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2014-11-29

Você tem problemas de audição?


Você tem problemas de audição?
// Lagoinha

"Aprendi a adaptar-me a toda e qualquer circunstância. Sei o que é passar necessidade e sei o que é ter fartura. Aprendi o segredo de viver contente em toda e qualquer situação, seja bem alimentado, seja com fome, tendo muito, ou passando necessidade" (Filipenses 4.11-12)

Estamos sempre querendo seguir o Espírito Santo quando se trata de bênçãos, mas podemos passar a ter "problemas de audição" se a direção Dele significar que não vamos conseguir o que queremos.

Depois da sua conversão e batismo no Espírito Santo, Paulo ouviu o Espírito falar sobre algumas das dificuldades que seria necessário que ele passasse (ver atos 9.15-16). Paulo passou por muitas situações difíceis, mas também foi abençoado durante o tempo de sua vida. Ele escreveu uma grande parte do Novo Testamento sob inspiração divina. Teve visões, recebeu visitações angélicas e muitas outras coisas maravilhosas. Ele também tinha de seguir a direção do Espírito Santo quando as coisas não eram tão cheias de bênçãos. Ouvia e obedecia à voz de Deus quer fosse conveniente ou inconveniente, agradável ou desagradável, em condições favoráveis ou não.

Nos versículos de hoje, Paulo escreveu sobre estar contentes quer estivesse desfrutando bênçãos ou enfrentando problemas. No versículo seguinte, ele declarou que podia todas as coisas em Cristo, que o fortalecia. Era fortalecido para os tempos bons, para desfrutá-los e ter uma atitude positiva, e também para os tempos difíceis, para suportá-los e ter a atitude adequada em meio a eles, também.

O Espírito Santo nos dirige durante os tempos bons e durante os tempos difíceis. Podemos contar com Ele independentemente do que esteja se passando em nossa vida.

A PALAVRA DE DEUS PARA VOCÊ HOJE: Deus é o mesmo independentemente de quais sejam as circunstâncias e Ele é sempre digno de louvor e gratidão.






O cerco

O cerco

sábado
sábado

Livra-me, Senhor, dos maus; protege-me dos violentos. (Sl 140.1.)

Exagerar o poder do inimigo não é uma boa estratégia. Diminuir seu poder de fogo também não é bom. No primeiro caso, corremos o risco de ficar desesperados. No segundo, corremos o risco de ficar seguros demais. Tanto o desespero como a demasiada confiança certamente nos levarão ao fracasso.

O cerco existe. Ora menos intenso, ora mais intenso. No Salmo 140, o poeta se diz cercado de homens maus, violentos, ímpios, arrogantes, perversos e difamadores. Eles tramam planos perversos contra o salmista (v. 2); eles afiam a língua e colocam veneno de víbora nos lábios para caluniar o salmista (v.3); eles preparam armadilhas e armam ciladas para o salmista tropeçar e cair (vv.4,5).

A situação é mesmo difícil, complicada e perigosa. O salmista tem consciência disso e recorre à oração. Pede que o Senhor o livre dos maus e o proteja dos violentos (v.1). Suplica que os planos que eles bolaram no coração e que estão pondo em prática não tenham sucesso (v.8). Ora para que recaia sobre a cabeça dos que o cercam toda a maldade que era destinada a ele (v.9). Por último, o poeta pede a Deus que o ímpio não se estabeleça na terra e, sim, o justo (v.11).

Além dos opositores avulsos, aqui e acolá, de menor gravidade, o cerco propriamente dito é constituído pela soma de três forças distintas que operam em perfeita harmonia: a vontade da carne (problema interno), o curso deste mundo (problema externo) e as astutas ciladas do diabo (problema transcendente). Esse cerco de fato existe. Precisa ser vencido com força total, por armas não carnais, mas espirituais (Ef 6.10-18).


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O cerco | Devocional diária
http://ultimato.com.br/sites/devocional-diaria/2014/11/29/autor/elben-cesar/o-cerco/





Um pequeno pastor, um grande rei


Um pequeno pastor, um grande rei
// Lagoinha

1Samuel 16.1-13

Foto: Internet

Foto: Internet

Davi foi um grande rei. Um dos mais mencionados entre os tantos da história de Israel, não é mesmo? Ele é lembrado por seus grandes feitos, seus escritos imortais, suas batalhas históricas, vitórias quase inacreditáveis e pelas conquistas e expansão do reino.

Além disso, também é notável pelo seu poder de liderança. Ele era um grande influenciador que sempre foi lembrado por seus amigos com devoção extrema e por seus inimigos com fúria, temor e sentimento de derrota.

Outra virtude de Davi é que ele foi um ótimo administrador de seu reinado, e isso fez com que a coroa repousasse, graciosamente, por décadas em sua cabeça.

Reverenciado, respeitado e aclamado, assim também era Davi por onde passava. Rei, ungido por Deus e escolhido pelo povo, errou em certas situações, mas diante do Senhor sempre permaneceu em posição inabalavelmente inclinada, a qual fez com que Deus o exaltasse. A verdade é que Davi, rei, nunca deixou de ser servo do Senhor!

Enfim, Davi, esse homem com tantas qualidades, onde foi que aprendeu a ser excelente no que fazia?

Davi aprendeu no curral que limpava. No curral onde acomodava as ovelhas de seu pai. Ele trazia na memória o acordar cedo para a lida no campo. Aprendeu a derrotar gigantes, enfrentando leões e ursos para defender as pequenas ovelhas. Davi, rei ungido, serviu levando comida para sua família na guerra; sendo obediente ao seu pai, ainda que sofresse com os deboches de seus irmãos. Davi também nunca reclamou dos serviços pequenos, aliás, foi um excelente administrador de seu curral.

Quantas vezes desejamos grandes coisas e realizamos as que consideramos pequenas de qualquer forma? Quando Deus procurou um rei para seu povo, achou um menino que cuidava de ovelhas. Vivia sujo, suado, devido ao trabalho que realizava, mas sempre procurava cumprir aquela tarefa da melhor maneira que podia. Sendo assim, Deus tornou o pequeno pastor em um grande rei. Mas o que é pequeno ou grande para Deus?

Seja excelente no que fizer ainda que seja pouco, pequeno e simples. Talvez, um assento no palácio será possibilitado por meio da limpeza de um curral!

"As mãos preguiçosas empobrecem o homem; porém, as mãos diligentes lhe trazem riqueza" (Provérbios 10.4).

:: Nilma Gracia Araujo






2014-11-28

O Espírito da verdade


O Espírito da verdade
// Lagoinha

"Mas quando o Espírito da verdade vier, ele os guiará a toda a verdade. Não falará de si mesmo; falará apenas o que ouvir, e lhes anunciará o que está por vir" (João 16.13)

Eu era muito infeliz e tinha muitas dificuldades em minha vida, mas durante anos coloquei a culpa disso em outras pessoas e nas minhas circunstâncias. Tinha dificuldade em desenvolver e manter bons relacionamentos, e estava convencida de que todas as pessoas em minha vida precisavam mudar para que pudéssemos nos dar bem. Realmente nunca havia me ocorrido que eu podia ser a pessoa que estava causando os problemas.

Certo dia, em 1976, quando eu orava para que meu marido mudasse, o Espírito Santo começou a falar ao meu coração. Fiquei chocada quando Ele me revelou gentilmente o engano para o qual eu havia me deixado levar, acreditando que o problema estava em todos, menos em mim. Durante três dias, o Espírito Santo me revelou que eu era uma pessoa de difícil convivência, impossível de se manter feliz, crítica, egoísta, dominadora, controladora – e isso era apenas o começo da lista.

Encarar essa verdade foi extremamente difícil para mim, mas à medida que o Espírito Santo me dava a graça para isso, iniciei uma jornada de muita cura e libertação em minha vida. Muitas das verdades que ensino hoje vieram dessa época. Satanás é o maior enganador e o pai da mentira; se ele conseguir nos manter em trevas, então ele conseguirá nos manter no cativeiro e na infelicidade. Embora encarar a verdade possa ser doloroso, é vitalmente necessário para termos progresso e libertação.

Como Jesus disse no versículo de hoje, o Espírito Santo é o Espírito da Verdade, e Ele falará conosco e nos guiará a toda a verdade.

A PALAVRA DE DEUS PARA VOCÊ HOJE: Peça ao Espírito Santo para revelar quaisquer áreas de engano na sua vida.


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2014-11-27

O Espírito da graça


O Espírito da graça
// Lagoinha

"Quem rejeitava a lei de Moisés morria sem misericórdia pelo depoimento de duas ou três testemunhas. Quão mais severo castigo, julgam vocês, merece aquele que pisou aos pés o Filho de Deus, que profanou o sangue da aliança pelo qual ele foi santificado, e insultou o Espírito da graça?" (Hebreus 10.28-29)

O Espírito Santo é o Espírito da graça. A graça é o poder do Espírito Santo para fazer com facilidade aquilo que não podemos fazer com esforço. Em primeiro lugar, porém, é o poder que nos capacita a estarmos em paz com Deus para que Ele possa viver em nós e possamos nos tornar a Sua casa. Com o Espírito Santo dentro de nós, podemos penetrar o interior do nosso coração para extrair o poder do Espírito da graça, para fazer o que não conseguimos esforçando-nos no nosso próprio poder.

