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2015-01-31

Ele quer estar envolvido em tudo


Ele quer estar envolvido em tudo
// Lagoinha

"Porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus" (Romanos 8.14)

Ser guiado pelo Espírito Santo significa permitir que Ele esteja envolvido em cada decisão que tomamos, seja maior ou menor. Ele nos guia por meio da paz e da sabedoria, assim como pela Palavra de Deus. Ele fala com uma voz mansa e suave em nosso coração ou naquilo que costumamos chamar de "testemunho interior". Aqueles de nós que desejam ser guiados pelo Espírito Santo precisam aprender a seguir o testemunho interior e responder rapidamente.

Por exemplo, se estamos conversando com alguém, e começamos a nos sentir inquietos interiormente, pode ser o Espírito Santo nos sinalizando que precisamos mudar a direção daquela conversa ou ficar calados. Se nos sentimos inquietos interiormente quando estamos prestes a comprar alguma coisa, devemos esperar e discernir porque estamos nos sentido inquietos. Talvez não precisemos daquilo, ou possamos encontrá-lo em liquidação em outro lugar, ou talvez seja a hora errada para fazer aquela compra. Nem sempre temos de saber por que; precisamos simplesmente obedecer.

Lembro-me de estar em uma sapataria certa vez. Havia escolhido vários pares de sapatos para experimentar, quando de repente me senti muito inquieta. Esta inquietação aumentou até que finalmente ouvi o Espírito Santo dizer: "Saia desta loja". Eu disse a Dave que tínhamos que sair, e saímos. Eu nunca soube o motivo, e não preciso saber. Talvez, Deus tenha me salvado de algum mal que estava vindo em minha direção ou talvez as pessoas na loja estivessem envolvidas em alguma coisa antiética. Talvez tenha sido apenas um teste de obediência. Como eu disse, nem sempre temos de saber por que Deus nos guia de determinadas formas. A nossa parte é simplesmente obedecer à Sua voz.

A PALAVRA DE DEUS PARA VOCÊ HOJE: A melhor maneira de honrar a Deus é obedecer-lhe imediatamente.





2015-01-30

Pelo fogo


Pelo fogo
// Lagoinha

"Pois o nosso Deus é fogo consumidor!" (Hebreus 12.29)

Deus quer consumir tudo em nossas vidas que não lhe traz glória. Ele enviou o Espírito Santo para viver dentro de nós, crentes, para estar em íntima comunhão conosco e trazer convicção de cada pensamento, palavra ou ação errados. Todos nós precisamos passar pelo "fogo do ourives" (Malaquias 3.2).

O que significa passar pelo fogo do ourives? Significa que Deus vai tratar conosco. Ele vai trabalhar para mudar as nossas atitudes, desejos, caminhos, pensamentos e as nossas conversas. Ele vai falar conosco sobre coisas em nossos corações que não O agradam, e nos pedir para mudar essas coisas com a Sua ajuda. Aqueles de nós que passam pelo fogo, em vez de fugir dele, são os que trarão grande glória a Deus um dia. Passar pelo fogo parece assustador. É algo que nos faz lembrar dor e até morte. Em Romanos 8.17, Paulo disse que se queremos ter parte na herança de Cristo, precisamos também compartilhar do Seu sofrimento. Como Jesus sofreu? Será que se espera que também passemos pela cruz? A resposta é sim e não. Não temos de ser pregados fisicamente em uma cruz pelos nossos pecados, mas em Marcos 8.34, Jesus disse que devíamos tomar a nossa cruz e segui-lo. Ele prosseguiu falando sobre deixar de lado um estilo de vida egoísta e egocêntrico. A Bíblia diz que devemos morrer para o eu. Creia-me, é preciso certa dose de fogo para se livrar do egoísmo – e geralmente uma dose bem grande. Mas se estivermos dispostos a passar pelo fogo, mais tarde conheceremos a alegria de dar glória a Deus.

A PALAVRA DE DEUS PARA VOCÊ HOJE: Deus o ama muito e Ele vai continuar trabalhando em você até o dia da Sua volta.






2015-01-29

As palavras de Deus consolam


As palavras de Deus consolam
// Lagoinha

Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, Pai das misericórdias e Deus de toda a consolação (2 Coríntios 1.3)

Todos nós desejamos ser aceitos, não rejeitados. Odeio o sentimento de solidão e isolamento e a dor emocional que resultam de nos sentirmos rejeitados, mas senti isso por muitos anos, sem saber que eu podia fazer alguma coisa a respeito. Graças a Deus, tudo isso mudou!

Há vários anos, algo aconteceu que trouxe de volta essas antigas dores da rejeição. Estendi as mãos para alguém que me feriu intensamente durante a minha infância. Em vez de um pedido de desculpas, fui acusada de algo que não era culpa minha e recebi uma mensagem clara de que esta pessoa não tinha nenhum interesse em mim.

Eu quis me esconder e sentir pena de mim mesma, mas em vez disso, imediatamente pedi a Deus o consolo do Espírito Santo. Pedi que Ele curasse as minhas emoções feridas e que me capacitasse a lidar com a situação como Jesus o faria. À medida que continuei a depender de Deus, senti um calor vir sobre mim, quase como um óleo suave estivesse sendo derramado sobre as minhas feridas.

Pedia a Deus para perdoar a pessoa que havia me ferido, e Ele trouxe à minha mente o ditado: "Pessoas feridas ferem pessoas". A Sua resposta íntima e pessoal trouxe cura ao meu espírito ferido.

Deus é fonte de todo consolo e encorajamento. Por favor, faça tudo que puder para desenvolver e manter um relacionamento íntimo com Ele porque esse é o contexto no qual você poderá ouvir a Sua voz, receber o Seu consolo e cura e ser fortalecido pelo Seu encorajamento e cuidado.

A PALAVRA DE DEUS PARA VOCÊ HOJE: Deus sabe o quanto é importante ser consolado: Ele enviou o Espírito Santo a você para fazer exatamente isso.





2015-01-28

Sem segundas intenções


Sem segundas intenções
// Lagoinha

Foto: internet

Foto: internet

Noites atrás participei de um culto maravilhoso, desses que os olhos ficam marejados pela presença viva do Espírito Santo. Entre o período que separava o louvor da Palavra, o preletor pediu que assentássemos. Enquanto reclinávamos no banco, ele pediu que a igreja fosse ao altar levar as ofertas e enfatizou que o Senhor multiplicaria aqueles valores. Ao vê-lo dizendo isso, com sorriso, não me pareceu que seu apelo tivesse qualquer intenção lucrativa ou algo do gênero.

Entretanto, sua atitude me fez refletir se muitas das nossas ofertas carregam em seu sentido mais intrínseco certo interesse em receber multiplicado o que foi entregue. Quantas vezes já ouvi pessoas aconselhando a outras que entregassem valores que Deus daria em dobro. Digo isso, não me referindo apenas a ofertas financeiras, mas atitudes em prol do próximo como "ações do bem" que canalizam no seu objetivo a ideia de que Deus fará muito mais por você do que aquilo que foi feito pelo outro.

É verdade que pela graça e bondade de Deus, temos recebido multiplicado tudo que entregamos a Ele, mas se esse amor que damos a Deus está baseado em trocas, então, na verdade, não temos um relacionamento, mas um negócio bastante lucrativo. Perdoe-me a expressão, mas os apóstolos que entregaram vidas e deixaram lares talvez não tivessem tão interessados em adquirir riquezas ou ter a vida sem problemas aqui na Terra por fazerem o bem, porque se tivessem, certamente, deixariam Jesus logo depois da primeira prisão na qual foram encarcerados.

Falta-nos a revelação de quem é Cristo e do que foi feito ali na cruz. Os discípulos conheciam profundamente o valor de cada gota derramada naquele Calvário e tinham a convicção de que qualquer esforço que eles pudessem fazer ainda seria insignificante, comparado a obra feita por Jesus. Por isso, sabiamente o apóstolo Paulo enfatizou que todos nós "somos devedores" (Rm 8.12). Deus não tem que nos devolver nada, porque tudo já nos foi dado.

Por isso, sem quaisquer outros interesses, dê a Deus toda a sua vida com a gratidão de que "ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; ainda que decepcione o produto da oliveira, e os campos não produzam mantimento; ainda que as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos currais não haja gado; todavia, eu me alegrarei no Senhor; exultarei no Deus da minha salvação" (Habacuque 3.17-18).

:: Érica Fernandes






Seja diligente na oração


Seja diligente na oração
// Lagoinha

"Eu me dedico a oração" (Salmos 109.4, NKJV)

A oração pode ser curta e ainda ser eficaz, mas isso não significa que períodos prolongados falando com Deus e ouvindo-o não sejam também necessários e valiosos. Certamente são. Na verdade, além da oração diária, recomendo separar dias inteiros ou até vários dias seguidos, algumas vezes por ano, dedicados especificamente a buscar a Deus em oração e a estudar Sua Palavra. Períodos de jejum também podem ser muito benéficos espiritualmente. Ainda que a oração seja simples e nunca deve ser vista como algo complicado, há também ocasiões em que orar é trabalhar. Às vezes, precisamos trabalhar em oração até que um assunto específico que Deus colocou em nosso coração seja retirado, ou temos de esperar pacientemente, ou sacrificar alguma coisa a fim de ouvir a voz de Deus. Mas, ao mesmo tempo, não devemos permitir que Satanás nos faça acreditar que a oração precisa ser difícil e complicada.

Satanás está fazendo hora extra, tentando nos roubar a honra de nos comunicarmos com Deus. Ele não quer que abramos o coração para Deus e certamente não quer que ouçamos a voz de Deus. Eu o encorajo a ser diligente e fiel para se comunicar com Deus e para redescobrir o privilégio simples de ter um relacionamento rico, realizador e gratificante com Deus no qual você fala com Ele e Ele fala com você.

A PALAVRA DE DEUS PARA VOCÊ HOJE: Fique em contato!





2015-01-26

Depende do ponto de vista


Depende do ponto de vista
// Lagoinha

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Ao fazer uma viagem de férias com meu marido passamos por uma estrada de terra. Contemplamos a beleza da natureza e a perfeição da criação de Deus. Ao voltarmos pela mesma estrada, percebemos que ela parecia estar diferente. Na ida a vegetação estava mais fechada, a estrada mais arborizada. Na volta parecia estar com árvores mais abertas, já não era como vimos antes. Porém, era a mesma estrada. Foi aí que entendi o sentido da expressão tão comum "ponto de vista". A estrada era a mesma, mas na ida tivemos uma sensação diferente da volta.

Na nossa vida também é assim. Passamos por momentos em que enxergamos as situações do nosso ponto de vista e tudo fica muito maior e mais difícil do que realmente é. Vamos pensar da seguinte forma: uma caneta nas mãos de uma criança é um brinquedo, nas mãos de um analfabeto é um desafio e nas mãos de um escritor é uma arte. Por isso, devemos lançar toda a nossa ansiedade sobre Deus, pois Ele tem cuidado de nós (1Pe 5.7). Quando o problema está em nossas mãos fica grande demais para resolvermos, mas nas mãos de Deus é simples e facilmente solucionável.

