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2015-05-31

O propósito do culto

Abençoou Deus o sétimo dia e o santificou, porque nele descansou de toda a obra que realizara na criação. — Gênesis 2.3

Os seres humanos foram criados principalmente para conhecer a Deus e cultuá-lo. O dia do culto não foi estabelecido para ovelhas e vacas, mas para pessoas, a fim de que elas possam aprender a conhecer a Deus. Mesmo depois que a raça humana deixou de conhecê-lo por causa do pecado, Deus tencionou que seu mandamento de separar o dia de culto como santo permanecesse em efeito. Além disso, ele queria que as pessoas usassem o sétimo dia para estudarem sua Palavra e para participarem do tipo de culto que estabeleceu. Ele fez isso para que, em primeiro lugar e mais importante, nós entendêssemos que nosso chamado e propósito fundamental é reconhecer e louvar a Deus.

Além disso, esse dia foi estabelecido para nos assegurar da vida eterna no futuro. Tudo que Deus nos manda observar no dia de culto nos dá claras indicações de uma vida por vir. Por que Deus se preocuparia em falar conosco por sua Palavra se não fôssemos receber a vida eterna? Se não houvesse esperança de qualquer vida futura, não viveríamos nossas vidas como se Deus nada tivesse a nos dizer? Não preferiríamos fingir que não o conhecemos? Porque o Senhor de todos fala somente aos humanos – e eles são os únicos que podem conhecê-lo e conhecer a respeito dele – deve haver outra vida além desta. Entretanto, para alcançá-la precisamos conhecer a Deus e sua Palavra ainda nesta vida.

>> Retirado de Somente a Fé – Um Ano com Lutero. Editora Ultimato.

Deseje subir mais alto


Deseje subir mais alto
// Lagoinha

"Assim corro também eu, não sem meta; assim luto, não como desferindo golpes no ar. Mas esmurro o meu corpo [como um boxeador] e o reduzo à escravidão [tratando-o severamente, disciplinando-o duramente], para que, tendo pregado a outros, não venha eu mesmo a ser desqualificado [não suportando a prova, reprovado e rejeitado como um impostor]" (1 Coríntios 9.26-27)

Sono excessivo leva à ruína de muitos bons planos. Você pode ajustar o despertador para acordar cedo, mas sua carne não estará disposta a se levantar mais cedo. Seu corpo quase sempre pedirá para dormir mais.

Não deixe sua carne roubar seu tempo com Deus. Almeje um alvo mais alto e acorde quando o relógio despertar para desfrutar os melhores minutos do seu dia.

2015-05-30

Em quem poderia estar a nossa esperança?

A fé e a esperança que vocês têm estão firmadas em Deus. (1Pe 1.21b)

Se alguém escrever algum livro sobre a história da esperança abraçada pelo ser humano ou pela sociedade, verá que o catálogo é enorme e muitas vezes ridículo. Muitas das esperanças humanas foram abandonadas, ultrapassadas ou alteradas. Poucas foram mantidas. Poucas funcionaram. Grande parte delas provocou forte decepção, desespero e transtornos mentais, quando não até mesmo suicídios. Não é fácil colocar a esperança no lugar certo, no alicerce certo, na pessoa certa.

Esse suposto livro teria capítulos sobre a esperança no ouro, na ciência, nos sistemas políticos (fascismo, comunismo, nazismo, socialismo, governos repressivos, anarquia, monarquia etc.), no horóscopo, na loteria, nas cartomantes e, mais recentemente, na internet, na permissividade, na autoajuda, na liberdade individual e por aí adiante.

Tanto no passado como no presente, grande parte da nossa esperança pende para a área religiosa. Nós a temos colocado nos deuses, nos astros, nos ídolos (até hoje há quem se apegue a uma imagem), nos espíritos, nos gurus, nos curandeiros, nos exorcistas, nos sacerdotes, nos profetas, nos santos, nas promessas da Bíblia, em Deus e, quem sabe, até nas potestades do ar (nos demônios).

Pedro não gasta tanto tempo quanto estamos gastando. Ele apenas se mostra satisfeitíssimo com os paroquianos da Ásia Menor: "a fé e a esperança que vocês têm estão firmadas em Deus". Em nenhuma passagem da Bíblia há uma ordem para se confiar no ser humano nem mesmo na igreja (em seu aspecto visível). Não dá certo! Nessa mesma carta e nesse mesmo capítulo, o apóstolo diz que o coração dele e dos crentes aos quais escreve estão "cheios de uma esperança viva" (1Pe 1.3) por causa da ressurreição de Jesus Cristo.

A esperança que perdemos volta quando lembramos que o amor de Deus não se acaba!

>> Retirado de Refeições Diárias com os Discípulos. Editora Ultimato.

Ore antes de responder


Ore antes de responder
// Lagoinha

"Porque [certamente] não ousarei discorrer sobre coisa alguma, senão sobre aquelas que Cristo fez por meu intermédio [como um instrumento em suas mãos], para conduzir os gentios à obediência, por palavra e por obras" (Romanos 15.18)

O Pai nos enviou um conselheiro, o Espírito da verdade, que nos ensina todas as coisas (veja João14.16,17, 26). Enquanto permanecemos sensíveis à direção de Deus, Ele nos orientará. Se orarmos antes de falar, o Senhor nos impedirá de sobrecarregar nosso tempo ou de dar orientações erradas às pessoas.

Jesus passava tempo para ouvir o Pai antes de falar. Deus também nos dará "uma palavra no tempo apropriado" para orientarmos cada pessoa (veja Provérbios 145.23), se atentarmos à sua direção antes de darmos às pessoas aquilo que pensamos ser a resposta certa. Deus nos dará as palavras certas, se atentamente buscarmos sua direção antes de falarmos.

2015-05-29

Pare de reclamar


Pare de reclamar
// Lagoinha

"Quem é sábio [se há alguma verdadeira sabedoria] atente para essas coisas e considere as misericórdias do Senhor" (Salmos 67.43)

Hoje agradeça a Deus e decida não reclamar. Peça-Lhe que mostre a você todas as vezes que estiver prestes a se lamentar e que o ajude a guardar sua boca. Hoje, agradeça por aquilo que você tem, sem pensar naquilo que ainda não tem. Algumas pessoas têm os mesmos problemas que você, mas não conhecem a Deus. Ao menos, você pode agradecer pelo fato de ter Deus em sua vida.

A Palavra diz: "(Não permitam) conversação torpe (obscena, indecente), nem palavras vãs ou chocarrices (coisas grosseiras, atrevidas), coisas essas inconvenientes (que não são adequadas); antes, pelo contrário, ações de graça (a Deus)" (Efésios 5.4 – AMP). Guarde sua língua hoje.

Nós somos o futuro


Nós somos o futuro
// Lagoinha

Nossos avós cresceram num ambiente em que o divórcio formal quase não existia. Muitos deles moraram na mesma casa até o fim da vida, mesmo que o amor já tivesse acabado muitos anos antes. Já os nossos pais cresceram com a normalidade do divórcio. Se o casamento não desse certo, era só tocar o barco em outros mares! E agora nós temos a oportunidade de construir um futuro totalmente diferente!

Você e eu fazemos parte de uma geração que pode fazer aquilo que nossos avós e pais não fizeram. Podemos alcançar aquilo que eles não alcançaram. Podemos ser conhecidos como a geração que escolheu viver em santidade, que decidiu lutar pelo amor verdadeiro, que abriu mão de relacionamentos superficiais e que acredita na eternidade do amor verdadeiro.

Somos um futuro que começa hoje! Começa na nossa mudança de mentalidade, na forma como nos relacionamos, das motivações que temos. Começa quando mudamos o teor das conversas que temos, dos sites que acessamos, dos pensamentos que pensamos. Deus já nos escolheu e já nos chamou de fortes! Então, o futuro que você e eu teremos depende somente de nós!

Que esse futuro não seja marcado por um amor forçado, ou por um amor descartável. Que nos reconheçam como a geração que soube escolher, motivada pela direção de Deus, não pela direção de um coração enganoso e corrupto (Jr 17.9). Que nos reconheçam por sermos construtores de bases sólidas nos relacionamentos e pela reconstrução daquilo que as outras gerações deixaram perder. Que sejamos conhecidos como uma geração marcada pela fé em um Deus, que ama relacionamentos e não nos criou para ficarmos sós ou mal acompanhados.

Você e eu somos essa geração que mudará o mundo! Não abra mão das suas convicções, não deixe a sua espera matar sua esperança! Nossas escolhas hoje nos farão os referenciais para as próximas gerações!

:: Wallison Mata (Do Olhar ao Altar)

2015-05-28

Portadores de Cristo

Alguns podem até achar que o meu relato é bem diferente da sua própria experiência. Você talvez diga: "nunca senti que fui ajudado por um Cristo invisível, mas frequentemente recebo ajuda de outros seres humanos".

Isso lembra aquela mulher da Primeira Guerra Mundial que disse que se tivesse um racionamento de pão, isso não afetaria sua casa porque eles sempre se alimentaram de torradas. Se não há pão, não haverá torradas. Sem a ajuda de Cristo, você também não teria a ajuda de outros seres humanos. Ele trabalha em nós de várias formas, e não apenas por meio do que pensamos ser a nossa "vida religiosa". Ele age por meio da natureza, dos nossos próprios corpos, de livros, e às vezes até por meio de experiências que parecem anticristãs (no momento em que ocorrem).

Quando um jovem que frequentava a igreja simplesmente pela força do hábito honestamente percebe que não acredita no cristianismo e para de ir — desde que ele o faça por uma questão de honestidade e não apenas para aborrecer os seus pais —, o espírito de Cristo provavelmente está mais próximo dele do que nunca. Porém, acima de tudo, Deus trabalha em nós por meio da interação mutua.

Os seres humanos são espelhos ou "mensageiros" de Cristo para outros seres humanos. Muitas vezes mensageiros inconscientes. Esse "bom contágio" pode ser transmitido mesmo por quem não foi atingido por ele. Pessoas que não eram cristãs me ajudaram a alcançar o cristianismo. Porém, em geral são as pessoas que conhecem a Deus que o levam aos outros. Eis por que a Igreja, o corpo total de cristãos que mostram Cristo uns aos outros, é tão importante. Pode-se dizer que, quando dois cristãos seguem a Cristo juntos, há não apenas duas vezes mais cristianismo do que se estivessem separados, mas dezesseis vezes mais.

>> Retirado de Um Ano com C. S. Lewis, Editora Ultimato.

Fiquem atentos!


Fiquem atentos!
// Lagoinha

Numa linguagem simples e direta, esta expressão traduz como Jesus responde à pergunta de seus discípulos acerca da Sua volta. O diálogo inicia em Mateus 24 e prossegue até o 26, em que podemos perceber que a "última Páscoa" estava bem próxima e estes eram, portanto, os últimos dias do Seu ministério terreno.

Fiquem atentos, enquanto esperam a minha volta! Fiquem atentos aos desabrigados, aos abandonados, aos encarcerados para que sejam ministrados em suas necessidades. Fiquem atentos, pois eu não poderei mais abraçar e acolher essas pessoas se não for através de vocês.

Há muito busco perceber como alguns vestígios da Graça Divina, bem como da Queda Humana se manifestam em textos e outras obras de Arte que atravessam séculos e gerações. De que forma o clássico Mogli, o menino lobo nos fala sobre a presença de Jesus?

A história começa quando o acampamento onde estavam os pais do menino foi atacado por um tigre e ele, ainda pequenininho, tem de se virar sozinho na selva hostil. Não fosse pelo cenário, o leitor concluiria que eu estivesse falando de nossos meninos e meninas da vida real que lutam para sobreviver ao distanciamento familiar, à miséria, às catástrofes, ao abandono.

Mogli foi encontrado por um lobo que, contrariando a todas as expectativas e instintos, junto a sua matilha o acolhe e educa tornando-se a sua família. O enredo fictício e improvável é um espelho da Graça real e abundante, refletindo o que Cristo fez por nós e que devemos continuar fazendo de forma a tornar vívida a Sua presença neste planeta e pelos quatro cantos do Brasil.