Por exemplo, passei anos tentando mudar a mim mesma porque via muitos defeitos no meu caráter. Na maior parte do tempo, eu me sentia frustrada porque todo o meu esforço e trabalho árduo não estavam gerando mudança. Se eu percebesse que estava dizendo coisas grosseiras que não deveria dizer, eu me decidia parar. Mas por mais que eu me esforçasse, não conseguia mudar e, às vezes, parecia piorar.

Por fim, clamei a Deus, admitindo que não podia mais tentar mudar. A essa altura, ouvi Deus falar ao meu coração: "Ótimo. Agora posso fazer alguma coisa em sua vida".

Quando Deus faz as mudanças em nossa vida, Deus recebe a glória; assim, Ele não permitirá que mudemos a nós mesmos. Quando tentamos mudar sem depender de Deus, nós o deixamos "de fora". Em vez de tentar mudar a nós mesmos, precisamos simplesmente pedir a Ele que nos transforme e que depois deixe o Seu Espírito da graça fazer a obra em nós.

A PALAVRA DE DEUS PARA VOCÊ HOJE: Nunca tente fazer nada sem pedir a ajuda de Deus.






Coisas Novas

Coisas Novas

Portanto, se alguém está em Cristo, é nova criação.

As coisas antigas já passaram; eis que surgiram coisas novas!
II Cor. 5:17


Jesus vivendo em cada discípulo pelo Espírito é a fonte de coisas novas. Todo dia em Jesus cada discípulo recebe coisas novas. As coisas tocadas pela morte da velha criação não combinam mais com o discípulo. As coisas novas nascendo em Jesus combinam!

Em Jesus novos pensamentos vêm para nós todo dia.  É só recebe-los.

Em Jesus novos desejos vêm para nós todo dia. É só recebe-los.


Em Jesus novas ideias vêm para nós todo dia.  É só recebe-las.

Em Jesus novos paradigmas vêm para nós todo dia.  É só recebê-los.

Em Jesus novas maneiras de amar vêm para nós todo dia. É só recebe-las.

Em Jesus novos relacionamentos vêm para nós todo dia. É só recebe-los.

Neste mundo tocado pela morte todas as coisas estão ficando velhas. Na nova criação que está nascendo em Jesus todas as coisas são novas por nós e em nós todo dia.

Fique com as coisas novas de Jesus. Elas combinam com você porque você é novo em Jesus.

 

 

Carlos McCord



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Ministério Permanecer - Coisas Novas
http://www.permanecer.com.br/index.php/devocionais/486-coisas-novas.html
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Radiografia, diagnóstico e cura

Radiografia, diagnóstico e cura

quinta-feira
quinta-feira

Vê se em minha conduta algo te ofende. (Sl 139.24.)

Qual é a nossa conduta? Precisamos saber a verdade nua e crua. Não devemos aceitar falsos elogios nem desaprovação injusta. Precisamos de uma avaliação que mostre os erros e os acertos. O nosso próprio juízo não basta, porque não conseguimos ser rigorosos com nós mesmos como o somos com os outros. Enxergamos o cisco que está no olho do nosso irmão, mas não vemos a viga que está em nosso olho (Mt 7.3).

É essa dificuldade generalizada que leva o salmista a suplicar a Deus: "Vê se em minha conduta algo te ofende" (Sl 139.24). É a análise do maravilhoso conhecimento de tudo e de todos da parte de Deus que encoraja o salmista a entregar-se ao julgamento divino. Ele insiste na oração: "Sonda-me", "Examina-me", "Perscruta-me", "Conhece-me", "Prova-me". Ele está se expondo diante de Deus, está tirando a roupa na presença do Senhor, está se mostrando àquele que conhece inteiramente até mesmo a palavra que ainda não terminou o percurso entre o cérebro e a língua.

O salmista confessa que não se conhece direito, que o seu conhecimento é limitado. Ele quer que Deus revele sua verdadeira identidade, pois ele parece ser um hoje e outro amanhã. Ele quer que Deus conheça seus pensamentos, seus sentimentos, suas preocupações e suas inquietações. Ele quer uma radiografia não dos órgãos que estão no ventre, mas do seu íntimo, pois é dali que sai tudo que é ruim e tudo que é bom (Mt 15.19).

Além da sondagem, o salmista deseja ter o diagnóstico e a cura: "Vê se em minha conduta algo te ofende, e dirige-me pelo caminho eterno".

>> Retirado de Refeições Diárias com os Salmos. Editora Ultimato.

http://ultimato.com.br/sites/devocional-diaria/2014/11/27/autor/elben-cesar/radiografia-diagnostico-e-cura/
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2014-11-26

O amor abre caminhos


Por David H. Roper

Anos atrás, vi um desenho animado que mostrava um senhor de idade azedo e descontente em pé, à porta de seu apartamento, vestido de pijama e roupão amarrotados. Ele trancara a porta para a noite, usando quatro fechaduras, duas trancas e uma corrente. Depois, percebeu, preso sob a porta, um pequeno envelope branco com um grande adesivo em formato de coração. Era um cartão de dia dos namorados e/ou amigos. O amor encontrara um caminho.

Somente o amor pode transformar o coração de uma pessoa. Em seu livro Os Irmãos Karamazov, o autor russo Dostoievsky conta a história de Ivan, um cínico endurecido, e sua resistência ao amor de Deus. Numa ocasião, seu irmão Alyosha, homem de profunda fé desconcertado com a resistência de seu irmão, curva-se e beija Ivan. Este simples ato de amor pôs em chamas o coração de Ivan.

Talvez você tenha um amigo ou uma amiga que esteja resistindo ao amor de Deus. Demonstre Seu amor a ele ou ela, como Deus demonstrou amor a nós ao trazer a salvação ao mundo por meio de Jesus. Despeje sobre os outros o tipo de amor descrito em 1 Coríntios 13 — um amor paciente, benigno, humilde e altruísta.

O amor autêntico é um dom de Deus que podemos dar continuamente.





Confie no poder de Deus


Confie no poder de Deus
// Lagoinha

"Minha mensagem e minha pregação não consistiram de palavras persuasivas de sabedoria, mas consistiram de demonstração do poder do Espírito, para que a fé que vocês têm não se baseasse na sabedoria humana, mas no poder de Deus" (1 Coríntios 2.4-5)

Educação é importante, mas devemos ter sempre em mente que a sabedoria de Deus é melhor e mais valiosa do que a educação secular e a filosofia humana. O apóstolo Paulo era um homem altamente instruído, mas ele afirmou firmemente que era o poder de Deus que tornava a sua pregação valiosa, e não a sua instrução.

Conheço muitas pessoas que se formaram na universidade com honras e títulos e que têm dificuldades em conseguir emprego. Também conheço pessoas que não tiveram a oportunidade de estudar em uma faculdade e que dependeram do favor de Deus, e terminaram com empregos maravilhosos. Onde está a sua confiança? Está em Deus ou naquilo que você sabe? Independentemente do que sabemos ou de quem conhecemos, nossa confiança deve estar somente em Cristo e no Seu poder.

Paulo mencionou em 1 Coríntios 1.21 que, com toda a sua sabedoria e filosofia humana o mundo não conhecia a Deus, mas Ele optou por revelar a si mesmo e salvar a humanidade através da loucura da pregação. Infelizmente, muitas vezes achamos que quanto mais instruídas algumas pessoas são, mais difícil é para elas terem a fé simples de uma criança. Conhecimento mental e raciocínio em excesso podem, na realidade, trabalhar contra nós se não tomarmos cuidado, porque só podemos conhecer a Deus pelo Espírito e pelo coração, e não pelo cérebro. Certifique-se de que a sua fé esteja firmada no poder de Deus e não na filosofia humana para ajudá-lo em todas as áreas da sua vida.

A PALAVRA DE DEUS PARA VOCÊ HOJE: O poder de Deus pode vencer qualquer obstáculo que você possa enfrentar na vida.






2014-11-25

Aprendi sobre santidade e preciso praticar


Aprendi sobre santidade e preciso praticar
// Lagoinha

Foto: Edemias Del Mestre

Foto: Edemias Del Mestre

A palavra "santidade" parece estar fora de moda. Talvez porque a pós-modernidade consagre valores como relativismo e pluralismo. A vontade de Deus, revelada nas Escrituras e encarnada por Jesus, torna-se relativa. Cada um faz valer a própria vontade num mundo marcado por uma pluralidade de vontades. Nesse contexto, a postura daqueles que se dizem discípulos de Jesus deve ser semelhante à do Mestre, que viveu neste mundo de modo santo. Ao refletir um pouco sobre santidade, aprendi algumas lições que, pela graça de Deus, preciso praticar.

Deus é Santo e devemos ser santos (1Pe 1.16). Este é o nosso ponto de partida.

A santidade é pela graça (Cl 2.6). Assim como a salvação é um presente de Deus, a santificação também o é. O padrão de Deus é tão elevado que jamais conseguiremos atingi-lo por conta própria. A boa notícia: a graça que nos salvou é a mesma que nos conduz à santificação (Fp 2.13).

A santidade é de dentro para fora (Mt 15.10-11); nasce do coração. Isso significa que seremos tão puros quanto o nosso coração o for. Assim, precisamos cuidar do coração, guardando as suas "duas portas": os olhos e os ouvidos.

A santidade é produto da renovação da mente (Rm 12.1-2). O mundo, como um sistema antiDeus, tem seus valores, diferentes dos valores do Reino de Deus. Quando exercitamo-nos em renovar a nossa mente, Deus transforma nossos valores.

