Dependência: Os pais criam os filhos para a independência. Mas, para alguns pais, isso é impraticável. Provocar os filhos à ira pode significar que: 1) exigimos independência de filhos pequenos que carecem de apoio e orientação; 2) ou impedimos a independência de filhos crescidos. Este é um assunto sério, porque se os pais estão no primeiro caso podem estar levando uma criança à confusão e à insegurança total. Se estão no segundo caso, podem estar com eternas crianças sem permissão para crescerem.

Há pais que fazem chantagens emocionais com os filhos para permanecerem nessa relação de dependência mesmo depois de casados. Isso tem gerado sérios conflitos, especialmente quando entra em cena a figura da sogra dominadora.

6. Falta de incentivo: Conta o grande pintor Benjamin West, que um dia, quando pequeno, sua mãe saiu e o deixou encarregado de cuidar da irmãzinha Sally. Enquanto a mãe estava fora, Benjamin encontrou alguns vidros de tinta e começou a pintar um retrato da irmã. Enquanto fazia isso a tinta caiu pelo chão e também sobre o retrato pintado. Quando a mãe voltou, notou a confusão, mas não comentou nada. Pegou o papel manchado e disse: ”Mas essa parece Sally”, e deu um beijo em Benjamin. Quando adulto, Benjamin sempre dizia: “Foi o beijo de minha mãe que me fez pintor”. Um incentivo vale mais do que uma reprovação. A falta de incentivo pode ser uma forma de irritar os nossos filhos. Há filhos que necessitam mais de incentivos do que outros. A função dos pais é suprir essas carências.

Cecil Osborne cita a história de um jovem psicólogo que escreveu um livro com o título “10 mandamentos para os pais”. Depois que nasceu o seu primeiro filho, ele revisou o livro e o publicou sob o título “10 sugestões para os pais”. Após o nascimento do quarto filho, novamente o livro foi reeditado, com o título “10 possíveis dicas para os pais”. Isso demonstra que não é tão fácil o relacionamento entre pais e filhos. Mesmo nas famílias mais piedosas e equilibradas emocionalmente os conflitos acontecem. O importante é ter consciência de que pais e filhos formam uma parceria em que o caminhar juntos é uma aventura constante. Ambos os lados crescem, ambos enfrentam dificuldades, ambos descobrem a beleza da vida, ambos ajudam-se mutuamente. Como família cristã, não há por que querer esconder-se atrás de uma cortina, dizendo que tudo vai bem no relacionamento pais e filhos, quando se sabe que isso não é verdade. No entanto, há sempre tempo para começar novas atitudes e tomar novas decisões, tanto para os pais quanto para os filhos. A pergunta aqui não deve ser o que meu pai/mãe (ou meu filho) precisa fazer para melhorar a situação, mas o que eu como filho (como pai/mãe) posso fazer para tornar esse relacionamento melhor a cada dia.

::Pr. Ivan Góes

2015-02-22

Prova o Seu amor


Prova o Seu amor
// Lagoinha

“Quando terminou de lavar-lhes os pés, Jesus tornou a vestir sua capa e voltou ao seu lugar. Então lhes perguntou: Vocês entendem o que lhes fiz?” (João 13.12)

Creio que só as pessoas seguras podem ser verdadeiros servos. Jesus foi capaz de enrolar uma toalha de servo na cintura e lavar os pés dos Seus discípulos porque Ele sabia quem era, de onde havia vindo e para onde estava indo. Ele não tinha medo e não tinha de provar nada, então estava livre para servir.

Muitas pessoas na nossa sociedade precisam de uma alta posição para sentirem que têm valor e dignidade. Ser um servo em geral é visto como uma função inferior, mas na mente de Deus é a mais alta posição que existe. Ser um verdadeiro servo começa com um coração humilde e esse é o coração e o espírito aceitável para Deus. Independentemente de qual seja o nosso emprego natural, o chamado de Deus para nós é o de servir a Ele e aos outros.

Ao lavar os pés dos discípulos, Jesus lhes deu o exemplo de como deviam viver, e lhes disse que se servissem aos outros, eles seriam abençoados e felizes a tal ponto que seriam invejados (ver João 13.17). Quando servimos uns aos outros, nos tornamos parte uns dos outros. Experimentamos o verdadeiro sentido do amor. Jesus era o maior de todos, mas Ele se humilhou e se tornou um servo. Você está disposto a seguir o exemplo Dele?

A PALAVRA DE DEUS PARA VOCÊ HOJE: Ajude tantas pessoas quanto possível e com a maior frequência possível.

Procure o que foi perdido dentro da sua casa


Procure o que foi perdido dentro da sua casa
// Lagoinha

A “dracma perdida” faz parte do conjunto de parábolas que Jesus contou em Lucas 15 para ilustrar o amor de Deus pelos pecadores indignos. Nas três parábolas, Deus busca o que estava perdido, encontra o que estava perdido, e celebra com efusiva alegria a recuperação do que estava perdido. Voltaremos nossa atenção para a parábola da dracma perdida. Algumas lições merecem destaque:

Em primeiro lugar, a mulher perdeu algo de valor dentro de casa. Ela perdeu uma moeda de sua coleção. Das 10 dracmas, perdeu uma, e a perdeu dentro de casa. Mais importante do que valores são os relacionamentos. Mais precioso do que bens são as pessoas. Muitas vezes, por descuido, nós também perdemos verdadeiros tesouros dentro de casa. Perdemos a comunicação, perdemos a alegria da comunhão, perdemos o acendrado amor com que devemos amar uns aos outros.

Em segundo lugar, a mulher não se conformou com a perda. A mulher poderia ter se conformado com a perda da moeda. Afinal, ela ainda tinha nove delas guardadas em segurança. Mas, essa mulher não aceitou passivamente a perda. Ela não se conformou com a derrota. Ela não desistiu de recuperar a moeda perdida. Muitas vezes, nós somos descuidados em guardar os tesouros que temos e quando os perdemos somos vagarosos e até desanimados para procurarmos que se perdeu. Conformamo-nos facilmente com a derrota, como o sacerdote Eli. Preferimos desistir do casamento, dos relacionamentos, do que lutar para recuperar o que se perdeu.

Em terceiro lugar, a mulher acendeu a candeia para procurar o que havia perdido. As casas na Palestina não possuíam janelas. Eram ambientes escuros e ensombrados. Era impossível procurar algo perdido sem acender a candeia. Se queremos reencontrar o que perdemos dentro da nossa casa, precisamos de igual forma acender a candeia. A candeia é um símbolo da Palavra de Deus. Precisamos iluminar nossas mentes, nossos corações e nossos relacionamentos pela luz da Palavra se de fato queremos encontrar esses tesouros perdidos dentro da nossa casa.