Precisamos ter o entendimento da grandeza do poder e do amor de Deus. João 3.16 nos mostra de uma maneira linda esse poder e amor: "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu Filho único, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna". Se Deus não poupou seu Filho, por amor a nossa vida, será que existe algo impossível para Ele?

A próxima oportunidade que tivermos, vamos responder da seguinte maneira: depende do ponto de vista, depende de como Deus vê!

 :: Vanessa Capochim 





Bike e oração


Bike e oração
// Lagoinha

andar pela cidade

Foto: internet

Ontem resolvi sair para dar uma volta de bicicleta. Em um raro momento de folga, decidi rodar um pouco. Coloquei um short, tênis, camiseta e lá fui. Enchi os pneus e parti para o asfalto. Era quase oito horas da noite, mas ainda estava claro. Saí com as palavras de Jesus "ide por todo mundo" na cabeça. Pensei muito nesse texto, mas não nos sentido de sair (ide) para evangelizar, mas pensei em sair para conhecer minha cidade, e ao conhecer minha cidade orar pelas pessoas e por mim mesmo. Saí com o desejo de orar e pedalar. A cada pedalada eu fui tentando lembrar-me das pessoas que pediram que orasse por elas, tentando lembrar-me dos pacientes do hospital em que trabalho, tentando lembrar-me dos dependentes químicos que estão lutando para se libertarem dos vícios. Fui tentando lembrar-me das pessoas que marcaram minha vida, das igrejas por onde passei. Agradeci muito.

Orei muito e quando me toquei já estava no pedágio que divide Rio Claro de Araras. Parei no pedágio, onde pude ver parte de Rio Claro e orei por minha cidade natal. No pedágio lembrei-me do filósofo Walter Benjamim, que estou lendo e gostando muito de suas abordagens e reflexões. Ele fala em seus textos que um filósofo tem que saber ser um "flânuer" (expressão francesa) para designar uma pessoa sem compromisso com um roteiro que sai vagando observando a cidade. No português usamos a expressão "flanar" para "caminhar sem destino" ou "andar sem rumo". Para Benjamim precisamos sair pela cidade flanando, observando a nossa cidade de forma despreocupada. Precisamos olhar para a cidade onde vivemos como se fôssemos visitantes e estivéssemos vendo-a pela primeira vez. Retornei do pedágio à cidade de Araras e fui andando pelas ruas orando. Por onde passava lembrava-me dos irmãos (ãs) da igreja que moram naquela região. Orei pelas famílias da igreja, orei pelos dependentes químicos da cidade, orei pelos moradores de rua, orei pelos idosos, orei pelos jovens. Ao passar pelas faculdades orei por nossa juventude, ao passar perto dos hospitais orei pelos enfermos e acompanhantes, ao passar pelas escolas orei pelos professores e alunos.

Ao sair de casa pensando no "ide" de Jesus pensava em sair ao mundo de forma diferente. Sempre saio pela manhã com a missão pastoral de cuidar das ovelhas e de alcançar novas vidas para o aprisco do Senhor. Só faço isso porque oro muito. Ontem saí não para evangelizar e cuidar, mas para orar. E ao sair para orar aprendi a flanar. Saí orando e pude ver outra realidade. Vi outra cidade. Vi onde ficam as profissionais do sexo, onde os dependentes usam drogas, vi homens abarrotando os bares de esquina, vi muitas pessoas embriagadas em plena segunda-feira, vi garotas novas com trajes sensuais querendo olhares e buzinadas andando ao redor do lago. Vi muitas pessoas preocupadas com a saúde fazendo caminhadas, vi pessoas sedentárias comendo mais do que precisam nas lanchonetes. Vi e conheci o seu Gilberto, catador de materiais reciclados, feliz por receber um lanche. Vi os carros luxuosos passando com o ar condicionado, mas também vi garotos andando de chinelos velhos na periferia. Vi outra cidade e suas reais necessidades. Rodei mais de 40 km, voltei com as pernas doendo, com o corpo suado e com o espírito renovado. Como aprendi com Rubem Alves levei meus olhos para passear, mas não gostei muito do que vi, por isso orei mais e voltei com o desafio de orar mais e mais.

Saí para orar e de fato orei muito, mas ao flanar vi que preciso trabalhar mais para levar o evangelho que cura e restaura a alma a tantas vidas. Hoje ao sair, e durante a semana quero que as imagens do meu role fiquem em minha mente me lembrando de tudo, para que eu não me esqueça de divulgar a mensagem da salvação, que é o remédio para todas as mazelas humanas. Preciso usar mais minha bike para perder calorias e ganhar mais entusiasmo para a oração e ganhar mais desejo de alcançar as almas perdidas. Quando eu começar a ficar estagnado vou precisar lembrar-me da minha bike. Ela está me esperando, eu é que não tenho tempo para flanar pela cidade. Oro para poder ter tempo para andar de bike e para poder orar pedalando. Bóra pedalar gente!

::Jeferson Rodolfo Cristianini - Ultimato

 





A coligação do desejo com o engano

As pessoas são tentadas quando são atraídas e enganadas pelos seus próprios maus desejos. (Tg 1.14)

O ser humano é incontestavelmente atraído para Deus. Ele confessa sempre essa dependência: "Eu tenho sede de ti, ó Deus vivo!" (Sl 42.2). O ser humano é também incontestavelmente atraído pelo pecado. Do mesmo modo, ele confessa sempre essa dependência: "Quando quero fazer o que é bom, só consigo fazer o que é mau" (Rm 7.21).

O pecado mora no interior do ser humano (seja homem, mulher, jovem, adulto, criança ou idoso). No pecador não regenerado, a plenitude não é do Espírito, mas da carne; não do bem, mas do mal; não da virtude, mas do vício. O pecado é faminto, é sem controle, é a presença constante, é o tirano-mor.

A tentação ocorre porque tanto o pecador não regenerado como o pecador regenerado são não somente atraídos, mas encantados pelo desejo latente do pecado. O engano é um fator importante. O pecado promete mundos e fundos, promete um prazer enorme e um gozo transbordante, promete sensações gostosas e demoradas; porém, ele oculta o preço disso tudo. A coligação da atração com o engano é invencível, a não ser que o pecador eleve os seus olhos para os montes e clame: "De onde virá o meu socorro?". Um pouco de reflexão será suficiente para ele dizer a si mesmo: "O meu socorro vem do Senhor Deus, que fez o céu e a terra" (Sl 121.1-2).

Sem essa intervenção do alto, sem os cuidados do Bom Pastor, sem a prometida presença diária de Jesus conosco (Mt 28.20) e sem o poder sobrenatural do Espírito, não haveria vitória sobre o pecado. O desejo pecaminoso nunca vem de cima, mas sempre de baixo. Vem dos porões onde estão todas as concupiscências em prateleiras que não acabam mais. Essa cobiça toda está à espera do pecador: é ele que vai destrancar a porta para que ela saia!

– Quero seguir o exemplo de Moisés, que preferiu sofrer ao lado do povo a usufruir os prazeres do pecado!

>> Retirado de Refeições Diárias com os Discípulos. Editora Ultimato.


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A coligação do desejo com o engano
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Garantido!


Garantido!
// Lagoinha

"[…] que é a garantia da nossa herança até a redenção daqueles que pertencem a Deus, para o louvor da sua glória" (Efésios 1.14)

O Espírito Santo é a nossa garantia das boas coisas que estão por vir. Costumo dizer, principalmente quando me sinto realmente cheia do Espírito Santo: "Isto é tão bom, que não consigo imaginar a glória de como será toda a plenitude". Se experimentamos apenas 10% (um sinal de entrada típico quando compramos alguma coisa) do que nos pertence por causa da nossa herança, simplesmente pense em como será ver realmente Deus face a face, não ter mais lágrimas, nem tristeza, nem morte. Estes pensamentos me deixam completamente extasiada.

Em Efésios 1.13-14, a Bíblia diz que fomos selados com o Espírito Santo, e Ele garante que chegaremos em segurança, preservados de toda destruição, no dia final da libertação do pecado e de todos os seus efeitos. Pense na maravilha que será o Espírito Santo em nós, nos preservando para o nosso lugar de descanso final, que não é em um túmulo, mas sim no céu, na presença de Deus.

O Espírito Santo faz coisas maravilhosas por nós aqui e agora. Ele fala conosco, nos guia, ajuda, ensina, aconselha, nos transfere poder para cumprir os planos empolgantes de Deus para as nossas vidas e muito mais. Mas, por mais que as nossas experiências com Ele na nossa vida na terra sejam maravilhosas, elas são apenas um antegozo do que podemos aguardar com expectativa. Temos o sinal de entrada, mas muito mais está por vir!

A PALAVRA DE DEUS PARA VOCÊ HOJE: Você pode se sentir seguro por saber que a sua herança vem com uma garantia.




2015-01-25

Deus nos ama o suficiente para nos transformar


Deus nos ama o suficiente para nos transformar
// Lagoinha

"Mas quem suportará o dia da sua vinda? Quem ficará de pé quando ele parecer? Porque ele será como o fogo do ouvires e como o sabão do lavandeiro" (Malaquias 3.2)

Deus usa o Seu fogo refinador para nos transformar e para nos tornar as pessoas que Ele quer que sejamos. Entendo que não é fácil mudar. Tenho estudado a Palavra de Deus há mais de trinta anos, e ainda tenho de trabalhar muitas coisas e permitir que Deus me transforme de algumas maneiras. Ainda não cheguei aonde preciso chegar, mas agradeço a Deus por não estar mais aonde estava.

Se nos tornarmos teimosos ou relutantes para nos arrepender quando o fogo refinador de Deus vier para revelar um comportamento que precisa ser modificado em nós, então o amor se torna teimoso. Deixe-me explicar. Sabemos que Deus é amor, e que Ele é um Deus ciumento. Ele não quer que nada em nós ocupe o lugar que lhe pertence. E o amor, o próprio Deus, será ciumento o bastante e teimoso o bastante para "ficar no nosso pé" até conseguir aquilo que quer. O amor (Deus) nos mostrará coisas que não queremos ver para nos ajudar a ser o que precisamos ser.

O fogo devora todas as impurezas e deixa tudo que permanece em chamas para a glória de Deus. Muito da velha Joyce Meyer foi queimado no fogo refinador de Deus ao longo dos anos. Com certeza não foi fácil, mas realmente valeu a pena. O fogo refinador de Deus pode vir até você de maneiras diferentes. Você pode sentir um incômodo no seu coração para parar de fazer alguma coisa e começar a fazer outra; pode sentir uma convicção quando Ele falar com você por meio da Sua Palavra; ou você pode ouvir o Espírito Dele diretamente no seu espírito. Seja como ele vier, Deus trará o Seu fogo refinador à sua vida. Quando Ele vier, não o resista, mas confie em Deus e deixe o fogo trabalhar.