A santidade é motivada pela certeza de que já fomos aceitos por Deus, em Cristo (Rm 7.24-25). Misteriosamente, a certeza de que não precisamos fazer nada para sermos aceitos por Deus transforma-se em força espiritual para fazermos tudo o que Ele considera bom.

A santidade é desejada por amor a Deus (Ef 1.4-5). Muitos buscam ser santos, não porque foram constrangidos pelo amor de Deus, mas pelo medo da condenação. Enquanto a motivação para ser santo for as chamas do inferno, e não os braços abertos de Jesus crucificado, nenhuma santidade genuína será encontrada em nós.

A nossa santidade glorifica a Deus (1Co 10.31). John Piper afirma: "Deus é mais glorificado em nós à medida que somos mais satisfeitos nele". Isso significa que devemos buscar mais o prazer em fazer a vontade de Deus do que o prazer em satisfazer a vontade da nossa carne com o pecado.

Diante da tentação, a batalha pela santidade é vencida ou perdida nos três primeiros segundos (1Co 10.13). Se nesses instantes fugirmos, venceremos. Todavia, se tentarmos resistir, certamente perderemos.

Ser santo é ser parecido com Jesus (Rm 8.28-30). Ser santo não é copiar um modelo religioso preestabelecido (em geral, repleto de "nãos"). Esse modelo é produto das "santas" tradições e não se sustenta pela Palavra de Deus. Ser parecido com Jesus é copiar o modelo dele, de sua vida, exatamente como está descrita nos Evangelhos.

A santidade nunca será plena neste tempo (1Jo 1.8). Apesar de ansiarmos pela total libertação do pecado, ela só acontecerá depois da ressurreição do nosso corpo. Por agora, quem diz não ter pecado, já está pecando.

Que Deus, por sua graça, nos transforme à imagem de Jesus! Que Ele complete a boa obra que um dia começou em nós!


:: Luiz Felipe Xavier – Ultimato






Quando o medo se infiltra

Por Jennifer Benson Schuldt

Quando minha filha exclamou "Mamãe, um inseto!", olhei para onde ela apontava e vi a maior aranha que já encontrara fora de uma pet shop. A aranha e eu sabíamos que ela não poderia ficar em nossa casa. Mesmo assim, ao encará-la, descobri que não conseguia mais avançar nem um passo para acabar com o impasse. Meu pulso acelerou-se. Engoli seco e encorajei-me. Ainda assim, o medo me paralisou.

O medo é poderoso; ele pode substituir o pensamento lógico e produzir comportamento irracional. Felizmente, nós, cristãos, não precisamos deixar que o medo de alguma coisa — pessoas, situações ou até aranhas — governem nossas ações. Podemos declarar: "Em me vindo o temor, hei de confiar em ti [Deus]" (Salmo 56:3).

Adotar esta postura contra o medo é consistente com a instrução bíblica: "Confia no Senhor de todo o teu coração e não te estribes no teu próprio entendimento" (Provérbios 3:5). Nosso próprio entendimento pode levar-nos a superestimar o objeto do nosso medo e subestimar o poder de Deus. Quando estamos com medo, podemos confiar no entendimento de Deus (Isaías 40:28) e confiar em Seu amor por nós que "…lança fora o medo" (1 João 4:18). Na próxima vez em que o medo se infiltrar em sua vida, não entre em pânico. Podemos confiar em Deus até em meio às trevas.



Nunca desista


Nunca desista
// Lagoinha

E não nos cansemos de fazer o bem, pois no tempo próprio colheremos, se não desanimarmos (Gálatas 6.9)

Um momento pelo qual as pessoas não ouvem a voz de Deus é simplesmente por desistirem cedo demais. Paulo e Silas estavam adorando e louvando a Deus na cela da prisão à meia-noite (ver Atos 16.25). Muitas pessoas teriam desistido e ido dormir muito mais cedo. O nosso lema deveria ser: "Nunca desista".

Eu o encorajo a não desistir de falar com Deus e de esperar que Ele fale com você, aconteça o que acontecer. Passe tempo com Deus diariamente. Uma pessoa que se recusa a desistir é alguém a quem Satanás não pode derrotar. O inimigo quer que você desista agora mesmo e diga coisas do tipo:

"Nunca vou conseguir um emprego melhor."

"Nunca vou me casar"

"Nunca vou me livrar das dívidas".

"Nunca vou consegui perder peso"

Atitudes como estas podem garantir que não recebamos nada! Mas também podemos optar pela atitude que diz: "Deus é fiel à Sua Palavra e nunca vou desistir". Um dos maiores motivos pelos quais as pessoas nunca veem os resultadados das suas orações é porque elas desistem. Colheremos no tempo devido, mas que tempo é esse? É quando Deus sabe que estamos prontos para receber o que estamos pedindo. Até esse momento, o nosso único trabalho é permanecer fiéis. Continue orando e continue obedecendo.

A PALAVRA DE DEUS PARA VOCÊ HOJE: Deus nos oferece segundas chances, por isso, se você precisa de um novo começo, hoje é o dia!

 


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Com convicção

Eu te louvo porque me fizeste de modo especial e admirável. Tuas obras são maravilhosas! Digo isso com convicção. (Sl 139.14.)

Podemos fazer uma declaração de fé por força da herança religiosa herdada na infância, por força da cultura, por força do hábito, por força da conveniência. Mas há uma grande distância entre a declaração de fé feita da boca para fora e a declaração de fé feita com convicção. A primeira não tem valor algum. A segunda é simplesmente maravilhosa.

Depois de declarar a Deus que as suas obras são maravilhosas, o salmista faz questão de acrescentar: "Digo isso com convicção" (Sl 139.14). Ele está se eximindo de qualquer papagaiada, de qualquer vã repetição, de qualquer formalidade, de qualquer fingimento. Em outras palavras, o salmista está dizendo: "Eu sei disso muito bem". Está assinando embaixo do que declarou.

Na ausência de convicção quanto à ressurreição de Jesus, Tomé garantiu: "Se eu não vir as marcas dos pregos nas suas mãos, não colocar o meu dedo onde estavam os pregos e não puser a minha mão no seu lado, não crerei" (Jo 20.25). Ao ver o Senhor ressuscitado, uma semana depois, o mesmo Tomé, então cheio de convicção, apenas balbuciou: "Senhor meu e Deus meu!" (Jo 20.28).

A convicção gera confissões de fé notáveis. Em meio ao seu intenso e inexplicável sofrimento, o patriarca Jó declarou: "Eu sei que o meu redentor vive, e que no fim se levantará sobre a terra" (Jó 19.25). Em meio às perseguições que lhe moviam, Paulo também confessou: "Sei em quem tenho crido e estou bem certo de que Ele é poderoso para guardar o que lhe confiei até aquele dia" (2Tm 1.12). A convicção gera também comportamentos admiráveis, como o de Abraão quando se dispôs a sacrificar o próprio filho na certeza de que Deus providenciaria a tempo o cordeiro para o holocausto (Gn 22.1-19).

>> Retirado de Refeições Diárias com os Salmos. Editora Ultimato.


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Com convicção | Devocional diária
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2014-11-24

Guarde os segredos de Deus


Guarde os segredos de Deus
// Lagoinha

"Mas quando você orar, vá para seu quarto, feche a porta e ore a seu Pai, que está no secreto. Então seu Pai, que vê no secreto, o recompensará" (Mateus 6.6)

Ao longo dos anos da minha experiência com Deus, passei a entender que não somos muito bons em manter em segredo justamente aquelas coisas que deveriam ser mantidas em segredo. O versículo de hoje indica que as coisas pelas quais oramos devem ficar entre Deus e nós, e não precisam ser colocadas em exibição para outros. Queremos ouvir Deus, mas no instante em que sentimos que Ele nos diz alguma coisa, geralmente não podemos esperar para contar aos outros o que Ele disse. Talvez não haja problema em fazer isso algumas vezes, mas também há vezes em que as coisas entre Deus e nós precisam ser mantidas em segredo.

Quando José teve um sonho de que seu pai e seus irmãos um dia se curvaria diante dele, talvez tenha sido uma tolice infantil lhes contar isso. Talvez tenha sido essa mesma tolice que Deus teve de trabalhar em José antes de poder confiar a ele a responsabilidade que Ele tinha em mente. Muitas vezes a nossa recusa em guardar segredos é um sintoma de imaturidade. Creio que poderíamos ver mais as recompensas de Deus manifestas em nossas vidas, como o versículo de hoje diz, se aprendêssemos a discernir entre o que contar e o que manter em segredo.

Deus nos revelará mais se puder confiar em nós. Vamos aprender a guardar as coisas em nosso coração até que Deus nos dê permissão para liberá-las.

A PALAVRA DE DEUS PARA VOCÊ HOJE: Tome cuidado com o que diz quando as suas emoções estiverem fervilhando.






Enfim, convidados a entrar

segunda-feira
segunda-feira

Pode até parecer cruel demais descrever a glória como o fato de ser "notado" por Deus. Mas é essa praticamente a linguagem usada no Novo Testamento.

O apóstolo Paulo promete àqueles que amam a Deus não, como poderíamos supor, que eles virão a conhecê-lo, mas que eles acabem sendo conhecidos por Deus (1 Co 8.3) . Essa é uma promessa muito estranha. Deus não sabe tudo o tempo todo?