No país do "Cristo Redentor" onde crianças sem família perambulam pelas ruas ou são abandonadas à beira de  lagoas e hospitais é preciso estender os braços e acolher. É preciso ser braço e abraço para as crianças que adormecem em nossos colos de tanto esperar nas creches, nas escolas de educação integral e até mesmo em casa, pelos pais que não sabem ser pais.

Somos lobos e lidamos com nossos próprios instintos. Mas em nossa fraqueza é que a Graça se esparrama! E cada um de nós, individual e coletivamente, somos chamados a ser e viver em família para oferecermos segurança e abrigo aos que são órfãos de Deus. Além da alegria que podemos desfrutar dessa comunhão, um dia seremos chamados pelo irmão mais velho e ouviremos de Sua própria boca:

"Vinde, benditos de meu Pai. Possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo; porque tive fome, e me destes de comer; tive sede, e me destes de beber; era forasteiro, e me acolhestes; estava nu, e me vestistes; adoeci, e me visitastes; estava na prisão e fostes ver-me" (Mt 25.35)

::Por June Ribeiro – Ultimato

Perceba a presença constante de Deus


Perceba a presença constante de Deus
// Lagoinha

"Ainda que o pecador faça mal cem vezes, e os dias [aparentemente] se lhe prolonguem (em sua impiedade), eu sei, com certeza, que bem sucede aos que teme [reverentemente] a Deus (que o reverenciam e adoram, percebendo sua presença constante)" (Eclesiastes 8.12)

Você pode criar tal hábito de orar que já despertará pela manhã falando com Deus. Você pode adormecer à noite conversando com o Senhor e acordar no meio da noite ainda falando com Ele. A Palavra diz: "Orai sem cessar" (veja 2 Timóteo 1.3).

Tenho aprendido a começar meu dia com oração e permanecer orando durante todo o dia. Oro quando vejo alguém sofrendo, oro se não me sinto bem, oro quando me sinto inquieta.

Orar é conversar com Deus. É simplesmente tornar-se consciente da sua contínua presença e reconhecê-Lo em todos os nossos caminhos. Se o fizermos, Ele promete dirigir nosso caminho a um lugar de paz e vitória (veja Provérbios 3.6).

2015-05-27

Confiando no Senhor em todo tempo


Confiando no Senhor em todo tempo
// Lagoinha

Enquanto conversava com uma amiga sobre as crises que o país enfrenta (política, financeira, desempregos, entre outras) e que, inevitavelmente, atinge a todos nós, ela dividia comigo suas preocupações e inquietações.

Aproveitando a oportunidade, compartilhei sobre a fé, confiança em Deus e a certeza de que Ele tem o controle de todas as coisas mesmo quando não percebemos. Então a ouvi dizer: "Sei que você tem razão, mas infelizmente não consigo ter a sua fé. Sinto paz quando vou à igreja, mas é difícil manter a fé aqui fora".

Isso trouxe algumas reflexões e me fez perceber que, no meio do caos, da crise, das más notícias que temos todos os dias, realmente muitas pessoas têm desistido da fé, têm deixado de confiar em Deus e se distanciado do Criador.

E não confiar no Senhor é sintoma de distanciamento de Deus, pois quando exercitamos nossa fé, a confiança que temos Nele gera paciência. Essa fé e paciência só podem ser vistas e geradas em nós quando nos aproximamos de Deus, quando adquirimos intimidade com Ele por meio de um relacionamento diário.

É nesse relacionamento que O conhecemos, alcançamos o Seu coração e então descobrimos que somente Nele podemos confiar.

A Bíblia diz em Mateus 6.34: "Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã; porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal". No entanto, essa quietude não pode ser entendida como inércia e paralisação diante das circunstâncias.

Significa que confiaremos em Deus para suprir nossas necessidades. Significa que nossas ações serão direcionadas pelo Espírito Santo e que Ele é quem nos guiará no caminho certo. Ele nos mostrará a saída. Descansar em tempos de crise talvez seja uma das tarefas mais difíceis, mas é totalmente necessário colocarmo-la em prática.

A segunda parte do Salmo 62.2 na versão King James Atualizada que diz: "Só Ele é minha rocha e salvação, meu baluarte. Ele jamais me deixará desesperar!", contém algo que tenho aprendido e gostaria de compartilhar com você, amado leitor: o desespero é mau conselheiro.

Quando estamos desesperados, agimos por impulso, agimos pelo que vemos no momento e, muitas vezes, o único resultado que alcançamos é ter que lidar com consequências não desejadas.

Melhor é aquietar-se no Senhor, orar, falar com Deus sobre nossas angústias e frustrações, ler a Sua Palavra, confiar e então permitir que Ele nos dê a orientação para cada situação. Pois Ele nunca falha. Confiar no Senhor revela maturidade e crescimento.

Que nos tempos de crise Deus aumente nossa fé. Que ousemos confiar no Senhor, entregar a Ele tudo que nos aflige, e então, poderemos declarar como o salmista: "Ele é meu refúgio e minha fortaleza, o meu Deus, em quem deposito toda a minha confiança" (Salmos 91.2).

::Denise Tomaz de Souza

Barulho ou Voz?

"Meu mundo é mais barulhento do que nunca."

Esta declaração descreve o seu mundo? Você já viveu tempo suficiente neste mundo para perceber um aumento no barulho?

Se definir barulho como sendo qualquer coisa que ganha a nossa atenção e nos força a interpretar a sua mensagem, então o nosso mundo é mais barulhento do que nunca. As tentativas de ganhar a nossa atenção e interpretar mensagens cresceram no mundo inteiro e não mostra nenhuma tendência de diminuir. Barulho se tornou comum em todo lugar onde tem gente.

Para sobreviver e viver alegremente num mundo onde o barulho domina, teremos de definir e disciplinar a nossa audição e atenção. Não podemos simplesmente deixar o barulho nos dominar. Temos que vencer o barulho.

Para definir, disciplinar e vencer o barulho no seu mundo, identifique as vozes que têm lugar na sua vida. Separe na sua mente voz e barulho.

Primeiro, defina que voz é a voz que guiará a sua vida. Uma vez escolhida, esta voz deve ter a sua atenção 24 horas por dia e 7 dias por semana. Ponha esta voz na sua lista de favoritas e nunca ignore esta voz. Para o discípulo esta voz é a voz de Jesus.

Agora faça uma lista das vozes neste mundo que querem o seu bem e a sua alegria. Acrescente estas vozes à sua lista de favoritas. Quando uma voz nesta lista chama a sua atenção, ouça. Esta lista talvez seja curta no início mas com o tempo pode crescer. É ouvir a voz de Jesus e as vozes desta lista de vozes favoritas que vence o barulho do mundo.

O segredo de viver bem neste mundo barulhento é dar a sua atenção às vozes que querem o seu bem e a sua alegria. Ouça estas vozes do bem e ignore as chamadas do barulho. Assim o seu mundo será bem mais tranquilo e feliz.

Carlos McCord

Se você soubesse…


Se você soubesse…
// Lagoinha

Se você soubesse como é bom experimentar a bondade de Deus, disporia seu coração em direção a ele e pediria muito mais do que banalidades que satisfazem momentaneamente, mas que perdem valor com o tempo. Você pediria uma porção desta bondade, e ela lhe serviria como um alimento eterno.

Se você soubesse quem é o "homem do poço", você o buscaria como se fosse a única salvação para sua alma, como se fosse a última gota de água no deserto do seu coração.

Se você soubesse que sua história não é todo o horizonte que você poderia ver ou que julga conhecer, você entregaria tudo o que tem e tudo que é nesta jornada incrível e eterna de fé.

A sede que agora sente seria, finalmente, saciada. Para sempre.

::Lissânder Dias – Ultimato

O custoso preço da salvação

Esse preço não foi uma coisa que perde o seu valor como o ouro ou a prata. (1Pe 1.18b)

O ouro e a prata, por mais valor que tenham, comparados com o preço pago pela salvação, nada valem; o mesmo é válido quanto àqueles metais que não oxidam nem perdem o seu esplendor. Não se pode comparar o precioso ouro do ourives com o precioso sangue do Salvador!

Na época da escravatura, pela lei, uma pessoa bondosa poderia alforriar um escravo e deixá-lo livre para o resto da vida. Para tanto, ela precisava pagar o valor do mercado ou o valor bem mais alto exigido pelo dono do escravo. Em Isaías, há uma passagem curiosa. O Senhor diz ao seu povo: "Quando vocês foram levados como escravos para outro país, ninguém pagou nada por vocês; assim eu não pagarei nada para livrá-los da escravidão" (Is 52.3). Podemos imaginar o que seria de nós se Deus não pagasse a dívida que nós assumimos com ele por causa dos nossos pecados! Mais curioso ainda é que, no final desse capítulo e no seguinte, todo o plano da salvação por meio de Cristo é apresentado detalhadamente (Is 52.13; 53.12)!

O preço pago por Deus para nos libertar da nota promissória que era contra nós, que era impagável e que estava nas mãos do credor (Cl 2.13-14), foi o sangue do seu Filho amado, isto é, a vida de Jesus. Isso pode ser visto nas seguintes passagens, entre outras:

"O Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida para salvar muita gente" (Mt 20.28).

"[A igreja de Deus foi comprada por ele] por meio do sangue do seu próprio Filho" (At 20.28).

"Deus ofereceu Cristo como sacrifício para que, pela sua morte na cruz, Cristo se tornasse o meio de as pessoas receberem o perdão dos seus pecados, pela fé nele" (Rm 3.25).

"Quando chegou o tempo certo, Deus enviou o seu próprio Filho… para libertar os que estavam debaixo da lei, a fim de que pudéssemos nos tornar filhos de Deus" (Gl 4.4-5).

Conservemos os nossos olhos fixos em Jesus, pois é por meio dele que a nossa fé começa!

>> Retirado de Refeições Diárias com os Discípulos. Editora Ultimato.

Operando em sabedoria


Operando em sabedoria
// Lagoinha

"Ó profundidade da riqueza, tanto da sabedoria como do conhecimento de Deus! Quão insondáveis (inescrutável, indecifrável) são os seus juízos (suas decisões), e quão inescrutáveis (misteriosos, encobertos), os seus caminhos (sua maneira de agir, suas veredas)!" (Romanos 11.33)

Sem sabedoria podemos tomar decisões lamentáveis e, mais tarde, nos perguntarmos por que não oramos antes de decidir. É sábio buscar a Deus toda manhã antes que comecemos a tomar decisões, para que possamos saber antecipadamente o que devemos fazer e, então, receber graça por fazê-lo. A sabedoria nos impede de termos uma vida cheia de decisões lamentáveis.

Jesus operava com sabedoria. Quando outros iam para casa descansar, Jesus ia para o Monte Oliveiras passar tempo com Deus. E, bem cedo (de madrugada), Ele ia ao templo ensinar as pessoas (veja João 7.53 – 8-2). Jesus sempre passou tempo com o Pai antes de ministrar às multidões. Se Jesus precisava de tempo com Deus, precisamos muito mais. Caminhe em sabedoria hoje.

Por que Deus conclama seus filhos à oração?


Por que Deus conclama seus filhos à oração?
// LPC Comunicações

A pergunta tema deste texto deveria despertar os sentidos da igreja com relação à oração. Infelizmente, não são muitos os cristãos que gastam tempo com ela e nem provam dos seus benefícios. Já tratei sobre o tema da oração, mas não abordei algumas questões que o faço agora, e que, certamente, estimularão você. Em primeiro lugar, devo confessar que não tenho muitas respostas, mas aquelas que possuo me acalmam e me fazem descansar, sabendo com convicção, de que muitas coisas, um dia, não nesse corpo da carne, o Senhor nos fará saber.