A PALAVRA DE DEUS PARA VOCÊ HOJE: Deus o está transformando diariamente e hoje você é melhor do que era ontem.





Histórias de família


Histórias de família
// Lagoinha

Foto: Internet

Foto: Internet

"Um dos hábitos saudáveis que as famílias modernas têm perdido é o de dedicar tempo para contar histórias para seus filhos. Menos ainda o de usar momentos íntimos, tais como refeições, finais de semana ou férias, para conversarem sobre a origem, fatos pitorescos e até as dificuldades que os familiares e seus antepassados viveram ao longo da existência." Esta é a opinião de Renato Bernhoeft, na revista Valor Econômico (8/5/2006).

No artigo intitulado "Histórias da família estimulam o autodesenvolvimento", ele relata extensa pesquisa realizada pela Universidade Emory (Atlanta, EUA), que registrou e classificou as conversas de quarenta famílias durante o jantar e constatou que as histórias contadas podem ter uma influência muito maior do que se imagina na formação da autoestima e na capacidade de aprendizado dos filhos.

Robyn Fiyush, professor responsável pela pesquisa, concluiu que as famílias que contam suas histórias conseguem que seus filhos se saiam muito melhor, tanto na vida pessoal quanto na profissional. É que "a história da família tem ligação direta com a autoestima das crianças e sua capacidade de enfrentar problemas", afirmou.

E mais: nem sempre as melhores histórias são as que têm final feliz. As histórias de parentes às voltas com situações tristes ou difíceis podem passar a sabedoria e a visão do que as crianças precisam para alcançar realização e sucesso. As crianças que recebem esse legado familiar tendem a ganhar uma noção de identidade própria em relação a outros membros da família e ao passado, o que gera maior autoconfiança.

Diante dessas descobertas científicas, fico a pensar em nossa herança judaico-cristã, povoada de histórias. Sem dúvida, são histórias de família, da nossa imensa família da fé. Histórias de heróis, como Moisés, e antiheróis, como Sansão; de jovens que enfrentaram fornalhas ardentes; do pastor que, pela fé, abateu um gigante; de sábios que edificaram sua casa sobre a rocha e loucos que enterraram seus talentos. De líderes de visão, como Neemias, e de filhos problemáticos, como Absalão. Quantas histórias, incorporadas ao nosso patrimônio simbólico desde tenra idade e sacadas como luzeiros nos momentos de dúvida e indecisão.

Não é de hoje que conhecemos o poder desses relatos sobre a formação da identidade de nossos filhos. Há muito tempo que sabemos que a Bíblia não conta apenas o lado bom, os grandes feitos, mas também os erros e vícios e suas consequências. E aprendemos a inserir nossas próprias histórias no contexto dessa nuvem de testemunhos, fazendo-nos parte dela; fazendo dela argamassa da nossa biografia pessoal.

Quando penso em quem sou, não tenho como separar todo esse legado de minha biografia. Em grande medida, eu sou produto dessa construção milenar. A história da família de Deus é "a minha história. Hoje, sem saber, a ciência descobre o que para nós tem sido mandato solene e imemorial: "Tu as inculcarás a teus fi lhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te e ao levantar-te" (Dt 6.7).

:: Rubem Amorese






2015-01-24

Circunstâncias e pessoas ruins

Em vez de aflições, Tiago poderia ter escrito: desespero, provação, sofrimento e tentação. Essas coisas fazem parte da vida humana. Alcançam tanto os bons como os maus. O salmista afirma que "os bons passam por muitas aflições" (Sl 34.19). Jesus diz exatamente o mesmo: "No mundo vocês vão sofrer" (Jo 16.33). A diferença é que muitas das aflições dos justos são terapêuticas, para corrigir a rota de desvio, para fortalecer a fé, para curar. O salmista tinha certeza disso: "Antes de me castigares, eu andava errado, mas agora obedeço à tua palavra" (Sl 119.67).

Em última análise, as aflições existem por causa do pecado número um – a queda de Adão e de todo o gênero humano. Esse acidente histórico estragou o mundo e a vida. Deu origem a circunstâncias ruins e pessoas ruins. A Bíblia diz que todos os dias, Ló ficava muito aflito ("enlouquecido", em outra versão) ao ver e ouvir as coisas más que aquela gente (o povo de Sodoma e Gomorra) fazia (2Pe 2.7-8).

Sejam quais forem a natureza, a intensidade, a frequência e a demora das aflições, o dever do crente é suportá-las com galhardia. No conselho de Paulo a Timóteo, ele disse que era tão importante suportar as aflições como ser moderado em todas as coisas, pregar o evangelho e cumprir plenamente o ministério para o qual seu filho na fé havia sido chamado (2Tm 4.5). As aflições podem encher de tristeza aqueles que são atingidos por elas. Podem também encher de alegria aqueles que continuam fiéis ao passar por elas. O crente precisa vencer tanto o convite para pecar em meio à tentação como o convite para perder a paciência em meio à aflição.

– O crente precisa aprender a tirar vantagem do sofrimento!

>> Retirado de Refeições Diárias com os Discípulos. Editora Ultimato.


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Circunstâncias e pessoas ruins
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Dê bom fruto


Dê bom fruto
// Lagoinha

"Meu Pai é glorificado pelo fato de vocês darem muito fruto; e assim serão meus discípulos" (João 15.8)

No versículo de hoje, Jesus disse que Deus é glorificado quando damos frutos. Ele também falou de frutos em Mateus 12.33, quando disse que as árvores são conhecidas pelo seu fruto, e em Mateus 7.15-16 Ele aplicou este mesmo princípio às pessoas. Estes versículos nos mostram que, como crentes, precisamos estar preocupados com o tipo de fruto que estamos dando. Queremos dar o bom fruto do Espírito Santo (ver Gálatas 5.22-23), mas como fazemos isso?

Sabemos que Deus é um fogo consumidor, e que Jesus foi enviado para nos batizar com o Espírito Santo e com fogo. A não ser que permitamos que o fogo de Deus arda em nossas vidas, nunca exibiremos o fruto do Espírito Santo.

Produzir bom fruto parece empolgante até que percebemos que para dar frutos é preciso ser podado. Jesus disse: "Todo ramo que, estando em mim, não dá fruto, ele corta; e todo que dá fruto ele poda, para que dê mais fruto ainda" (João 15.2). Assim como o fogo descreve a obra que o Espírito Santo realiza em nossas vidas, o mesmo faz a poda. O fogo é necessário para a purificação e a morte da carne; a poda é necessário para a purificação e a morte da carne; a poda é necessária para o crescimento. As coisas mortas e as coisas que estão indo na direção errada precisam ser cortadas para que possamos crescer como "carvalhos de justiça" e dar frutos excelentes para Deus (Isaías 61.3).

A PALAVRA DE DEUS PARA HOJE: Quando Deus corta alguma coisa da sua vida, Ele sempre faz isso para abrir espaço para algo melhor.





A arte da comunhão


A arte da comunhão
// Lagoinha

Na arte da construção da comunhão e da amizade precisamos oferecer o que temos de melhor_DSC1638

Foto: Edemias Del Mestre

Uma das reclamações mais frequentes em nossas igrejas é a falta de amizades sinceras, amor verdadeiro, relacionamentos profundos. Podemos ter uma boa estrutura eclesiástica, boa doutrina, boa música, bons programas, mas nada disso é suficiente para atender a necessidade humana de ser amado, aceito, acolhido, reconhecido e valorizado. Por um tempo, os programas ajudam a preencher este vazio, a música parece criar um clima saudável, o trabalho e a participação nos programas dão a sensação de que é disso que precisamos, porém, mais cedo do que imaginamos, nos vemos de novo frustrados com a superficialidade afetiva, a hipocrisia dos que nos cercam, a ausência de amizades sinceras e profundas.

A conversão é a transformação do "eu" solitário num "nós" comunitário. É o chamado para sermos amigos de Deus e dos nossos irmãos. As parábolas e imagens do reino glorioso de Cristo sempre envolvem mesas fartas, festas, multidão de todas as línguas, tribos, raças e nações; Paulo nos fala de uma nova família, um corpo; João nos fala de um rebanho e de uma cidade essas imagens revelam que o Reino de Deus é o lugar onde as pessoas se encontram na comunhão festiva com Cristo.

Porém, para muitos, a igreja não tem sido este lugar; pelo contrário, tem sido um lugar de desilusão, frustração e solidão. Um lugar de mágoas, ressentimentos e traições. Sei que existem aqueles que se sentem acolhidos e amados em suas comunidades, mas esta não é a regra. No entanto, mesmo os que se sentem bem nem sempre experimentam uma verdadeira comunhão de amizade e amor.

Grande parte do fracasso na comunhão deve-se aos falsos ideais e às fantasias que projetamos. Para Bonhoeffer, a comunhão falha porque o cristão traz em sua bagagem "uma ideia bem defi nida de como deve ser a vida cristã em comum, e se empenhará por realizar esta ideia… Qualquer ideal humano introduzido na comunhão cristã perturba a comunhão autêntica e há que ser eliminada, para que a comunhão autêntica possa sobreviver". Para ele, o ideal que cada um traz para a igreja acaba sendo maior que a própria comunhão e termina destruindo-a.

As imagens bíblicas de banquete, mesa farta cheia de amigos, nos ajudam a refletir melhor sobre o significado da comunhão e da amizade. Quem viu o filme ou leu o livro "A Festa de Babette" percebe isto. Babette chega a um vila- rejo na Dinamarca fugida da guerra civil em Paris e emprega-se na casa de duas filhas de um rígido pastor luterano. As irmãs seguem à risca os rigores da sua fé pietista, que as proíbe de qualquer prazer na vida, sobretudo, o material. Um dia, Babette descobre que ganhou um prêmio na loteria e, em vez de voltar para a França, onde havia sido uma exímia cozinheira em Paris, pede permissão para preparar um jantar em comemoração do centésimo aniversário do pastor.

Sob o olhar suspeito das irmãs, Babette prepara o banquete. Durante o jantar, o sabor de cada prato, o aroma do vinho, o prazer de cada mordida, foram lentamente quebrando a frieza, demolindo as antigas mágoas e transformando aquela mesa num encontro de corações libertos. Quando terminou, uma das filhas, Philippa, assustada pelo fato de que Babette teria usado toda a fortuna da loteria naquele jantar, disse: "Não deveria ter gasto tudo o que tinha por nossa causa". Depois de pensar um pouco, Babette respondeu: "Por sua causa?", retrucou. "Não, foi por minha causa". Depois disse: "Sou uma grande artista". Após algum silêncio, Martine, a outra irmã, perguntou: "Então vai ser pobre o resto da vida, Babette"? Babette sorriu e disse: "Não, nunca vou ser pobre. Já lhes disse que sou uma grande artista. Uma grande artista nunca é pobre".

Comunhão e amizade são o trabalho de artistas. A riqueza de um artista nasce de sua capacidade de oferecer o melhor. Ao oferecer o melhor que podia, Babette abençoou a si e aqueles que provaram do seu dom. Na arte da construção da comunhão e da amizade precisamos oferecer o que temos de melhor, seja uma boa refeição ou uma boa música, uma boa conversa ou um lindo sorriso. Não foi isto que Cristo fez?