Contudo isso parece temível em uma outra passagem do Novo Testamento. Nela nós somos advertidos de que todos nós acabaremos comparecendo diante da face de Deus somente para ouvir as espantosas palavras: "Eu nunca o conheci. Afaste-se de mim" [Mt 7.23]. Em algum sentido, que é tão obscuro para o intelecto quanto é insuportável para os sentimentos, é possível que aconteçam ambas as coisas: que sejamos banidos da presença daquele que está presente em todos os lugares e apagados da memória daquele que conhece todas as coisas. Pode ser que fiquemos completa e absolutamente de fora – repelidos, exilados, feitos estrangeiros, e final e inexplicavelmente ignorados.

Por outro lado, é possível que sejamos convidados a entrar, recebamos as boas-vindas, sejamos bem recebidos e reconhecidos. Caminhamos diariamente sobre o fio da navalha entre essas duas possibilidades incríveis. Aparentemente, então, a nossa nostalgia de toda uma vida, o desejo de sermos reunificados com alguma coisa no universo da qual nos sentimos cortados hoje, e de estar do lado de dentro de alguma porta para a qual ficamos sempre olhando do lado de fora, não é nenhuma fantasia neurótica; pelo contrário, é o indício mais verdadeiro da nossa situação real.

E sermos finalmente convidados a entrar significaria tanto honra e glória que ultrapassam todos os nossos méritos quanto a cura daquela boa e velha saudade.

>> Retirado de Um Ano com C. S. Lewis, Editora Ultimato.

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Enfim, convidados a entrar | Devocional diária
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2014-11-23

Mordomos de Deus


Mordomos de Deus
// Lagoinha

ofertas

Foto: Jean Assis

Tudo o que somos e possuímos pertence a Deus. Sabendo dessa verdade, devemos, então, viver como bons mordomos, administrando bem o que é do Senhor. O dicionário Aurélio define "mordomo" da seguinte maneira: "o serviçal encarregado da administração duma casa", ou seja, é alguém que cuida do que não é dele. Jesus usou o conceito de mordomia, aplicando-o a nós: "Disse o Senhor: Quem é, pois, o mordomo fiel e prudente, a quem o senhor confiará os seus conservos para dar-lhes o sustento a seu tempo? Bem-aventurado aquele servo a quem seu senhor, quando vier, achar fazendo assim. Verdadeiramente vos digo que lhe confiará todos os seus bens. Mas se aquele servo disser consigo mesmo: Meu senhor tarda em vir, e passar a espancar os criados e as criadas, a comer, a beber, e a embriagar-se, virá o senhor daquele servo em dia que não o espera, e em hora que não sabe, e castiga-lo-á, lançando-lhe a sorte com os infiéis" (Lc 12.42-46).

Embora nessa parábola Jesus estivesse se referindo principalmente a coisas espirituais, Ele não deixou de incluir o aspecto natural e financeiro, uma vez que os nossos bens também são Dele. A verdade é que prestaremos contas do que fizemos com o que Ele nos deu. A nossa vida, família, casa e bens são do Senhor, e devemos administrar tudo isto como algo que Ele nos confiou. Uma parte do nosso dinheiro volta a Deus na forma de contribuições, mas o restante não deixa de pertencer a Ele e deve ser usado da maneira correta, bem administrado. Esse é um princípio que deve ser entendido e vivido, antes mesmo da contribuição, que é só um pequeno aspecto da mordomia. Ao lermos a Parábola dos Talentos (Mt 25.14- 30) encontramos esse conceito de mordomia, que se aplica a todas as áreas das nossas vidas, inclusive a financeira.

Mas, afinal, o que Deus espera dos seus mordomos? A resposta encontramos na Bíblia. Jesus mostrou aos seus discípulos e ouvintes que Ele esperava fidelidade da parte dos seus mordomos: "Quem é fiel no mínimo também é fiel no muito; quem é injusto no mínimo também é injusto no muito" (Lc 16.10). Observe que Jesus não se refere apenas à honestidade, mas também à fidelidade. Isto significa que o bom mordomo não é só o que não rouba ou lesa o seu senhor, mas também o que se mantém no propósito que lhe foi confiado. É mais do que lealdade e confiança. É dedicação ao que foi combinado. Deus espera mais de nós do que simplesmente boa vontade e sinceridade. Ele espera que sigamos as instruções que Ele nos deu e o propósito revelado em Sua Palavra.

É importante ressaltar que a mordomia não envolve somente a administração correta dos nossos bens, mas também dos dons e ministérios que o Senhor confiou a cada um de nós: "Cada um administre aos outros o dom como o recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus" (1Pe 4.10). Porém, a nossa relação com o nosso dinheiro e bens materiais é um excelente termômetro da atitude do nosso coração com relação à mordomia de forma geral.

Por isso, irmão(a), pense bem na maneira como tem vivido e zelado pelos bens e dons que o Senhor tem depositado em suas mãos. Embora Deus nos dê a opção de escolher o que faremos com o que Ele nos concede, isso não significa que não haja uma forma correta de administrarmos o que é Dele. Será que, ao olhar para o seu coração e atitudes, o Senhor poderá chamá-lo(a) de mordomo bom e fiel? Pense nisso!

:: Pr. Luciano Subirá





2014-11-22

Onesíforo, o amigo de todas as horas


Onesíforo, o amigo de todas as horas
// LPC Comunicações

Você sabe quem foi Onesíforo? Onde ele morava? Qual foi o destaque que recebeu como crente? Há muitos servos de Deus que passarão quase despercebidos nos anais da história, porém, tiveram uma contribuição decisiva na igreja e uma ação corajosa em favor do povo de Deus. Onesíforo era membro da igreja de Éfeso. Sua cidade era a capital da Ásia Menor, centro de idolatria e ocultismo. Éfeso hospedava o templo de Diana, uma das sete maravilhas do mundo antigo, um palácio de mármore, oito vezes maior que o Parthenon de Atenas. Esse homem converteu-se a Cristo com toda a sua família. Sua marca distintiva foi a misericórdia.

O apóstolo Paulo, depois do incêndio de Roma, entre os dias 17 a 24 de julho de 64 d.C., passa a ser procurado como um malfeitor. Isso, porque, o imperador Nero atribuiu o criminoso incêndio da capital aos cristãos. Paulo, sendo o maior líder do cristianismo é preso e lançado numa masmorra imunda, de onde as prisioneiros saíam leprosos ou para o martírio. Do interior dessa prisão insalubre é que Paulo escreve sua última carta, a seu filho Timóteo, e nela faz referência a Onesíforo, manifestando a ele seu preito de gratidão.

Durante os três anos que Paulo passou em Éfeso, Onesíforo prestou-lhe muitos serviços. Esse foi um tempo turbulento no ministério de Paulo, tempo em que enfrentou feras e travou lutas maiores do que suas forças (2Co 1.8). Esse valente, quase anônimo, muitas vezes encorajou Paulo e lhe deu ânimo quando esteve preso (2Tm 1.16). Ao saber da segunda prisão de Paulo em Roma, saiu de sua cidade e rumou para a capital do império à procura do apóstolo. Procurou-o diligentemente até encontrá-lo. Correu todos os riscos para prestar assistência a Paulo no final de sua vida. Confortou sua alma na sala de espera do martírio.

Muitas vezes encorajou Paulo e lhe deu ânimo nas horas mais sombrias da vida. Paulo, nesta última prisão lidou com o drama da solidão, do abandono, das privações, da traição e da ingratidão (2Tm 4.9-18). Mas, Onesíforo não desistiu de Paulo, mesmo sabendo que ele estava sendo acusado de malfeitor (2Tm 2.9). Por causa disso, todos os da Ásia abandonaram o velho apóstolo (2Tm 1.15). Quando todos os da Ásia deram marcha à ré, abandonando Paulo, Onesíforo pisou no acelerador e estendeu os braços para socorrer o apóstolo.

Você tem se esforçado para abençoar seus amigos, ainda que se aproximar deles possa causar-lhe sérios riscos? O exercício da misericórdia tem sido a marca de sua vida? Você tem feito o bem continuamente àqueles que fazem a obra de Deus, sem esmorecer? Você tem diligentemente buscado meios para encorajar os santos de Deus, que estão na linha de frente da batalha? Você tem colocado sua vida, sua casa e sua família a serviço daqueles que, injustamente sofrem acusações injustas e até arriscam sua vida pela causa do evangelho? Você persevera em socorrer os aflitos, ainda que todos estejam abandonando essa trincheira?

A igreja de Deus é um corpo. Nenhum de nós vive de forma isolada e independente. Estamos ligados uns aos outros inseparavelmente e dependemos uns dos outros. Quando um membro sofre, todos devem sofrer com ele; quando um membro é honrado, todos devem se alegrar com ele. Paulo suportou muitas aflições ao longo de seu ministério, mas Deus sempre providenciou alguém para lhe socorrer. Depois, acabou preso injustamente e da prisão foi levado ao cadafalso para ser decapitado, mas não lhe faltou o conforto de Onesíforo na hora derradeira da vida. Este foi um amigo presente, um consolador compassivo, um bálsamo do céu na vida do maior bandeirante do cristianismo.