Tomo o verso 12 de 1 Coríntios capítulo 13 que me alenta quanto as coisas que eu compreendo em parte e outras para as quais eu não tenho respostas ainda. Assim ele nos deixa saber: "…agora conheço em parte; então, conhecerei como também sou conhecido." Bem, essa é apenas uma introdução ao assunto, mas, fique um pouco mais, e caminhemos juntos nessa trilha.

Inicio com questões que rondam a minha mente. Primeiro; sendo Deus o criador e soberano do universo, e também sendo aquele que detém todo poder, por que ele não realiza certas coisas sem a participação direta dos seus filhos? Vou tomar apenas alguns episódios bíblicos para expor o assunto. Em Gênesis 20 temos algo que nos chama a atenção. Abraão estava na cidade de Gerar e mentiu dizendo que Sara, sua mulher, era sua irmã. Com isso, o rei de Gerar, Abimeleque, mandou buscá-la.

O verso 3 nos informa que Deus, em sonhos, lhe disse que ele ia ser punido de morte por causa de Sara, mulher de Abraão. O verso 4 afirma que ele não havia se deitado com ela, de modo que o rei pergunta ao Senhor: matarás até uma nação inocente? No verso seguinte, ele se defende dizendo que Abraão havia dito que Sara era sua irmã, ao que ele emenda afirmando que, com sinceridade de coração, a tomou e o fez na inocência. Agora, vem o mais espantoso: no verso 6 Deus diz: Bem sei que com sinceridade de coração fizeste isso, daí o ter impedido eu de pecares contra mim e não permiti que a tocasses.

Em seguida, lhe ordena: agora, pois, restitui a mulher ao seu marido. Me encho de assombro com a sequência, ao ler a afirmação do Senhor: …pois ele é profeta e intercederá por ti, e viverás… Aqui começa o mistério. Por que Deus, que sabia da inocência de Abimeleque e da sua sinceridade, não o curou assim que ele se dispôs a entregar Sara ao seu marido? Por que Abraão teria que interceder por Abimeleque se, na verdade, ele era o único responsável por aquela situação?

Antes de buscarmos uma resposta, vamos ao Novo Testamento e tomamos Paulo como exemplo. O Senhor diz no capítulo 9 de Atos que Paulo era um vaso escolhido para levar a mensagem do evangelho aos gentios e também ser testemunha viva do Altíssimo entre os filhos de Israel. Ora, se o apóstolo já havia sido escolhido e enviado por Deus, por que, então, ele pede oração por ele em diversas cartas que escreve às igrejas, para que a porta da Palavra lhe seja aberta?

O Senhor que havia, de antemão, o escolhido, não tinha desde sempre, tudo acertado para que Paulo pregasse e testemunhasse do evangelho, percorrendo um caminho totalmente desembaraçado? Seria interessante você conferir em sua Bíblia algumas passagens onde o apóstolo pede orações em seu favor. Dentre elas, temos: Rm 15.30-32; Ef 6.19; Fp 1.19; 1Ts 5.25; Flm v.22; 2 Ts 3.1. Não é meu propósito escrever grandes textos, mas apresentar algumas realidades em pequenos comentários enquanto procuro provocar os seus sentidos espirituais. Assim sendo, abordo mais algumas questões antes de finalizarmos este texto.

Temos nas Escrituras, imperativos quanto à oração. Cito alguns, como exemplo, mas sempre acompanhados de perguntas: por que orar pedindo que a vontade de Deus seja feita na terra como é feita no céu, uma vez que o nosso Pai Celestial é soberano e Senhor de tudo? Por que orar pedindo que venha o Reino, uma vez que isto está no coração de Deus e vai acontecer de qualquer forma? (Mt 6.10). Por que orar pelos irmãos em Cristo se todos eles estão debaixo do cuidado de Deus? (2Cr 30.20; Ef 6.18; Cl 1.9; 1 Ts 5.17; Hb 13.18). Por que interceder por governos e autoridades se muitos deles são quase uma personificação demoníaca (Hitler)? (1 Tm 2.2). Por que interceder por todos os homens? (1 Tm 2.1).

Diante dessas interrogações, o que se passa pela sua mente? Bem, caminhar com o Pai por uma senda de amor e confiança, nos faz ter um coração pacificado. Vou compartilhar com você algumas coisas que me deixam estupefato, principalmente quando penso em nossa condição humana.

Em primeiro lugar, é preciso entender que Deus nos deu a oração como uma ferramenta relacional, e também como um elemento que impulsiona a nossa fé. É através da oração e da Palavra de Deus que nos relacionamos com o Senhor. Quando temos um momento diário de oração e meditação nas Escrituras, crescemos em nossa relação com o Pai. Na oração você fala, Deus ouve e responde (1 Pe 3.12). É impossível alguém dizer que possui um nível de intimidade com Deus, se não gasta tempo em oração.

Em segundo lugar, a oração está inserida na armadura do cristão relatada em Efésios 6. Nossa luta não é contra a carne e sangue, mas sim contra o mundo espiritual maligno organizado. Depois de vestir toda a armadura, o crente deve se pôr em oração e combater as hostes espirituais da maldade. Essas mesmas hostes que se levantam em oposição a nós, como filhos do Altíssimo, ao evangelho que salva e liberta e ao próprio Deus para que a sua vontade não seja feita na terra.

Em terceiro lugar, há cura para quem possui uma disciplina na oração. Nestes últimos tempos, algumas pessoas se levantaram com doutrinas estranhas no seio da igreja levando ensinos sobre a cura interior. Ali, se aplicavam algumas técnicas psicoterápicas com momentos de regressão no tempo. Não vemos isso na Palavra de Deus. Não há um exemplo sequer de alguém fazendo uma sessão de cura interior. Não vou discutir isso aqui, mas quanto às feridas e mágoas que muitos carregam, eles podem se ver livres e libertos pelo poder da oração.

As pessoas procuram um terapeuta para tratarem das suas dores. O que ele faz? Na maior parte do período, ele só ouve. Quando termina o seu tempo, você vai embora, mas não sem antes, deixar o seu dinheiro. O processo da cura é a verbalização, ou seja, você põe para fora tudo o que você está sentindo. Note, então, que maravilha: sem nenhuma despesa financeira, entre no seu quarto e abre o seu coração perante o Senhor. Conte pra ele tudo o que se passa com você. Chore, derrame as suas lágrimas. Ponha em prática Filipenses 4.6 e, depois de um tempo, você se levantará livre e solto (a). Glória a Deus! Há cura na oração!

Em quarto e último lugar, ao verificarmos as passagens bíblicas, constatamos que a oração é o processo que Deus usa para que sejamos inseridos como participantes do projeto que o Senhor mesmo elaborou. Ele quer salvar, mas precisamos orar. Ele quer libertar, mas precisamos interceder. Sem nós, ele pode todas as coisas, contudo; sem nós, ele não quer.

Finalizando, concluo que, sem dúvida, se a maioria dos cristãos entendesse o poder da oração, certamente, não seria displicente nessa área. Aproveito o ensejo para deixar uma pergunta, cujo alvo é fazer você pensar em sua resposta. Ei-la: "Quanto tempo você passa em oração todos os dias?"

No amor de Cristo Jesus,
Pastor Natanael Gonçalves
Igreja Batista das Nações – Bournemouth – Inglaterra

2015-05-26

O fruto da fé

A Lei não é baseada na fé; ao contrário, "quem praticar estas coisas, por elas viverá". — Gálatas 3.12

Não há uma única pessoa em todo o mundo, fora da promessa do evangelho, a quem podemos chamar, de forma justa, de "cumpridora da lei". "Cumpridor da lei" é um termo imaginário que ninguém entende a menos que seja um cristão verdadeiro – que esteja acima da lei e na bênção e fé de Abraão. Quem verdadeiramente cumpre a lei recebeu o Espírito Santo por meio da fé em Cristo e começou a amar a Deus e a fazer o bem ao seu próximo. O bem que essa pessoa faz inclui, ao mesmo tempo, a fé. Em outras palavras, a fé planta uma árvore e depois os frutos, que são as boas obras, crescem. Primeiramente, a árvore deve estar lá; o fruto vem em seguida. Não é o fruto que produz a árvore, mas a árvore que produz o fruto.

Semelhantemente, a fé, em primeiro lugar, transforma a pessoa em alguém que pode realizar boas obras. Assim, desejar cumprir a lei sem fé é como produzir frutos sem a árvore ou fazer um fruto a partir de madeira ou barro. O resultado não é um fruto verdadeiro, mas simplesmente uma ilusão. Depois de a árvore ser plantada – depois que a fé em Cristo cria uma nova pessoa – as obras aparecem. O cumpridor deve vir antes da obra, não a obra antes do cumpridor.

>> Retirado de Somente a Fé – Um Ano com Lutero. Editora Ultimato.

Passe tempo com o Senhor


Passe tempo com o Senhor
// Lagoinha

A estratégia, a astúcia do inimigo é exatamente roubar o conhecimento, imprimir em nossa mente que precisamos continuar como prisioneiros, sendo que Jesus, há dois mil anos, despojou os principados e potestades, nos dando livre acesso às promessas de Deus. Jesus é o vencedor. Ele venceu, mas agora precisamos que o conhecimento dessa verdade alcance os corações. A falta de conhecimento nos faz viver como escravos. Há uma força, um poder em cada um de nós, precisamos tomar posse da liberdade que Jesus nos outorgou. Nosso maior inimigo não é o diabo, mas a falta de conhecimento. A Bíblia diz: "O meu povo está sendo destruído, porque lhe falta o conhecimento" (Os 4.6).

A fé cristã não é simplesmente um conjunto de doutrinas, mas a vida do Senhor em nossa vida. É Cristo em nós. Deus enviou Jesus para que tivéssemos a vida eterna. Por isso, "aquele que tem o Filho tem a vida; aquele que não tem o Filho de Deus não tem a vida" (1Jo 5.12). Isso não denota ter o conhecimento da história de Jesus, conceitos a respeito dele, mas ter a própria vida de Cristo. A Palavra nos exorta a examinar a nossa vida de intimidade com Deus, pois a vontade de Deus é que vivamos para Ele, que tenhamos a vida de Cristo em nós.

Maior é o Senhor em nossa vida. Somos templo do Espírito Santo. O mesmo Espírito que levantou Jesus dentre os mortos habita em nós. Quando não temos conhecimento dessa realidade, vivemos como escravos, prisioneiros nos campos do inimigo, mesmo sendo vencedores, vivemos de forma indigna àquela que Deus verdadeiramente já nos deu.

Sem conhecimento da verdade vivemos como escravos em vez de nos sentarmos à mesa do Rei dos reis. O nosso inimigo não quer que saiamos da terra do cativeiro. A vontade dele é que você e eu vivamos no cativeiro da opressão em casa, nos negócios, na família. Mas chegará o dia em que a mentira será desmascarada na vida das pessoas, e veremos milhares de vidas saindo da prisão, anunciando a vitória completa por meio de Jesus Cristo. Aleluia!

"[…] e confirmados na fé, assim como fostes ensinados, abundando em ação de graças". Isso nos levará a viver de uma forma abundante na fé.

Viver cada dia como um presente de Deus. Uma das coisas mais difíceis é agradecer a Deus naquilo que não compreendemos. Nós não fomos chamados para compreender Deus, fomos chamados para amá-lo. Há muitas coisas que não compreendemos, tem hora que o coração fica pequeno. Não entendemos quando vemos jovens sendo decapitados, não entendemos a desigualdade social, porque determinadas pessoas possuem tanta riqueza enquanto outras não têm o que comer. Não entendemos a injustiça em nosso país, contudo, o nosso chamado não é para entendermos determinadas coisas, mas para caminharmos com o Senhor, e assim crescermos no aprendizado e progressivamente crescermos em fé.