Em quarto lugar, a mulher varreu a casa para procurar o que se havia perdido. A mulher teve coragem de mexer e remover do lugar muita coisa. Ela teve iniciativa e esforço. Ela enfrentou o desconforto da desinstalação. Ela levantou muita poeira ao varrer cada canto da casa à procura do seu tesouro perdido. Se queremos a restituição desses tesouros perdidos dentro da nossa casa, precisamos de igual forma procurá-los diligentemente. Não podemos ser omissos nem acomodados. Não podemos ter medo de mexer em algumas coisas já sedimentadas. Não podemos ter medo de desconforto. Há muitos indivíduos que estoicamente desistem de procurar o que se perdeu em sua vida, em seu casamento, em sua família. Preferem encontrar justificativas para as perdas a investir tempo na busca do que se perdeu. Não devemos desistir jamais, pois o desconforto da busca não deve nos privar da alegria do encontro.

Em quinto lugar, a mulher comemorou com grande alegria o encontro daquilo que estava perdido. A mulher perdeu a moeda no recesso do lar, sob as sombras do anonimato, mas ela celebrou o encontro da dracma publicamente sob os auspícios da luz. Nossas conquistas e bênçãos devem ser conhecidas e proclamadas. As outras pessoas devem conhecer nossas vitórias e participar das nossas alegrias. Há festa no céu quando um pecador se arrepende e quando o perdido é encontrado; também há alegria diante dos homens quando os tesouros que perdemos dentro da nossa casa são encontrados. É tempo de acendermos a candeia e pegarmos a vassoura. É tempo de procurarmos diligentemente aquilo que perdemos. É tempo de celebrarmos com os nossos irmãos as vitórias que vêm de Deus e a restituição das bênçãos de outrora.

::Pr. Hernandes Dias Lopes

2015-02-21

Salvo para servir


Salvo para servir
// Lagoinha

“Portanto, enquanto temos oportunidades, façamos o bem a todos, especialmente aos da família da fé” (Gálatas 6.10)

Ao começar o seu dia, peça a Deus para falar com você sobre o que você pode fazer para ajudar outras pessoas hoje e todos os dias. Fomos salvos por Deus para podermos servi-lo e a outros. Deus disse a Adão e Eva no princípio dos tempos para usar em todos os seus recursos a serviço de Deus e do homem. Um verdadeiro grande homem ou mulher de Deus é alguém que serve. Até um líder deve ser um líder servo.

Quando os discípulos de Jesus lhe perguntaram qual deles era o maior, Ele respondeu que aquele que quisesse ser grande deveria ser um servo (ver Mateus 20.26). Você está interessado em ouvir a voz de Deus? Se estiver, peça-lhe para falar com você sobre quem você pode ajudar e abençoar. Se só quisermos ouvir Deus falar sobre aquilo que vai nos abençoar, então, talvez Ele não tenha muito a dizer, porque não está interessado em nos ajudar a ser egoístas. Se realmente nos importamos com os outros, muitas vezes descobriremos que em meio ao nosso esforço para servi-lo os nossos problemas são divinamente solucionados por Deus sem muito esforço da nossa parte.

No reino de Deus, a posição de “servo” é a mais elevada. Cristo veio para servir e não para ser servido (ver Marcos 10.45).
Simplesmente ouça o que as pessoas dizem que desejam e precisam e ocupe-se em servi-las. À medida que você servir os outros, sua intimidade com Cristo aumentará porque Ele é um Servo.

A PALAVRA DE DEUS PARA VOCÊ HOJE: Ore agora mesmo e pergunte a Deus o que você pode fazer para ajudar alguém hoje. Dedique-se a ouvir Sua voz mansa e suave e procure ser obediente.

2015-02-20

Desfrute a presença de Deus


Desfrute a presença de Deus
// Lagoinha

"Far-me-ás ver a vereda da vida; na tua presença há fartura de alegrias; à tua mão direita há delícias perpetuamente" (Salmos 16.11, ARC)

Amo deitar com o rosto para baixo no chão e orar – falando com Deus e ouvindo a Sua voz. Esta postura me ajuda a deixar todas as outras coisas de fora e me sentir como se estivesse a sós com Deus. Orei assim até que comecei a sentir dor nas costas e tive de parar! Fico feliz porque não me senti menos espiritual porque tive de mudar a minha posição de oração. Tudo o que posso lhe dizer é que não existe uma posição certa que você tenha de se esforçar para manter para orar, para sentir a presença de Deus ou para ouvir a Sua voz. Se os seus joelhos doem, deite-se no chão. Se suas costas doem ou se você adormece quando está no chão, levante-se e ande. Se você é como Dave e pode orar enquanto está sentado e olhando pela janela, puxe uma cadeira. Simplesmente encontre um lugar e uma maneira de falar com Deus e ouvi-lo que o faça se sentir confortável e que lhe permita se concentrar nele.

Fique livre de tudo o que você ouviu falar sobre as fórmulas de oração ou as posições para se orar – e simplesmente ore! Eu o desafio a simplificar a sua comunicação com Deus. Fale com Ele e ouça-o de maneiras que sejam confortáveis e fáceis para você – e acima de tudo, desfrute a Sua presença!

A PALAVRA DE DEUS PARA VOCÊ HOJE: Simplesmente ore!






Freio na boca dos crentes

Até na boca dos cavalos colocamos um freio para que nos obedeçam. (Tg 3.3)

O freio trava e também imprime direção. Ao entrarmos à direita quando deveríamos entrar à esquerda, a primeira coisa a fazer é pisar no freio. O freio precede a correção. Pôr freio em alguém significa reprimir, sujeitar ou moderar. Daí, dizer que é preciso pôr freio no desânimo, é preciso pôr freio no emocionalismo, é preciso pôr freio no consumismo, é preciso pôr freio na traição. O freio é um protetor, uma salvação, uma graça sem tamanho. Asafe estava à beira do abismo, quase perdeu a confiança em Deus, quase saiu do caminho apertado para dobrar para o caminho largo, quase abandonou a fé que tinha até então. Mas ele entrou no templo de Deus e pôs o pé no freio.

O freio não é para frear a busca da santidade, do domínio próprio, da coragem de negar-se a si mesmo quantas vezes foram necessárias e sem perda de tempo. O freio não é para frear a consciência missionária cada vez maior nem a paixão pelas almas.

Embora possa incomodar, aborrecer, ir contra os chamados direitos humanos, nos privar dos prazeres passageiros do pecado e esmagar a pecaminosidade latente, o freio, no entanto, vai segurando tudo o que não queremos nem podemos perder. Quando vier o que é perfeito, quando vier o que é completo, a multidão de salvos vai homenagear o freio.

A ênfase de Tiago ao freio está concentrada no uso da língua, mas subtende-se que ele é útil em qualquer outra área. A vontade precisa de freio, a sexualidade precisa de freio, a exaltação própria precisa de freio. O estilo franco e direto de Tiago pode parecer rude, por usar a ilustração dos cavalos; porém, ela é muito apropriada!

– O freio enfrenta o mal e preserva o bem!


>> Retirado de Refeições Diárias com os Discípulos. Editora Ultimato.





Aliança, memória e espiritualidade


Aliança, memória e espiritualidade
// Lagoinha

Foto: internet

Foto: internet

Muitos acreditam que aquilo que pode dar algum significado e alguma satisfação para a vida encontra-se no futuro, quando finalmente conseguirão realizar aquele sonho ou projeto ou, quem sabe, alcançar aquele nível de felicidade e paz tão desejados. Olhamos sempre para frente, nunca para trás. Assim a humanidade caminha, ansiosa e insegura, na esperança de que alguma coisa que ainda não aconteceu nos traga aquela felicidade e realização tão sonhadas. No entanto, a segurança e a felicidade dependem muito mais do passado do que imaginamos.