Reverendo Hernandes Dias Lopes





Uma atitude correta e eficaz


Uma atitude correta e eficaz
// Lagoinha

“Ouve a minha oração, ó Deus; escuta as minhas palavras” (Salmos 54.2)

Todos nós queremos que as nossas orações sejam eficazes e queremos poder falar com Deus de uma forma que traga com êxito o Seu coração e os Seus planos para nossa vida e para a vida de outras pessoas. A Bíblia diz “Muito pode em sua eficácia a oração do justo” (Tiago 5.16). Se desejamos fazer orações eficazes que sejam de grande proveito, precisamos saber o que pode torná-las ineficazes. Nem todas as nossas orações têm êxito. Por exemplo, às vezes queremos alguma coisa tão desesperadamente que deixamos de orar de acordo com a vontade de Deus – e essas orações não são eficazes. Às vezes estamos tão irados ou magoados que fazemos orações que se baseiam nas nossas emoções em vez de se basearem na Palavra de Deus ou no coração Dele – e essas orações tampouco são eficazes.

Através da Sua Palavra, Deus nos diz o que fazer para realizar orações eficazes. A oração eficaz não resulta de seguirmos fórmulas ou de seguirmos certos princípios. A oração eficaz se baseia na Palavra de Deus; ela é simples, sincera e cheia de fé; não tem nada a ver com regras ou normas, mas precisa vir de um coração que tem a atitude correta.

A PALAVRA DE DEUS PARA VOCÊ HOJE: Uma atitude ruim pode ser transformada simplesmente tomando-se a decisão de mudá-la.

2014-11-20

De pé outras e outras vezes


De pé outras e outras vezes
// Lagoinha

Não conseguimos ficar de pé a semana inteira, o mês inteiro, o ano inteiro, o tempo todo. Porém, permanecer estirados no chão não nos convém. É algo que incomoda tanto a Deus como a nós. É preciso fazer alguma coisa ou deixar que Deus o faça.

É bom descobrir por que não ficamos de pé continuamente. Mas é mais prático e melhor saber que Deus tem misericórdia suficiente para nos levantar.

Quando o profeta Ezequiel estava à beira do rio Quebar, na Babilônia, o céu se abriu e ele teve uma visão de Deus. Foi uma experiência muito séria, pois ele ouviu o Senhor falar e sentiu o seu poder. Ao ver tudo isso, o profeta não resistiu e caiu, encostando o rosto no chão. Mas não continuou prostrado. Deus lhe deu uma ordem: “Homem mortal, fique de pé! Eu quero falar com você” (Ez 2.1). No mesmo instante – conta Ezequiel –, “o Espírito de Deus entrou em mim e me fez ficar em pé” (Ez 2.2).

Com o profeta Daniel aconteceu a mesma coisa. Depois daquela estranha visão do carneiro e do bode, o profeta desmaiou e caiu de bruços no chão. Porém, outra vez o Senhor demonstrou que não quer ninguém eternamente no chão, pois o anjo Gabriel veio e o colocou de pé (Dn 8.18).

Pouco depois de declarar: “Perdi todas as forças e não pude ficar de pé” (Hc 3.16), o profeta Habacuque presta louvor a Deus porque ele “torna o meu andar firme como o de uma corça e me leva para as montanhas, onde estarei seguro” (Hc 3.19).

Não podemos nos esquecer de que, por ocasião da transfiguração de Jesus, Pedro, Tiago e João ficaram com tanto medo, que se ajoelharam e encostaram o rosto no chão. O que aconteceu em seguida? Mateus informa que “Jesus veio, tocou neles e disse: Levantem-se e não tenham medo!” (Mt 17.6-7).

Era impossível que Saulo não caísse ao chão ao ver Jesus ressuscitado, quem ele perseguia de cidade em cidade, no momento de sua conversão (At 9.4). Mas ele mesmo conta que o Senhor não o deixou no chão e mandou que ele se levantasse e entrasse na cidade de Damasco, onde seria batizado e recuperaria a visão (At 22.10).

Aquele que perde a posição vertical e cai com o rosto em terra nem sempre tem condição de se levantar sozinho. Às vezes, ele está derrubado e oprimido pelo pecado, pela vergonha, pelo desânimo, pela doença ou pela falta de alguém para levantá-lo. Ele não consegue levantar-se depois de um fracasso retumbante, depois de iniciar-se no álcool, nas drogas, na pornografia, na hipocondria, no complexo de inferioridade, na incredulidade. Ele precisa que alguém lhe estenda a mão e o levante, à semelhança daquele quase morto caído na estrada que liga Jerusalém a Jericó, vítima de um assalto (Lc 10.30). A pessoa de bruços no chão precisa saber que “o Senhor levanta os que caem” (Sl 146.8).

O levantador-mor é o Senhor Jesus, que veio para “buscar e salvar quem está perdido” (Lc 19.10) ou esticado no chão. Contudo, Jesus veio para levantar não apenas os incrédulos, os pecadores não salvos, os ímpios. Ele veio para levantar os crentes que não conseguem ficar em pé a semana inteira, o mês inteiro, o ano inteiro, o tempo todo. Ele veio nos levantar, assim como levantou os dois músicos de Israel, Davi de seu adultério e Asafe de sua crise de fé. Assim como levantou Pedro depois da tríplice negação.

O Espírito pode e precisa entrar em nós e nos colocar de pé outras e outras vezes!

:: Ultimato

2014-11-19

Deus estabelece as autoridades


Deus estabelece as autoridades
// Lagoinha

"Todos devem sujeitar-se às autoridades governamentais, pois não há autoridade que não venha de Deus; as autoridades que existem foram por ele estabelecidas" (Romanos 13.1)

Uma atitude de honra e submissão para com a autoridade precisa permear a nossa vida diária – porque Deus estabelece a autoridade para nos manter seguros e para promover a nossa alegria. Ele nos dá autoridade espiritual e autoridade natural, e é importante obedecer a ambas. Até os sinais colocados pelas pessoas em posição de autoridade devem ser respeitados. Se existe uma área que diz "Proibido Estacionar", não estacione ali. Se a única vaga disponível é para deficientes e você não é deficiente, não estacione ali mesmo que você tenha de andar por um longo trajeto! Se a luz vermelha piscar, dizendo "não atravesse!", não atravesse. Não atravesse a rua de qualquer maneira simplesmente porque você está com pressa. Se você está em um trecho da estrada onde não é permitida a ultrapassagem, não ultrapasse.

Talvez você esteja pensando: Bem, essas coisas não fazem diferença alguma; isso é coisa pequena. Tenho problemas sérios e preciso de respostas para eles. Todos nós vamos continuar tendo os nossos problemas grandes até aprendermos que as nossas escolhas diárias, aparentemente pequenas, de respeitar as autoridades ou não, têm um enorme impacto em nossa vida.

Comportamentos como os que acabo de descrever refletem uma atitude desrespeitosa para com a autoridade, e isso impede a nossa capacidade de ouvir a voz de Deus porque o próprio Deus coloca as autoridades em nossa vida e quer que as honremos. Honramos a Deus quando honramos as autoridades que nos cercam.

A PALAVRA DE DEUS PARA VOCÊ HOJE: Tenha cuidado em obedecer a Deus nas pequenas coisas e elas farão uma grande diferença em sua vida.






Turbulências da vida


Turbulências da vida
// Lagoinha

Foto: Internet

Foto: Internet

Dizem que voar é um dos meios de transporte mais seguros que existem. A Folha on-line publicou que, diariamente, mais de três milhões de pessoas utilizam esse transporte para se locomoverem. Mesmo diante dessa informação, muitos ainda temem e preferem o meio terrestre.

Certo dia, tive uma experiência difícil em um voo. Quando estava quase chegando ao meu destino, o piloto teve que arremeter o avião. Todos os passageiros e eu ficamos receosos, pois não sabíamos exatamente o que estava acontecendo. Até então, a única coisa que tínhamos consciência que estava ocorrendo era um temporal, o que propiciava uma grande turbulência.

Nesse momento, surgiram olhares receosos entre os passageiros, pois todos ficaram intrigados a respeito do que realmente estava acontecendo; e, também, por que todos aguardavam informações da cabine de comando, que pudessem assegurar de que tudo ficaria bem.

Diante daquele quadro em que estava vivendo, comecei a pensar nas turbulências da vida, quando somos surpreendidos com as más notícias e/ou quando passamos por provações e injustiças, que nos causam insegurança, abatimento físico e testam a nossa fé. E, em meio a esse período de reflexão, questionei: o que fazer?

Naquela hora, a resposta que me veio é que precisamos ouvir a voz do Senhor. O Salmo 29.4-9 diz que "A voz do Senhor é poderosa; a voz do Senhor é cheia de majestade". O capítulo ainda menciona que a voz do Senhor está sobre as muitas águas, quebra os cedros, separa as labaredas do fogo e faz tremer o deserto. Ouvir a voz de Deus é agir conforme a sua Palavra.

Amado(a), após alguns minutos de incerteza do que realmente se passava naquele avião, o piloto disse que não era necessário nos preocupar com as turbulências, pois elas não afetariam a nossa segurança. Confiamos em suas palavras, acreditamos que tudo daria certo e que pousaríamos bem.

O Senhor, nesta hora, também está nos falando que não é necessário desesperarmos, pois Ele está no controle. Essas turbulências vão passar. Não seremos humilhados e nem vencidos. O mal vai passar, a dor vai cessar e a vitória vai chegar. Creia!


:: Suely Marques de Rezende 





Filhos, obedeçam aos seus pais


Filhos, obedeçam aos seus pais
// Lagoinha

Foto: Internet

Foto: Internet

Recentemente, ao fazer minha leitura devocional, me deparei com o texto de Mateus 12.46-50, o qual me deixou pensativa. As palavras de Jesus "quem é a minha mãe, e quem são meus irmãos?" sempre me soaram fortes; afinal, a família e, principalmente, o papel da mãe são muito importantes na cultura latino-americana.