::Pr. Ricardo Barbosa





2015-01-23

Tire o olho do retrovisor


Tire o olho do retrovisor
// Lagoinha

Foto: Internet

Foto: Internet

Por conta das muitas mudanças de cidade e até de país, várias vezes, fui forçado a me adaptar a novas cidades, novos ambientes de trabalho, novas igrejas e novos amigos e irmãos. Nunca foi fácil. Sempre era tentado a fazer comparações com o passado. Hoje, posso afirmar – com um certo arrependimento – que perdi boas oportunidades em alguns lugares porque não aproveitei tudo que era possível aproveitar e meu olhar, por vezes, estava focado no maravilhoso passado noutro lugar. Não tenho receio de expor isso, porque tal atitude é comum ao ser humano; todos vivemos coisa parecida. Quem não suspira quando se lembra dos bons tempos da escola ou da igreja onde se converteu e recebeu os primeiros ensinos teológicos? Da infância, então, nos reportamos como a antessala do Céu. Geralmente, crianças não veem problemas, pobreza ou dificuldades, então, tudo está sempre lindo e deixa boas lembranças.

Mas crianças crescem e, na pré-adolescência, se tornam conquistadores, na adolescência, mal compreendidos desbravadores, e na juventude, indomáveis, até alcançarem a vida adulta e empacarem como um burro velho. Isso mesmo: adultos simplesmente diminuem a marcha, metem o pé no freio e seguem bem devagar, com medo de tudo. Ainda bem que não são todos. Mas é a maioria, garanto. Quase todo mundo se esquece que um carro tem cinco ou mais marchas, apenas uma marcha-ré, e que retrovisores só devem ser utilizados quando é necessária uma manobra especial. Medite no ditado: "Quem vive olhando para o retrovisor, preso no passado, acaba por atropelar as novas possibilidades". Não sei quem escreveu isso, só sei que acertou em cheio na alma das pessoas que só vivem do passado, como se o amanhã não existisse e tudo do hoje fosse ruim.

Esse ditado pode ser aplicado em várias áreas da vida. Quem só pensa nos velhos amigos, não consegue fazer novas amizades. Quem se agarra apenas ao trabalho ou à função atual que exerce nele, dificilmente sairá de onde está para algo melhor ou diferente. Quem só pensa e fala na igreja onde foi mais atuante e vitorioso, não consegue enxergar oportunidades numa nova congregação. As antigas amizades, o antigo trabalho, a antiga igreja, as fotos e os antigos laços, não precisam ser totalmente abandonados, desprezados ou esquecidos. Vez e outra é bom reencontrarmos essas boas coisas do passado, só não podemos viver delas, por elas e para elas. Quem deseja avançar na vida, precisa urgentemente abandonar os retrovisores e a marcha-ré.

Foto: Internet

Foto: Internet

Em meio aos desafios do ministério, Paulo proferiu um dos seus mais famosos versos: "Esquecendo-me das coisas que ficaram para trás e avançando para as que estão adiante, prossigo para o alvo, pelo prêmio do chamado celestial de Deus em Jesus Cristo" (Fp 3.13,14). Assim como fazemos hoje, evidentemente que em suas mensagens, Paulo também contou muitas histórias da sua vida e do Antigo Testamento, como forma de ilustrar ideias avançadas, todavia, nem por isso ele vivia no passado. Seus pensamentos sempre foram modernos e sua mente estava focada no futuro vitorioso, por isso, suas ações, de contínuo, eram inovadoras e ele avançava ganhando cidades para Cristo e continuamente treinando novos pastores e líderes.

Posso imaginar Paulo nos dias de hoje: celular última geração em mãos, usando as redes sociais, voando para todo lado, participando de programas de TV e rádio, gravando vídeos para o Youtube, DVDs, CDs, palestrando em empresas e universidades, encontrando-se com empresários, presidentes e governadores, mas também andando com as pessoas comuns, ensinando-as e aprendendo com elas. Tudo isso sem ser arrogante, sem desprezar o passado, sem se corromper e sem desprezar as pessoas e o novo que elas podem lhe apresentar.

Posso também imaginar você, leitor, esquecendo-se das coisas que ficaram para trás, avançando para as que estão adiante e prosseguindo para o alvo. Vejo você abandonando de vez o seu passado longe de Deus ou mesmo a lentidão dentro da igreja, e prosseguindo para novos desafios: abrir ou receber uma célula em sua casa, cursar teologia ou outra faculdade, para utilizar no Reino, colocar seu ministério para funcionar, envolver- se com outros ministérios, visitar as pessoas, abandonar os vícios que o afastam da santidade, reorganizar o casamento e os relacionamentos, enfim, dar uma faxina na casa, viver em novidade e avançar para cima do novo ano como um vencedor e não um nostálgico que só olha para o passado e pensa em trazê-lo à tona todos os dias.

Portanto, ignorando as vozes negativas, volte a ser o pré-adolescente conquistador, o adolescente desbravador, o indomável jovem e deixe de usar o freio e o retrovisor com tanta frequência. Quem olha demais o retrovisor ou está ultrapassado ou com medo de alguém ultrapassá-lo. Você não está na Terra para vencer pessoas. Seu maior inimigo é você mesmo. Os desafios do presente são diferentes e exigem respostas diferenciadas e contextualizadas, mente aberta e coração disposto a avançar por novas terras. Por isso, pé no acelerador que o ano só está começando. Você é um vencedor, mas tem que deixar de olhar o retrovisor.

:: Pr. Atilano Muradas






Não se esqueça de Deus


Não se esqueça de Deus
// Lagoinha

"O meu povo cometeu dois crimes: eles me abandonaram, a mim, a fonte de água viva; e cavaram as suas próprias cisternas, cisternas rachadas que não retêm água" (Jeremias 2.13)

O primeiro e maior erro que alguém pode cometer é abandonar ou ignorar Deus ou agir como se Ele não existisse. É isso que o povo sobre o qual Jeremias escreveu no versículo de hoje havia feito. Mais adiante, no mesmo capítulo que contém este versículo, Deus diz: "O meu povo esqueceu-se de mim por dias sem fim" (Jeremias 2.32). Que tragédia; temos a impressão de que Deus está triste ou talvez até solitário.

Estou certa de que não gostaria que meus filhos se esquecessem de mim. Eu nunca fico muitos dias sem falar com cada um deles. Tenho um filho que viaja intensamente com o ministério. Mesmo quando está no exterior, ele me telefona frequentemente. Lembro-me de uma ocasião em que Dave e eu havíamos jantado com um de nossos filhos por duas noites seguidas. Mas no dia seguinte ele nos telefonou apenas para ver o que estávamos fazendo e para perguntar se queríamos fazer alguma coisa juntos na noite seguinte, também telefonou simplesmente para dizer que ele e sua esposa realmente dão valor a todas as coisas que fazemos para ajudá-los.

Este é o tipo de coisa que ajuda a construir e a manter bons relacionamentos. Às vezes as pequenas coisas significam muito. As atitudes de meus filhos me dizem que eles me amam. Embora, eu saiba com a minha mente que eles me amam, com certeza é bom também sentir o amor deles. É assim que Deus é conosco, Seus filhos amados. Ele pode saber que O amamos, mas também gosta de experimentar o nosso amor por Ele por meio das nossas atitudes, principalmente por nos lembrarmos Dele e pelo nosso desejo de passar tempo com Ele.

A PALAVRA DE DEUS PARA HOJE: Deus se importa com tudo o que diz respeito a você, portanto, sinta-se livre para falar com Ele sobre qualquer coisa.






2015-01-20

Temos certeza

É assim que podemos ter certeza de que estamos vivendo unidos com Deus. (1Jo 2.5b)

Um historiador precisa ter certeza de que determinado fato aconteceu em determinado lugar e em determinada ocasião. O juiz precisa ter certeza de que a testemunha não está mentindo. O motorista precisa ter certeza de que não deixou em casa a sua carteira de habilitação. A dona de casa precisa ter certeza de que desligou o gás. E assim vai.

O crente também precisa de certezas. Certeza do perdão, certeza da salvação, certeza da vida eterna, certeza do triunfo do bem sobre o mal, certeza da volta de Jesus, certeza da ressurreição, certeza de novos céus e nova terra e a maravilhosa certeza de que "todas as coisas [inclusive os sofrimentos do tempo presente] trabalham juntas para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles a quem ele chamou de acordo com o seu plano" (Rm 8.28). Afinal de contas, "a fé é a certeza de que vamos receber as coisas que esperamos" (Hb 11.1).

Em meio a tudo de trágico que lhe acontece, Jó diz repetidas vezes a si mesmo: "Eu sei que o meu defensor vive; no fim ele virá me defender aqui na terra" (Jó 19.25). Mesmo encarcerado e impedido de continuar as suas viagens, Paulo escreve a Timóteo: "Eu ainda tenho muita confiança, pois sei em quem tenho crido e estou certo de que ele é poderoso para guardar, até aquele dia, aquilo que ele me confiou" (2Tm 1.12).

João leva muito a sério o valor da certeza. Essa palavra aparece quatro vezes na Primeira Carta de João. Uma de suas certezas é de que ele e seus leitores estão unidos com Cristo (2.5; 4.13). Outra certeza é com referência à oração: "Se pedimos alguma coisa de acordo com sua vontade, temos a cereza de que ele nos ouve" (1Jo 5.14).

— Não existe "meio-certo" ou "um pouco de certeza". A certeza pode ser "plena" (ver Lc 1.4, ARA)!
>> Retirado de Refeições Diárias com os Discípulos. Editora Ultimato.


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Temos certeza | Devocional diária
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Comunhão: O lugar secreto


Comunhão: O lugar secreto
// Lagoinha

"Deu-nos vida juntamente com Cristo, quando ainda estávamos mortos em transgressões" (Efésios 2.5)

A comunhão com Deus ministra vida a nós. Ela nos renova; ela carrega as nossas baterias, por assim dizer. Somos fortalecidos pela comunhão e união com Deus – fortalecidos o suficiente para resistir aos ataques do inimigo das nossas almas (ver Efésios 6.10-11).

Quando estamos tendo comunhão com Deus, estamos em um lugar secreto, onde estamos protegidos do inimigo. O Salmos 91.1 fala desse lugar e nos diz que aqueles que habitam ali derrotarão todos os inimigos: "Aquele que habita no lugar secreto do Altíssimo permanecerá estável e fixo à sombra do Todo-poderoso [a cujo poder nenhum inimigo poderá resistir]".

Creio que o lugar secreto é a presença de Deus. Quando estamos na Sua presença, tendo comunhão com Ele, experimentamos a Sua paz. Satanás simplesmente não sabe o que fazer com um crente que permanece estável independentemente das circunstâncias. Isso é difícil de fazer às vezes, mas extraíamos forças para termos estabilidade quando temos comunhão com Deus através do Seu Espírito Santo.