Os primeiros três capítulos da Carta de Paulo aos Efésios apresentam uma longa lista de "bênçãos já realizadas". Todos os verbos estão no passado: "Nos tem abençoado"; "nos escolheu"; "nos predestinou"; "nos concedeu"; "nos deu vida"; "nos ressuscitou" etc. Paulo lembra seus leitores daquilo que já aconteceu. A resposta ao que eles buscavam não estava no futuro, mas no passado.

O problema é que agimos como se tudo o que importa estivesse por vir. Nossa experiência espiritual é frágil porque não tem memória. Por isso, os profetas e escritores bíblicos procuravam sempre lembrar o povo do passado, porque, como disse C. S. Lewis, "é mais sábio refrescar a memória das pessoas do que enchê-las com novidades". O conceito de aliança na Bíblia apresenta um princípio de relacionamento em que o presente e o futuro são definidos pelo passado. Aliança não diz respeito a algo novo que podemos receber, mas à certeza daquilo que já recebemos.

O princípio da aliança que Deus fez com o seu povo no Sinai é resumido na declaração divina: "Eu sou o Senhor, teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão". Este é o fato, o princípio. Isso não pode ser esquecido. Tudo o mais é construído sobre este fato. Jesus disse: "Este cálice é a nova aliança no meu sangue". Algo foi realizado na cruz de uma vez por todas. Todo o relacionamento com Deus e com o próximo nasce e se sustenta sobre esse alicerce.

Toda vez em que celebramos a eucaristia reafirmamos um fato e vivemos a partir dele. Não criamos nada, não há nada a acrescentar. A iniciativa é de Deus e sustentada por ele. Deus não nos impõe condições para entrarmos nessa vida abençoada. Precisamos apenas crer nela, aceitá-la e participar da realidade para a qual ela nos convida.

A memória preserva a aliança. A memória que tenho do dia do meu casamento e das promessas que fizemos a Deus, como expressão do nosso amor, definiram o nosso futuro. Nossa identidade conjugal foi definida ali. Passamos por momentos difíceis, crises, ajustes, mudanças, mas nunca duvidamos de que a aliança que fizemos foi para toda a vida. Éramos jovens, não tínhamos a menor ideia do que aconteceria conosco no futuro. No entanto, não olhávamos para o futuro com ansiedade. Nossa aliança não dependia dele. Ela já estava feita. Foi ela que nos ofereceu um ambiente seguro para vivermos nossas experiências e crescermos juntos.

A experiência espiritual não é diferente. Paulo não tinha a menor ideia do que aconteceria com ele depois que ouviu a voz de Cristo no caminho para Damasco. No entanto, ele nunca deixou de se lembrar daquela voz. O que Cristo fez na cruz o trouxe para dentro de uma realidade completamente nova. A vida, os interesses, os valores e os projetos de Paulo foram reorientados a partir dessa nova realidade. O futuro dele estava seguro. Pouco antes de morrer ele escreveu a Timóteo, seu filho na fé: "Porque sei em quem tenho crido e estou certo de que ele é poderoso para guardar o meu depósito até aquele dia".

• Ricardo Barbosa – Ultimato





2015-02-19

O maior desejo de Deus


O maior desejo de Deus
// Lagoinha

Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, E chamá-lo-ão pelo nome de EMANUEL, que traduzido é: Deus conosco (Mateus 1:23)

Jesus veio ao mundo para que pudéssemos ser redimidos dos nossos pecados, conhecer a Deus e experimentar o melhor Dele para a nossa vida. Ele quer ter comunhão íntima conosco e ser convidado para participar de tudo que nos diz respeito. É por isso que um dos nomes de Deus, Emanuel, significa “Deus conosco”. Ele quer estar conosco, estar intimamente envolvido em nossas vidas. Ele quer que conheçamos a Sua voz e o sigamos.

A vontade de Deus é que Deus o ouçamos claramente. Ele não quer que vivamos em confusão e medo. Temos de ser decididos, seguros e livres. Ele quer que cada um de nós cumpra o nosso destino e ande na plenitude do Seu plano para nós.

Sim, podemos ouvir a voz de Deus de uma forma pessoal e íntima. A profundidade do nosso relacionamento pessoal com Deus está baseada na comunicação íntima com Ele. Ele fala conosco para que possamos ser guiados, revigorados, restaurados e renovados regularmente.

O primeiro passo para ouvir alguém, inclusive Deus, é escutar. Volte seus ouvidos para Ele e aquiete-se. Ele falará com você para lhe dizer que o ama. Deus quer suprir as suas necessidades e fazer mais do que você poderia imaginar (ver Efésio 3:20). Nunca o deixará nem abandonará (ver Hebreus 13:5). Ouça-o e siga-o todos os dias da sua vida.

Você pertence a Deus; é uma das Suas ovelhas e as ovelhas conhecem a voz do Pastor – elas não seguirão a voz de um estranho (ver João 10:4-5). Você pode ouvir a Deus; isso é parte da sua herança como cristão. Nunca acredite no contrário!

A PALAVRA DE DEUS PARA VOCÊ HOJE: o dom de Deus para você é uma nova vida cheia de justiça, paz, alegria e intimidade com Ele.

2015-02-18

A alegria de abençoar


A alegria de abençoar
// Lagoinha

Ao falar com os presbíteros de Éfeso, Paulo citou uma afirmação do Senhor Jesus, aprendida diretamente de Cristo, que nos revela um princípio do reino espiritual: “Tenho-vos mostrado em tudo que, trabalhando assim, é mister socorrer os necessitados e recordar as palavras do próprio Senhor Jesus: Mais bem -aventurado é dar que receber” (At 20.35). Em outras palavras, o Senhor Jesus disse que é melhor dar do que receber. Normalmente, pensamos que dar significa perda, e receber significa lucro, pois, por meio do dar, deixamos de ter algo, e, por meio do receber, ganhamos algo. Mas a bem-aventurança do dar não é só uma virtude espiritual, que nos proporcionará um galardão futuro lá na glória. Dar é melhor do que receber aqui, nesta terra.

Se só recebemos algo de alguém, a coisa termina por aí mesmo, para nós, e não se torna progressiva. Somente a outra pessoa fica com um crédito espiritual. Mas, se damos, acionamos uma lei espiritual que nos levará a recebermos mais do que o que demos (Lc 6.38). Portanto, dar é melhor do que receber, pois, ao recebermos, a nossa bênção está limitada somente ao que recebemos, e nada mais. Porém, por meio do dar, geramos um ciclo da liberação divina que sempre nos leva a termos mais do que tínhamos antes de darmos.