Como entender a relação de Jesus com sua mãe nesse texto e em João 2.4, no qual ele lhe diz: "Que temos nós em comum, mulher?".

Ao lermos outros textos que falam sobre o relacionamento familiar de Jesus, percebemos um equilíbrio entre a submissão do filho aos pais e o desenvolvimento da identidade dele.

Já na adolescência de Jesus (Lc 2.41-52) verificamos este processo: após ficar em Jerusalém sem que os pais o soubessem, Jesus tem a liberdade de dar explicações. Seus pais o ouvem e, mesmo sem entender, respeitam suas colocações. Depois Jesus volta com eles para casa e lhes é submisso. Nós também temos que ter esta prática em nossa vida familiar: os filhos precisam fazer exercícios de independência, mas também saber respeitar e ser submissos. Os textos de João e Mateus, no entanto, nos contam de um Jesus adulto, que tem um ministério a cumprir.

Alguns pais permanecem demasiadamente ligados aos filhos adultos e esperam que eles continuem submissos, mesmo quando já são casados ou têm vida própria e independência financeira. Cria-se um relacionamento misturado e dependente, prejudicial ao processo de amadurecimento familiar. Pais acreditam que é necessário continuar vivendo de forma que os filhos lhes prestem contas de todos os aspectos de sua vida.

Jesus não agiu desta forma. Ele sabia qual era o seu ministério e, apesar de usar palavras duras para com a sua mãe, em vez de ficar ofendida, ela ordena que os empregados façam tudo o que ele mandar (Jo 2.5).

Nós pais temos muito a aprender com essa atitude de Maria – observar como se processa a vida de nossos filhos; apoiá-los, sem achar que por termos mais experiência sempre sabemos o que é melhor para eles; aceitar que nem sempre poderemos fazer parte da vida deles, pois precisam de independência para cumprir os próprios mandatos.

É importante que os filhos desenvolvam suas habilidades pessoais, mesmo que estas não sigam os costumes familiares. Jesus era filho de um carpinteiro e, na cultura da época, o comum seria que ele seguisse a profissão do pai. Na minha prática terapêutica, vejo algumas famílias tão fusionadas que não existe espaço para que os jovens adultos busquem a identidade profissional deles. Jesus teve esta liberdade de escolha e a família soube respeitar seu ministério.

Mesmo quando Jesus usou palavras duras para afirmar sua identidade adulta, ele não faltou com respeito e cuidado com os pais. Na hora do seu maior sofrimento, na cruz, ele não se esqueceu da mãe, então desamparada, mas voltou-se para ela e lhe apresentou um "novo filho", que cuidaria de suas necessidades. Jesus sabia manter o equilíbrio entre autonomia, pertencimento e cuidado.

Nos textos de Atos, lemos que Maria estava integrada no meio dos seguidores de Jesus. Ela certamente foi uma mulher sábia, que soube dar o espaço necessário ao desenvolvimento do filho. Não ficou magoada nas vezes em que ele não aceitou falar com ela e, por sua atitude, confirmou o ministério de Jesus.

Sejamos também pais sábios, que dão espaço aos filhos para que eles possam se desenvolver como adultos autônomos, respeitando-os como indivíduos responsáveis, mesmo quando não os entendemos.


:: Carlos "Catito" e Dagmar Grybowski






2014-11-18

Uma atitude de submissão


Uma atitude de submissão
// Lagoinha

"Se alguém se recusa a ouvir a lei [de Deus e dos homens], até suas orações serão detestáveis, odiosas e revoltantes [para Deus]" (Provérbios 28.9)

O versículo de hoje diz algo impressionante sobre as nossas orações quando não nos relacionamos adequadamente com a autoridade ou se somos rebeldes – que são revoltantes para Deus.

Simplesmente não podemos crescer ou amadurecer sem correções. Se somos rebeldes para com as normas da empresa, as leis de trânsito ou para com qualquer outra forma de autoridade, então temos mais problemas comportamentais graves do que podemos imaginar. Ser rebelde é algo que precisamos ser diligentes em eliminar de nossas atitudes e comportamentos! Por quê? Porque se nos recusarmos a nos submeter à autoridade terrena, então não nos submeteremos à autoridade de Deus. Isso é desobediência e ela nos impedirá de orarmos com eficácia.

Deus me colocou no ministério de outra pessoa por vários anos, antes que Ele me permitisse começar o meu próprio ministério. Tive de aprender a estar debaixo de autoridade e isso não foi fácil para mim. Eu nem sempre concordava com as decisões que eram tomadas e nem sempre sentia que era tratada de forma justa, mas uma das lições que Deus me ensinou foi que não estamos prontos para estar em posição de autoridade até que saibamos estar debaixo de autoridade.

Você poderia desejar um aumento de salário ou uma promoção no trabalho, mas costuma fazer fofoca e críticas ao seu patrão. Isso é uma forma de rebelião e ela pode impedir o seu progresso. Tenha uma atitude de submissão e você verá mais respostas às suas orações e ouvirá a voz de Deus com maior clareza.

A PALAVRA DE DEUS PARA VOCÊ HOJE: Tudo que lhe pedem para fazer na vida pode não ser justo, mas ao final Deus sempre traz justiça.






Correndo a corrida cristã


Portanto, também nós, uma vez que estamos rodeados por tão grande nuvem de testemunhas, livremo-nos de tudo o que nos atrapalha e do pecado que nos envolve, e corramos com perseverança a corrida que nos é proposta, tendo os olhos fitos em Jesus. [Hebreus 12.1-2]

Os jogos gregos eram bastante populares nos tempos antigos. Como a cultura grega permeava o Império Romano, os jogos eram praticados em todo o Império. Em cada cidade havia um anfiteatro, no qual os atletas exibiam suas proezas diante de multidões imensas e entusiasmadas, disputando corridas, lutas, lançamento de dardos e corridas de carruagens. No Novo Testamento, a vida cristã é comparada muitas vezes a uma corrida atlética, não porque estejamos competindo uns com os outros, mas pela demanda de autodisciplina. A preocupação do nosso autor é a de que "corramos com perseverança a corrida que nos é proposta" (v. 1). A impressão que temos é de um treinador instruindo os atletas numa competição. Para conseguir um bom desempenho, três requisitos são necessários.

Primeiro, lembre-se dos espectadores! "Estamos rodeados por tão grande nuvem de testemunhas", ele escreve (v. 1), referindo-se certamente aos heróis da fé no Antigo Testamento, citados no capítulo 11, e provavelmente aos seus equivalentes no Novo Testamento. Mas em que sentido eles são "testemunhas"? O autor provavelmente está se referindo ao testemunho que eles deram sobre a terra. Poderíamos incluir os cristãos mortos que estão nos assistindo do céu? Teoricamente, penso que sim, porque lemos que estamos "rodeados" por eles, sugerindo inúmeras fileiras repletas de espectadores empolgados no anfiteatro local. Lembrar-se dos espectadores significa inspirar-se neles para buscar um melhor desempenho.

Segundo, treine! Todos os atletas sérios se sujeitam a uma árdua disciplina que inclui o controle de alimentos, bebidas, exercícios e sono. E para obter um bom desempenho durante a corrida é preciso eliminar o excesso de peso e as roupas inadequadas. Na corrida cristã isso significa abandonar o "peso" do pecado e outros "pesos" que podem não ser pecaminosos em si, mas que atrapalham o desempenho na corrida.

Terceiro, mantenha os olhos na linha de chegada! Os atletas cristãos devem evitar todo tipo de distração e manter os olhos fixos em Jesus, imaginando-o em pé ao lado da linha de chegada. "Pensem bem naquele que suportou a cruz e a oposição dos pecadores contra si mesmo, para que vocês também não desanimem" (12.3), escreve o autor. Assim, cercados por testemunhas, desfrutando dos benefícios de uma disciplina rígida e fixando os olhos em Jesus, correremos nossa prova com perseverança, sem nem sequer cogitar da possibilidade de abandoná-la.

Para saber mais: Hebreus 12.1-3
>> Retirado de A Bíblia Toda, o Ano Todo [John Stott]. Editora Ultimato.

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Correndo a corrida cristã | Devocional diária
http://ultimato.com.br/sites/devocional-diaria/2014/11/18/autor/john-stott/correndo-a-corrida-crista-2/
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2014-11-14

Sentado à direita de Deus

Sentado à direita de Deus

sexta-feira
sexta-feira

Mas quando este sacerdote acabou de oferecer, para sempre, um único sacrifício pelos pecados, assentou-se à direita de Deus. [Hebreus 10.12]

De acordo com o Credo dos Apóstolos, "ele subiu aos céus e se assentou à direita de Deus". O que isso significa?

Primeiro, Jesus Cristo está descansando. Essa é uma imagem extraída do nosso dia-a-dia, quando chegamos em casa, depois de um dia de trabalho, sentamos e colocamos os pés para cima. Assim Jesus, "depois de ter realizado a purificação dos pecados, se assentou" (1.3). Os sacerdotes do Antigo Testamento exerciam seus deveres religiosos e ofereciam sacrifícios dia após dia, semana após semana, mês após mês, mas Jesus "acabou de oferecer, para sempre, um único sacrifício pelos pecados" (10.12). Eles tinham que permanecer em pé, pois não havia assentos no templo, Jesus, porém, depois que ofereceu seu sacrifício, se assentou. O fato de os sacerdotes permanecerem em pé simbolizava que o ministério deles não era completo, enquanto que a postura de Jesus sentado indica que sua obra foi concluída.