Ter comunhão com Deus leva tempo, mas é um tempo bem gasto. Ela o mantém forte para que você não seja assolado por desafios inesperados. Provérbios 18.14 diz: "O espírito do homem o sustenta na dor física ou nos problemas". Não espere até ter problemas para se fortalecer; permaneça forte!

A PALAVRA DE DEUS PARA VOCÊ HOJE: Independentemente do que você está enfrentando na vida neste instante, através de Cristo você tem a vitória!





2015-01-19

Apresente-se a Deus, e depois relaxe


Apresente-se a Deus, e depois relaxe
// Lagoinha

"O Senhor, o seu Deus, está em seu meio, poderoso para salvar. Ele tranquilizará você com o seu amor, Ele se regozijará em você com brados de alegria" (Sofonias 3.7, AMP)

Creio que um dos maiores problemas que as pessoas enfrentam hoje é o estilo de vida ocupado, apressado, frenético e estressante que vivemos. A vida ocupada demais torna a possibilidade de ouvirmos a voz de Deus muito desafiadora, mas o versículo de hoje promete que Deus nos tranquilizará com o Seu amor. Um dos maiores favores que você pode fazer a si mesmo é encontrar um lugar onde possa estar tranquilo e em paz.

Ouvir a Deus requer momentos de solidão silenciosa. Se você realmente quer ouvir a Sua voz mansa e suave, Jesus disse "Entre no seu quarto mais íntimo e feche a porta" (ver Mateus 6.6).

Alguns minutos de paz e tranquilidade nem sempre resolverão o problema; você precisa de períodos prolongados de tranquilidade para buscar a Deus. É importante poder passar tempo com Deus livre de distrações e interrupções.

Quando você estiver a sós com Deus, não pense nos seus problemas. Peça a sabedoria e a força Dele. Peça um refrigério e uma renovação.

Diga a Ele que você quer saber o que Ele tem para a sua vida.

Peça a Ele para lhe dizer o que Ele quer que você faça.

Peça a Ele para lhe dizer o que Ele não quer que você faça.

Apresente-se a Deus e ouça. Você está honrando a Deus quando o busca.

Você receberá uma resposta Dele. Se você não o ouvir falar durante o seu tempo a sós com Ele, não se preocupe com isso. Você fez a sua parte buscando-o e Ele o guiará à medida que você prossegue com a sua vida.

A PALAVRA DE DEUS PARA VOCÊ HOJE: se você está ocupado demais para ter tempo com Deus, então definitivamente você está ocupado demais!






2015-01-18

Janeiro, véspera de dezembro


Janeiro, véspera de dezembro
// Lagoinha

Foto: Internet

Foto: Internet

Talvez você tenha achado que errei em posicionar o meu calendário com o mês de dezembro logo depois do mês de janeiro. Mas, é esta a sensação que a grande parte das pessoas tem quando se trata da velocidade como percebemos o tempo passar. Afinal de contas, um dia continua com as mesmas 24 horas de cem anos atrás, cada hora ainda tem 60 minutos e cada minuto, pasmem, duram os mesmos 60 segundos dos tempos dos meus avós.

Um dos fatores que pode estar afetando a nossa percepção acerca do tempo é o grande desenvolvimento tecnológico sob o qual estamos imersos. Edward Tenner, especialista em história da tecnologia, da Universidade Princeton, EUA, disse que "todo o desenvolvimento tecnológico tende a deixar os processos mais rápidos", o que faz que com os usuários de tecnologia tenham de se adequar quando têm que manusear esses processos.

Isto, além do estresse provocado pelo consumismo, tão propagado por todas as mídias, que faz com que o grau de ansiedade do cidadão seja sempre tão alto ante a iminência da entrada da atualização de qualquer produto no mercado; exemplos: novos carros, celulares, tablets, aparelhos de TV etc.

Poderíamos verificar mais alguns possíveis fatores que produzem no ser humano esta sensação, como, por exemplo, o grau de ativismo sob o qual nos submetemos. É como se não parássemos e, por tudo que fazemos ainda fica a sensação de que nada foi feito; uma sensação de incapacidade. Tudo isto se associa ainda à angústia pelo TER e, quanto mais queremos, e trabalhamos para as conquistas, e nos lançamos num estilo de vida intensamente circustancial … ufa! Que canseira.

Os "tempos trabalhosos" sobre os quais o apóstolo Paulo escreve a Timóteo (2Tm 3.1), podem se referir a um tempo na história da humanidade em que os cidadãos não seriam mais gestores de sua agenda, mas, meramente caronas, passageiros, passivos. A maneira servil como muitos têm lidado com suas agendas 'desgovernadas', associada a uma inadequada determinação de prioridades, tem feito com que muitos percam o entendimento quanto ao seu papel como agente de transformação. Não tenho tempo! Não posso me envolver com isso! Estou muito ocupado!

Toda vez que coloco minha vida a serviço do TER, comprometo a minha capacidade na elaboração do meu SER. Assim, perdemos a noção da crítica, da elaboração de novos pensamentos, novas ideias. Quanto mais ativismo, menor a nossa capacidade em observar a vida, observar a nós mesmos.

O salmista nos falou quanto a orar a Deus para que Ele nos ensine a "contar os nossos dias para que alcancemos corações sábios" (Sl 90.12). Aí, os tempos poderão até ser trabalhosos, mas serão proveitosos. E, teremos fevereiro, março, etc. Al Gore, político norte-americano, afirma que um dos elementos importantes para que o homem cumpra o seu papel na sustentabilidade do planeta, é DESPLUGAR-SE. Quando o homem para e descansa no Senhor, sua capacidade de pensamento aumenta, seu poder transformador é potencializado e, então, as coisas começam a acontecer de uma forma diferente.

Cuidar das coisas e das pessoas à nossa volta depende de que estejamos sob equilíbrio, saudáveis.

Portanto, vamos aproveitar que o ano está começando, pensando cada dia, pensando cada momento e fazendo isto na presença do Senhor. Uma boa leitura? Cada dia do mês, leia Provérbios, um capítulo por dia. E quando chegar o mês seguinte, leia Provérbios de novo. Nisto pensai!

:: João Carlos Marins






Amor e obediência

Se obedecemos aos ensinamentos de Deus, sabemos que amamos a Deus de todo o nosso coração. (1Jo 2.5a)

Podemos provar aos outros e a nós mesmos que não somos mentirosos nem hipócritas. Essa certeza pessoal nos fará muito bem e nos ajudará a repelir as setas da desconfiança e da dúvida que o causador inescrupuloso e mentiroso atira contra o nosso peito (Ap 12.10).

No que diz respeito ao nosso relacionamento com Deus, o amor e a obediência precisam estar sempre juntos. A desobediência nega o amor e a obediência afirma o amor. A ordem correta é o amor antes da obediência. Isso porque é ele que vai produzir e proteger a obediência. O amor é a força motriz da obediência. O mandamento do amor supera o mandamento da obediência. O amor está subentendido nas tábuas da lei, porque ela só seria cumprida se houvesse amor. Mesmo no regime da lei, Moisés já falava em amor: "O Senhor, nosso Deus, vai pôr vocês à prova, para ver se, de fato, o amam com todo o coração e com toda a alma" (Dt 13.3). No discurso de despedida, no limiar da Terra Prometida, Moisés, aos 120 anos, associou os verbos amar e obedecer: "Se vocês obedecerem aos mandamentos do Senhor… e o amarem…" (Dt 30.16).

Muitos anos depois, quando um de seus ouvintes, por sinal um fariseu, perguntou-lhe qual era o mais importante mandamento da lei, Jesus responde: "Ame o Senhor, seu Deus, com todo o coração, com toda a alma e toda a mente" (Mt 22.37). E ainda acrescenta: "Toda a lei de Moisés e os ensinamentos dos profetas [isto é em todo o Antigo Testamento] se baseiam nestes dois mandamentos" (v. 40; o primeiro é o amor a Deus e o segundo, parecido com o primeiro, é amar os outros).

Portanto, João tem toda razão quando diz que "se obedecemos aos ensinamentos de Deus, sabemos que amamos a Deus de todo o nosso coração".

— A prova que Deus mais requer é a do amor!
>> Retirado de Refeições Diárias com os Discípulos. Editora Ultimato.


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Amor e obediência
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Amor ciumento


Amor ciumento
// Lagoinha

"Ou vocês acham que é sem razão que a Escritura diz que o Espírito que ele fez habitar em nós tem fortes ciúmes?" (Thiago 4.5)

O versículo de hoje resume o fato de que o Espírito Santo quer ser bem-vindo em nossas vidas. Na verdade, Ele anseia por ter comunhão conosco.

De acordo com Thiago 4.4, que procede o versículo de hoje, quando prestamos mais atenção às coisas do mundo do que a Deus, Ele nos considera como uma mulher infiel que está tendo um caso de amor ilícito com o mundo e quebrando os seus votos matrimoniais com Ele. Para permanecermos fiéis a Ele, Deus às vezes precisa remover coisas das nossas vidas quando perceber que elas estão nos afastando Dele.

Se permitimos que um emprego se interponha entre Deus e nós, podemos perdê-lo. Se o dinheiro nos separa Dele, podemos ter de aprender que estaremos em uma situação melhor com menos dinheiro e menos coisas do que separados de Deus. Se o sucesso está no caminho do nosso relacionamento com o nosso Pai celestial, podemos ser rebaixados de posição em vez de promovidos. Se os nossos amigos estão em primeiro lugar antes de Deus em nossas vidas, podemos perder alguns de nossos amigos.

Muitas pessoas não percebem que elas nunca recebem as coisas que desejam porque realmente não colocam Deus em primeiro lugar. Deus tem ciúmes de você. Ele quer ocupar o primeiro lugar na sua vida. Nada mais pode ocupar esse lugar.

A PALAVRA DE DEUS PARA VOCÊ HOJE: Peça a Deus para remover qualquer coisa em sua vida que esteja ocupando o lugar que pertence a Ele.






2015-01-17

Problema

Problema
Por: Cindy Hess Kasper
Leia: João 16:25-33
…No mundo, passais por aflições; mas tende bom ânimo; eu venci o mundo. —João 16:33

Estava contente por ver os últimos dias do ano se aproximarem. O ano tinha sido de muito pesar, doenças e tristezas. Sentia-me pronta para acolher o mês de janeiro com toda a pompa que tinha direito!

Mas ao chegar o primeiro mês do novo ano, vieram também as más notícias, uma após outra. Diversos amigos perderam seus pais. O irmão do meu pai morreu enquanto dormia. Outros amigos descobriram que tinham câncer. O irmão de um colega e o filho de um amigo morreram, ambos, trágica e abruptamente. Ao invés de os tempos tristes cessarem, o novo ano parecia trazer um novo tsunami de tristezas.