Além disso, há um ensino precioso por trás do “Dar e Receber”. Deus, ao instituir essa lei também teve como propósito nos ajudar a deixarmos atitudes egoístas. Normalmente, o pensamento geral das pessoas, e também de muitos cristãos, é: “Quanto mais eu der, mais terei para receber”. Entretanto, o Senhor nos ensina a darmos para que não estejamos presos a nada e pensemos mais nas necessidades do outro. E, quando nos desprendemos, Ele sabe que estamos demonstrando maturidade para recebermos mais. Por meio do nosso dar, da nossa liberação sincera e despretensiosa, acionamos um princípio pelo qual podemos receber de Deus.

A Bíblia apresenta vários ensinos sobre a importância da Lei do Dar e Receber. Muitas vezes concluímos erroneamente que os relatos bíblicos são uma mera descrição histórica. Mas, por trás de cada episódio, há uma lição a ser aprendida: “Pois tudo quanto, outrora, foi escrito para o nosso ensino foi escrito, a fim de que, pela paciência e pela consolação das Escrituras, tenhamos esperança” (Rm 15.4). Se desejamos ser homens e mulheres felizes ou bem-aventurados devemos nos dedicar a obediência à Palavra de Deus.

Examine as Escrituras e veja o que o Senhor declara a respeito das ofertas e dízimos e compare com a sua vida. Observe se tem sido diligente quanto às orientações bíblicas e se no seu coração a motivação em dar está no que receberá ou na alegria de abençoar os irmãos, os necessitados e o Reino de Deus. Que o Senhor nos ajude a sermos filhos que abençoam sem pensar em retorno e que se alegram em abençoar.

::Pr. Luciano Subirá

Precisamos de um guia


Precisamos de um guia
// Lagoinha

Este Deus é o nosso Deus para todo o sempre; ele será o nosso guia até o fim. (Salmos 48:14)

Fico entusiasmada por saber que Deus é o nosso guia todos os dias de nossas vidas. Que maravilhoso é saber que temos alguém para nos guiar e garantir que avancemos de um lugar na vida para o próximo.

Algumas vezes, quando Dave e eu viajamos, contratamos um guia para nos mostrar os lugares melhores e mais importantes para se ver. Certa vez, decidimos explorar determinado lugar sozinhos; assim, pensamos, poderíamos fazer o que quiséssemos, quando quiséssemos. Entretanto, logo descobrimos que a nossa viagem independente quase foi desperdiçada. Passamos grande parte do tempo de cada dia perdidos e depois tentando encontrar o caminho outra vez. Aprendemos com os nossos erros e agora sabemos que o melhor uso do nosso tempo é seguir um guia em vez de ficar perambulando sem destino para encontrar os lugares por nós mesmos.

Creio que este exemplo de nossas viagens tem a ver com a maneira como a maioria das pessoas vive. Queremos traçar a nossa própria rota, ser os nossos próprios guias e fazer o que der vontade quando for conveniente. Mas acabamos nos perdendo pelo caminho e desperdiçando o nosso tempo. Deus prometeu no versículo de hoje nos guiar durante a nossa vida. Ele faz isso através do Espírito Santo, que falará conosco e nos dirá onde ir e o que fazer se simplesmente lhe pedirmos para nos guiar.

A PALAVRA DE DEUS PARA VOCÊ HOJE: em todos os momentos da sua vida, até a morte, onde quer que você esteja, Deus está lá!

2015-02-17

A verdadeira alegria


A verdadeira alegria
// Lagoinha

A palavra “Carnaval” significa festa da carne, festa profana de humor desabrido e licencioso, em que pessoas buscam uma alegria efêmera, passageira, mas que pode levar a consequências terríveis. E o que é a alegria? É uma das características que Deus nos deu para termos uma vida plena. Muitas vezes as pessoas acham que alegria é rir à toa. Querido (a), quem ri à toa é tolo, alegria é outra coisa. Nas Escrituras a palavra alegria é um dos frutos do Espírito, essa é a verdadeira alegria, que nunca nos esqueçamos disso. Em Gálatas, capítulo 5, encontramos uma relação das chamadas obras da carne e o fruto do Espírito. E na descrição do fruto do Espírito, no verso 22, de Gálatas 5 está escrito: “Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria [...]”. E essa alegria, fruto do Espírito, é a nossa força. Diferente daquela baseada naquilo que fazemos ou recebemos, a alegria que as pessoas podem experimentar, por exemplo, no Carnaval. Essa não é a verdadeira alegria a que Deus se refere.

Há uma alegria que é fruto do próprio Deus, fruto do Espírito Dele na nossa vida. E a palavra diz: “O fruto do espírito é [...]”. Não são vários frutos. Explicando “a grosso modo” é como se fosse uma mexerica a qual é formada por muitos gomos ou uma laranja com muitos gomos, mas cada gomo não é um fruto, o conjunto de todos os gomos formam o fruto, é um fruto só. A Palavra não diz os FRUTOS do Espírito, mas sim o FRUTO do Espírito. É um fruto, entretanto, os sabores são distintos. E esses sabores você tem ao viver o fruto do Espírito. Está escrito: “Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio.” O fruto do Espírito tem este sabor, que é alegria.

A prática da alegria é a arte de oferecer resistência à tristeza, por meio do contentamento proporcionado pela presença de Deus na vida daquele que o busca. Essa é a verdadeira alegria. Há a alegria do Carnaval, uma alegria da carne; porém, desaparece assim que acaba essa festa; e então as consequências malignas chegam, trazendo uma tristeza constante.

Em Efésios, capítulo 4, versículo 30, a Palavra diz: “E não entristeçais o Espírito de Deus […]”.

E como entristecemos o Espírito Santo? Muitas vezes as pessoas pensam que é apenas com pecados terríveis, mas é quando deixamos de manifestar a alegria como fruto do Espírito. A vontade de Deus não é que sejamos tristes. “Não entristeçais…” é um mandamento do Senhor com a mesma importância dos dez mandamentos.

No Salmo 51, quando Davi rasga o coração entristecido diante de Deus, por causa do pecado que havia cometido com Bate-Seba, ele faz um pedido a Deus. No verso 8 está escrito assim: “Faze-me ouvir júbilo e alegria, para que exultem os ossos que esmagaste.” Amado(a), uma característica do cristão é a alegria, e muitas vezes quando uma pessoa está longe dos caminhos do Senhor, uma das lembranças que têm do Evangelho é exatamente essa alegria, que emana da vida do crente.

Elas têm saudade da verdadeira alegria que só encontramos no Senhor, e elas perderam. Pois, somente aquele que já experimentou o que é a alegria do Espírito pode ter esse tipo de saudade. Por isso, no Salmo 51, verso 12, o que Davi clamou, pediu, chorou, buscou, o grito dele foi: “Restitui-me a alegria da tua salvação e sustenta-me com um espírito voluntário.” Quando temos a alegria da salvação é o cume, não existe nada maior, nada superior a isso. Ou seja, a alegria da salvação é que nos faz perseverar na fé, é a nossa segurança em Cristo Jesus. Por isso, cada dia que estamos com o Senhor, com a Palavra, com a oração, com a comunhão, mais vamos conhecer aquilo que Jesus Cristo conquistou para nós na cruz. Que possamos proclamar “eu quero viver assim, eu quero a alegria da salvação”.

Deus abençoe!