Muitas pessoas ao se converterem começaram a crescer na fé, mas no meio do caminho, por algum motivo, decepções, brechas; pararam de avançar, porém, Deus restitui o crescimento, a esperança e as faz subir aos altos montes. Precisamos amadurecer não só fisicamente, mas também espiritualmente. E como podemos crescer? Pelo conhecimento de Deus e da Sua Palavra. Temos aprendido que só existe aprendizagem quando há mudança de comportamento. Cada vez que somos confrontados com a Palavra do Senhor, nossa vida é mudada, porque somos transformados de glória em glória à imagem do Senhor. Esse é o propósito de Deus, que sejamos transformados a cada dia. Não sou hoje o que era ontem, mas preciso saber que não serei amanhã o que sou hoje, amanhã eu tenho que ser diferente, melhor.

Conhecer mais do Senhor, crescer em fé precisa ser uma prática diária em nossa vida, passar tempo com Ele. Com quem você está passando mais tempo?

Deus abençoe!

2015-05-24

Você gosta de ser criticado?


Você gosta de ser criticado?
// Lagoinha

Nossas palavras podem construir ou destruir pessoas

Como a maioria daqueles que acessam a internet hoje em dia sabem, nosso mundo está cheio de críticas. É muito fácil expressar nossa opinião sobre alguém ou alguma coisa, e ter um retorno imediato. Isso acontece porque muitos têm algo a dizer, mas não sabem como fazê-lo, e acabam ofendendo outras pessoas.

É muito comum encontrar pessoas cheias de críticas destrutivas. Elas dificilmente se engajam em alguma coisa. Sua primeira inclinação é a de julgar. E aqueles que julgam com facilidade normalmente são fechados, negativos e pessimistas. No entanto, o oposto também é verdadeiro: aqueles que expressam sua crítica de forma construtiva, demonstrando novas ideias e sabedoria, são mais engajados, abertos, humildes e sinceros.

A crítica pode ser um ótimo professor para aqueles que estão dispostos a aprender. Pode servir como um tijolo em uma construção, ou como uma bola de demolição. Por isso, temos que fazer algumas perguntas antes de expressar o que estamos pensando:

Quero "melhorar algo" ou apenas "estar certo"?

A melhor crítica é altruísta, porque não existe o interesse de provar alguma coisa ou ganhar uma posição de destaque. Ao contrário, o intuito é o de ver os outros melhorarem.

Quero falar apenas sobre o que está dando "errado"?

Uma crítica construtiva se concentra nas questões que se tem em mãos. Mesmo quando temos que falar algo a um familiar ou amigos próximos, nunca devemos cair nas rotulagens, xingamentos ou na acusação. Quando a linha entre discutir opiniões, crenças ou atitudes e julgar as motivações ou caráter da pessoa é atravessada, a questão já foi longe demais. Se formos capazes de manter esse limite, daremos um passo na direção certa.

É uma crítica ou um ataque?

Devemos enfatizar todas as coisas que deram certo até então. Ressaltar somente o que deu errado, mostra que não há a mínima intenção de ajudar. Antes de oferecermos uma crítica, precisamos nos lembrar de que temos a oportunidade de encorajar os outros a continuarem – sejam nossos líderes, auxiliares, pastores, pais ou filhos. Todos precisam de incentivo.

Se formos capazes de dar esses pequenos passos, com certeza ofereceremos críticas construtivas e colocaremos um princípio que sempre edificará e melhorará a vida uns dos outros, o de que "amar é melhor do que estar certo".

:: Comuna

Deus iluminará o seu dia


Deus iluminará o seu dia
// Lagoinha

"Propôs-se buscar a Deus… nos dias em que buscou (procurou, desejou) ao Senhor. Deus o fez prosperar". (2 Coríntios 26.5)

Jesus despertava de madrugada, bem antes do alvorecer, e saía para um lugar deserto, onde orava sozinho (Marcos 1.35). Havia tantas pessoas seguindo a Jesus por onde quer que fosse que, provavelmente, Ele não teria nenhum tempo sozinho se não acordasse realmente muito cedo.

Se você não é uma pessoa matutina, o pensamento de acordar cedo pode deixá-lo irritado. Mas você pode descobrir por si mesmo o que "cedo" significa para você. Nove da manhã pode ser cedo se você costuma ficar na cama até meio-dia. Mas se você simplesmente acordar quinze minutos mais cedo do que de costume para ter algum tempo sozinho com Deus, ainda O honrará, e esse tempo com Ele tornará o seu dia mais iluminado.

O temor do Senhor é odiar o mal

Durante o resto da vida de vocês aqui na terra tenham respeito a ele. (1Pe 1.17c)

Sempre erramos ao calcular o tempo de vida que ainda nos resta. Antes mesmo de assentar-se no trono e começar a reinar, Davi segredou a Jônatas: "Juro pela sua vida e pala vida de Deus, o Senhor, que estou bem perto da morte!" (1Sm 20.3). No entanto, ele era "bem velho" (1Rs 1.1) quando morreu e só morreu depois de ter governado Israel por quarenta anos (1Rs 2.11). Já o personagem da parábola do rico sem juízo, contada por Jesus, assentou-se à sua escrivaninha, fez alguns cálculos e resolveu derrubar seus velhos celeiros e construir outros muito maiores, argumentando consigo mesmo: "Homem feliz! Você tem tudo de bom que precisa para muitos anos. Agora descanse, coma, beba e alegre-se". Mas naquela mesma noite, o fazendeiro ricaço morreu (veja Lc 12.16-20).

Qualquer que fosse a duração da vida dos crentes aos quais escreve, Pedro faz um pedido: "Durante o resto da vida de vocês aqui na terra tenham respeito a ele". Outras versões dizem: tratem a Deus com temor, com temor reverente, com temor salutar, com respeitoso temor, com cautela, com profunda consciência dele. Eles estavam, como nós também, fora da pátria. Somos estrangeiros em exílio, estamos apenas de passagem, temos aqui uma jornada terrena que ainda não terminou, somos concidadãos em peregrinação.

Uma das versões parece ser mais completa: "Procedam com um respeitoso temor a ele, desde agora até chegarem ao céu" (CV). Não se sabe direito o que é o temor do Senhor. Mas isso não deveria ser um problema, porque principalmente o livro de Provérbios explica em poucas palavras: "Temer o Senhor Deus é odiar o mal" (Pv 8.13). Além de explicar, Salomão mostra as vantagens do temor: "Para ser sábio, é preciso, primeiro, temer a Deus" (Pv 1.7), "Quem teme o Senhor escapa do mal" (Pv 16.6) e "Quem teme o Senhor terá uma vida longa, feliz e tranquila" (Pv 19.23).

A santidade do crente está embutida no temor do Senhor!

>> Retirado de Refeições Diárias com os Discípulos. Editora Ultimato.

2015-05-23

O desperdício da oração


O desperdício da oração
// Lagoinha

A primeira multiplicação de pães e peixes foi muito grande. Deu para alimentar mais ou menos 5 mil homens, sem contar as poucas mulheres e crianças (Mt 14.21). "Todos comeram à vontade" e ficaram satisfeitos (Jo 6.11-12). Mesmo assim, muitos pedaços de sanduíches de pão com peixe ficaram sobre a grama. Isso chamou a atenção de Jesus, não tanto por causa da sujeira que deixariam para trás, mas em razão do desperdício. Daí a ordem dada por Ele: "Recolham os pedaços que sobraram a fim de que não se perca nada" (Jo 6.12). As sobras eram tantas que os discípulos encheram doze cestos (e não doze sacolinhas). O texto deixa claro que não se pode desperdiçar os dons de Deus!

Se não se pode desperdiçar pães de cevada (naquela época, o pão mais em conta, consumido pela camada pobre da sociedade), muito menos deve-se desperdiçar a oração, outro dom de Deus, maior do que o anterior! Entre as passagens que abrem os nossos olhos para o desperdício da oração, encontramos as seguintes: Logo no Sermão da Montanha, seu primeiro sermão, Jesus declara: "Peçam e vocês receberão; procurem e vocês acharão; batam, e a porta será aberta para vocês. Porque todos aqueles que pedem recebem; aqueles que procuram acham; e a porta será aberta para quem bate" (Mt 7.7- 8).

Em seu estilo contundente, Tiago é mais objetivo. Depois de escrever: "Vocês querem muitas coisas"; "vocês as desejam ardentemente" e "vocês não conseguem possuí-las", o autor da carta afirma categoricamente: "Vocês não conseguem o que querem porque não pedem a Deus" (Tg 4.2). A razão da pobreza espiritual não tem nada de complicado, é uma só: o desperdício da oração. Ele já havia demonstrado isso no início de sua carta, dirigida "a todo o povo de Deus espalhado pelo mundo inteiro" (Tg 1.1): "Se alguém tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, e Ele a dará porque é generoso e dá com bondade a todos" (Tg 1.5). Parafraseando, "se alguém não tem sabedoria, não continue ignorante, não fique complexado, não desista, não dê um tiro no ouvido, pois para solucionar a carência há uma porta continuamente aberta pela riqueza do amor de Deus – a oração".

Precisamos aprender a desdobrar essa passagem de Tiago. Sabedoria pode ser a maior necessidade de algumas pessoas, e não de todas. Outras precisam de alegria, amor, ânimo, da bênção de Deus, de caráter, companhia, consolação, cura, direção, discernimento, estabilidade emocional, fé, felicidade, humildade, livramento, ousadia, paciência, perdão, da plenitude do Espírito, de poder espiritual, refrigério, resistência, santidade, saúde, vitória sobre o pecado ou algum outro empecilho e assim por diante. Cada um reescreva a passagem de Tiago de acordo com a sua carência pessoal (tanto no singular como no plural). Por exemplo: "Se alguém tem falta de felicidade, peça felicidade a Deus, e Ele a dará com alegria". Ou: "Se alguém tem falta de caráter, não peça felicidade, mas peça a Deus, sem o menor rodeio, caráter, e Ele o dará porque é generoso e dá com bondade a todos".

Outras duas passagens que apontam para o desperdício do admirável recurso da oração estão em Provérbios e na Carta aos Efésios. A primeira diz: "Peça a Deus que abençoe os seus planos, e eles darão certo" (Pv 16.3). A segunda afirma que toda glória deve ser dada a Deus porque Ele "pode fazer muito mais do que nós pedimos ou até pensamos" (Ef 3.30).

:: Ultimato

Petição com ações de graça


Petição com ações de graça
// Lagoinha

"E a paz de Deus [será sua, esse tranquilo estado de uma alma assegurada de sua salvação através de Cristo, e que não teme nada; paz vinda de Deus. Estando satisfeito com sua porção terrena, de qualquer tipo que seja; esta paz], que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus". (Filipenses 4.7)

Podemos fazer petições a Deus por coisas que precisamos a cada manhã. A Palavra de Deus nos diz para lançarmos nossas petições diante Dele: "Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições (pedidos definidos), pela oração e pela súplica, com ações de graça" (Filipenses 4.6)

Mas não passe todo seu tempo com Deus pedindo coisas. Você estará fora de equilíbrio se suas posições excederem seus momentos de louvor e ações de graça. Um coração cheio de gratidão tornará cada dia muito melhor.

2015-05-22

Os benefícios do sofrimento

José, de carruagem pronta, partiu para Gósen para encontrar-se com seu pai Israel. Assim que o viu, correu para abraçá-lo e, abraçado a ele, chorou longamente.— Gênesis 46.29

Israel, ou Jacó, não se desesperou, mesmo ao enfrentar muitos problemas. Ele parecia ter sido rejeitado, mas Deus não o abandonara. Ele continuou sendo filho de Deus, que continuou nele de forma oculta e maravilhosa. Muito depois, quando os acontecimentos haviam se desenvolvido, Jacó viu que seu filho José ainda estava vivo e se tornara um importante líder no Egito. Então Jacó ficou feliz por ter passado por tanto sofrimento. Ele pensou: "Eu não teria experimentado tanta felicidade se minha família tivesse sido cuidada como eu planejei. José teria sido apenas um pastor como o restante dos meus filhos. Mas agora ele foi elevado à posição de realeza e salvará muitas pessoas".

