Páginas

2015-10-31

Uma nova direção


Uma nova direção
// Lagoinha

"Tens ouvido, Senhor, o desejo dos humildes (e dos oprimidos); tu lhes fortalecerás o coração e lhes acudirás" (Salmos 10.17)

Algumas vezes enfrentamos uma situação desagradável em nossa vida. Se observamos, possivelmente descobriremos que as coisas que nos tornam infelizes hoje são frutos das escolhas que fizemos anteriormente.

Hoje pode ser um novo começo. Penso que Deus nos deu um dia de 24 horas porque sabia que isso era tudo que podíamos administrar. Suas misericórdias são novas cada manhã (veja Lamentações 3.22-23). Você pode começar esta manhã a viver para o Senhor. Determine-se a seguir a direção de Deus e fazer o que Ele disser. Você pode esperar "amanhãs melhores", se viver da forma certa hoje.

----

O vencedor do mundo

Quem pode vencer o mundo? Somente aquele que crê que Jesus é o Filho de Deus. (1Jo 5.5)

O desafio pela frente é titânico (palavra que lembra os gigantes da mitologia que pretendiam escalar o céu e destronar Júpiter). Obedecer aos mandamentos e nadar contra a correnteza só é possível com ajuda externa. A dificuldade não vem só de dentro (a força da pecaminosidade latente) nem só do espaço (a força das potestades do ar). Ela vem também das vizinhanças, dos nossos arredores, do meio em que vivemos – do nascimento à morte. É a sociedade na qual estamos inseridos, formada toda ela de pecadores, de entes caídos, e dirigida por eles mesmos, sob o comando do Diabo, o tirano-mor, o grande usurpador, o príncipe deste mundo (Jo 12.31). Mesmo que tenha muita coisa bonita e positiva, este mundo, grosso modo, não presta. Basta consultar a História, abrir os olhos, ligar a televisão e abrir os jornais.

João parece ser especialista em mundo. É quem mais fala sobre o assunto. Antes de escrever sobre como vencer o mundo, ele diz francamente para não amar o mundo nem as coisas que nele há porque quem ama o mundo não ama a Deus e também porque "nada que é deste mundo vem do Pai", acrescentando ainda que "o mundo passa, com todo aquilo que as pessoas cobiçam" (1Jo 2.15-17).

A questão, então, é sobre quem é capaz de vencer o mundo, isto é, quem é capaz de derrotar tudo o que se opõe a Deus. Na compreensão e na experiência de João, "somente aquele que crê que Jesus é o Filho de Deus" pode ser o vencedor do mundo. É um apelo ao cristianismo autêntico, não de mentirinha, não de fachada. Ao cristianismo básico, aquele que anuncia um Jesus humano e divino, morto e ressuscitado, cordeiro e leão, sofredor e vencedor. A ligação do crente com este Jesus é como o de um ramo com a videira (Jo 15.1). É desse que vem a seiva necessária; é do relacionamento real da ovelha com o bom grande pastor que vem a força necessária para transformar um perdedor num vencedor do mundo. É a partir dessa junção que se pode dizer que os mandamentos não são difíceis e que se pode crer na vitória sobre o mundo.

É possível vencer o mundo permanecendo ligado à Videira!

>> Retirado de Refeições Diárias com os Discípulos. Editora Ultimato.

2015-10-30

Semeando e colhendo


Semeando e colhendo
// Lagoinha

"Por isso, enquanto tivermos oportunidade, façamos o bem a todos [não somente sendo úteis e benéficos a ela, mas também fazendo o que é bom para a sua edificação e proveito espiritual], mas principalmente aos da família da fé [aqueles que pertencem à família de Deus como vocês, os crentes]" (Gálatas 6.10)

"Pois aquele que semeia para sua própria carne (a natureza caída, a sensualidade) da carne colherá a decadência, a ruína e destruição, mas aquele que semeia para o Espírito colherá do Espírito a vida eterna" (Gálatas 6.8).

Podemos desfrutar nossa vida (e evitar problemas) se seguirmos a direção do Espírito Santo. A Palavra nos diz para não cansarmos de fazer o bem, pois a promessa de Deus é que aquilo que semeamos hoje colheremos algum dia no futuro (versículo 9). Seja corajoso, aja com nobreza e continue a fazer aquilo que sabe que é certo.

2015-10-29

Orando com confiança

Por isso lhes digo: Peçam, e lhes será dado; busquem, e encontrarão; batam, e a porta lhes será aberta. — Lucas 11.9

Uma boa oração, que é ouvida por Deus, tem dois pré-requisitos. Primeiro, devemos considerar a promessa de Deus de que ele nos ouvirá. Ao nos lembrarmos da sua promessa, podemos ousar orar com confiança. Pois, se Deus não tivesse nos pedido para orar e não tivesse prometido nos ouvir, então nem todas as pessoas juntas fazendo um mesmo pedido poderiam recebê-lo, por menor que seja o item pedido.

Assim, ninguém recebe qualquer coisa de Deus por causa da qualidade da sua oração, mas apenas por causa da bondade de Deus. Deus antevê todos os nossos pedidos e desejos. Com sua promessa, ele nos impele a orar e a desejar essas coisas para que aprendamos o quanto ele cuida de nós. Ele se importa tanto conosco que está pronto para nos dar até mais do que estamos prontos para receber. Por ele nos oferecer tanto, podemos orar com confiança.

Em segundo lugar, não devemos duvidar do que o Deus verdadeiro e fiel promete fazer. Ele promete ouvir as nossas orações – sim, ele até nos ordena orar. Ele promete isso para que possamos crer firmemente que as nossas orações serão respondidas. Como Cristo diz, "Portanto, eu lhes digo: tudo o que vocês pedirem em oração, creiam que já o receberam, e assim lhes sucederá" (Mc 11.24; veja também Mt 21.22). Cristo diz também: "Peçam, e lhes será dado; busquem, e encontrarão; batam, e a porta lhes será aberta. Pois todo o que pede, recebe; o que busca, encontra; e àquele que bate, a porta será aberta" (Lc 11.9-10). Confiando nessas promessas e obedecendo a esses mandamentos, podemos orar com confiança.

>> Retirado de Somente a Fé – Um Ano com Lutero. Editora Ultimato.