2015-02-16

Em tempos difíceis, união!


Em tempos difíceis, união!
// Lagoinha

unidade 2

Foto: internet

Certa vez, em meio às minhas muitas leituras, me chamou atenção um relato que dizia que na Inglaterra, durante a Segunda Guerra Mundial, o povo britânico trabalhava nas ruas, reconstruindo e reparando os estragos das bombas alemãs. Apesar de sofrerem perdas de parentes e amigos e terem menos bens e comida, reuniam-se mais vezes também dentro de suas casas, dividindo refeições com mais comunhão. O espírito comunitário proporcionou uma vida com bons momentos de companheirismo e alegria àquelas pessoas.

A Bíblia nos fala sobre o dia mau. "Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, depois de terdes vencido tudo, permanecer inabaláveis" (Efésios 6.13). Os dias são inconstantes, nunca terminam da mesma maneira que começaram. Há dias bons e dias ruins, dias comuns, neutros, dias que acordamos desanimados, sem muita perspectiva, dias de tempestades, chuvosos ou não, atribulados, em que o coração parece que vai pular pela boca.

Nessas horas não sabemos o que fazer, e, às vezes, o desespero pode tomar conta do nosso coração. Como resistir às emoções, ao sentimento de abandono, de que tudo está perdido, a sensação de quê não há uma saída? Buscando a Deus! O Senhor nos chama a clamá-lo, a buscar por Ele em todo tempo, a mantermos os nossos olhos fixos Nele, pois as tempestades da vida vêm e vão e são necessárias para o nosso crescimento; as sementes brotam depois das tempestades, novos talentos surgem depois de uma dificuldade, a capacidade que Deus deu ao homem de superar o dia mau, gera novos frutos, relacionamentos sadios. Se mantivermos os olhos fixos no Senhor e não nos problemas.

Vivemos dias de estresse, o individualismo é cada vez mais propagado pelas pessoas que acreditam que não precisam de ninguém, que podem ter tudo sozinhas. Relacionamentos são apenas virtuais, falta o olho no olho, paciência para ouvir o outro, falta compaixão, não há comunhão, o ativismo, dia após dia rouba vidas, fazendo com que o tempo se abrevie ainda mais. São dias maus.

Mas ainda há tempo, podemos experimentar a verdadeira comunhão uns com outros, não precisamos de uma guerra real, de destruição em massa para que possamos enxergar isso, pois Deus é tão maravilhoso e longânimo, que nos dá a cada dia uma nova oportunidade e nos capacita a ver a realidade pela ótica Dele e não nossa. É nos tempos difíceis que nascem as melhores ideias, a capacidade de inovação, que nos unimos para reconstruir o que foi destruído, para estender a mão ao que está mais necessitado, os dias são maus, mas há esperança de que o amanhã será melhor do que o hoje. Novos projetos nascem do coração em tempos de crise. Já ouviu dizer que duas ou mais cabeças pensam melhor que uma? Juntos somos mais fortes. Pessoas são mais importantes do que coisas. Deus é um Deus relacional, desde o princípio, Ele fez o homem, constituiu a família com o propósito de nos relacionarmos com Ele e com o nosso próximo. Jesus veio ao mundo, morreu na cruz para que pudéssemos nos relacionar diretamente com o Pai.

As tempestades podem vir, os problemas chegam, mas contrariando todas as circunstâncias e modismos de um mundo individualista, que possamos continuar firmes na esperança que vem do Senhor, em comunhão uns com outros, como Ele nos ensinou. Em tempos difíceis e sempre, clame, proclame, viva a união! Ele mesmo disse: "Eu digo isso para que, por estarem unidos comigo, vocês tenham paz. No mundo vocês vão sofrer; mas tenham coragem. Eu venci o mundo" (João 16.33).

 ::Nicibel Silva





Falando e ouvindo


Falando e ouvindo
// Lagoinha

"Atenta para o meu grito de socorro, meu Rei e meu Deus, pois é a ti que imploro" (Salmos 5.2)

A oração é muito simples; não é nada mais do que falar com Deus e ouvir o que Ele tem a dizer. Deus quer ensinar cada um de nós a orar e a ouvir a Sua voz de uma forma pessoal. Ele nos quer exatamente como estamos e nos ajudar a descobrir o nosso próprio ritmo exclusivo de oração e a descobrir um estilo de oração que maximize o nosso relacionamento pessoal com Ele. Ele quer que a oração seja uma maneira fácil e natural de comunicação com Ele, que transmita vida enquanto abrimos nosso coração para Ele e permitimos que Ele abra o Seu coração para nós.

Deus é criativo demais para ensinar todas as pessoas da Terra a interagirem com Ele por meio da oração exatamente da mesma maneira. Ele é aquele que criou todos nós de forma diferente e que tem prazer nas nossas diferenças. Todos nós estamos em fases diferentes da nossa caminhada com Ele, estamos em diferentes níveis de maturidade espiritual e temos diferentes tipos de experiências com Deus. À medida que crescemos na nossa capacidade de falar com Deus e de ouvir a Sua voz, precisamos dizer continuamente a Deus: "Ensine-me a orar; ensine-me a falar com o Senhor e a ouvi-lo da maneira que é melhor para mim. Ensina-me a ouvir a Sua voz em um nível pessoal. Deus, dependo do Senhor para me tornar eficaz na oração e para tornar o meu relacionamento com o Senhor por meio da oração o aspecto mais rico e mais gratificante da minha vida".

A PALAVRA DE DEUS PARA VOCÊ HOJE: Você é a criação exclusiva de Deus. Celebre isso em sua vida e na sua oração.





Métodos de treinamento de Deus

Então disse José a seus irmãos: "Eu sou José! Meu pai ainda está vivo?" Mas os seus irmãos ficaram tão pasmados diante dele que não conseguiam responder-lhe. [Gênesis 45.3]

O clímax emocional da história de José foi essa revelação súbita aos seus irmãos. Eles haviam pensado que José era um tirano horrível e aterrorizante, pois ele os havia tratado como estranhos e os deixou morrendo de medo. Apesar de ele ter dado muitos indícios, eles não podiam imaginar que houvesse qualquer bondade oculta sob a sua aparência hostil. Mas, depois, ele se revelou diretamente. Sem usar intérprete, ele disse: "Eu sou José!".

Essa história é um exemplo bonito de como Deus trata o seu povo fiel. Algumas vezes ele nos pune e age como se não fosse nosso Deus e Pai. Algumas vezes ele até parece ser um tirano ou um juiz severo, que quer nos torturar ou até mesmo nos destruir. Mas, no tempo certo – quando ele estiver pronto –, nos dirá: "Eu sou o Senhor, seu Deus. Até agora eu o tratei como se eu quisesse rejeitá-lo ou mandá-lo para o inferno, mas é apenas um exercício que utilizo para treinar o meu povo. Eu nunca teria treinado você dessa forma se não o amasse do fundo do meu coração".