Segundo, Jesus Cristo está reinando. Ele está assentado à direita de Deus, o lugar de suprema honra e poder no universo. A partir dessa posição ele enviou o Espírito Santo no dia de Pentecostes e continua enviando seu povo em missão. Toda a autoridade no céu e na terra já foi dada a ele. O diabo, no entanto, ainda não admitiu sua derrota.

Terceiro, Jesus Cristo está esperando "até que os seus inimigos sejam colocados como estrado dos seus pés" (10.13). Essas são palavras do Salmo 110.1, que Jesus aplicou a si mesmo. Nesse salmo, Javé diz acerca do Messias: "Senta-te à minha direita até que eu faça dos teus inimigos um estrado para os teus pés". O salmo combina as duas perspectivas: ele reina enquanto espera e espera enquanto reina.

Essa rica teologia inclui a ascensão e o período posterior, no qual Jesus Cristo está descansando, reinando e esperando. Enquanto descansa, ele olha para trás, para o passado, e declara que sua obra propiciatória foi consumada. Enquanto reina, ele supervisiona o presente e envia seu povo em missão. Enquanto espera, ele antecipa o futuro, quando seus inimigos serão finalmente subjugados e seu reino será estabelecido em toda a sua plenitude.

Para saber mais: Hebreus 10.11-18
>> Retirado de A Bíblia Toda, o Ano Todo [John Stott]. Editora Ultimato.



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Sentado à direita de Deus | Devocional diária
http://ultimato.com.br/sites/devocional-diaria/2014/11/14/autor/john-stott/sentado-a-direita-de-deus/
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2014-11-13

Deus está sempre conosco


Deus está sempre conosco
// Lagoinha

“Este Deus é o nosso Deus para todo o sempre; ele será o nosso guia até o fim” (Salmos 48.14)

É confortador acreditar que Deus prometeu nos guiar enquanto estivermos nesta Terra. Nunca estamos sós porque Ele está sempre conosco. Ele está sempre cuidando de nós.

À medida que você desenvolve a sua capacidade divina é uma das principais maneiras de Deus falar. Crie o hábito espiritual de reconhecer Deus em tudo que você faz, pedindo a Sua direção e depois acreditando pela fé que você já a tem.

Vou fazer compras mais tarde hoje e vou pedir a Deus para me guiar. Ele pode me guiar até uma liquidação que eu não esperava ou enquanto estou fora Ele pode guiar o meu caminho de tal maneira que eu encontre alguém que precise de encorajamento. Confio que meus passos são ordenados pelo Senhor (ver Salmos 37.23). Confio em Deus para me guiar àquilo que preciso comprar e para me ajudar a não comprar coisas que não preciso. Quero que Ele esteja envolvido em tudo o que faço e espero que você também.

No meu ministério de ensino, costumo ter a experiência da direção divina. Estudo e preparo aquilo que creio que estarei dizendo, mas muitas vezes quando começo a falar, descubro que estou sendo guiada por Deus a uma direção diferente daquela que havia planejado. Ele sabe o que as pessoas da plateia precisam ouvir e é meu trabalho deixar que Ele tome a direção.

Eu o encorajo a se lembrar de que ouvir Deus em geral pode parecer muito natural. Não busque experiências sobrenaturais, mas em vez disso busque a direção divina. O Seu Espírito está em você e Ele tem prazer em estar envolvido em todas as suas atividades. Seja o que for que você faça hoje ou aonde quer que você vá, espere que Ele o guie.

A PALAVRA DE DEUS PARA VOCÊ HOJE: Deus está sempre com você e o guiará em tudo que você fizer hoje.

2014-11-11

Submetendo à vontade de Deus


Submetendo à vontade de Deus
// Lagoinha

“Tenho para mim que aquela foi a noite mais difícil de Jesus em seus anos de ministério” (Lucas 22.39-46)

Surdos foram agraciados com o som, cegos presenteados com cores, mortos voltaram a respirar, aprisionados por espíritos malignos foram libertos… Quantos foram os milagres de Jesus? Nem mesmo João, testemunha ocular, soube responder.

Os pés de Jesus viveram cercados pelos da multidão entre um curto espaço de tempo e enorme distâncias das suas andanças pela Terra. No entanto, seus passos se distinguiam aos da multidão, pois o Seu caminhar era diferente… era um caminhar doador.

Jesus foi a casamentos, funerais, templos, entre outros lugares. Ele comeu, bebeu, riu, irritou-se, compadeceu-se, viveu entre os homens e com homens, mas naquela noite, estava só. Sentia-se só. Foi uma noite de oração com os joelhos flexionados. Uma noite em que a oração foi acompanhada por suor e suor com sangue. Às vezes, fico pensando e, por mais que me esforce, não consigo mensurar a agonia de Jesus em forma de suor marcado por enormes gotas de sangue.

Naquela hora, Ele orava, entregava Sua vontade e se submetia ao querer do Pai. Também clamava para que, se fosse possível, o Senhor o afastasse daquele cálice. Porém, a única coisa com que se deparou foi com o silêncio do Pai. Jesus sabia que em Seus próximos momentos de vida, todo o pecado da humanidade o cobriria e Ele teria que carregá-los nos ombros, pesadamente. Ele também sabia que aquele silêncio do Pai era devido à consequência do pecado: o afastamento de Deus. Jesus experimentou o terrível silêncio do Senhor: a dor mais profunda na Sua alma.

Onde estavam as multidões que o seguiam? Onde estavam todos os que foram curados? Onde estavam todos os que foram alimentados? Nem sempre o lugar da vontade de Deus é um lugar confortável. Às vezes, é o lugar mais incômodo e difícil de se estar. Jesus tinha tudo para desistir, pois sabia qual era o preço da sua submissão. Contudo resolveu entregar a sua vontade para o Pai e deixar que Ele decidisse seu futuro. Jesus cedeu o seu querer pela possibilidade de se alegrar com o fruto daquele penoso trabalho. Ele abriu mão da Sua vontade para viver a maior de todas as agonias, bem como a maior de todas as alegrias ao olhar para você e para mim como irmãos. Hoje, Ele viu que valeu a pena.

Permanecer no lugar determinado por Deus sempre vale a pena, ainda que seja com dor. Logo a alegria virá! Acredite!

“Ele verá o fruto do trabalho da sua alma, e ficará satisfeito; com o seu conhecimento o meu servo, o justo, justificará a muitos; porque as iniquidades deles levará sobre si”. (Isaías 53.11)

:: Nilma Gracia Araujo

Faça o bem, mas faça agora!


Faça o bem, mas faça agora!
// LPC Comunicações

A Bíblia diz que Jesus de Nazaré andou por toda a parte fazendo o bem (At 10.38). E como seus seguidores, não podemos agir doutra forma. Eis o que nos ordena as Escrituras: “Não digas ao teu próximo: Vai e volta amanhã; então, to darei, se o tens agora contigo” (Pv 3.28). Estender a mão ao necessitado, socorrer o aflito em suas angústias e dar pão ao que tem fome são atitudes que agradam o coração de Deus. Só os homens com coração de pedra passam de largo diante da necessidade do próximo, virando o rosto para não ver e fechando o coração para não sentir. Somos imitadores de Cristo quando fazemos o bem. Deus é honrado quando praticamos boas obras. Evidenciamos a salvação pela graça quando os homens veem as nossas boas obras e glorificam a nosso Pai que está nos céus.

Mas, quando fazer o bem? Esse é o ponto em destaque no texto acima. O bem não pode ser postergado. O socorro ao necessitado não pode ser deixado para amanhã. Enganar com promessas vazias o necessitado que bate à nossa porta, ou adiar seu atendimento, tendo nós o poder de socorrê-lo imediatamente é uma atitude indigna de um cristão, desprovida de qualquer compaixão. Devemos ter pressa em ajudar o próximo. Devemos ter presteza em estender a mão aos necessitados.

Devemos ter mais alegria em dar do que em receber. Devemos ter mais prazer em ser um canal da bênção de Deus do que um receptáculo dela. Não fomos salvos para reter as bênçãos apenas para nós mesmos como se fôssemos um mar Morto que só recebe as águas e não as distribui. Devemos ser como o mar da Galileia, um canal por onde as águas chegam e saem. E por onde elas passam, levam vida e esperança.

A Palavra de Deus nos ensina que devemos fazer o bem, primeiramente à nossa própria família. O apóstolo Paulo escreve: “Ora, se alguém não tem cuidado dos seus e especialmente dos da própria casa, tem negado a fé e é pior do que o descrente” (1Tm 5.8). Em seguida, nós devemos fazer o bem a todos, mas especialmente aos domésticos da fé. Ainda o mesmo apóstolo escreve: “Por isso, enquanto tivermos oportunidade, façamos o bem a todos, mas principalmente aos da família da fé” (Gl 6.10).

Finalmente, devemos fazer o bem ao nosso próximo, ainda que esse próximo seja o nosso próprio inimigo. O apóstolo Paulo exorta: “… se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber; porque, fazendo isto, amontoarás brasas vivas sobre a sua cabeça. Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem” (Rm 12.20,21). Você tem feito o bem? Tem feito o bem a todos? Tem feito o bem imediatamente? Tem feito o bem até àqueles que perseguem você? Tem feito todo o bem que você pode fazer? Tem feito o bem com motivações puras? Faça o bem, mas faça agora!