Virtudes admiráveis


Virtudes admiráveis
// Lagoinha

"Mas digo, porém, andai [habitualmente] no Espírito [Santo] [responsivos, controlados e guiados pelo Espírito], e jamais satisfareis à concupiscência da carne (da natureza humana sem Deus)". (Gálatas 5.16)

"O fruto do Espírito Santo, as obras que a sua presença realiza é amor, alegria (satisfação), paz, paciência (moderação, equilíbrio) bondade, debilidade (benevolência), fidelidade, gentileza (mansidão, humildade), domínio próprio (autocontrole, continência)" (Gálatas 5.22-23)

As pessoas no mundo inteiro tentam adquirir essas virtudes por meio de livros de aconselhamento ou de autoajuda. Contudo, a Bíblia diz que, se caminharmos com Deus, a vida cheia do Espírito produzirá todas essas coisas dentro de nós. Entregue sua vida a Deus todo o dia, e Ele criará um coração certo em você, um coração que desejará fazer as coisas que Ele planejou para sua vida.

2015-10-28

A reclamação aprisiona; seja livre!


A reclamação aprisiona; seja livre!
// Lagoinha

Muitas pessoas reclamam demais por acreditarem ser normal a atitude de murmurar mediante situações que lhes causam desconforto. Então, tentam desabafar falando mal do governo, do calor, do frio, do trânsito, do vizinho barulhento, dos comportamento rebelde dos filhos, do cônjuge, do corpo, da comida, da falta de dinheiro, da vida em geral.

Outros reclamam por terem necessidade de serem notados. Querem chamar atenção mesmo sendo por meio de um recurso doentio, negativo. Geralmente, pessoas com baixa autoestima, que não se valorizam, não se amam, tendem a esse comportamento.

Existem ainda aqueles que enfrentam a depressão. E neste quadro psicossomático a visão da realidade se torna deturpada, escura, sem vida, sem cor. A ótica da realidade passa a ser vista por meio de uma alma angustiada, o que aumenta a proporção de uma dificuldade, cria problemas onde não existe, enganando-se, acreditando na sua falsa verdade.

Há aqueles que por conviverem com pessoas que só sabem reclamar, também adotam esse estilo de vida, acreditando ser natural viver reclamando de tudo e de todos. No entanto, justificativas para não se concentrar nas coisas boas e falar mal de tudo são contrárias aos propósitos de Deus. Vejamos o que o Eterno nos instrui, por meio da Bíblia, sobre o assunto. Filipenses 2.14: "Façam tudo sem queixas, nem discussões (…)". "Irmãos, não se queixem uns dos outros" (Tiago 5.9).

Deus deseja usar a sua vida para transformar a sociedade, visto que Ele disse que somos sal e luz na terra. Ou seja, devemos fazer a diferença! E isso não ocorre por meio da murmuração, do falar mal das pessoas, de reclamar o tempo todo de tudo e de todos! Deus quer lhe revestir de sabedoria, lhe dar as palavras certas, no momento certo, para intervir em uma causa e vencê-la.

A Palavra do Senhor relata a história de Abigail, no livro de 1 Samuel, a partir do versículo 14 do capítulo 25. Essa mulher era casada com Nabal – um homem poderoso, rico e com o coração cheio de maldade. Ele tratou com desprezo os funcionários de Davi, mesmo tendo recebido bênçãos e favores dele. Por causa disso, foi jurado de morte. Abigail poderia ter gostado da ideia de ficar viúva de um marido horrível, poderia ter falado mal de Nabal para ficar livre ainda mais rápido daquele mal esposo… Mas ela não murmurou. Antes, interveio junto a Davi e conseguiu livrar sua família da morte.

Abigail conseguiu focar nas coisas certas, então Deus, considerando a conduta dela, transformou a maldição em bênção.

Aprenda: atitudes positivas, podem livrá-lo da morte. Por outro lado, a atitude negativa de reclamar pode proporcionar solidão. Afinal, ninguém gosta de ficar do lado de pessoas que só sabem falar coisas ruins. Além do mais, elas podem ser a causa de dores no corpo, depressão, e até das chamadas enfermidades psicossomáticas. A reclamação também entristece o coração de Deus porque ela é uma prova de que você não confia Nele.

Pare de reclamar, traga à sua memória aquilo que pode dar esperança. Inicie agora o processo de mudança de atitude. Como?

1 – Reconheça sua atitude de murmuração.

2 – Arrependa-se.

3 – Mude de comportamento agora!

4 – Não ande na roda de murmuradores.

5 – Escolha falar coisas boas.

6 – Valorize sua vida, suas conquistas, as bênçãos que Deus lhe dá a cada manhã. Ame-se, respeite-se.

Busque ajuda. Deus usa a vida dos médicos, psicólogos e pastores para lhe auxiliar.

:: Vanessa Resende

A vida ou a morte: o que você vai escolher?


A vida ou a morte: o que você vai escolher?
// LPC Comunicações

O rei Salomão está fazendo um contraste entre o néscio e o sábio. O néscio é aquele que tapa os ouvidos à voz de Deus e segue seu caminho cheio de autoconfiança. Sua sensação de bem-estar é seu maior perigo. Ele caminha para morte, mesmo imaginando que está saboreando a vida. O sábio, porém, é aquele que, com prontidão, escuta a voz de Deus e a obedece. Esse habitará seguro e não terá temor do mal. A vida ou a morte está à sua frente. Você pode escolher a vida. Você pode evitar a morte. Destacaremos esses dois pontos aqui.

Em primeiro lugar, o risco fatal de se desviar de Deus. Está escrito: "Os néscios são mortos por seu desvio, e aos loucos a sua impressão de bem-estar os leva à perdição" (Pv 1.32). Deus é a fonte da vida e longe de Deus prevalece a morte. O néscio, despreza a palavra de Deus julgando-se sábio, mas opta pela morte, pois o caminho da desobediência é uma auto pista que leva à morte física e eterna. O homem pode escolher a maneira de viver, mas não pode escolher as consequências de suas escolhas. Pode adotar um estilo de vida, mas não pode determinar os seus resultados.

Quem tapa os ouvidos à voz de Deus e despreza seus ensinos coloca os pés numa estrada de morte. Nessa jornada rumo à morte há muitos atrativos e muitos prazeres efêmeros. É uma estrada larga. É um caminho espaçoso. Por esse caminho transita uma multidão. A regra desse caminho é a libertinagem, ou seja, a liberdade sem limites. Nada é proibido, tudo é aceitável. Todos os transeuntes devem se sentir bem. A impressão de bem-estar deve reger a todos, o tempo todo, em todos os lugares.