Nessa história bíblica, Deus nos mostra os métodos de treinamento que ele usa com o seu povo. Isso deve nos confortar. Devemos nos acostumar com o modo como Deus nos prova e nos instrui. Também devemos nos humilhar, para que o mal horrível, chamado pecado original, possa ser contido. Deus não quer nos condenar nem nos rejeitar, mesmo quando nosso sofrimento e punição quase nos destroem e nos matam. Ao contrário, ele deseja nos livrar do pecado que está grudado em nós. Somente então entenderemos o que significa quando Deus diz: "O Senhor mata e preserva a vida; ele faz descer à sepultura e dela resgata" (1Sm 2.6).

>> Retirado de Somente a Fé – Um Ano com Lutero. Editora Ultimato.





2015-02-15

Nada mais satisfaz


Nada mais satisfaz
// Lagoinha

"A minha alma suspira por ti durante a noite; e logo cedo o meu espírito por ti anseia, pois, quando se veem na terra as tuas ordenanças, os habitantes do mundo aprendem justiça" (Isaías 26.9)

O mundo nos dá a facilidade de enchermos nossos ouvidos com todo tipo de coisas que abafam a voz de Deus e empurrá-lo para longe, colocando-o em segundo plano nas nossas vidas. Entretanto, chega um dia para todas as pessoas em que resta somente Deus. Tudo o mais na vida com o tempo acaba; quando isso acontece, Deus ainda estará lá.

A Bíblia ensina que o que se conhece a respeito de Deus está evidente a todos porque Ele se fez conhecido na consciência da humanidade (ver Romanos 1.19-21). Quando as pessoas não querem servir a Deus com suas vidas, quando querem seguir o seu próprio caminho, encontram maneiras de se esconder e ignorar este conhecimento instintivo do seu Criador, que quer falar com elas e guiá-las no caminho em que devem andar.

A verdade é que, quer as pessoas tentem se esconder de Deus ou não, nada pode satisfazer o nosso anseio por Deus, exceto a comunhão com Ele. Mesmo quando as pessoas tentam ignorá-lo, no fundo do coração adorariam ouvir a Sua voz.

Eu o encorajo a satisfazer o seu anseio por Deus passando tempo com Ele, sentando-se na Sua presença e ouvindo a Sua voz.

A PALAVRA DE DEUS PARA VOCÊ HOJE: Viva a sua vida de tal maneira que você não tenha medo ou pavor de comparecer diante de Deus quando a sua vida na Terra terminar.





2015-02-14

Amor e ódio de mãos dadas


Amor e ódio de mãos dadas
// Lagoinha

Foto: Internet

Foto: Internet

Amor e ódio são sentimentos antagônicos e irreconciliáveis. Estão sempre em oposição. Não podem caminhar juntos. Abraçar um é repudiar o outro. Porém, num certo aspecto, amor e ódio precisam dar as mãos. Escrevendo sua carta aos romanos, o apóstolo Paulo afirma: "O amor seja sem hipocrisia. Detestai o mal, apegando-vos ao bem" (Rm 12.9). Aqui, amor e ódio não se excluem mutuamente; completam-se. Não são opositores, mas parceiros!

O amor deve ser o vetor que guia os nossos passos e inspira as nossas motivações. Sem amor, nossa voz é um barulho confuso e nossas obras são pura vaidade. Sem amor, nossas motivações são adoecidas pelo egoísmo e nossas ações são desprovidas de bondade. O amor, entretanto, precisa ser verdadeiro e não hipócrita. O que é um amor hipócrita? É aquele que se apresenta com belos discursos, mas se afasta covardemente na hora da necessidade. O amor sincero, por sua vez, é aquele cujas obras da misericórdia são os avalistas das palavras de bondade. É neste contexto que o apóstolo Paulo diz que o amor e o ódio precisam dar as mãos. Quem ama, detesta o mal e apega-se ao bem. Quem ama, não pode ser conivente com o mal nem parceiro dele. Quem ama precisa ter pulso firme para combater o mal em todo o tempo, em todo lugar e de todas as formas. O amor que se corrompe e se mancomuna com o mal é um simulacro do amor verdadeiro, uma paixão carnal que deve ser repudiada com veemência.

Mas, não basta ao amor detestar o mal. Esse é apenas um lado da moeda. É o lado negativo. Precisamos ir além. Precisamos dar mais um passo. Precisamos apegar-nos ao bem. Apegar-se ao bem, entrementes, não é defendê-lo e praticá-lo apenas ocasionalmente, mas, sobretudo, ter uma atitude firme, perseverante e consistente na defesa e na promoção do bem em todo o tempo, em todos os lugares, sob todas as circunstâncias. O pecado da omissão é mui grave aos olhos de Deus. Aquele que sabe que deve fazer o bem e não o faz peca contra Deus, contra o próximo e contra si mesmo. Repudiar o mal sem promover o bem, condenar o erro sem praticar a justiça, refrear as mãos do erro sem estendê-las à prática das boas obras não são expressões saudáveis da fé cristã. Na mesma medida e com a mesma intensidade com que rechaçamos o mal, devemos praticar o bem. Com a mesma veemência que repudiamos o pecado, devemos buscar a santidade. Só assim, seremos o sal da terra que coíbe a corrupção da sociedade e a luz do mundo que aponta o caminho aos errantes.

Na vida do cristão, amor e ódio habitam debaixo do mesmo teto, comem na mesma mesa e se hospedam no mesmo coração: o amor ao bem e o ódio ao mal!

::Hernandes Dias Lopes





2015-02-13

O lugar da sua habitação


O lugar da sua habitação
// Lagoinha

"Vocês não discernem e entendem que vocês… são o templo de Deus (seu santuário), e que o Espírito de Deus habita permanentemente em vocês?" (1 Coríntios 3.16)

Fico extasiada e impressionada quando penso na tremenda bênção que é o Espírito Santo habitar em nós. Ele nos inspira a fazermos grandes coisas. Ele nos reveste de poder para todas as nossas tarefas. Ele permanece em comunhão íntima conosco, nunca nos deixa ou nos abandona.

Pense nisto: se você e eu somos crentes em Jesus Cristo, somos a casa do Espírito Santo de Deus! Devemos meditar nessa verdade sem cessar até que ela se torne uma revelação pessoal em nossa vida. Se fizermos isso, nunca estaremos perdidos, desamparados ou fracos, pois Ele promete estar conosco para falar conosco, nos fortalecer e nos revestir de poder. Nunca estaremos sem um amigo ou sem direção, pois Ele promete nos guiar e ir conosco em tudo o que fizermos.

Paulo escreve ao seu jovem discípulo Timóteo: "Por meio do poder do Espírito Santo, que vive em nós, guarde esse precioso tesouro que foi entregue a você" (2 Timóteo 1.14, NTLH).

As verdades que você conhece sobre o Espírito Santo são muito preciosas; eu o encorajo a guardá-las e a mantê-las em seu coração. Não permita que escapem de você. Uma vez que você é um crente em Jesus Cristo, o Espírito Santo está em você para ajudá-lo não apenas a manter o que você aprendeu Dele, mas para ajudá-lo a crescer e capacitá-lo a compartilhá-lo com outros. Valorize-o, honre-o, ame-o e adore-o. Ele é tão bom, tão gentil, tão tremendo! Ele é maravilhoso – e você é o lugar da Sua habitação!