Assim, quando estamos sendo disciplinados e nos sentimos tristes, não devemos lutar contra os nossos problemas. Em vez disso, devemos trazer à lembrança: "Não morrerei; mas vivo ficarei" (Sl 118.17). Mesmo que o oposto pareça ser verdade, precisamos conseguir dizer: "Sempre que me sinto desamparado, posso colocar a minha confiança em Deus, que é capaz de fazer tudo a partir do nada. Quando estou totalmente devastado, ninguém pode levantar-me novamente da forma como ele pode".

Quanto mais severo o sofrimento, maiores os benefícios para o santo povo de Deus. Ser testado por meio do sofrimento é um sinal certo da graça e da misericórdia de Deus para com seu povo fiel. Quando eles se agarram às promessas de Deus, bênçãos inacreditáveis acontecem. Tiago diz: "Feliz é o homem que persevera na provação, porque depois de aprovado receberá a coroa da vida, que Deus prometeu aos que o amam" (Tg 1.12).

>> Retirado de Somente a Fé – Um Ano com Lutero. Editora Ultimato.

Onde a felicidade não está presente

O rei Salomão entregue às cogitações de seu coração, numa conversa consigo mesmo, disse: "Vamos! Eu te provarei com a alegria; goza, pois, a felicidade; mas também isso era vaidade" (Ec 2.1). Salomão foi o homem mais rico de sua geração. Sua fama era notória. Seu poder era colossal. Seu reino era esplêndido. Mesmo cercado de tanta pompa e luxo, mesmo habitando no pináculo do sucesso, mesmo sendo o rei mais conhecido e famoso de sua geração, perdeu-se nos labirintos de sua própria alma. Enfastiado com o glamour do mundo, Salomão procurou a felicidade em fontes onde ela não estava presente.

Em primeiro lugar, Salomão buscou a felicidade na bebida (Ec 2.3). Pensou que a felicidade estava no fundo de uma garrafa. Mas, a alegria do vinho é passageira e as consequências da embriaguez são danosas. Muitos ainda hoje entregam-se à bebedeira para a ruína de sua vida, para a destruição de sua reputação e para a dissolução de sua família. A alegria etílica evapora rapidamente. Não suporta as crises da vida. A verdadeira alegria está em Deus. Só na presença de Deus há plenitude de alegria e delícias perpetuamente.

Em segundo lugar, Salomão buscou a felicidade na riqueza (Ec 2.4-8a).Acumulou bens e granjeou fortunas colossais. Vestia-se regiamente. Estava cercado de ouro e pedras preciosas. Mas, o brilho da riqueza não passa de bolha de sabão, tem muito colorido, mas nenhuma consistência. Salomão mesmo sendo rico e o mais rico de sua geração não encontrou na riqueza a verdadeira felicidade. A riqueza material é ainda hoje a alavanca que move as pessoas e o vetor que governa muitos corações. Quantos relacionamentos são sacrificados! Quantas injustiças são feitas! Quantos crimes são praticados por causa do amor do dinheiro!

Em terceiro lugar, Salomão procurou a felicidade nas aventuras sexuais (Ec 2.8b). Proveu para si mulheres e mulheres. Teve setecentas princesas e trezentas concubinas. Mas, as aventuras românticas e as paixões carnais não preencheram o vazio do seu coração. Vivemos numa sociedade erotizada. O sexo é vendido como um produto vital para a felicidade humana. A indústria pornográfica move bilhões de dólares todos os anos. Quanto mais, porém, as pessoas se entregam às aventuras sexuais mais infelizes e vazias elas se tornam. O sexo é bom, puro e deleitoso, mas só é legitimamente usufruído no âmbito sacrossanto do matrimônio. Dentre suas mil mulheres, Salomão não encontrou nenhuma sequer, porque a felicidade não está na multiplicidade de parceiros sexuais, mas na fidelidade do casamento monogâmico.

Em quarto lugar, Salomão procurou a felicidade na fama. (Ec 2.9,10). Tornou-se grande, sobrepujou-se a todos os seus antecessores. Abasteceu seu coração com tudo o que desejou seus olhos, porém, no final reconheceu que todas essas coisas não passaram de vaidade (Ec 2.11). Multidões e multidões, ainda hoje, trafegam na passarela da fama sob as luzes da ribalta. Chegam ao topo de suas realizações e conquistas. Tornam-se famosos, são conhecidos e reconhecidos no mundo, mas todo esse glamour não preenche o vazio do coração, não satisfaz aos reclamos da alma, não produz verdadeira felicidade. Salomão transcendeu a todos os de sua geração em esplendor. O mundo inteiro olhava para ele com admiração. Todos apostavam que ele era o homem mais feliz do mundo. Porém, inobstante estar cercado de riqueza, fama e glórias humanas, nutria em seu coração uma tristeza crônica, pois a alegria que o mundo dá é rasa, passageira e insuficiente.

No final de sua vida, Salomão chegou à conclusão de que só o temor de Deus dá sentido  à vida (Ec 12.13). Agostinho de Hipona disse que Deus nos criou para ele e somente na presença dele encontraremos sentido para nossa vida. Você é uma pessoa feliz? Onde você está buscando a felicidade? Pare de correr de um lado para o outro. A verdadeira felicidade está em Deus, e nele somente!

Seja um embaixador de Deus


Seja um embaixador de Deus
// Lagoinha

"…e [orem] também por mim; para que me seja dada. No abrir da minha boca, a [liberdade da] palavra, para, com intrepidez, fazer conhecido o mistério do evangelho, pelo qual sou embaixador em cadeias [na prisão]. Orem, para que, em Cristo, eu seja ousado para falar, como me cumpre fazê-lo" (Efésios 6.19-20)

Se você começar seu dia corretamente, terá um dia melhor e será melhor testemunha para o Senhor. Dedique-se ao Senhor novamente a cada manhã.

Diga-lhe: "Senhor, eu Te dou os dons e talentos que colocastes em mim. Quero usá-los para Tua glória. Quero levar pessoas a Ti. Coloque no meu caminho alguém a quem eu possa ministrar, alguém a quem eu possa encorajar. Ajuda-me a ser uma bênção para alguém hoje. Senhor, quero ser Teu embaixador e Teu representante neste dia".

Clamor ao Pai

1 Crônicas 17 - 16. Então entrou o rei Davi, sentou-se perante o Senhor, e disse: Quem sou eu, ó Senhor Deus, e que é a minha casa, para que me tenhas trazido até aqui? 20. Ó Senhor, ninguém há semelhante a ti, e não há Deus fora de ti, segundo tudo quanto ouvimos com os nossos ouvidos. 23. Agora, ó Senhor, seja confirmada para sempre a palavra que falaste acerca da teu servo, e acerca da sua casa, e faze como falaste. 24. E seja o teu nome estabelecido e glorificado para sempre, e diga-se: O Senhor dos exércitos é o Deus de Israel, sim, é Deus para Israel; permaneça firme diante de ti a casa de Davi, teu servo. 25. Porque tu, Deus meu, revelaste ao teu servo que lhe edificarias casa; pelo que o teu servo achou confiança para orar em tua presença. 26. Agora, pois, ó Senhor, tu és Deus, e falaste este bem acerca do teu servo. 27. E agora foste servido abençoar a casa do teu servo, para que permaneça para sempre diante de ti; porque tu, Senhor, a abençoaste, ficará abençoada para sempre. Bíblia JFA Offline

Clamor ao Pai

Estava orando com meu marido agora e o Senhor falou em meu coração:

"Quando você acordou de madrugada para orar eu vi e ouvi sua oração e eu estou no controle da sua vida.
Quando pela manhã você acordou abriu os olhos e teve o primeiro pensamento eu estou no controle de tudo ao seu redor e da sua vida.
Quando você se levantou, andou e falou a primeira palavra eu estou no controle de tudo.
Quando você comeu e se preparava para as atividades do seu dia eu estou no controle e cuidando de tudo.
Quando você iniciou suas orações pela manhã eu se inclinou para me ouvir, eu fiquei feliz em ver você buscando me e querendo minha opinião sobre suas  ideias e decisões a tomar.
Agora mesmo eu estou no controle de sua vida e de todo universo.
Você nem pode entender isso, de tão maravilhoso que é, para seu entendimento, mas quero que você saiba, filho meu e filha minha, que eu te amo e estou atento aos seu respirar, a sua lágrima, ao seu riso, ao sangue que corre em suas veias , as batidas do seu coração.
Estou atento aos seus passos, aos seus sonhos suas angústias seus medos e as suas necessidades.
Eu vejo quando você luta pra fazer o que é certo por amor de mim.
Eu sei quando você perde a esperança e quando está caído.
Eu sei quando você olha para o céu em busca de uma solução.
Eu sei o quanto você luta.
Eu estou no controle.
Confie em mim.
Eu entreguei meu filho para salvar sua vida.
Eu dei o Santo Espirito para lhe dirigir nesta vida.
Eu sei tudo.
Eu estou no controle.
Eu não mudo.
Eu sou fiel."

Obrigada, Rei e Senhor meu.
Eu não sou digna de que entres em minha casa mas dizes uma palavra e serei salva.
Eu confio em ti.
Obrigada porque és minha segurança e enquanto durmo, vulnerável, tu cuidas de mim e de minha família.

Amém.
Deyse Murata

Glória à Deus. Aleluia.

2015-05-21

Onde a felicidade não está presente


Onde a felicidade não está presente
// LPC Comunicações

O rei Salomão, entregue às cogitações de seu coração, numa conversa consigo mesmo, disse: "Vamos! Eu te provarei com a alegria; goza, pois, a felicidade; mas também isso era vaidade" (Ec 2.1). Salomão foi o homem mais rico de sua geração. Sua fama era notória. Seu poder era colossal. Seu reino era esplêndido. Mesmo cercado de tanta pompa e luxo, mesmo habitando no pináculo do sucesso, mesmo sendo o rei mais conhecido e famoso de sua geração, perdeu-se nos labirintos de sua própria alma. Enfastiado com o glamour do mundo, Salomão procurou a felicidade em fontes onde ela não estava presente.

Em primeiro lugar, Salomão buscou a felicidade na bebida (Ec 2.3). Pensou que a felicidade estava no fundo de uma garrafa. Mas, a alegria do vinho é passageira e as consequências da embriaguez são danosas. Muitos ainda hoje entregam-se à bebedeira para a ruína de sua vida, para a destruição de sua reputação e para a dissolução de sua família. A alegria etílica evapora rapidamente. Não suporta as crises da vida. A verdadeira alegria está em Deus. Só na presença de Deus há plenitude de alegria e delícias perpetuamente.

Em segundo lugar, Salomão buscou a felicidade na riqueza (Ec 2.4-8a). Acumulou bens e granjeou fortunas colossais. Vestia-se regiamente. Estava cercado de ouro e pedras preciosas. Mas, o brilho da riqueza não passa de bolha de sabão, tem muito colorido, mas nenhuma consistência. Salomão, mesmo sendo rico e o mais rico de sua geração, não encontrou na riqueza a verdadeira felicidade. A riqueza material é ainda hoje a alavanca que move as pessoas e o vetor que governa muitos corações. Quantos relacionamentos são sacrificados! Quantas injustiças são feitas! Quantos crimes são praticados por causa do amor do dinheiro!

Em terceiro lugar, Salomão procurou a felicidade nas aventuras sexuais (Ec 2.8b). Proveu para si mulheres e mulheres. Teve setecentas princesas e trezentas concubinas. Mas, as aventuras românticas e as paixões carnais não preencheram o vazio do seu coração. Vivemos numa sociedade erotizada. O sexo é vendido como um produto vital para a felicidade humana. A indústria pornográfica move bilhões de dólares todos os anos. Quanto mais, porém, as pessoas se entregam às aventuras sexuais mais infelizes e vazias elas se tornam. O sexo é bom, puro e deleitoso, mas só é legitimamente usufruído no âmbito sacrossanto do matrimônio. Dentre suas mil mulheres, Salomão não encontrou nenhuma sequer, porque a felicidade não está na multiplicidade de parceiros sexuais, mas na fidelidade do casamento monogâmico.