Porém, essa sensação é uma armadilha mortal. Ela tem o poder de anestesiar a alma e entorpecer os sentimentos. Aqueles que seguem por essa estrada larga, sentem-se seguros e acompanhados por uma miríade de outros caminhantes. Todos parecem seguros, enquanto sorvem cada gota de todas as taças dos prazeres. Mas, essa sensação de bem-estar é o portal da morte, o corredor da perdição. Fuja da morte e escolha a vida! Deus propõe para você a salvação e não a perdição!

Em segundo lugar, a segurança inabalável de ouvir a voz de Deus. Está registrado na Escritura: "Mas o que me der ouvidos habitará seguro, tranquilo e sem temor do mal" (Pv 1.33). Salomão contrasta os desastres da desobediência com os benefícios da obediência. A desobediência produz morte e perdição, mas a obediência aos preceitos divinos resulta em segurança e confiança. Aqueles que obedecem a Deus vivem seguros, tranquilos e sem temor do mal mesmo cercados por um mundo marcado pela violência. Deus mesmo é o nosso muro protetor. Ele é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente nas tribulações. Ele é o nosso escudo e nossa proteção. Ele prometeu estar conosco todos os dias até à consumação do século e é fiel para cumprir sua palavra.

Promessa de Deus e realidade são a mesma coisa, pois Deus vela pela sua palavra em a cumprir. Quando Deus fala, ele cumpre. Quando Deus faz, ninguém pode impedir sua mão de fazer. A recompensa para aqueles que tapam os ouvidos à voz sedutora dos pecadores para ouvir e obedecer os preceitos divinos é que seremos um carvalho de justiça em meio aos vendavais da vida. Teremos uma âncora firme nas tempestades da jornada. Cruzaremos incólumes o mar revolto da vida e navegaremos confiantes para o porto seguro. Mesmo que as circunstâncias sejam adversas, teremos paz. Mesmo que os perigos sejam imensos, teremos segurança. Mesmo que os inimigos sejam muitos, teremos vitória. Mesmo que o medo tente nos assaltar, teremos conforto. Mesmo que todos os homens se voltem contra nós, Deus nos cobrirá debaixo de suas asas.

Reverendo Hernandes Dias Lopes

Se Pecarmos...


Se Pecarmos...
// irmaos.com

Se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo (1 João 2:1). Os filhos de Deus têm comunhão como Pai e o Filho, Jesus Cristo. Experimentar tal comunhão na prática é saber que Jesus Cristo, o Justo, é seu Advogado junto ao Pai. A eficácia de sua obra expiatória teve plena validade para com Deus. Isso significa que a culpa inerente aos pecados jamais pode ser atribuída aos crentes. A justiça deles diante de Deus permanece inviolável. Jesus Cristo é a justiça deles. A graça também é imutável: ele é a propiciação por seus pecados. Se pecarmos circunstancialmente, como filhos de Deus perderemos a alegria da comunhão com o Pai, porque o pecado a interrompe. Como é importante este serviço do Senhor! Se as coisas dependessem de nós, jamais encontraríamos o caminho de volta para ele e para a comunhão como Pai (Lucas 22:32). Mas o amor do Senhor desperta nossa consciência por meio do Espírito Santo e da Palavra de Deus. Quando retornamos a ele, arrependidos e quebrantados, novamente entramos na alegria da comunhão com o Pai e o Filho. Nosso Sumo Sacerdote diante de Deus, Cristo nos sustém para que não pequemos em nossa fraqueza. Como nosso Advogado junto ao Pai, intercede por nós quando pecamos para nos trazer de volta a comunhão com ele. Que Senhor temos! Seu constante serviço por nós nos garante que atingiremos sua meta: Cristo em nós, esperança da glória (Colossenses 1:27).
----

O Deus que nos cativou!

Não fomos nós que amamos a Deus, mas foi ele que nos amou e mandou o seu Filho. (1Jo 4.10)

Paulo diz que somos mais do que vencedores (Rm 8.37), mas somos também mais do que vencidos. Vencidos no bom sentido – vencidos pelo amor – pelo amor de Deus. Esse amor nos desmanchou, quebrou nossa cerviz dura, dobrou nossos joelhos, acabou com a nossa resistência, fez desaparecer misteriosamente nossa indiferença para com ele. Às vezes, Deus nos vence pela dor, pelo vendaval, pela tempestade. Outras vezes, por um vento suave, pelo dedilhar de uma lira, pelo canto de um passarinho. O que João está afirmando é que, se hoje amamos a Deus, é porque ele nos amou antes. Nosso amor é uma resposta positiva ao amor de Deus.

Essa figura tem correspondente no Antigo Testamento. Quando Israel (o reino do norte) estava numa situação muito ruim, pouco antes da conquista da cidade de Samaria pelos assírios em 721 antes de Cristo, Deus fez de tudo para trazer o povo de volta para si por meio do amor. Por boca do profeta Oseias, o Senhor disse ao povo de Israel: "Vou seduzir minha amada e levá-la de novo para o deserto onde lhe falarei do meu amor" (Os 2.14). Deus tenta comover Israel como que mostrando-lhe um álbum de fotografias: "Quando Israel era criança, eu já o amava e chamei o meu filho, que estava na terra do Egito. Porém, quanto mais o chamava, mais ele se afastava de mim […]. Mas fui eu que ensinei o meu povo a andar; eu o segurei nos meus braços, porém eles não sabiam que era eu que cuidava deles. Com laços de amor e de carinho, eu os trouxe para perto de mim. Eu os segurei nos braços como quem pega uma criança no colo. Eu me inclinei e lhe dei de comer" (Os 11.1-4).

O Senhor não somente nos corteja, nos traz flores, nos atrai, cuida de nós, nos fala carinhosamente, mas também mandou o seu Filho, "para que, por meio dele, os nossos pecados fossem perdoados!". Hoje, vencidos pelas cordas de amor de Deus, somos crentes!

A verdade é que nós o amamos porque ele nos cativou primeiro!

>> Retirado de Refeições Diárias com os Discípulos. Editora Ultimato.

2015-10-27

Heróis Anônimos


Heróis Anônimos
// Lagoinha

Quero compartilhar com vocês duas breves histórias bíblicas de verdadeiros heróis cujos nomes sequer foram citados. Ainda assim, foram dignos de serem lembrados no maior de todos os Livros, pois fizeram grande diferença em seu tempo e contexto. São autênticos heróis anônimos.