O livro de João 16:33 nos diz, "…No mundo, passais por aflições…" Nem mesmo aos filhos de Deus foi prometida uma vida de facilidades, prosperidade ou boa saúde. No entanto, nunca estamos sozinhos em nossas tribulações. O livro de Isaías 43:2 lembra-nos que mesmo que atravessemos águas profundas, Deus está conosco. Embora nem sempre entendamos os propósitos de Deus nas provações que enfrentamos, podemos confiar em Seu coração porque nós o conhecemos.

Nosso Deus é um Deus de amor abundante e "…nem a morte, nem a vida […] nem as coisas do presente, nem do porvir [nunca poderá] separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor" (Romanos 8:38-39). Quando a aflição vier, a promessa de Deus é estar presente.

Fé é acreditar que Deus está presente quando ouvimos apenas o silêncio.

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As bem-aventuranças

Bem-aventurados os pobres em espírito, pois deles é o Reino dos céus. [Mateus 5.3]

Precisamos começar com três negativas. Primeiro, Jesus não está nos encorajando a sermos seletivos, por exemplo, chamando alguns para serem humildes e outros para serem misericordiosos. Todas as oito bem-aventuranças, assim como os nove frutos do Espírito, devem caracterizar os seguidores de Cristo. Segundo, Jesus não está prescrevendo uma fórmula de saúde mental. Na verdade, makarios ("abençoado") pode significar "feliz", mas Jesus não está fazendo um juízo subjetivo (aquilo que sentimos), mas objetivo (aquilo que Deus pensa). Terceiro, Jesus não está pregando salvação através de boas obras, mas ensinando como aqueles que já renasceram pelo Espírito se comportarão.

Os pobres em espírito são aqueles que reconhecem que estão espiritualmente falidos. Sua fala é: "Nada em minha mão eu trago, simplesmente à tua cruz me apego". Os que se encontram de luto aparecem em seguida. Não é a perda de um ente querido que eles choram, mas a perda de sua integridade e respeito próprio. Eles são consolados pelo perdão de Deus. Os humildes (assim sugere o contexto) estão dispostos a que outros pensem deles aquilo que dizem que são. Na escala seguinte estão os que se acham famintos e sedentos por justiça. Um apetite espiritual aguçado marca o povo de Deus.

Se as quatro primeiras bem-aventuranças dizem respeito ao nosso relacionamento com Deus, as outras quatro se referem à nossa relação com as pessoas. Uma vez que Deus é um Deus misericordioso, seu povo deve ser assim também.

Devemos amar e servir qualquer um que esteja necessitado, como nos ensinou o bom samaritano na semana passada. As próximas pessoas a serem abençoadas são as puras de coração, ou seja, as coerentes, sinceras, transparentes. Os cristãos também devem ser pacificadores. Eles então serão chamados filhos de Deus, já que seu Pai é o supremo pacificador que pagou, através da morte de seu Filho, um alto preço para ter paz conosco (Cl 1.20). A oitava bem-aventurança pronuncia uma bênção sobre aqueles que são perseguidos por causa da justiça. A perseguição a cristãos está aumentando em várias culturas hoje. Trata-se de um aspecto de nosso chamado cristão, como Jesus ensinou, e nos coloca em uma nobre sucessão, uma vez que os profetas foram perseguidos antes de nós.

Desse modo, a contracultura de Jesus Cristo está em oposição às culturas do mundo, pois Jesus parabeniza aqueles que o mundo considera pobres coitados, e chama os rejeitados do mundo de abençoados.

Para saber mais: Mateus 5.1-12
>> Retirado de A Bíblia Toda, o Ano Todo [John Stott]. Editora Ultimato.


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As bem-aventuranças
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Deus escolhe os nossos dons


Deus escolhe os nossos dons
// Lagoinha

"O homem não pode receber coisa alguma [ele não pode reivindicar nada, ele não pode tomar nada para si], se não lhe for dada do céu. [O homem deve estar contente em receber o dom que lhe é dado do céu; não há nenhuma outra fonte] (João 3.27, AMP)

Creio que algo muito triste acontece quando as pessoas competem umas com as outras ou se comparam com os outros na área dos dons espirituais, das habilidades naturais e dos chamados que Deus colocou sobre suas vidas. A comparação e a competição podem fazer com que percamos a alegria de ser e fazer o que Deus nos criou para ser e fazer.

O versículo de hoje nos instrui a estarmos satisfeitos com o dom ou os dons que temos. Os nossos dons vêm de Deus e precisamos estar felizes com os dons que Ele nos dá porque não receberemos nenhum outro dom a não ser que Deus decida dá-lo a nós. Precisamos confiar no Espírito Santo, crendo que Ele foi enviado à Terra para ajudar a garantir que a vontade de Deus aconteça aqui e na vida de cada um de nós.

Eu o encorajo a meditar no fato de que Deus enviou o Espírito Santo para habitar em nós. Ele realmente vive dentro de cada pessoa que verdadeiramente aceitou Jesus Cristo como Salvador e Senhor. O Espírito Santo foi enviado para nos guardar até o dia final da redenção, quando Jesus voltar para reivindicar os Seus. Ele está tentando falar conosco para nos conduzir à plenitude daquilo que Jesus morreu para nos dar. Quando lutamos contra o nosso chamado ou estamos insatisfeitos com o que somos e com o que temos, lutamos contra a obra e a sabedoria do Espírito Santo. Precisamos nos submeter a Ele, obedecer à Sua voz, desenvolver os dons que Ele colocou dentro de nós, e com a Sua ajuda, viver as nossas vidas apaixonadas e plenamente para a glória de Deus.

A PALAVRA DE DEUS PARA VOCÊ HOJE: O contentamento é um elogio a Deus. Comunica que nele confiamos e que apreciamos o que Ele faz por nós.





2015-01-16

O que os olhos não veem


O que os olhos não veem
// Lagoinha

Foto: Internet

Foto: Internet

– Como você perdeu a visão?

– Antes de nascer. Nunca vi nada neste mundo.

– Quanto você pagaria para enxergar por dez minutos?

– Por dez minutos? Nem um tostão furado. Eu me tornaria uma pessoa insuportável. Ter algo e depois perder me transformaria em um revoltado.

Esse foi o diálogo entre um vendedor de amendoim e um desertor de guerra no filme "Cold Mountain" (2003). Depois da inesperada resposta, o desertor desistiu de achar no cego cumplicidade para seus desamores e sua revolta com o mundo.

A cegueira humana também causou certo impacto em José Saramago. E ele dá pistas de que se trata de algo que vai muito além da cegueira física: "Por que foi que cegamos? Não sei. Talvez um dia se chegue a conhecer a razão […]. Penso que não cegamos, penso que estamos cegos. Cegos que veem, cegos que, vendo, não veem".

Há várias formas de cegueira. A mais óbvia, a cegueira física, tem feito o mundo se adaptar. Há livros e placas de elevadores em braile, chão com texturas, auxiliares no metrô e sinais de trânsito com campainhas especiais. Ainda falta muito para que um cego se sinta confortável, mas já demos um passo.

E as outras cegueiras? O que temos feito com elas? A cegueira da alma, do coração, a cegueira de si e dos outros? O vendedor de amendoim nunca havia visto nem uma cor sequer. A palavra "amarelo" não significava nada para ele. Quando fico cega de mim, não percebo mais as nuances da minha alma. O que é branco? O que é marrom? O que é encardido? Confundo tudo. Fico insensível e obstinada. Meu coração endurece. E, com a dureza, cresce a revolta por não conseguir mais enxergar o belo. Torno-me justamente o que o velho não queria ser e pela mesma razão: insuportável, por ter algo e depois perder.

Um cego pode pensar que está indo para casa e acabar no abismo. Só uma pessoa que enxerga pode ajudá-lo. Ainda bem que, quando a cegueira da alma me atinge, sempre há por perto pessoas que enxergam além do que meus olhos feridos são capazes de enxergar. Elas me tiram dos emaranhados em que me meti e me colocam de volta nos trilhos.

A cegueira é uma metáfora e tanto. Jesus já tinha percebido isso. E quando ele, que sempre foi bom em figuras de linguagem, diz que veio trazer vista aos cegos (Lc 4.18), não está falando só da cegueira física, embora tenha curado muitos cegos. Está falando das traves que me impedem de ver quem sou. Que enganam, que oprimem, que tiram o brilho das coisas, que desbotam as cores e transformam tudo o que vejo em névoas. Talvez seja por isso que o hino que marca muitas conversões também fale de cegueira: "Oh quão cego andei e perdido vaguei".

Depois de ser livre da cegueira completa, preciso lidar com outras distorções da vista. Preciso me livrar da miopia, do astigmatismo, da vista cansada, da fotofobia, do estrabismo de mim.

Para que eu veja as flores, mas também os espinhos. Para que eu me olhe no espelho e me admire, mas também perceba as distorções. Para que eu veja quanta beleza há por aí. Afinal, como disse Saramago, "a cegueira também é isto, viver num mundo onde se tenha acabado a esperança".

:: Paula Mazzini Mendes / Revista Ultimato





Deus transmite a Sua mensagem claramente


Deus transmite a Sua mensagem claramente
// Lagoinha

"Obedeça ao Senhor, o seu Deus" (Deuteronômio 27.10)

Deus às vezes fala conosco por intermédio de outras pessoas, como você sabe. Lembro-me de uma ocasião específica em que Deus falou comigo por meio de Dave sobre algo em minha vida. Quando ele compartilhou o fato comigo, fiquei irada. Dave disse simplesmente: "Faça o que quiser com isto; estou apenas lhe dizendo o que acredito que Deus me mostrou". Ele não tentou me convencer de que o que havia dito era verdade; simplesmente relatou o que acreditava que Deus lhe havia dito. Durante os três dias seguintes, Deus me convenceu de que a palavra que Ele havia dado a Dave estava correta. Derramei muitas lágrimas porque estava envergonhada por ter de admitir que Dave estava correto!

Através da palavra de conhecimento que Deus me deu por meio de Dave, pude entender por que estava tendo problemas em uma determinada área da minha vida. Eu estava buscando a Deus com relação àquela situação e não tinha respostas. Dave havia me dado a minha resposta, mas eu não gostei dela porque ela me convencia dos pecados de julgamento e fofoca. O fato de eu não querer ouvir foi provavelmente o motivo pelo qual Deus falou com Dave – porque Ele sabia que eu não conseguia ouvir aquilo diretamente Dele.

O impacto dessa experiência sobre minha vida foi tremenda. Se Deus tivesse tratado comigo diretamente, tenho certeza de que eu teria aprendido uma lição, mas não teria sido nada comparado à lição que aprendi pelo fato de Ele ter falado comigo usando Dave como instrumento.

Eu o encorajo a estar aberto para ouvir Deus falar com você por meio de pessoas confiáveis que ouvem a Sua voz e o amam o suficiente para dizer o que Ele quer que você ouça.

A PALAVRA DE DEUS PARA VOCÊ HOJE: Peça a Deus diariamente para falar com você como Ele quiser, quando quiser e por meio de quem Ele quiser.