Em quarto lugar, Salomão procurou a felicidade na fama. (Ec 2.9,10). Tornou-se grande, sobrepujou-se a todos os seus antecessores. Abasteceu seu coração com tudo o que desejou seus olhos, porém, no final reconheceu que todas essas coisas não passaram de vaidade (Ec 2.11). Multidões e multidões, ainda hoje, trafegam na passarela da fama sob as luzes da ribalta. Chegam ao topo de suas realizações e conquistas. Tornam-se famosos, são conhecidos e reconhecidos no mundo, mas todo esse glamour não preenche o vazio do coração, não satisfaz aos reclamos da alma, não produz verdadeira felicidade.

Salomão transcendeu a todos os de sua geração em esplendor. O mundo inteiro olhava para ele com admiração. Todos apostavam que ele era o homem mais feliz do mundo. Porém, inobstante estar cercado de riqueza, fama e glórias humanas, nutria em seu coração uma tristeza crônica, pois a alegria que o mundo dá é rasa, passageira e insuficiente.

No final de sua vida, Salomão chegou à conclusão de que só o temor de Deus dá sentido à vida (Ec 12.13). O teólogo e filósofo Agostinho de Hipona, conhecido como Santo Agostinho, disse que Deus nos criou para ele e somente na presença dele encontraremos sentido para nossa vida. Você é uma pessoa feliz? Onde você está buscando a felicidade? Pare de correr de um lado para o outro. A verdadeira felicidade está em Deus, e nele somente!

Reverendo Hernandes Dias Lopes

Jesus me abraçou naquele dia!


Jesus me abraçou naquele dia!
// Lagoinha

Minha mãe nos vestiu com uma roupa especial naquela tarde, embora não fosse dia de festa. Havia excitação na sua voz, que nos convocou: "Vamos, rápido! Levaremos vocês até Jesus de Nazaré". Meu irmãozinho mamava ao peito enquanto ela distribuía ordens e providências. O irmão mais velho aguardava solene à porta. Ele ouvira na sinagoga que os líderes religiosos, preocupados com o crescente número dos seguidores de Jesus, começaram a persegui-lo. Meus pais se incluíam no grupo que acreditava que Jesus era o Messias e, juntamente com outras famílias, resolveram levar seus filhos para serem abençoados por ele.

Animados e agitados, chegamos ao canto da praça onde Jesus estava. Havia muitas crianças, algumas das quais eu conhecia da vizinhança. Jesus, sentado em meio aos adultos, falava de assuntos sérios. Quando os pais levaram seus filhos para mais perto dele, escutamos vozes exaltadas. Um dos discípulos, com voz de trovão, falava e gesticulava, reclamando da algazarra que as crianças faziam.

Uma família resolveu sair, seguida por outras. Minha mãe, com o semblante triste, me explicou o que estava acontecendo; os discípulos estavam nos mandando embora: "Vão embora, levem seus filhos para casa. Não importunem o mestre". Quando as crianças, decepcionadas, começaram a desfazer a roda, ouvimos Jesus dizer: "Fiquem, não se vão!". A seguir ele censurou energicamente seus discípulos, o que nos deixou surpresos. Mas o que ele falou depois me pareceu ainda mais estranho aquele dia…

As crianças aproximaram-se de Jesus, que as abraçou e abençoou, uma a uma. Tímida, escondendo-me atrás das pernas de minha mãe, eu não ousava ir até ele. De repente, ele acenou com a mão e disse: "Menina, venha cá!". Caminhei a curta distância com rubor no rosto. Ele me abraçou sem pressa. Pequenina, coloquei meu rosto em seu peito. Como ele era grande, forte, e que sorriso bonito! Queria ficar ali para sempre. Jesus colocou a mão sobre minha cabeça e me abençoou. No final da tarde, quando os últimos raios de sol se escondiam no horizonte, voltamos para nossas casas. As crianças estavam ainda mais serelepes.

Meus pais reencontraram Jesus outras vezes. Certa noite, muito tristes e abatidos, nos contaram de sua morte tão trágica. Mas, passados três dias, nos deram a incrível notícia de que Jesus estava vivo novamente e aparecera a eles num dos encontros dos discípulos. Continuamos a participar das orações e do ensino e estávamos presentes no dia em que o Espírito Santo desceu sobre o grupo de seguidores de Jesus.

Desde o dia daquele abraço, também sou uma seguidora de Jesus. Já não sou mais aquela criança que se aconchegou em seu peito. Agora, adulta, as palavras ditas aos discípulos que eu tanto estranhei ainda ressoam em minha mente: "Em verdade vos digo: Quem não receber o reino de Deus como uma criança de maneira alguma entrará nele".

Se o orgulho e o desejar coisas grandiosas demais me rondam, se me sinto tentada a participar de disputas, se minha índole incrédula quer sair de sua cela, se medo ou ansiedade fogem ao controle, se há frieza à volta ou dentro de mim, se me sinto desalentada e triste – recorro à memória daquele encontro. Volto àquele abraço, em que alegria, entrega, confiança e esperança me dominaram.

Não foi um abraço qualquer. Quem me aconchegava e me abençoava era Jesus, o Filho de Deus. Era o próprio Deus! Ele continua vivo dentro de mim por meio do Espírito Santo. Entre outras coisas, lembra-me constantemente: "Venha até mim". E, por sua graça, permaneço criança.

 :: Klênia César Fassoni

Um peso e uma medida para todos

Ele julga com igualdade as pessoas, de acordo com o que cada uma tem feito.(1Pe 1.17b)

Todos estão sujeitos ao julgamento de Deus. Tanto os salvos quanto os não salvos, cada um a seu tempo. É preciso que seja assim para que haja justiça e para que Deus não esteja associado a nenhuma injustiça. O julgamento não é só para condenar os culpados, é também para absolver os que, embora culpados, foram perdoados dos seus pecados e tornados justos, como declara o apóstolo: "Agora já não existe nenhuma condenação para as pessoas que estão unidas com Cristo" (Rm 8.1).

Pedro está dando a boa notícia de que Deus "julga com igualdade as pessoas, de acordo com o que cada uma tem feito". Ele não usa dois pesos e duas medidas. É sempre o mesmo peso e a mesma medida, não importa o gênero, a idade, a raça e a cultura de quem vai ser devidamente avaliado. Isso serve tanto para o julgamento dos não crentes como para o dos crentes.

No primeiro caso, o juízo será mais severo ou menos severo dependendo das oportunidades de conversão que o culpado teve. Por exemplo, no dia do juízo, Deus terá mais pena das cidades de Tiro e de Sidom do que das de Corazim e de Betsaida, nas quais Jesus realizou vários milagres (Lc 10.14). Se além de cometer pecados graves, o pecador comete mais um, o pecado de hipocrisia, com o qual pretende dar uma impressão de ser inocente – o castigo dele será pior (Mt 23.14). Na Carta aos Hebreus, há uma pergunta muito séria: "o que será que vai acontecer com os que desprezam o Filho de Deus e consideram como coisa sem valor o sangue de Deus que os purificou?" (Hb 10.29).

A prática das boas obras não cancelarão as más obras (somos salvos inteiramente pela graça), mas elas serão lembradas e recompensadas no julgamento daqueles que já têm a salvação. No calendário de Deus, há um dia em que a qualidade e a variedade das nossas obras, como crentes, serão avaliadas e, de alguma maneira não revelada, recompensadas. Nesse dia, os crentes poderão perder o galardão, mas nunca a salvação (1Co 3.13-15).

Nossas obras podem ser madeira, capim e palha, que o fogo destrói; ou ouro, prata e pedras preciosas, que o fogo purifica!

>> Retirado de Refeições Diárias com os Discípulos. Editora Ultimato.

Comece com louvor


Comece com louvor
// Lagoinha

"Por meio de Jesus, pois, ofereçamos a Deus, sempre, sacrifício de louvor, que é o fruto de lábios que confessam (de forma agradecida, reconhecendo) o seu nome" (Hebreus 13.15)

Moisés acordou cedo, pela manhã, edificou um altar e ofereceu ofertas queimadas e pacíficas a Deus. Então orou e leu o livro da aliança (veja Êxodo 24.1-7).

Podemos dar graças porque Deus não mais nos pede para edificar altares de pedras, sacrificar um novilho, derramar seu sangue a acender fogo para honrar ao Senhor com sacrifício.

Hoje Deus não quer mais sacrifícios mortos. Ele nos quer, sacrifícios vivos, cheios de empenho em servi-Lo cada dia. Tudo o que temos a fazer é acordar e dizer: "Obrigado, Senhor, eu Te dou meu sacrifício de louvor. Ofereço-Te minha própria vida como sacrifício vivo, pronto para viver para Ti hoje".

2015-05-20

As tentações

Então Jesus foi levado pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo Diabo.Mateus 4.1

Jesus saiu direto das águas do Jordão para o deserto da Judeia, onde foi impiedosamente tentado pelo demônio. O ataque se deu de duas formas.

Primeiro veio um ataque à sua identidade, sobre quem ele era. As palavras de seu Pai ainda estavam soando em seus ouvidos — "este é o meu Filho" — quando a voz do céu foi desafiada por uma voz do inferno. O Diabo zombou dele: "Se és o Filho de Deus…" (v. 6), querendo dizer que ele não o era. Foi uma tentativa deliberada de semear na mente de Jesus as sementes da dúvida. Para combatê-las, Jesus deve ter repetido constantemente a si mesmo as palavras do Pai: "Este é o meu Filho". Ainda hoje o Diabo tenta solapar nossa identidade como filhos de Deus, pois ele é diabolos, o caluniador. Devemos tapar nossos ouvidos a ele e escutar as grandes afirmações e promessas de Deus na Escritura.

O segundo ataque do demônio foi contra o ministério de Jesus, contra aquilo que ele havia vindo fazer no mundo. Vimos que a voz celestial identificou Jesus não apenas como Filho de Deus, mas também como servo de Deus, que sofreria e morreria pelos pecados de seu povo. Mas o Diabo propôs outras opções menos custosas. Por que não ganhar o mundo satisfazendo sua fome, por meio de uma exposição sensacional de poder, ou fazendo um acordo com o Diabo — em cada um desses casos evitando a cruz? O Diabo adora nos persuadir de que os fins justificam os meios.

Jesus recusou ouvir a voz do demônio. Imediata, instintiva e veementemente ele rejeitou cada uma das tentações. Não havia necessidade de discutir nem de negociar. A matéria já havia sido estabelecida pela Escritura ("está escrito"). Todas as vezes ele citou um texto apropriado de Deuteronômio 6 ou 8. Ainda hoje há uma confusão de vozes. O demônio fala através da cultura secular que nos cerca, e Deus fala por intermédio da sua Palavra. A quem escutaremos? É por meio de nossa disciplina persistente da leitura da Bíblia que permitimos que a voz do Diabo seja sufocada pela voz de Deus. "Resistam ao Diabo, e ele fugirá de vocês" (Tg 4.7).

Para saber mais: Mateus 4.1-11

>> Retirado de A Bíblia Toda, o Ano Todo [John Stott]. Editora Ultimato.

Conheça a Deus intimamente


Conheça a Deus intimamente
// Lagoinha

"Alegrai-vos sempre no Senhor; outra vez digo: alegrai-vos [deleita-vos, satisfazei-vos nele]" (Filipenses 4.4)

Em Filipenses 3.10, o apóstolo Paulo escreveu: "[pois meu determinado propósito é] que eu possa conhecê-lo [que possa progressivamente tornar-me mais profunda e intimamente familiarizado com Ele, percebendo-o, reconhecendo-o e compreendendo as maravilhas da Sua pessoa, mais forte e claramente], e que eu possa, da mesma forma, vir a conhecer o poder abundante da sua ressurreição [a qual é enxertada nos crentes]".

Quando você cresce no conhecimento de Deus, fica tão feliz que isso afugenta o Diabo de sua vida. Decida que este dia será dedicado a reconhecer o poder de Deus operando em sua vida. Mantenha sua mente naquilo que é correto, verdadeiro, amável, puro e de boa fama (veja Filipenses 4.8).