A PALAVRA DE DEUS PARA VOCÊ HOJE: Diga em voz alta várias vezes por dia: "Eu sou o lugar da habitação de Deus. Ele habita em mim".





O que o cristianismo oferece

Agora, tudo o que o cristianismo oferece resume-se a isso: se deixarmos Deus agir, poderemos compartilhar da vida de Cristo.

Se assim fizermos, estaremos compartilhando uma vida que foi gerada, não criada, que sempre existiu e continuará a existir. Cristo é o Filho de Deus. Se compartilharmos esse tipo de vida, também nos tornaremos filhos de Deus. Devemos amar o Pai da mesma forma como o Filho o ama, e o Espírito Santo estará em nós.

Cristo veio a este mundo e se tornou homem a fim de dar para todas as pessoas o tipo de vida que ele mesmo possui — por meio do que eu chamo de "bom contágio". Todo cristão deve tornar-se um pequeno Cristo. O propósito de se tornar um cristão não é nada mais do que isso.

>> Retirado de Um Ano com C. S. Lewis, Editora Ultimato.





2015-02-12

Instruções de Jesus para tempos difíceis


Instruções de Jesus para tempos difíceis
// Lagoinha

"Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo" (João 16.33)

Foto: Internet

Foto: Edemias Del Mestre

Esse versículo encerra um dos mais belos diálogos entre Jesus e os discípulos pouco antes da sua morte. Assim como fez durante todo o período da sua jornada aqui na Terra, por meio desse texto podemos ver mais uma vez o quanto Ele se importava e desejava que Seus seguidores aprendessem mais sobre fé, confiança.

Prestes a ser levado para a cruz, Jesus então instrui seus discípulos e os previne dos acontecimentos que estavam por vir, das dificuldades e tribulações que enfrentariam no mundo, especialmente naquele momento em que ficariam sem a presença física do Mestre.

Mas Jesus queria lhes ensinar algo que seria fundamental e de extrema importância no período difícil que se aproximava. Esse algo era essencialmente 'manter a paz em Jesus' e 'ter bom ânimo'. Instruções que falam a respeito de manter a confiança e os olhos fixos em Cristo e ter esperança, alegria.

Por mais que os dias fossem maus, cheios de tribulações, Jesus estava lhes mostrando qual a atitude correta que os manteria de pé. E isso não se parece com o que vivemos hoje? Afinal, os dias são maus e tantas adversidades tentam roubar nossa paz, alegria, confiança, ânimo.

É nestes momentos que precisamos estar mais focados em Jesus, ouvir Sua voz e obedecer Suas instruções. Ele conhece nossa estrutura e sabe o quanto necessitamos da Sua ajuda. Por isso, se você perceber que perdeu uma batalha, não se desespere nem desanime.

Vá para a Palavra de Deus, receba os conselhos que Jesus deu aos discípulos como se Ele estivesse lhe instruindo hoje, e Ele está, e aplique-os na sua vida. Então, confie, descanse, tenha coragem, ânimo e, simplesmente, prossiga. Não pare!

Lembre-se que a maior de todas as vitórias nós alcançaremos no Céu quando, para sempre, estaremos com nosso Senhor e Salvador! Não permita que as adversidades roube a herança que Cristo conquistou por você na cruz!

::Denise Tomaz de Souza 





Nós crescemos quando as coisas não vão bem


Nós crescemos quando as coisas não vão bem
// Lagoinha

Foto: internet

Foto: internet

Olha, confesso que este ano está sendo "aquele ano". Em 2014 achei que passei por severas provações, porém, este ano, meu amigo (a)… Se eu pensava às vezes em desistir, agora então…

Quem sabe, assim como eu, Deus lhe prometeu algo. O tempo está passando e nem sinal da promessa se cumprir. Deixa eu lhe contar um segredinho: toda vez que vêm esses pensamentos: "cara, você tá maluco", "rapaz, desiste disto logo", "nada vai acontecer, tá vendo, não tem jeito!", "você está perdendo seu tempo…", eu oro a Deus dizendo: "Senhor, eu sei que meus olhos naturais não estão vendo nada, mas a Sua Palavra me garante que o Senhor não é homem para que minta, nem filho do homem para que se arrependa! Aquele que começou a boa obra é fiel para cumprir! Fortaleça a fé do Teu servo!".

Pronto! Em outras palavras, peço ajuda ao Espírito Santo para orar a Palavra, pois sei que quando oro a Palavra fortaleço a minha fé, pois a fé vem pelo ouvir. Talvez o que você tem passado eu não suportaria ou, quem sabe, o que enfrento hoje talvez se fosse com você, já teria desistido. Creio que Deus permite provas de acordo com a capacidade de cada um, contudo, meu irmão, minha irmã, Deus é o mesmo ontem, hoje e sempre! Ele é o mesmo Deus de Abraão, de Isaque e Jacó!

O Senhor não mudou, Ele continua sendo o Senhor dos senhores, Rei dos reis, o Leão da tribo de Judá! Muito em breve você e eu daremos gargalhadas disso tudo. Olharemos para trás e diremos: "bobinho (a), sofri tanto, me preocupei tanto, enquanto Deus estava no controle todo tempo!". Irmão, é isso o que está acontecendo. Simplesmente Deus, o Todo-Poderoso, está no CONTROLE da nossa vida, amém? Será que você crê nisso?

Que o Pai acalme seu coração, que Ele venha arrancar toda ansiedade da sua mente. Isso está lhe fazendo mal, rouba a sua fé e já está, inclusive, trazendo efeitos no seu corpo físico. Vamos juntos orar uns pelos outros. Tenho certeza que a oração de um justo pode muito em seus efeitos! Amém?!

:: Bruno – Do Olhar ao Altar






2015-02-11

Mas Livra-Nos Do Mal


Mas Livra-Nos Do Mal
// Blog Permanecer

Perdoa as nossas dívidas, assim como perdoamos aos nossos devedores. E não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal.

Mateus 6:12-13

Certa vez Jesus disse aos seus discípulos que eles eram “maus”.

Se vocês, apesar de serem maus, sabem dar boas coisas aos seus filhos, quanto mais o Pai de vocês, que está nos céus, dará coisas boas aos que lhe pedirem!

Mateus 7:11

Ele não falou assim para ofendê-los. Ele falou para ajuda-los a compreender que todo ser humano tem um problema fundamental. Somos “maus”.

O que quer dizer ser descrito assim? Significa que todos nós em determinados momentos cooperamos com aquilo que é mal. Assim, todos nós impedimos o fluir do amor divino. Quem impede o fluir do amor de Deus é “mau”.

Vamos descrever maldade como qualquer interferência com o fluir do amor de Deus. Não existe nada mais grave do que impedir que o amor de Deus chegue onde deve chegar.

Quem é culpado de impedir o fluir do amor Divino cria o que Jesus chamou de uma dívida. Quando eu impeço que alguém receba o amor Divino que ela deveria receber, eu sou responsável por esta dívida. E todos nós somos devedores. Todos nós somos maldosos. Todos nós impedimos o fluir do amor divino.