 





A praga da mentira

Se alguém diz: 'Eu o conheço', mas não obedece aos seus mandamentos é mentiroso. (1Jo 2.4)

João muda o tom. Não usa a linguagem mais amena de pouco antes. No caso daquele que declara não ter pecados, João diz que se trata de um engano, de um equívoco, de uma autoavaliação inconsequente, "durante a qual a verdade se retirou" (1Jo 1.8). Porém, frente a um caso de hipocrisia, o apóstolo chama essa pessoa de mentirosa sem a menor cerimônia (1Jo 2.4).

Jesus foi mais longe do que João quando afirmou em voz bem audível que o Diabo é mentiroso e o inventor da mentira (Jo 8.44).

Às vezes, é mesmo necessário chamar abertamente de mentiroso o mentiroso.

Por terem molhado a túnica de José de sangue que não era dele, levando Jacó a acreditar que um animal selvagem o havia despedaçado e devorado, podemos chamar aqueles rapazes de mentirosos (Gn 37.33). Por terem calçado sandálias velhas e remendadas e vestido roupas bem gastas para fazer Josué acreditar que eles eram de um país bem distante, podemos chamar os gibeonitas de mentirosos (Js 9.6). Por ter confirmado a versão do marido de que ele e ela haviam vendido a propriedade por uma quantia bem menor, para poderem reter para si parte do dinheiro, podemos chamar Safira de mentirosa (At 5.3). Haveria outro nome para dar a essas pessoas?

Quem é o mentiroso na história da queda do homem? Foi aquele que disse "certamente morrerá" (Gn 2.17) ou aquele que disse exatamente o contrário: "Vocês não morrerão coisa nenhuma!" (Gn 3.4)? A primeira e a mais desastrosa mentira saiu da boca do pai da mentira e não do Pai da verdade!

— Se estamos no Pai estamos na Verdade!
>> Retirado de Refeições Diárias com os Discípulos. Editora Ultimato.


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A praga da mentira
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2015-01-15

A sós com Deus


A sós com Deus
// Lagoinha

"Tendo despedido a multidão, subiu a um monte para orar. Ao anoitecer, ele estava ali sozinho" (Mateus 14.23)

Passar tempo a sós com Deus em um lugar calmo é vital para mim e creio que também é vital para você. Tenho um escritório em minha casa para onde vou todas as manhãs para me encontrar com Deus, antes de começar o meu dia. Além disso, cerca de quatro vezes por ano, gosto de me retirar por alguns dias e estar só. Aprecio e preciso desse tempo prolongado de silêncio em que ponho o foco em Deus.

A maioria das pessoas tira férias anualmente e planeja algum tipo de entretenimento para cada semana. Queremos diversão e relaxamento, e não há nada de errado com isso. Precisamos disso para manter a nossa vida e as nossas emoções equilibradas e saudáveis. Mas na verdade, precisamos de férias espirituais ainda mais e elas devem ser a primeira coisa que colocamos no nosso calendário anual ou na nossa agenda semanal.

Imagine como honraria a Deus se você agendasse o seu tempo com Ele antes de agendar qualquer outra coisa. Ministro conferências nos Estados Unidos e no exterior e fico sempre impressionada com o número de pessoas que viajam e tiram seu tempo de férias para estar numa destas conferências. Eu sempre as elogio e sei que Deus sente orgulho por suas escolhas. Elas vão crescer espiritualmente porque estão sacrificando algo a fim de passar tempo com Deus.

Não espere até que alguma dificuldade ou tragédia exija que você passe tempo com Deus a fim de encontrar respostas para a sua situação. Busque a Deus primeiro e regularmente, e depois você já estará forte espiritualmente e capacitado para lidar com qualquer coisa que surja. Se Jesus precisava ficar só com Deus Pai, então nós certamente precisamos disso.

A PALAVRA DE DEUS PARA VOCÊ HOJE: Pegue a sua agenda agora mesmo e programe um tempo especial com Deus.






A corrupção: causas e reações


A corrupção: causas e reações
// Lagoinha

Causas da corrupção e como combatê-la 

Foto: Internet

Foto: Internet

A corrupção do pecado é um estado teológico geral: está em todos nós e em todas as instituições. Às vezes, os evangélicos reagem diante de exemplos específicos de corrupção, usando essa categoria teológica geral: "é o pecado!". Mas esta é uma reação que não explica nada, porque as categorias genéricas não servem para explicar casos específicos. Todos nós somos, em alguma medida, corruptos por causa do pecado. Mas, ao mesmo tempo, na sociedade a corrupção é muito variada: é mais alta em alguns países do que em outros, e no mesmo país pode variar ao longo do tempo. Por isso, precisamos de outras categorias; e aí as coisas se complicam um pouco.

A corrupção se relaciona com as instituições, mas também com a cultura e as características das lideranças. Geralmente, a corrupção é associada ao Estado. Alguns afirmam que, se abolirmos o Estado, a corrupção acabará. Mas não é possível viver em uma sociedade moderna e complexa sem o Estado. E, ao contrário do que se pensa, alguns dos países menos corruptos (como Suécia, Holanda e Canadá) possuem um Estado grande, com um setor público enorme. Semelhantemente, alguns dos países mais corruptos (como Nigéria, Paquistão e Bangladesh) têm um setor público pequeno e uma carga tributária baixa.

Para alguns estudiosos, os fatores que contribuem diretamente para a corrupção são: 

  • Os regulamentos burocráticos, que dão um poder de monopólio a quem os administra;
  • Os impostos, em especial o tipo de imposto que implica contato direto entre o pagador e o fiscal;
  • Os baixos salários do funcionalismo público;
  • O espaço discricionário que o funcionário tem para administrar as regras;
  • As licitações para projetos públicos e aquisições estatais;
  • O fornecimento de bens e serviços abaixo do preço de mercado;
  • O financiamento de partidos políticos.

Há também alguns fatores indiretos ligados à corrupção. Por exemplo, a qualidade do funcionalismo público. É preciso criar uma tradição em que as pessoas se orgulhem de servir ao Estado, por meio do recrutamento e promoção por mérito, além de salários dignos. Um exemplo muito citado é o de Cingapura, que conseguiu debelar a corrupção, pagando os salários mais altos do mundo ao funcionalismo público.

Foto: Internet

Foto: Internet

Porém, é impossível chegar à "corrupção zero", porque existe a corrupção por necessidade e a corrupção por ganância. O governo pode combater a corrupção por necessidade com salários mais altos, porém, o corrupto por ganância continuará corrupto mesmo com o salário mais alto do mundo. Portanto, é possível reduzir a corrupção, mas o custo da tentativa de se chegar à "corrupção zero" é muito alto e não vale a pena.

Outros fatores importantes no que diz respeito à corrupção são: a impunidade (a probabilidade de ser descoberto), as penalidades efetivas (o que efetivamente acontece com pessoas descobertas), a lentidão dos processos, juízes corruptos e o custo em capital social para quem denuncia a corrupção. Vale ressaltar ainda a importância de controles institucionais internos (com supervisores da própria instituição, auditores e regras éticas claras) e externos (comissões anticorrupção, com recursos e independência para implementar suas decisões).

Os estudiosos apontam ainda a relação entre corrupção e desenvolvimento econômico. Aparentemente, o desenvolvimento econômico reduz a corrupção. Porém, há países com economias parecidas e índices de corrupção diferentes. Ou seja, não é necessário ficar mais rico para se tornar menos corrupto. A discussão inversa também existe: se a corrupção tem efeito negativo sobre o desenvolvimento. Na verdade, há um certo círculo vicioso entre subdesenvolvimento e corrupção.

A corrupção quase nunca tem causa única. Por isso, é necessário combatê-la em várias frentes ao mesmo tempo e durante muito tempo. Não se reduz efetivamente a corrupção em três, quatro ou dez anos; esse é um trabalho de longo prazo. As medidas anticorrupção afetam as políticas e as prioridades do Estado. Algumas medidas que são aconselháveis no combate à corrupção são consideradas desaconselháveis por causa da ideologia do governo ou de outras prioridades adotadas por ele. Nem sempre a escolha é simples. Às vezes, é necessário negociar para se adotar uma medida que reduza a corrupção, mas que, ao mesmo tempo, pode trazer prejuízos políticos.

Políticos corruptos geralmente gastam mais com projetos públicos grandes e de envergadura do que com educação e saúde. Segundo os especialistas, há relação direta entre as prioridades de governo e os níveis de corrupção.

A cosmovisão cristã e a corrupção

Há, pelo menos, três elementos na visão de mundo cristã que nos ajudam a reagir de forma saudável diante do fenômeno da corrupção.

Foto: Internet

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Em primeiro lugar, o ensino bíblico sobre a natureza radical do pecado. O pecado afeta todos os indivíduos, instituições e grupos humanos, sem exceção, e permeia todos os aspectos da vida humana. Às vezes, criamos exceções ao postulado da radicalidade do pecado: o nosso pastor, o grande líder da nossa denominação, um político, um partido ou uma igreja. Mas sempre acabam nos decepcionando. Por outro lado, o apóstolo Paulo, quando estava levantando ofertas entre as igrejas da Grécia para os pobres da igreja de Jerusalém, ordenou que as igrejas gregas elegessem representantes para acompanhá-lo até Jerusalém. Era um exercício de transparência, uma prestação de contas. Paulo estava dizendo aos membros das igrejas: vocês não devem confiar tanto, nem mesmo num apóstolo!

Em segundo lugar, a cosmovisão cristã mantém um equilíbrio entre a renovação individual (a criação de pessoas novas em Cristo) e a renovação institucional (a criação de instituições e leis adequadas). Ambas são igualmente importantes e se fortalecem mutuamente, inclusive, no combate à corrupção.

Em terceiro lugar, a escatologia bíblica é parte fundamental da nossa visão de mundo. É muito fácil perder a esperança, cair no desânimo ou aderir ao cinismo. A escatologia bíblica, que aborda o fim dos tempos e "os novos céus e a nova terra", tem um propósito ético, ou seja, a visão escatológica deve nos inspirar naquilo que fazemos hoje. Ademais, a escatologia bíblica é bastante realista. Mesmo sabendo que o ideal não acontecerá plenamente nesta vida, não desistimos de lutar. Quando Cristo voltar, "haverá novos céus e nova terra nos quais habitará a justiça" (2Pe 3.13). Uma sociedade perfeitamente justa e equitativa não é possível aqui e agora, mas continua sendo a visão que nos inspira e que orienta a nossa ação individual, eclesiástica e política no tempo presente.

Texto retirado e adaptado do capítulo 18 do livro Religião e Política, Sim; Igreja e Estado, Não.

:: Paul Freston / Revista Ultimato






2015-01-14

Sempre por meio de Jesus

É por meio do próprio Jesus Cristo que os nossos pecados são perdoados. (1Jo 2.2)

A expressão "por meio de" aparece muitas vezes nas Cartas do Novo Testamento. Equivale a dizer "por intermédio de", "pelo emprego de" ou, numa palavra só, "mediante".

Fala-se em "por meio da lei", "por meio da graça", "por meio da fé", "por meio do evangelho", "por meio da cruz", "por meio do sacrifício de Jesus" ou simplesmente "por meio de Jesus".