Reverendo Hernandes Dias Lopes

Aprenda com as orações de Jesus


Aprenda com as orações de Jesus
// Lagoinha

“Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem” (Lucas 23.34)

Creio que a maneira como as pessoas oram e as coisas pelas quais elas oram revelam muito sobre o seu caráter e sua maturidade espiritual. Houve um tempo em que a minha vida de oração não indicava muita maturidade espiritual. Embora eu fosse um crente nascida de novo, cheia do Espírito Santo e que ensinava a Palavra de Deus, minhas orações eram pateticamente carnais. Quando eu orava, tinha uma lista de pedidos para os quais achava que Deus tinha de dizer sim para que eu pudesse ser feliz – e todos eles eram coisas naturais: “Senhor, faça o meu ministério crescer. Dê-nos um carro novo; faça isto; faça aquilo. Faça Dave mudar. Faça as crianças se comportarem” e daí por diante.

Como resposta, Deus simplesmente me disse: “Quero que você examine as orações de Jesus e as orações de Paulo. Depois falaremos sobre a sua vida de oração”. É claro que existem muitas orações ao longo da Bíblia, principalmente nos Salmos, mas Deus me disse para fazer as orações de Jesus, que se encontram nos Evangelhos, e as orações de Paulo, que se encontram nas Epístolas.

Quando comecei a orar da maneira que Jesus orava, descobri que realmente não existe uma maneira mais poderosa de orar do que orar a Palavra de Deus, porque ela nos mostra o que é importante para Ele. Ele fazia orações como as que lemos no versículo de hoje e muitas outras, inclusive a oração pedindo: “Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade” (João 17.17); a oração por Pedro: “Mas eu orei por você, para que a sua fé não desfaleça. E quando você se converter, fortaleça os seus irmãos” (Lucas 22.32).

Eu o encorajo a ler os Evangelhos e ver como Jesus orava, e depois orar da mesma forma quando você for falar com Deus e ouvi-lo.

A PALAVRA DE DEUS PARA VOCÊ HOJE: Ore para que Deus revele o Seu amor por você, e para que você se torne consciente dele.

2014-11-10

Deus trabalha! Jesus trabalha! Todo mundo trabalha?


Deus trabalha! Jesus trabalha! Todo mundo trabalha?
// Lagoinha

O evangelista João registra um significativo encontro de Jesus com um homem que havia passado 38 anos sem nunca ter conseguido entrar em contato com um lugar de cura chamado Betesda, porque outros sempre chegavam antes dele. Pois é justamente ali, naquele lugar de esperança para muitos, mas de contínua decepção para o paralítico, que o Mestre vai encontrá-lo. Jesus chega, conversa com ele, coloca-o de pé e o faz caminhar depois de muito tempo!

O texto que relata esse acontecimento (Jo 5.1-15) vem acompanhado de uma longa polêmica, pois a cura acontece num sábado e, ainda por cima, bem nas barbas daqueles que eram os guardiães daquele lugar e se consideravam os verdadeiros intérpretes da lei, estabelecendo o que se podia ou não fazer no sagrado dia de descanso. Em meio a essa discussão, Jesus pronuncia uma palavra que afirma a unidade entre ele e seu Pai, destacando que ele nada faz que o Pai não queira e que só faz aquilo que representa o Pai e que ele mesmo faria. É na afirmação da sua unidade com o Pai que Jesus usa a palavra “trabalho”, que pouco aparece nos evangelhos: “Meu Pai continua trabalhando até hoje, e eu também estou trabalhando” (Jo 5.17). Aliás, no capítulo anterior ele já havia dito que fazer a vontade do Pai e completar a sua obra era o sentido da sua própria vida ou, em suas palavras, a sua “comida” (Jo 4.34).

Quer dizer, então, que Deus trabalha e Jesus também? E que, quando ele trabalha, a vida é restaurada? Que Pai e Filho estão empenhados numa obra e querem vê-la concluída? Como se pode entender e discernir melhor esse Deus trabalhando e até perguntar se temos alguma possibilidade de participar nesse seu mundo?

Ao olharmos para a história da criação, registrada no início da Bíblia, vamos descobrindo o quanto essa narrativa revela quem Deus é, o que ele faz e como nos convida a integrar não apenas a própria criação, mas a maneira como ele se relaciona com ela e a sustenta. Isto se expressa da maneira mais significativa e completa possível no evento da nossa própria criação (Gn 1.26). Deus trabalha e nos convida a trabalhar também. Mais do que isso, indica que o nosso trabalho deve ser da mesma natureza que o dele.

Voltando ao encontro de Jesus com o paralítico, podemos dizer que uma das dimensões do trabalho de Deus tem natureza restauradora. Tratar um paralítico abandonado por 38 anos e colocá-lo de pé dá trabalho, e nesse trabalho Jesus se engaja, mesmo sendo dia de descanso. Mas isso, na vida de Jesus, não é novidade alguma. Bem no início do seu ministério, no assim chamado “programa de Nazaré”, ele declarou que iria anunciar o evangelho aos pobres, proclamar restauração aos cativos, restaurar a vista aos cegos e pôr em liberdade os oprimidos. Passou a vida fazendo exatamente isso, e o fez muito bem.

Se somos chamados a trabalhar com Deus para a “conclusão” da sua obra, então nosso programa tem de ser o do nazareno, e as possibilidades para fazermos isso em nossos dias são enormes. Mulheres grávidas necessitam de parteiras; doentes, de médicos; crianças, de professores; idosos, de cuidadores; mortos, de agentes funerários, assim como cansados e oprimidos precisam de alguém que ore e chore com eles, para mencionar apenas um pouco do cardápio vocacional que foi colocado em nossa mesa vital no momento em que fomos criados à imagem de Deus.

Esta “grade de trabalho restaurador” deveria estar presente em cada uma das nossas igrejas, integrar a nossa agenda de trabalho com jovens e compor os cursinhos onde estes procuram descobrir sua vocação e definir como e com o quê irão ocupar o resto de suas vidas.

Foto: Internet

Isso é muito contracultura, eu sei. Porém é também evangélico e traz profunda realização à nossa vocação humana que visa a projetar para o mundo o fato de sermos criados à imagem de Deus. Como tal, atendemos ao seu chamado para respondermos ao grito dos tantos “paralíticos abandonados” de nossos dias e ajudarmos a completar a obra da qual Deus teve a coragem de nos incumbir. É contracultura porque a nossa resposta vocacional nasce não do anseio por dinheiro e status social, mas do desejo de ser uma resposta às necessidades humanas e constituir-se numa parceria com esse Deus que coloca o paralítico de pé depois de 38 anos. Os fariseus dos dias de Jesus não gostaram do que ele fez, mas não sabiam como colocar um paralítico de pé. Quem faz isso é Jesus e para isso ele trabalha e nos convida a trabalhar com ele. Como se dissesse: “Meu pai trabalha até hoje e eu também estou trabalhando. E olhem só, quanta gente que se chama pelo meu nome está trabalhando também!”.

Esse trabalho é bom e faz parte do nosso discipulado. Pode até resultar em uns pingos de suor na testa, mas o sorriso em nossos olhos dirá que este suor é para a glória de Deus.

:: Valdir Steuernagel / Revista Ultimato

Confesse a Palavra


Confesse a Palavra
// Lagoinha

“A minha língua falará da tua palavra, pois todos os teus mandamentos são justiça” (Salmos 119.172)

A Palavra de Deus é um tremendo tesouro. Ela é cheia de sabedoria, direção, verdade e de tudo o mais que precisamos para viver vidas com propósito, poderosas e de sucesso. Precisamos incorporar a Palavra às nossas orações, confessando-a sobre cada circunstância e situação. A palavra confessar significa “dizer a mesma coisa que”, então quando confessamos a Palavra, estamos dizendo a mesma coisa que Deus diz; estamos nos colocando em concordância com Ele. Se realmente queremos ter um relacionamento profundo e dinâmico com Deus, precisamos concordar com Ele e nada nos ajudará a fazer isso como confessar a Palavra. A nossa confissão fortalece o nosso conhecimento da Palavra e a nossa fé em Deus, o que aumenta a precisão e a eficácia das nossas orações.

Para confessar a Palavra, precisamos conhecer a Palavra, porque só podemos concordar com Deus quando sabemos o que Ele fez e o que Ele disse. Costumo encontrar pessoas que estão pedindo a Deus para lhes dar algo que elas já têm ou para fazer delas algo que elas já são, e quero dizer: “Parem de orar assim! Deus já completou a obra que vocês estão pedindo que Ele faça”. Não há necessidade de pedir a Deus para abençoá-los porque Ele já o fez. Seria melhor dizer: “Deus, obrigado porque de acordo com a Sua Palavra sou abençoado”. Orações que pedem a Deus algo que Ele já nos deu são totalmente desnecessárias. Quando oramos a Palavra de Deus ou trazemos a Palavra à memória de Deus, estamos honrando a Sua Palavra e nos lembrando do que ela diz. Toda vez que declaramos a Sua Palavra, o poder é liberado do céu para fazer mudança na Terra!

A PALAVRA DE DEUS PARA VOCÊ HOJE: a Palavra de Deus saindo da sua boca com fé é uma das forças mais poderosas no céu e na Terra.