A maldade se apresenta no meio do fluir da história humana como uma poluição espiritual e o meio ambiente de relações humanas está tão poluído que estamos matando o amor entre nós Somente Deus em Jesus Cristo pode nos perdoar das nossas dívidas e nos levar a cooperar com o fluir do amor. Somente Jesus transforma pessoas maldosas em “santos”.

Cada discípulo de Jesus vivendo no Espírito (na fonte limpa) pode ser uma nascente de amor limpa e pura! Se crermos em Jesus podemos fazer a nossa parte de vencer a poluição espiritual que está matando relacionamentos humanos.

Jesus veio perdoar e despoluir a humanidade. Maldade tem os seus dias limitados porque Deus não pode aceitar a maldade. Graças a Deus pela fonte limpa que Jesus é em nós pelo Espirito. Sem esta fonte nunca poderíamos dizer que somos “santos.”.

Carlos McCord

Fé e obras encaixam-se como uma luva na mão


Alguém poderá dizer: “Você tem fé, e eu tenho ações”. (Tg 2.18a)

Quanto aos dons do Espírito, um irmão pode ter um dom que o outro não tem e vice-versa. De tal maneira que a igreja edifica a si mesma e aos outros com a soma de todos os dons. Ela pode ser comparada com uma orquestra que reúne uma grande variedade de instrumentos: o violino, a flauta, o trompete, a viola de cordas, o oboé, o clarinete, a harpa, o violoncelo, os tambores – cada um contribuindo com a sua característica para formar um todo harmonioso. No entanto, a fé é uma só, não pode haver fé com obras e fé sem obras. Embora já tenha dito duas vezes que a fé “se não vier acompanhada de ações é coisa morta”, Tiago agora refuta a ideia de que um crente pode ter fé e outro pode ter obras. Em Cartas Vivas, a tradução do versículo 18 parece ser mais conclusiva: “Você acha que o caminho para Deus é a fé sozinha sem nada mais; ora, eu digo que as boas obras são importantes também, porque sem boas obras você não pode provar se tem fé ou não; mas qualquer um pode ver que eu tenho fé pelo modo que procedo”.

Para corresponder à expectativa de Deus, a fé precisa se manifestar “a partir das obras”, “por meio de obras”, “com obras”. Obras não só de caridade, mas também de caráter, de ética, de obediência, de comportamento novo. Tiago poderia citar o apóstolo Paulo, a outra autoridade na questão de fé: “Quem está unido com Cristo é uma nova pessoa; acabou-se o que era velho e já chegou o que é novo” (2Co 5.17). Como diz a tradução de Peterson, “fé e obras, obras e fé encaixam-se como uma luva” na mão.

A fé morta é um cadáver tão desprezível quanto um ídolo: ele tem ouvidos, mas não ouve; tem boca, mas não fala; tem olhos, mas não vê; tem mãos, mas elas não se mexem; tem pés, mas não anda. Não existem cristãos da fé e cristãos das obras. Fé e ações (ou obras) são coexistentes.

— É melhor colocar a luva da fé e das obras ou desistir por completo da salvação!

>> Retirado de Refeições Diárias com os Discípulos. Editora Ultimato.

2015-02-10

Em tempos de crise, alegre-se no Senhor


Em tempos de crise, alegre-se no Senhor
// Lagoinha

Às vezes olhamos as circunstâncias e a nossa fé parece enfraquecer. Habacuque 3.17 diz assim:

“Ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; o produto da oliveira minta, e os campos não produzam mantimento; as ovelhas sejam arrebatadas do aprisco, e nos currais não haja gado, todavia, eu me alegro no Senhor, exulto no Deus da minha salvação. O Senhor Deus é a minha fortaleza, e faz os meus pés como os da corça, e me faz andar altaneiramente”.

Alguns podem até experimentar momentos difíceis na vida, mas a crise não desenvolve o caráter, a crise revela o caráter. É na crise que mostramos quem realmente somos. Nesse contexto do profeta Habacuque, ele estava vivendo uma crise, todos os seus sonhos se frustraram. Numa época de grandes incertezas morais e espirituais, a crise social abalava a sociedade de seu tempo. Ele, então, nos oferece a jornada espiritual de um homem que vai da dúvida à adoração, da incerteza à fé, da angústia à segurança em Deus. Ele parecia ser uma pessoa imbuída de grande senso de justiça que não o permitia ignorar a violência vigente. Seu desafio era aprender a confiar naquele que tudo pode e que é fiel. Tudo o que ele plantou, tudo aquilo que esperava colher, tornou-se decepção. Então, ele disse: “ainda que isso viesse acontecer, exulto no Deus da minha salvação”. A nossa alegria vem do Senhor e devemos sempre buscar essa fonte que se encontra, na fé, no relacionamento com Ele.

A Palavra diz em Habacuque 2.4: “O justo viverá pela fé”. Habacuque aprendeu a confiar no Senhor, mesmo diante de um coração decepcionado com as circunstâncias à sua volta.

A alegria no Senhor é infinita, não tem fim. Não estamos vivendo uma religião, a nossa fé é um relacionamento com o Senhor. A conversão não é mudar de religião, nem uma mudança de igreja, não é um carimbo trocado, mas sim preencher o vazio na vida. Todo ser humano tem esse vazio, e ele tem a forma de Deus. Milhões de brasileiros procuram preencher esse vazio pulando Carnaval, fazendo parte de uma escola de Samba, de desfiles, baile, praticam atrocidades, as mais terríveis porque acreditam que na quarta-feira de cinzas, ao colocar um pouco de cinza na testa, os pecados serão perdoados. Não é assim. A vida só é vida quando temos Jesus, quando Ele mora em nossa vida. Quem sabe você é alguém que um dia andou nos caminhos Dele e se afastou. Hoje é o dia de você voltar para Ele. De experimentar da alegria do Senhor em sua vida. Não existe nada no mundo que possa saciar a sua sede, seja de paz, de plenitude de vida, somente Jesus pode nos levar à salvação. Jesus é o único caminho, é por meio Dele que somos salvos, que recebemos da graça redentora, tornando-nos filhos e filhas do Deus eterno. Deus é o Deus da segunda chance. Ele demonstra nas Escrituras que não desiste de nenhum de seus filhos. Jesus é o Bom Pastor, ele sempre está à procura daquele que se perdeu, e está de braços abertos para receber aqueles que por algum motivo se desviaram do Caminho e também para aqueles que ainda não o conheceram como Senhor e Salvador. Jesus contou as parábolas da ovelha perdida, da dracma perdida e do filho pródigo e em todas há um retorno, há uma nova chance, o Pai espera, se alegra em receber de volta aquele que se desviou, aquele que perdeu o tesouro maior em sua vida, o Senhor, a alegria da salvação.

Ele está dizendo para você nesta hora “volta, buscar-me-eis e me achareis”; Ele está de braços abertos para receber você, e o que Ele oferece é essa alegria além das circunstâncias, além de qualquer situação que esteja vivendo, um coração alegre no Senhor, no Deus que pode todas as coisas. O Bom Pastor nunca desiste da ovelha, aquele que está perdido pode ser achado. Tome posse dessa realidade!