O evangelho dá igual importância à morte e à ressurreição de Jesus. A morte expiatória é fundamental, mas a ressurreição também o é. É por isso que a Carta aos Hebreus fala "por meio da sua morte [a morte de Cristo]" ou "por causa da morte de Jesus na cruz nós temos completa liberdade por entrar no Lugar Santíssimo" (Hb 2.14; 10.19) e a Primeira Carta de Pedro fala que a "salvação vem por meio da ressurreição de Jesus Cristo" (1Pe 3.21).

No final das contas, todos esses "por meio de" chamam a atenção para a pessoa e obra de Jesus Cristo. Jesus é o grande e único Salvador. É por isso que Pedro teve a ousadia de declarar ao Sinédrio: "A salvação só pode ser conseguida por meio dele [de Jesus], pois não há no mundo inteiro outro que Deus tenha dado aos seres humanos, por meio do qual possamos ser salvos" (At 4.12).

O presbítero está tão convicto dessa verdade que escreve: "É por meio do próprio Jesus Cristo que os nossos pecados são perdoados" (1Jo 2.2). Logo à frente, ele volta a falar a mesma coisa: "[Foi Deus] que nos amou e mandou o seu Filho para que por meio dele, os nossos pecados fossem perdoados" (1Jo 4.10). E ainda mais à frente, João insiste: "Deus nos deu a vida eterna, e essa vida é nossa por meio do seu Filho" (1Jo 5.11).

— Oramos "em nome de Jesus" porque o amor de Deus chegou ao pecador e é nosso por meio de Jesus!
>> Retirado de Refeições Diárias com os Discípulos. Editora Ultimato.


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Sempre por meio de Jesus
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O que você ainda está esperando?

A proclamação do evangelho é uma missão imperativa, intransferível e impostergável. É sobre esses três aspectos da missão que escreverei.

Em primeiro lugar, a proclamação do evangelho é uma missão imperativa. O próprio Jesus ordenou: "E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura" (Mc 16.15). A igreja de Deus não precisa esperar nenhum fato novo para proclamar o evangelho de Cristo em todo mundo e a toda criatura. Uma ordem já foi dada e deve ser obedecida. Quem deu a ordem foi o próprio Jesus, que morreu pela igreja e ressuscitou para sua justificação. Quem deu a ordem foi o próprio dono da igreja. O universo inteiro ouve a sua voz e obedece: o sol, as estrelas, o mar, o vento, os demônios e os anjos. Será que nós, povo remido pelo sangue de Cristo, seríamos os únicos a questionar sua voz, a adiar sua ordem e e desobedecer o seu mandato? Nosso papel não é discutir a ordem, mas obedecê-la. Nossa missão não é discutir a obra, mas fazer a obra. A salvação é obra de Deus. Tudo já foi feito. O banquete da graça já está pronto. Cabe a nós ir ao mundo, anunciar essa boa-nova e contar aos pecadores que Deus os amou e enviou seu Filho para salvá-los do pecado, da morte e do inferno. Você está pronto a obedecer?

Em segundo lugar, a proclamação do evangelho é uma missão intransferível. O propósito de Deus é o evangelho todo, por toda a igreja, em todo o mundo. Nenhuma outra instituição está credenciada a pregar o evangelho. Os anjos anelam esse sublime privilégio, mas Jesus comissionou apenas a igreja para cumprir essa missão. A igreja é o método de Deus para alcançar o mundo. Conta-se que, quando Jesus terminou sua obra salvadora na terra, morrendo pelos nossos pecados e ressuscitando para a nossa justificação, ao voltar ao céu para assentar-se no seu trono de glória, um anjo perguntou-lhe: "Senhor, tu concluíste tua obra na terra. Quem, porém, vai contar essa boa-nova para o mundo inteiro?". Jesus respondeu-lhe: "Eu deixei doze homens preparados para cumprir essa missão". O anjo, então, redarguiu: "Mas, Senhor e, se eles falharem?". Jesus respondeu: "Se eles falharem, eu não tenho outro método". Nós somos o método de Deus. Nós somos os atalaias de Deus a avisar ao mundo acerca de sua necessidade de se preparar para encontrar com Deus. Se o ímpio não for avisado e morrer na sua impiedade, Deus cobrará de nós o seu sangue. Não podemos calar a nossa voz. Deus nos constituiu ministros da reconciliação. Somos embaixadores em nome de Cristo, rogando aos homens que se reconciliem com Deus.

Em terceiro lugar, a proclamação do evangelho é uma missão impostergável. A proclamação do evangelho é uma missão urgente. Não pode esperar. Quando John Kennedy foi assassinado em Dallas, no Texas, em 22 de novembro de 1963, em apenas doze horas, a metade do mundo, ficou sabendo. Jesus Cristo, o Filho de Deus, morreu na cruz pelos nossos pecados há dois mil anos e quase a metade do mundo, ainda não ouviu essa boa-nova do evangelho. Não podemos calar a nossa voz. Precisamos ganhar esta geração em nossa geração. Um jovem índio preparava-se para ser o líder de sua tribo, quando caiu gravemente enfermo. O jovem índio já desfalecido no colo de sua mãe, perguntou-lhe: "Mamãe, eu estou morrendo e estou com muito medo. Para onde irá a minha alma?". A mãe, aflita, respondeu-lhe: "Meu filho, eu não sei". Aquele jovem desesperado, partiu para a eternidade sem saber para onde ia. Meses depois, chegou àquela aldeia um missionário pregando o evangelho e falando das boas-novas da salvação. De uma cabana da aldeia, saiu uma anciã com os olhos vermelhos de tanto chorar, correu em direção ao missionário. Agarrou-o pelos braços e disse-lhe aos prantos: "Por que você não veio antes? Por que você não veio antes?" Era a mãe daquele que jovem que morreu sem saber para onde estava indo. O que você ainda está esperando? É tempo de proclamar o evangelho!


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O que você ainda está esperando?
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2015-01-13

O valor da pontualidade


O valor da pontualidade
// Lagoinha

Foto: Internet

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Temos muitos compromissos em nosso corrido cotidiano, e em sua grande maioria, precisamos ser pontuais e chegar no horário combinado. Nos mais variados aspectos, vivemos hoje a famosa "cultura do atraso". Os meios de transporte, como ônibus, avião e outros sofrem atrasos. No casamento, os convidados, o noivo, os padrinhos e, principalmente, a noiva, também se atrasam. Em consultas médicas são raros os profissionais que honram o horário marcado com o paciente. Enfim, a lista da falta de pontualidade é grande e contínua.

É claro que imprevistos acontecem, e podem nos impedir de chegarmos no horário marcado, mas cultivar o hábito de não ser pontual é falta de responsabilidade e pode ser mudado. Tudo é uma questão de autodisciplina. Isto envolve uma mudança no caráter. Algumas instituições mantêm à risca o cumprimento dos horários. Outras deixam a desejar.

A cultura brasileira precisa aprender muito com a dos britânicos, pois eles levam a sério a questão do horário marcado e são, em sua maioria, intolerantes quanto a atrasos. Ser pontual é, segundo o Dicionário Aurélio, a qualidade daquele "que chega, parte, ou cumpre as obrigações ou compromissos, executa trabalho, à hora marcada". Neste assunto, sobre sermos precisos quanto aos horários, há dois extremos: aqueles que chegam com muita antecedência e aqueles que chegam com muito atraso ao compromisso.

É necessário que haja um equilíbrio quanto à nossa pontualidade. O ideal é nem muito antes e nem tão depois. Já imaginou chegar sempre atrasado no trabalho? Isto pode ocasionar em uma demissão por justa causa. E na escola? O aluno pode ficar sem assistir às aulas se chegar após o horário do portão ser fechado. O outro extremo é a pessoa chegar com muita antecedência ao horário combinado, o que é uma falta de bom senso e até mesmo uma gafe. Imagine uma festa em que alguns chegam uma hora antes do marcado? Provavelmente, o anfitrião estará desprevenido no que diz respeito a recepcionar os convidados. Ser pontual significa chegar no horário combinado, nem tão antes nem depois.

Em relação aos cultos em nossas igrejas, é certo que um percentual de pessoas que têm o hábito de chegarem atrasadas perdem total ou parcialmente o precioso momento de louvor e adoração, que é tão importante como qualquer outro ato do culto. Se nos compromissos com as atividades da igreja alguém tem a tendência de ser relaxado, o que se dirá em outros aspectos que envolvem sua vida social? A parábola das dez virgens nos traz grandes lições. As cinco virgens imprudentes foram impedidas de entrar nas bodas, devido ao atraso quando saíram para comprar azeite (Mateus 25.10-11). A fidelidade quanto à nossa pontualidade nos compromissos em geral precisa mais do que nunca ser resgatada e equilibrada. Parece contraditório, mas há aqueles que fazem de tudo para chegarem com antecedência a uma consulta médica, para fazerem o check-in e não perderem o voo, para pagarem uma fatura antes do banco fechar, para serem pontuais no emprego e na escola, mas com relação a chegar no horário nos cultos, relaxam e sempre se atrasam. Cultivar uma pontualidade equilibrada nas atividades da igreja é mais que uma demonstração de responsabilidade e respeito, é uma atitude de adoração a Deus. Precisamos atentar mais para nossa pontualidade em nossos encargos pessoais, mas principalmente em relação aos nossos compromissos espirituais.

Não permita que seus atrasos virem um hábito. Precisamos desempenhar com excelência nossos afazeres. Darlene Zschesch declara em seus escritos que: "A excelência está nos detalhes. Excelência significa disciplina". Será que não precisamos rever a questão de como estamos sendo negligentes em nossos compromissos quando o assunto é pontualidade? É possível termos equilíbrio neste aspecto, se simplesmente mudarmos nossos hábitos rotineiros e organizarmos melhor nosso tempo, lembrando sempre que compromissos envolvem pessoas.

Foto: Internet

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No tempo em que servi o Exército Brasileiro era obrigatório estar em todos os compromissos exatamente 15 minutos antes do horário marcado, para que a chamada fosse realizada. Caso alguém se atrasasse alguns minutos, teria que haver uma justificação verbal e, dependendo da situação, receberia uma punição. O renomado escritor Augusto Cury faz uma menção que nos leva a uma importante reflexão: "Uma pessoa inteligente aprende com os seus erros, uma pessoa sábia aprende com os erros dos outros". Também penso que podemos apreender com os erros de outros. Portanto, para evitarmos certos constrangimentos e falta de respeito, sejamos pessoas com caráter autodisciplinado, comprometendo-nos a chegar com alguns poucos minutos de antecedência aos nossos compromissos.

Mesmo que seja impossível que cumpramos à risca os horários de todas as nossas atividades, porque imprevistos ocasionalmente acontecem, é possível obtermos êxito na maioria delas. O problema não está em chegar atrasado; o problema está em viver uma vida habituada à cultura do atraso. Seja equilibrado em sua pontualidade. Isso faz toda diferença!

::Ademir Almeida