A primeira história está registrada no capítulo 5 do livro de II Reis. Muitos se detêm nesse texto por causa da extraordinária cura que Naamã recebeu em seu corpo leproso, e foi realmente algo maravilhoso. No entanto, poucos percebem que foi uma simples menina, escrava de guerra, mas com espírito livre, que testemunhou à família que na sua terra havia um profeta capaz de curar seu senhor através do poder de Deus. Apesar de não sabermos o seu nome, conhecemos uma história com final feliz.

O segundo personagem encontramos no Novo Testamento. Um participante ativo nos milagres de Jesus. Quem não se lembra da extraordinária multiplicação de peixes e pães? E o que foi necessário? Veja o que os discípulos disseram a Jesus em João 6.9: "Está aqui um rapaz que tem cinco pães de cevada e dois peixinhos; mas que é isto para tantos?" Mal sabiam eles que o lanche desse ilustre desconhecido, nas mãos do Mestre, seria o suficiente para que uma multidão fosse alimentada, e foi o que aconteceu.

Talvez essas duas pessoas que citei nunca tenham sequer sonhado em realizar o que costumamos definir como 'grandes coisas', causar 'impacto' ou algo parecido. Mas o fato é que elas estavam no lugar certo, no momento certo, sendo usadas por Deus para algo realmente extraordinário.

Quem sabe você, em algum momento da sua vida ou até mesmo agora, lendo este texto, tenha questionado o verdadeiro motivo da sua existência, ou esteja sentindo-se vazio, sem propósito, sem importância, imaginando o que de tão grande e relevante você poderia realizar. Afinal, pensamos: o que um anônimo como eu poderia fazer?

Quero lhe dizer que, neste instante, o seu Criador está de olho em você. Ele é o Deus que pode usar sua vida para algo tão grande e maravilhoso que sua mente nem seja capaz de imaginar. Saiba que, aí no seu anonimato, Ele pode colocá-lo em posição de herói.

Seja para abençoar uma única pessoa, uma família ou uma multidão. Não importa. Tudo que Ele precisa é encontrar corações disponíveis. Pessoas que coloquem seus dons e talentos a serviço do Reino e apresente-se diante de Deus para dizer: 'eis-me aqui, sem sucesso, sem fama diante dos homens, mas pronto para fazer a diferença e ser benção onde o Senhor me permitir estar'.

E, sendo usado por Deus, você realmente não precisará de reconhecimento ou fama para sentir-se um herói, pois os padrões de Deus são absolutamente mais elevados que os nossos. Seu conceito de 'sucesso' é muito diferente do nosso conceito humano, natural.

Ao finalizar este texto, Deus me faz lembrar de vários heróis, não aqueles que aparecem na TV, mas anônimos que fizeram grande diferença na minha vida. E você, lembrou de algum? Independentemente dessas lembranças, que o Senhor nos ajude a compreender que bom mesmo é ter a alegria de dizer a Ele que estamos disponíveis para sermos 'heróis' na vida de alguém e até de uma geração.

::Denise Tomaz de Souza

 

A amizade de facebook


A amizade de facebook
// Lagoinha

Zygmunt Bauman, sociólogo polonês, conta que um jovem amigo lhe disse que havia feito 500 amigos, no facebook, em apenas um dia. E ele pensou: "eu tenho 86 anos e não tenho 500 amigos; logo a palavra não deve querer dizer a mesma coisa para nós dois".

Para Bauman, são dois tipos diferentes de amizade. A "amizade de facebook" provém de uma rede. Já a tradicional, "off-line", provém dos laços humanos. Ele explica, então, que a comunidade nos precede. Pense numa família: ela já está lá, quando você chega. Ao contrário, a rede é feita e mantida viva por duas atividades diferentes: conectar e desconectar.

O grande atrativo da "amizade de facebook" é a facilidade de se desconectar. Nas conexões off-line, não virtuais, romper uma amizade é sempre uma experiência traumática. "Você tem que explicar, encontrar desculpas, eventualmente, mentir", diz Bauman. Já na internet você aperta o delete e pronto: um amigo a menos. Mas isso é temporário, porque amanhã você conseguirá outros 500. "E isso mina os laços humanos", conclui.

Laços humanos são bênção e maldição

"Laços humanos são bênção e maldição", retoma ele. Bênção porque é prazeroso e satisfatório ter parceiros em quem confiar e por quem poder fazer algo. Esse é um tipo de experiência menos disponível para a "amizade de facebook". Mas é maldição porque quando você estabelece um laço desse tipo, você tende a empenhar a sua vida, seu passado e seu futuro. Você leva para a amizade uma bagagem imensa, daquilo que você tem e é.

Pensamento meu: e você não retira essa "bagagem" da amizade sem feridas, sem deixar coisas para trás; coisas que "eram vocês dois". Bauman termina com o seguinte comentário: "há dois fatores indispensáveis a uma vida satisfatória e relativamente feliz. Um é segurança e o outro é liberdade. Você não consegue ter uma vida digna na ausência de um deles. Segurança sem liberdade é escravidão; liberdade sem segurança é caos. O problema é que ninguém ainda encontrou a fórmula de ouro, a mistura perfeita de segurança e liberdade. Cada vez que você quer mais segurança, você entrega um pouco da sua liberdade; cada vez que você tem mais liberdade, você entrega parte da sua segurança. Então, você sempre ganha e perde algo".

Terminada a entrevista, eu fiquei pensando que Deus poderia ter montado uma rede social, mas preferiu estabelecer laços humanos. Sacrificou, em Cristo, sua liberdade até o ponto de ser lançado numa cruz. Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes a segurança de serem feitos família de Deus.

::Rubem Amorese

Não desperdice o tempo


Não desperdice o tempo
// Lagoinha

"Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, e sim, como sábios (como pessoas sensíveis e inteligentes), remindo o tempo [aproveitando cada oportunidade]" (Efésios 5.15-16).

Precisamos ter autocontrole para não desperdiçar nosso tempo. Isso não significa que nunca devemos nos divertir, nem significa que nunca devemos fazer as coisas de que gostamos.

Não precisamos ser rígidos, tensos e desagradáveis, mas devemos usar nosso tempo sabiamente, escolhendo dedicar a melhor parte do nosso dia para passar tempo com Deus.

A Palavra nos encoraja a estarmos preparados: "Ouça o conselho, receba a instrução e aceite a correção, para que você possa ser sábio nos dias por vir" (Provérbios 19.20). Começar seu dia com a instrução de Deus o ajudará a caminhar em sabedoria e fé, aproveite melhor seu tempo.