A disposição de Ananias


A disposição de Ananias
// Lagoinha

Existem homens e mulheres que a Bíblia relata que chamam nossa atenção. Abraão, Davi, Débora, Ester, Josué e tantos outros. A história de cada um nos motiva e impulsiona para avançarmos cada dia mais, por meio dos feitos de Deus por intermédio deles.

Um homem que teve a vida completamente transformada por Jesus foi Paulo. Sua história começa a ser relatada em Atos capítulo 8, porém a primeira menção dele não foi boa. Estevão estava sendo apedrejado por muitos, e o primeiro verso do capítulo 8 diz que Saulo aprovou a morte de Estevão.

Após esse episódio, a Bíblia relata Saulo perseguindo a Igreja de Cristo. Mas como Cristo é misericordioso e abundante em graça, Saulo é alcançado por esse amor imerecido. Jesus se revela a ele. A partir desse momento sua vida começa a ser transformada.

Existe um outro homem, não tão conhecido, cujo nome era Ananias. A Bíblia o descreve simplesmente como seguidor de Jesus. Podemos aprender muito com a vida de Ananias. Ele não é tão "famoso" quanto Paulo, mas sua vida nos deixa uma grande lição. Enquanto Saulo estava cego por três dias, Jesus diz a Ananias para se dispor e ir até Saulo, pois ele era escolhido do Senhor para Sua obra.

Ananias ficou com medo, Saulo era perigoso e portava uma carta que dava aval para prender os cristãos que encontrasse. Mesmo com medo, Ananias obedeceu a direção de Jesus e foi ao encontro de Saulo, impôs as mãos sobre ele, que voltou a enxergar e foi batizado. Saulo se torna um grande homem de Deus e passa a se chamar Paulo.

Para Saulos se tornarem Paulos é necessário que os Ananias se disponham. Por quantas vezes inferiorizamos pessoas por não serem populares, ou por não ser notório aos nossos olhos o que Deus faz por meio dessas pessoas? O desejo de crescer em Deus é algo lícito. Precisamos desejar conhecê-lo cada dia mais. O problema está em querer crescer, idealizar ser como tantos homens e mulheres que a Bíblia relata, ou que Deus tem levantado nos nossos dias, mas não nos dispormos a ajudar aqueles que se tornarão grandes Paulos.

Precisamos entender nosso chamado. Se nosso papel é ajudar Saulos, vamos com toda ousadia nos dispor! Não menospreze suas tarefas nem a de outros. Não somos melhores ou piores, apenas temos algo específico em Cristo para cumprir.

Se meu chamado é fazer de Saulos grandes Paulos, o farei com alegria!

:: Vanessa Capochim

2015-05-18

Consagre sua vida


Consagre sua vida
// Lagoinha

"O que me oferece sacrifício de ações de graças, esse me glorificará; e ao que prepara o seu caminho, dar-lhei-ei que veja a salvação de Deus" (Salmos 50.23)

Quando ministro às pessoas compartilho com elas a respeito da minha vida e da minha família. Falamos sobre nossas vitórias e fraquezas. Falamos sobre nossos erros, coisas tolas que fazemos e as coisas sábias que fazemos também. Damos o testemunho de nossa vida para ajudar os outros a viver vitoriosamente também.

Alguém precisa de você hoje. Dê sua vida a Deus, deixe que Ele mostre quem precisa ser ministrado em nome dEle. Dê a Deus tudo o que você é, tudo o que espera ser, todos seus sonhos, suas visões, esperanças e desejos. Torne tudo dEle, e Ele mostrará seu poder por intermédio de sua vida.

Mais que palavras


Mais que palavras
// Lagoinha

"Porquanto os ensinava como tendo autoridade; e não como os escribas" (Mateus 7.29)

Não foram raras as vezes que me emocionei ao ler as palavras de Jesus. Não por que fossem frases de efeito, ou por que houvesse uma semântica arrebatadora no seu discurso, mas por que tudo que Ele ensinava, dizia respeito de si mesmo. Falava sobre o amor, e as suas ações eram como holofotes apontando as sinceras demonstrações de compaixão. Ensinava a obediência e o seu comportamento trazia os reflexos do seu discurso. É por isso que os fariseus deixavam seus sermões sem quaisquer argumentos para contrapô-lo. Ele era a própria verdade sendo dita e isso era indiscutível.

Tenho notado que apenas o discurso de Jesus tem estado nos nossos lábios, infelizmente aprendemos a falar verdades em uma vida de mentira. É tanta frase bonita espalhada nas redes sociais sobre conduta, vida, comportamento que até parecem ser produções de grandes marqueteiros. Na imagem e no nome que construímos há tanto brilho e tão pouca luz de Cristo. Acabamos por nos tornar pedra de tropeço para os pequeninos, porque eles ouvem Jesus, mas não o veem em nós.

É necessário menos vaidade, menos oratória e mais verdade. O evangelho não tem que ser uma filosofia bonita em que muitos têm encontrado empatia, mas a Palavra que transforma o homem. Essa Palavra precisa se contada a partir da nossa vida, porque se anunciamos que Ele é a paz do mundo, mas vivemos ansiosos e inquietos, onde está a verdade? Deixemos o oleiro moldar nosso caráter, fazer a Bíblia ganhar vida na nossa conduta para que o mundo creia que Ele veio, ressuscitou e vive em nós.

:: Érica Fernandes

A hipocrisia de não ser sal e luz


A hipocrisia de não ser sal e luz
// Lagoinha

Vocês são o sal da terra. Mas se o sal perder o seu sabor, como restaurá-lo? Não servirá para nada, exceto para ser jogado fora e pisado pelos homens. Vocês são a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade construída sobre um monte. E, também, ninguém acende uma candeia e a coloca debaixo de uma vasilha. Ao contrário, coloca-a no lugar apropriado, e assim ilumina a todos os que estão na casa. Assim brilhe a luz de vocês diante dos homens, para que vejam as suas boas obras e glorifiquem ao Pai de vocês, que está nos céus. (Mateus 5.13-16)

Tanto o sal quanto a luz são produtos efetivos. Eles transformam o ambiente em que são introduzidos. Assim, quando o sal é introduzido na carne ou no peixe, algo acontece; a deterioração por bactéria é evitada. E também, quando a luz é acesa, algo acontece; a escuridão desaparece. Além disso, pode-se argumentar que o sal e a luz têm efeitos complementares. A influência do sal é negativa; impede a deterioração bacteriana. A influência da luz é positiva; ilumina as trevas. Do mesmo modo, Jesus deseja que a influência dos cristãos na sociedade seja tanto negativa(impedindo a disseminação do mal) quanto positiva (promovendo a disseminação da verdade e da bondade e, em especial, do evangelho).

Assim, por que nós, cristãos, não exercemos um efeito mais saudável na sociedade? Vemos as tendências à deterioração à nossa volta. Vemos injustiças sociais, os conflitos raciais, violência nas ruas, corrupção nas altas esferas, promiscuidade sexual e a praga da Aids. Quem é o culpado? Temos o costume de culpar a todos, exceto a nós mesmos. Mas deixem-me colocar isso de outro modo.

Se a casa está escura à noite, não faz sentido culpar a casa por estar escura. Isso é o que acontece quando o sol se põe. A pergunta a fazer é: onde está a luz? Do mesmo modo, se a carne se estraga e se torna intragável, não faz sentido culpar a carne por se estragar. Isso é o que acontece quando as bactérias são deixadas livres para se multiplicar.

A pergunta a fazer é: onde está o sal? Assim também, se a sociedade se torna corrupta (como uma noite escura ou um peixe que cheira mal), não faz sentido culpar a sociedade por sua corrupção. Isso é o que acontece quando o mal humano não é restringido e refreado. A pergunta a fazer é: onde está a igreja? Onde estão o sal e a luz de Jesus?

É hipocrisia arregalar os olhos e dar de ombros, como se a responsabilidade não fosse nossa. Jesus nos mandou ser sal e luz na sociedade. Se, portanto, a escuridão e a putrefação sobejam, em grande parte é por falha nossa, e precisamos aceitar boa parte da culpa. Também precisamos aceitar, com nova determinação, o papel que Jesus designou para nós, ou seja, ser sal e luz da sociedade.

Não são apenas os indivíduos que podem ser mudados; as sociedades também podem. É claro que não conseguiremos uma sociedade perfeita, mas podemos melhorá-la. Os cristãos não são utopistas. Até Cristo voltar em glória, não haverá uma sociedade perfeita de paz e justiça. Mas, por enquanto, a História está repleta de exemplos de desenvolvimentos sociais – melhoria de padrões de saúde e higiene, maior disponibilidade de alfabetização e instrução, emancipação de mulheres, melhores condições nas minas, fábricas e prisões, e a abolição da escravatura e do comércio de escravos.

Não podemos afirmar que todos esses desenvolvimentos se devem inteiramente à influência cristã. Mas podemos afirmar que (por meio de seus seguidores) Jesus Cristo tem exercido uma influência enorme para o bem.

::Trecho do livro A Igreja Autêntica, p. 132-134, do teólogo inglês John Stott. (Ultimato)

2015-05-17

Perdão genuíno | Devocional diária

Visto que continuavam a interrogá-lo, ele se levantou e lhes disse: "Se algum de vocês estiver sem pecado, seja o primeiro a atirar pedra nela". — João 8.7

A pobre mulher que foi pega em adultério estava terrivelmente necessitada. Sua situação não era brincadeira. Ela foi levada ao juiz e sentenciada segundo a lei: "Apedrejamento até à morte". Isso não era música aos seus ouvidos. O coração dela congelou de medo. Sua esperança consistia no homem que estava escrevendo no chão. Contudo, ela se surpreendeu quando ele disse: "Se algum de vocês estiver sem pecado, seja o primeiro a atirar pedra nela".

São pecadores como essa mulher que pertencem ao reino de Cristo. Ele não quer pecadores que se recusam a admitir que são pecadores. Eles pensam que, por não terem pecados visíveis, não precisam da ajuda de Deus. Eu costumava agir assim quando era monge. Eu dizia: "Hoje nada fiz de mau. Fui obediente ao meu superior, jejuei e orei. Portanto, que Deus seja misericordioso comigo". Eu pensava que Deus devia me perdoar por pecados que eu não considerava realmente pecaminosos. Na verdade, esses pecados não eram realmente pecados. Sim, eu os estava inventando.

Pecados que nós mesmos inventamos são estúpidos. A compaixão divina não está preocupada com pecados inventados. Eles precisam ser verdadeiros – tais como não temer, confiar ou crer em Deus e não fazer o que a lei de Moisés ordena. Em outras palavras, pecados reais quebram a lei de Deus, a qual ninguém pode ignorar. São esses que requerem perdão genuíno, ao invés de um perdão sem sentido. Voltemos à mulher pega em adultério. Ela não foi apanhada em algum pecado imaginário, mas em adultério. Assim, devemos nos guardar contra pecados reais, sem nos esquecermos de que é para esses pecadores que o evangelho é estendido.

>> Retirado de Somente a Fé – Um Ano com Lutero. Editora Ultimato.

Consagre seu dinheiro


Consagre seu dinheiro
// Lagoinha

"Deus pode fazer-vos abundar em toda graça (todo favor e bênção terrena), a fim de que, tendo sempre, em tudo, ampla suficiência, superabundeis em toda boa obra [possuir o suficiente para não precisar de ajuda ou apoio, e poder ter em abundância para toda boa obra e donativo caridoso]". (2 Coríntios 9.8)

O apóstolo Paulo disse que os crentes na Macedônia não somente deram seu dinheiro a Deus, mas deram a si mesmos ao serviço dEle (veja 2 Coríntios 8.1-5). Paulo também deu sua vida em serviço ao povo de Deus.