2015-10-26

Dê a Deus o controle


Dê a Deus o controle
// Lagoinha

…e a perseverança (determinação), experiência (fé aprovada e integridade testada): e a experiência, esperança (Romanos 5.4)

Você não desfrutará seu dia se tudo estiver fora de controle. Você pode dominar seu humor, seu temperamento, suas emoções, seu apetite, sua língua e seus pensamentos, mantendo-o em linha com a Palavra de Deus, se Lhe der o controle sobre todas as áreas que você quer conquistar pela fé. Deus nos criou com uma vontade livre, e podemos escolher aquilo que é melhor para nós.

Livre-se dos velhos hábitos destrutivos simplesmente formando novos hábitos. Não deixe suas emoções saírem do controle hoje. Se, por exemplo, sentir que está ficando irritado, ore rapidamente para que Deus o encha com o fruto do Espírito. Use o domínio próprio que Deus livremente torna disponível para você.

2015-10-25

A vantagem é nossa

O Espírito que está em vocês é mais forte de que o espírito que está naqueles que pertencem ao mundo. (1Jo 4.4)

A vara de Moisés era mais forte do que a coroa do rei do Egito. A funda e a primeira das cinco pedrinhas de Davi eram mais fortes do que o gigante Golias. Os seiscentos homens endividados, amargurados e insatisfeitos que estavam sob o comando de Davi eram mais fortes do que os três mil soldados experientes do rei Saul. Os cinco pães e as duas sardinhas daquele menino que estava no meio da multidão do outro lado do mar da Galileia eram mais fortes do que todos os pães e peixes de qualquer padaria ou peixaria. O espinho na carne de Paulo tinha mais valor do que todos os pós-doutorados do professor tal. O Espírito Santo é muito mais forte do que todos os espíritos imundos, que estão no céu, na terra e debaixo da terra.

O Espírito Santo é uma realidade. Quando se arrepende dos seus pecados e se converte a Jesus, o pecador salvo torna-se morada do Espírito. Graças a essa presença no seu interior, o crente pode vencer o pecado dentro de si. O Espírito gera sabedoria e poder, produz o chamado fruto de Espírito e oschamados dons do Espírito, traz à lembrança o nome, a pessoa e o ensino de Jesus. O Espírito Santo não é um espírito qualquer, não é um espírito imundo, não é um espírito maligno. É o Espírito Santo, o Espírito de Deus, o Paracleto de Jesus Cristo, a terceira pessoa da Santíssima Trindade.

É por causa da presença desse Espírito que os leitores de João "já ganharam a luta sobre aqueles que se opõem a Cristo" (1Jo 4.4, NBV). Essa tremenda guerra é desigual para os espíritos imundos, mas não para o Espírito Santo. Aqueles são muitos e têm algum poder. No entanto, mesmo que eles estejam juntos sob o comando do Diabo, o Espírito tem muito mais poder!

Se estivermos sempre em sintonia com o Espírito Santo, o espírito imundo pode nos peneirar, mas nunca nos derrotar!

>> Retirado de Refeições Diárias com os Discípulos. Editora Ultimato.

Use o autocontrole


Use o autocontrole
// Lagoinha

Por isso mesmo, vós, reunindo toda a vossa diligência, associai com a vossa fé a virtude; com a virtude, o conhecimento; com o conhecimento, o domínio próprio; com o domínio próprio, a perseverança; com a perseverança, a piedade; com a piedade, a fraternidade; com a fraternidade, o amor. Porque estas coisas, existindo em vós e em vós aumentando, fazem com que não sejais nem inativos, nem infrutuosos no pleno conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo. (2 Pedro 1.5-8)

A Palavra diz que uma pessoa morrerá por falta de disciplina e instrução, e em sua tolice se desviará e se perderá (veja Provérbios 5.23). Você não pode comprar disciplina, mas tem habilidade interior para desenvolver o domínio próprio.

Ao passar tempo com Deus, você pode ser cheio de Seu Espírito e controlado pelo Seu poder para viver uma vida tranquila com uma mente equilibrada, tendo disciplina e autocontrole (veja 2 Timóteo 1.7). Conscientemente, adicione domínio próprio ao seu comportamento hoje.

ExplicaçãO De Hebreus 2


ExplicaçãO De Hebreus 2
// irmaos.com

Porque, assim o que santifica, como os que são santificados, são todos de um; por cuja causa não se envergonha de lhes chamar irmãos, dizendo: Anunciarei o teu nome a meus irmãos, Cantar-te-ei louvores no meio da congregação. E outra vez: Porei nele a minha confiança. E outra vez: Eis-me aqui a mim, e aos filhos que Deus me deu. E, visto como os filhos participam da carne e do sangue, também ele participou das mesmas coisas, para que pela morte aniquilasse o que tinha o império da morte, isto é, o diabo (Hebreus 2:11-14). O versículo 12 é uma citação do Salmo 22:22, onde o Senhor Jesus na ressurreição toma o lugar de líder do louvor de seus irmãos. Nossos cânticos deveriam, portanto, sempre estar de acordo com ele. O Senhor venceu a morte por nós; e se nossa adoração expressar incerteza e dúvida, ao invés de alegria e segurança na redenção, não haverá harmonia, mas discordância com a mente de Deus. Cristo assumiu a postura de Homem dependente aqui no mundo. Há duas consequências de nossa associação com ele: ele se revestiu de nossa humanidade para que pudesse morrer; e também passar por tentações e vencê-las. Nós estávamos mortos pelo pecado; então Cristo veio e enfrentou todo o poder de Satanás e da morte, destruindo aquele que tinha o poder da morte. Por Sua morte ele fez propiciação pelo pecado. Os sentimentos da alma dele, as tentações de Satanás estavam diante dEle no Jardim do Getsêmani: "A minha alma está cheia de tristeza até a morte" (Mateus 26:38). E foi por causa do poder de Satanás que ele declarou: "Esta é a vossa hora e o poder das trevas" (Lucas 22:53). Tudo isso já estava predito pelos profetas e fazia parte de seus sofrimentos anunciados. Após o conflito com Satanás ter acabado, Cristo tomou o cálice que estava nas mãos do Pai. Os que foram enviados para prendê-Lo ficaram impotentes e caíram no chão; mas ele Se entregou voluntariamente, e bebeu até a última gota do cálice da ira de Deus.
----

2015-10-24

A humilhação de Cristo, o filho de Deus


A humilhação de Cristo, o filho de Deus
// Lagoinha

O apóstolo Paulo falando sobre a humilhação de Cristo, escreve: "A si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz" (Fp 2.8). Cristo se esvaziou e se humilhou quando ele se fez homem. Depois desceu mais um degrau nessa escalada da humilhação, quando se fez servo; mas, desceu às profundezas da humilhação quando suportou a morte e morte de cruz. Por seu sacrifício, ele transformou esse horrendo patíbulo de morte no símbolo mais glorioso do Cristianismo (Gl 6.14).