Muitas pessoas querem receber tudo o que podem de Deus, mas não desejam Lhe dar tudo de si mesmas. Se você nunca se dedicou ao serviço do Senhor, está perdendo uma grande aventura. Dedique-se a Deus neste dia, e Ele o levará num caminho para a vitória.

2015-05-16

A carpintaria

De onde lhe vêm estas coisas?… Não é este o carpinteiro? Marcos 6.2-3

A palavra carpinteiro aparece apenas duas vezes nos Evangelhos; uma delas, chamando Jesus de "carpinteiro", e outra, se referindo a ele como "o filho do carpinteiro". A partir disso, deduzimos que José havia trabalhado como carpinteiro, que Jesus havia sido seu aprendiz e que assumiu a carpintaria após a morte de José.

Embora a palavra tektõn pudesse ser usada para qualquer artesão ou oficial, ela normalmente está relacionada a alguém que trabalha com madeira. Assim, Jesus sem dúvida deve ter feito ou consertado móveis e utensílios agrícolas. J. E. Millais, pintor pré-rafaelita de meados do século 19, pode ajudar-nos a visualizar o interior da carpintaria em seu quadro com esse título. O menino Jesus está no centro da cena. Aparentemente, ele se machucou com um prego. José se inclina para examinar o ferimento, enquanto Maria busca consolá-lo com um beijo e o jovem João Batista está carregando uma tigela de água para lavar o machucado. Jesus se encontra inclinado sobre o balcão, que parece simbolizar o altar do sacrifício.

Alguns líderes cristãos do início do movimento trabalhista britânico se inspiraram em Jesus, pois ele dignificou o trabalho braçal. James Stalker, em seu livro A Vida de Cristo (1879), escreveu:

Seria difícil esgotar a importância do fato de que Deus escolheu para seu Filho, quando este habitou entre os homens, dentre todas as posições possíveis em que poderia tê-lo colocado, a de um operário. Ele imprimiu às labutas comuns dos homens uma honra eterna.

Para saber mais: Atos 20.33-35

>> Retirado de A Bíblia Toda, o Ano Todo [John Stott]. Editora Ultimato.

Faça um novo compromisso


Faça um novo compromisso
// Lagoinha

"Honra ao Senhor com os teus bens [meios provenientes de trabalho honestos] e com as primícias de toda a tua renda: e se encherão fartamente os teus celeiros, e transbordarão de vinho os teus lagares" (Provérbios 3.9-10)

A parábola dos talentos (veja Mateus 25.14-30) nos instrui a usar o que Deus nos dá para expandir o reino dEle. Invista sua vida, seu tempo e seu dinheiro na obra do Senhor. Consagre novamente suas finanças a Deus hoje.

Faça um novo compromisso para ser um ofertante. Não deixe o diabo convencê-lo a não dar porque você tem dívidas a pagar, tentando deixá-lo preocupado. Em Mateus 6.25-34, Jesus disse para não ficarmos ansiosos com nada, pois Ele conhece nossas necessidades e promete cuidar de nós.

2015-05-15

Família: fonte de alegria e sofrimento


Família: fonte de alegria e sofrimento
// Lagoinha

O nosso primeiro universo é o útero materno. Com a maturação biológica, nosso "ninho" fica apertado e somos expulsos de lá. Conquistamos, paulatinamente, novos espaços de autonomia: primeiro, com a respiração; depois, com a capacidade de caminhar, num movimento que oscila entre o equilíbrio e o desequilíbrio. Assim como precisamos de chão firme para andarmos com as próprias pernas, precisamos de afeto e encorajamento para amadurecermos.

A família é o útero social, onde a pessoa vai se percebendo e desenvolvendo suas aptidões mediante os vínculos que constrói. É um sistema regido por regras, que determinam os padrões de interação. Há duas forças contrárias que agem sobre ela: a homeostase, que garante a sua conservação, e a transformação, que permite o seu crescimento. Para desenvolver sua autonomia, o ser humano precisa se sentir integrado. Assim, a família deve gerar segurança e liberdade, para que haja respeito às diferenças. Quanto mais nos sentimos amados e valorizados, mais somos estimulados a ampliar o nosso mundo e desenvolver o nosso potencial.

A base de uma auto-estima positiva é a convicção de estar no lugar certo, de ter o direito de existir e crescer. A tarefa da família é receber um ser dependente e imaturo, e transformá-lo em um ser autônomo e interdependente, capaz de amar e ser amado, bem como de contribuir com a construção do mundo. Amar é respeitar o outro em sua unicidade, em suas escolhas e desejos. Os filhos precisam viver de forma coerente com os talentos que Deus lhes deu, mesmo que não coincidam com as expectativas de seus pais.

Quando a estrutura familiar é muito rígida, a criança não encontra espaço. Ela se sente coagida a ocupar um lugar predeterminado para não ser rejeitada. Para o psiquiatra Adalberto Barreto, "o ambiente familiar passa a ser um espaço de asfixia, de muita frustração e sofrimento". Nessas famílias não há lugar para o desabrochar da vida. Os anseios pessoais são asfixiados pela pressão de regras rígidas, que estão a serviço de um equilibro estático e restritivo. As relações são fundamentadas na manipulação e na culpa. É preciso se violentar para continuar fazendo parte do sistema. Não há espaço para o prazer, a alegria, a criatividade.

Muitos se submetem por medo da rejeição. Outros assumem a responsabilidade de manter a família unida, mesmo que para isso tenha de adoecer. Essas pessoas se tornam a lata de lixo da família, o pára-raios das tempestades afetivas. Mas a droga e o álcool podem se tornar uma forma de escapar magicamente dessa realidade opressiva. A violência intra-familiar é outro sintoma de desajuste. Em vez de promover emancipação e desenvolvimento, o útero social tem se tornado um espaço de condicionamento, deformação e, até mesmo, exclusão. Além dos desajustes internos, a violência social pesa sobre a família por meio do desemprego e, consequentemente, da falta de saúde, moradia, educação e segurança. Para Adalberto Barreto, essa condição "produz estresse, reduz o limiar da tolerância e favorece as agressões, as fugas nas drogas e no álcool e as desagregações".

A família tem o chamado para refletir o amor incondicional de Deus. Os vínculos não podem sofrer ameaças de rompimento. Eles são compromissos a ser renovados a cada crise, os quais norteiam a busca de soluções que contemplem as necessidades de todos os envolvidos. A harmonia é fruto do diálogo, da flexibilidade, do respeito mútuo, do perdão e da reconciliação. Ninho e horizonte amplo garantem aconchego e liberdade. Famílias saudáveis são aquelas que constroem vínculos suficientemente fortes para gerar autonomia e crescimento. Quando perguntaram à mãe de Martin Luther King qual era o segredo da educação que gerara um filho tão especial, ela respondeu com sabedoria e simplicidade: "Procurei dar-lhe raízes e asas".

::Isabelle Ludovico – Ultimato

Sabe aquela ferida que ninguém vê?


Sabe aquela ferida que ninguém vê?
// Lagoinha

"Ele cura os que têm o coração partido e trata dos seus ferimentos" (Salmos 147.3)

Se tem uma coisa que fere e machuca as pessoas é a falta de cuidado com o coração. Você não tem ideia da quantidade de pessoas feridas por terem deixado o coração aberto. Talvez você seja uma dessas pessoas que andam por aí com os sonhos esfacelados, planos jogados pelo chão, seu castelo desabou e o coração mais se parece com um álbum de figurinhas de tanto curativos para remendá-lo. As feridas mais profundas e dolorosas podem até ser refletidas no físico, mas a maioria das nossas marcas está oculta, guardada em cofres no coração.

As pessoas se mostram fortes por fora, passam uma boa maquiagem no rosto, inventam um sorriso, colocam óculos escuros e fingem que nada está acontecendo. Porém, por dentro existe uma alma pálida, sem brilho, quase sem vida, algumas pessoas investem pesado na estética. Vivemos em uma geração que decretou a falência do feio, só é feio quem não se cuida. Porém, estamos cada vez mais lindos por fora e, em alguns casos, feios por dentro.

Não é difícil encontrarmos pessoas morrendo nas ruas, mas quando perguntamos: "Ei, como vai?" Elas sempre respondem: "Tudo bem, melhor impossível!" Você pode ter seus motivos para fingir estar bem diante dos outros, contudo, você não precisa e nunca vai conseguir se esconder de Deus. Ele o conhece perfeitamente, por mais que você tenha êxito em fingir para os outros estar bem, Deus sabe exatamente como está seu coração. E uma boa notícia: Ele pode e quer curar seu coração: ore, conte sobre suas feridas guardadas e permita que Ele opere a cura.

:: Júnior Meireles

Líderes piedosos fazem a diferença

Barnabé foi um grande homem, um dos maiores líderes da igreja primitiva. Sua piedade era notória. Seu exemplo e seu ministério fizeram diferença. Sua vida pode ser resumida nos seguintes termos: "Porque era homem bom, cheio do Espírito Santo e de fé…" (At 11.24). Três verdades sobre Barnabé são colocadas em relevo e servem de inspiração para todos os líderes cristãos:

Em primeiro lugar, um líder cristão deve investir sua vida na vida de outros. Ser líder é ser servo; ser grande é ser pequeno; ser exaltado é humilhar-se. Barnabé é o único homem da Bíblia chamado de bom. E por que? É porque quase sempre, ele está investindo sua vida na vida de alguém. Em Atos 4.36,37 ele está investindo recursos financeiros para abençoar pessoas. Em Atos 9.27 ele está investindo na vida de Saulo de Tarso, quando todos os discípulos fecharam-lhe a porta da igreja, não acreditando em sua conversão. Em Atos 11.19-26, a igreja de Jerusalém o vê como o melhor obreiro a ser enviado para Antioquia e quando ele vê a graça de Deus prosperando naquela grande metrópole, mais uma vez ele investe na vida de Saulo e vai buscá-lo em Tarso. Em Atos 13.2 o Espírito o separa como o líder regente da primeira viagem missionária. Em Atos 15.37-41 Barnabé mais uma vez está investindo na vida de alguém; desta feita na vida de João Marcos. Precisamos de líderes que sejam homens bons, homens que dediquem seu tempo e seu coração para investir na vida de outras pessoas.

Em segundo lugar, um líder cristão deve esvaziar-se de si para ser cheio do Espírito Santo. Barnabé era um homem cheio do Espírito Santo. Sua vida, suas palavras e suas atitudes eram governadas pelo Espirito de Deus. Um líder cheio do Espirito tem o coração em Deus, vive para a glória de Deus, ama a obra de Deus e serve ao povo de Deus. Barnabé é um homem vazio de si mesmo, mas cheio do Espírito Santo. A plenitude do Espírito não é uma opção, mas uma ordem divina. Não ser cheio do Espírito é um pecado de negligência. Precisamos de líderes que transbordem do Espírito, homens que sejam vasos de honra, exemplo para os fiéis, bênção para o rebanho de Deus. Quando os líderes andam com Deus, eles influenciam seus liderados a também andarem com Deus. Por isso, a vida do líder é a vida da sua liderança. Deus está mais interessado em quem o líder é do que no que o líder faz. Vida com Deus precede trabalho para Deus. Piedade é mais importante do que performance.

Em terceiro lugar, um líder cristão deve colocar seus olhos em Deus e não nas circunstâncias. Barnabé era um homem cheio de fé. Ele vivia vitoriosamente mesmo diante das maiores dificuldades, porque sabia que Deus estava no controle da situação. A fé tira nossos olhos dos problemas e os coloca em Deus que está acima e no controle dos problemas. A fé é certeza e convicção. É certeza de coisas e convicção de fatos (Hb 11.1). É viver não pelo que vemos ou sentimos, mas na confiança de que Deus está no controle. A fé nos leva a confiar diante  das dificuldades, não porque somos fortes, mas porque embora sejamos fracos, confiamos naquele que é onipotente. Precisamos de líderes que ousem crer no Deus dos impossíveis. Precisamos de líderes que olhem para a vida na perspectiva de Deus, que abracem os desafios de Deus e realizem grandes projetos no reino de Deus.