A cruz de Cristo é a grande ênfase de toda a Bíblia, tanto do Velho como do Novo Testamento (Lc 24.25-27). Dois quintos do Evangelho de Mateus são dedicados à última semana de Jesus em Jerusalém. Mais de três quintos do Evangelho de Marcos, um terço do Evangelho de Lucas e quase a metade do Evangelho de João dão a mesma ênfase. O apóstolo João fala da crucificação de Cristo como a "a hora" vital para a qual Cristo veio ao mundo e seu ministério foi exercido (Jo 2.4; 7.30; 8.20; 12.23; 12.27; 13.1; 17.1). Cristo morreu para remover o pecado (1Pe 2.24; 2Co 5.21), satisfazer a justiça divina (Rm 3.24-26) e revelar o amor de Deus (Jo 3.16; 1Jo 4.10).

A morte de cruz tinha três características:

Ela era dolorosíssima. Era a pena de morte aplicada apenas aos escravos e delinquentes. Havia um adágio que dizia que uma pessoa crucificada morria mil mortes. Muitas vezes, o crucificado passava vários dias pregado na cruz e morria lentamente com câimbras, asfixia e dores atrozes.

Ela era ultrajante. A pessoa condenada era açoitada, ultrajada e cuspida e, depois, tinha que carregar a cruz debaixo do escárnio da multidão até o lugar da sua execução.

Ela era maldita. Uma pessoa que era dependurada na cruz era considerada maldita (Dt 21.23; Gl 3.13). Assim, enquanto Jesus estava pendente na cruz, embaixo Satanás e suas hostes o assaltavam; em volta os homens o escarneciam; de cima, Deus o cobria com um manto de trevas, símbolo de maldição e de dentro prorrompia o amargo grito: "Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?" De fato, Cristo desceu a este inferno, o inferno do Calvário. O Senhor da Igreja consentiu em terminar sua vida num patíbulo romano e do ponto de vista judaico, morrer sob condenação divina. Assim, Jesus nos conduz como num imenso mergulho, dos mais elevados píncaros aos mais profundos vales, da luz de Deus para a escuridão da morte.

Mas, não devemos olhar a morte de Cristo na cruz apenas sob a perspectiva do sofrimento físico. A grande questão é: por que ele morreu na cruz? Cristo não foi para a cruz porque Judas o traiu por ganância, porque os sacerdotes o entregaram por inveja ou porque Pilatos o condenou por covardia. Ele foi para a cruz porque o Pai o entregou por amor e porque ele a si mesmo se entregou por nós. Ele morreu pelos nossos pecados (1Co 15.3). Nós o crucificamos. Nós estávamos lá no Calvário não como plateia, mas como agentes da sua crucificação.

A cruz de Cristo é a maior expressão do amor de Deus por nós e a mais intensa expressão da ira de Deus sobre o pecado. O pecado é horrendo aos olhos de Deus. A santa justiça de Deus exige a punição do pecado. O salário do pecado é a morte. Então,

Deus num ato incompreensível de eterno amor, puniu o nosso pecado em seu próprio Filho, para poupar-nos da morte eterna. Na cruz Jesus bebeu sozinho o cálice amargo da ira de Deus contra o pecado. Na cruz Jesus foi desamparado para sermos aceitos. Ele não desceu da cruz para podermos subir ao céu. Ele se fez maldição na cruz para sermos benditos de Deus. Ele morreu a nossa morte para vivermos a sua vida!

::Hernandes Dias Lopes

2015-10-23

ReligiãO NãO é A Mesma Coisa Que Fé


ReligiãO NãO é A Mesma Coisa Que Fé
// irmaos.com

Este povo honra-me com os lábios, Mas o seu coração está longe de mim; em vão, porém, me honram, ensinando doutrinas que são mandamentos de homens Arrependei-vos, e crede no evangelho. (Marcos 7:6-7; 1:15). Temos de abrir mão de nossa personalidade para vir a Deus e nos envolver totalmente com uma religião ou seita? Jesus Cristo tomou uma posição bem firme e radical contra as formas e tradições religiosas. Ele não reprovou os pecadores, mas sim os líderes religiosos que impediam as pessoas de virem a Deus. Como Deus, que formou as pessoas com tamanha variedade de sentimentos, características e habilidades desprezaria essa riqueza? Todos podem se achegar a Deus como estão, não para encontrar uma mera religião, mas ter um relacionamento vivo com ele. A fé cristã não é uma coleção de dogmas, regras e mandamentos de homens. É a revelação de Deus por meio de claros e definitivos fatos, particularmente a vida, morte, e ressurreição do Senhor Jesus Cristo, que veio para tornar seu amor conhecido por nós. As formas religiosas podem facilmente estar associadas à morte espiritual, ao passo que a fé no Senhor Jesus Cristo significa liberdade, vida real oferecida para todos livremente. Fé não é credulidade, ingenuidade cega. A verdadeira fé não tem nada relacionado à superstição ou fanatismo. É um ato de obediência consciente e voluntária a Deus. Não é uma questão de simplesmente aceitar algumas informações, mas de estar convicto do que Deus é e de se render a ele.
----

2015-10-22

A bênção da felicidade verdadeira


A bênção da felicidade verdadeira
// Lagoinha

"Portanto está alegre o meu coração e se regozija a minha glória; também a minha carne repousará segura" (Salmos 16.9)

Vivemos dias nos quais são muitas as ofertas que tentam atrair nossa atenção para a felicidade tão sonhada e desejada pelo coração humano. Dinheiro, fama, status, casas, carros, pessoas e inúmeras coisas.

Mas o homem tem esquecido que só pode ser plenamente feliz aquele que encontra a fonte da verdadeira felicidade. Há somente Um que pode nos fazer feliz por completo – Jesus. Com Ele, a felicidade se torna um caminho que trilharemos diariamente.

Nessa jornada, certamente haverá muitas batalhas, lutas, perdas, desafios dos mais diferentes níveis. Mas se estivermos em comunhão com o Soberano Criador, também experimentaremos vitórias, conquistas e, acima de tudo, perfeita paz e completa alegria Nele.

Mesmo quando faltar forças e o desânimo tentar roubar nossa alegria, em Cristo poderemos desfrutar cada dia como um presente, uma dádiva concedida por Deus aos que são Seus.

Toda ausência de felicidade só pode ser preenchida por Jesus. Para isso, é necessário abrirmos o nosso coração e permitir que Ele assuma o controle da nossa vida, das nossas escolhas, de tudo que somos e fazemos.

Quando estivermos Nele, nenhuma tribulação será capaz de fazer secar a fonte de vida e alegria que jorra em nosso interior, pois Deus nos criou para sermos felizes em Cristo e caminharmos seguros Nele!

::Denise Tomaz de Souza

2015-10-21

Obedecer é preciso!


Obedecer é preciso!
// Lagoinha

O apóstolo Paulo, em sua carta aos Romanos, destaca três imperativos vitais para a vida cristã. Que imperativos são esses? Vejamos: "Regozijai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, na oração perseverantes" (Rm 12.12).

Em primeiro lugar, precisamos ter uma esperança cheia de alegria (Rm 12.12a).A esperança é o combustível que nos alimenta em nossa jornada rumo ao futuro. Sem esperança, tombaremos vencidos nas estradas na vida. Sem esperança nossa alma murcha no calor tórrido da existência, nosso sorriso apaga-se em nossos lábios e o choro amargo embaça nossa visão. Sem esperança a vida torna-se um fardo pesado, um grito de dor, uma sinfonia de gemidos. A esperança é o óleo que unge nossa cabeça, a força que tonifica a nossa alma, a motivação que impulsiona a nossa caminhada. Muitas pessoas já naufragaram nas tempestades da vida e perderam a esperança de livramento.

Outras, só esperam aquilo que lhes traz desesperança. Nós, todavia, somos daqueles que esperam até mesmo contra a esperança. Nossa esperança não é uma expectativa vaga, mas uma certeza experimental. Não se confunde, porque o amor de Deus é derramado em nossos corações. Por isso, é tempo de avançarmos rumo ao futuro com um cântico nos lábios e desfraldando o pendão da vitória, regozijando-nos na esperança.

Em segundo lugar, precisamos ter uma paciência triunfadora na tribulação (Rm 12.12b). A vida não é um parque de diversões nem uma colônia de férias. Não vivemos numa estufa espiritual nem estamos blindados contra as vicissitudes da vida. Estamos sujeitos às borrascas perigosas e às crises mais avassaladoras. Muitas vezes, somos assolados por circunstâncias amargas. É uma doença grave, um divórcio doloroso, um luto traumático.

Muitas vezes, somos atacados com armas de grosso calibre e nossos inimigos conspiram contra nós para nos destruir. Somos vítimas de calúnias injuriosas, de acusações levianas e de mentiras destrutivas. Não raro, ao passarmos por esse vale de prova, por esse deserto causticante, ficamos impacientes e até revoltados. A ordem da palavra de Deus, porém, nos leva para outra direção. Devemos ser pacientes na tribulação. A paciência aqui não é uma atitude estoica de suportar a dor com os dentes trincados, mas é lidar com a tribulação com um otimismo inabalável. A tribulação é uma prensa que nos esmaga, o rolo compressor que passa sobre nós como um descascador de cereais que separa a palha do grão. As tribulações não vêm para nos destruir, mas para nos purificar, para nos tornar mais parecidos com Jesus, que aprendeu pelas coisas que sofreu. Se você está sendo provado, acalme seu coração. Tenha paciência, pois Deus está trabalhando.

Em terceiro lugar, precisamos ter uma firme perseverança na oração (Rm 12.12c). A oração é a usina de poder que mantém nossa vida em movimento. Sem oração não há força para caminharmos vitoriosamente. A oração une a fraqueza humana à onipotência divina e conecta o altar com o trono. A oração liga a terra ao céu. Quando oramos, movemos a mão daquele que move o mundo. O Deus soberano escolheu agir na história por intermédio da oração de seu povo. Tornamo-nos parceiros de Deus no governo do mundo por meio da oração. Mas, não basta orar; precisamos perseverar na oração.

Muitos têm entusiasmo para começar uma reunião de oração, mas perdem o vigor no meio do caminho e retrocedem. O fogo no altar da oração não pode apagar. Precisamos orar sem cessar. Precisamos orar sempre sem esmorecer. Essa é uma batalha sem trégua, um luta sem pausa. Se a igreja parar de orar, ela perde o poder. A oração, porém, abre o caminho para a plenitude do Espirito e a plenitude do Espírito produz santidade e poder. Os grandes avivamentos da história foram precedidos por perseverantes reuniões de oração. Os grandes problemas do mundo foram vencidos quando a igreja de Deus se pôs de joelhos. Não cesse de orar, pois coisas grandes da parte de Deus estão a caminho.

::Hernandes Dias Lopes

2015-10-20

Aterrorizado pela oração


Vocês, orem assim: "Pai nosso, que estás nos céus! Santificado seja o teu nome".(Mateus 6.9)

A oração do Pai-Nosso ensina você a reconhecer a sua grande miséria e corrupção diante de Deus. Em outras palavras, se você pensar no que está orando, logo observará que está blasfemando contra Deus. Você ficará aterrorizado com a sua própria oração. Pois, certamente, você não tem mantido o nome de Deus santo. E quem não guarda o nome de Deus como santo está desonrando o seu nome. Além disso, desonrar o nome de Deus é um pecado sério e você merecerá a punição do fogo eterno se Deus o julgar. Para onde, então, você se voltará? A sua própria oração o pune e testemunha contra você. Ela o acusa. Você está preso, jogado ao chão. Quem o ajudará?

Depois de se arrepender sinceramente e se tornar humilde, ao reconhecer a posição miserável na qual você está, então o ensino confortador virá e o erguerá novamente. A oração do Pai-Nosso ensina você a não desesperar, mas, antes, a pedir a bondade e a ajuda de Deus. Você deve crer firmemente que ele o ouvirá, porque foi ele quem nos ensinou a orar assim. O resultado da sua oração será que Deus não imputará o seu pecado a você, nem irá lidar com você severamente. Deus aprova somente aqueles que confessam com seriedade o quanto têm desonrado o seu nome e, com sinceridade, o quanto desejam que ele seja santificado em todo o tempo. Entretanto, ninguém é salvo se confiar em sua consciência e não perceber que desonra o nome de Deus, pois aqueles que assim fazem ainda são pessoas muito confiantes, seguras, arrogantes e desrespeitosas. Não são o tipo de pessoas sobre as quais Cristo fala em Mateus: "Venham a mim, todos os que estão cansados e sobrecarregados, e eu lhes darei descanso" (Mt 11.28). Elas não entendem a oração do Pai-Nosso nem sabem o que estão orando.

>> Retirado de Somente a Fé – Um Ano com Lutero. Editora Ultimato.

O bom intercessor


O bom intercessor
// Lagoinha

A intercessão é a chave que move a mão de Deus; e o papel da intercessão é exaltado em toda a Bíblia. Paulo disse que essa é uma prática que deve ocupar sempre o primeiro lugar em importância na vida da Igreja.

O intercessor é aquele que levanta as mãos para Deus e diz: "Senhor, me coloco diante de ti para lutar em favor desta pessoa, por esta família. Senhor, me coloco diante de ti para lutar por esta pessoa enferma, batalhando para que vitória venha sobre o derrotado. Estou disposto a apresentar a minha vida, a minha fé como argumento para que possas trazer o teu favor e a expressão da Tua misericórdia".

O intercessor tem humildade, mas com ousadia luta em favor do seu semelhante. Podemos ver nas Escrituras que a necessidade do intercessor é várias vezes citada. Deus é um ser tão grande, bom, maravilhoso, santo, justo, mas Ele permite que passemos por situações que exigem uma resposta.

Podemos observar na Bíblia que Deus busca poucas coisas: Ele busca adoradores e intercessores.

O ministério de intercessão não é simplesmente algumas horas de oração, é mais do que isto; e temos que colocar em prática. O bom intercessor busca a glória do Senhor, e não a sua própria glória.

A intenção do Senhor era destruir, acabar com aquele povo e fazer um novo, começando por Moisés, como uma nova geração. Já imaginaram a glória e a honra que esse homem teria? Era uma proposta tentadora, mas a atitude de Moisés foi como vemos no verso 11 de Êxodo 32: "Senhor, por que se acende a tua ira contra o teu povo, que tiraste da terra do Egito com grande força e com forte mão? Por que hão de falar os egípcios, dizendo: Para mal os tirou, para matá-los nos montes, e para destruí-los da face da terra?".

Moisés estava preocupado com a reputação de Deus e não com a sua própria salvação.

A marca do intercessor é o amor, ele não é um oportunista, não é um interesseiro, mas alguém que busca sempre a glória de Deus.

O intercessor se coloca entre Deus e a pessoa. Moisés foi um homem que colocou a sua vida em jogo, ele era pastor de rebanho e amava o povo de Israel. Em muitas ocasiões se colocou como anteparo diante de Deus, rogando pela sua geração ainda que o povo fosse tão marcado pela rebeldia. Salmo 106, verso 23 diz assim: "Pelo que os teria destruído, como dissera, se Moisés, seu escolhido, não se tivesse interposto diante dele, para desviar a sua indignação, a fim de que não os destruísse".

O intercessor baseia-se nas promessas do Senhor. Quando Moisés conversou com o Senhor, ele se armou da Palavra de Deus e disse: "Lembra-te de Abraão, de Isaque, e de Israel, teus servos, aos quais por ti mesmo juraste, e lhes disseste: Multiplicarei os vossos descendentes como as estrelas do céu, e lhes darei toda esta terra de que tenho falado, e eles a possuirão por herança para sempre" (Êx 32.13).

O povo estava celebrando uma festa idólatra diante de um bezerro de ouro, uma orgia, depravação, mas Moisés, como um intercessor, se apegou às promessas de Deus, e sabedor de que Deus não pode mentir, clamou pelo povo.

Deus vela sobre Sua Palavra para cumpri-la, e Ele cumprirá todas as Suas promessas.

Moisés constrange o próprio coração do Senhor dizendo: "Senhor, poupe, perdoe o povo, dê-lhe uma nova chance". O intercessor é aquele que se coloca diante de uma situação e diante de Deus. O povo estava diante de toda aquela transgressão, mas Moisés se colocou ali, intercedendo.

Sabemos que Satanás tem desenvolvido estratégias contra o povo de Deus; as ciladas são constantes e uma maneira de Deus nos livrar delas é por meio da intercessão, nos levando a orar, desfazendo todos os laços.

Deus se importa com você e tem o melhor para a sua vida. E a vontade do Senhor é que cada um de seus filhos seja um intercessor. Viva essa realidade!

Deus abençoe!

O que é fé?


O que é fé?
// Lagoinha

"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não veem" (Hebreus 11.1).

Diferente dos apóstolos, Jesus tinha total convicção que Deus estava no controle de todas as coisas, Ele tinha total confiança no Pai. O fator crítico aqui não é a força da fé, mas o objeto dela. Não é a qualidade da sua fé que salva você, mas o objeto de sua fé. Fé é uma virtude especial, pois é uma dádiva, um dom de Deus (Ef 2.8). E Jesus é o objeto e a fonte da sua fé, Ele é o autor e aquele que nos concede a fé.

Em Marcos 4.41, os discípulos ficaram apavorados e fizeram uma importante pergunta: Mas quem é este, que até mesmo o vento e o mar lhe obedecem? Se Jesus é quem Ele diz ser, se Ele é o Senhor da tempestade, então não importa em que estado o mundo ou a sua vida se encontra, você verá Jesus e que todas as coisas cooperam para seu bem, mesmo que não possamos explicar tudo (Rm 8.28). Esse relato é muito semelhante ao que aconteceu com o profeta Jonas. Jesus e Jonas estavam dormindo no barco e ambos estavam ameaçados por uma tempestade.

Em ambos os casos houve intervenção divina e o mar se acalmou. Nos dois relatos as pessoas ficam ainda mais atemorizadas. São duas histórias bastante similares, mas percebam uma peculiaridade: no meio da tempestade Jonas disse: "Se eu perecer, vocês vão sobreviver. Se eu morrer, vocês viverão" (Jonas 1.12); no evangelho de Mateus 12.41 Jesus diz: "(…) E eis que está aqui quem é maior do que Jonas". Se referindo a ele mesmo.

Jesus quis dizer que um dia acalmaria todas as tempestades, faria parar as ondas. Vou destruir a destruição, vou matar a morte. E ele só pode fazer isso por que, quando estava na cruz Ele foi lançado, voluntariamente, assim como Jonas, dentro da maior tempestade a mercê das maiores ondas, as ondas do pecado e da morte.

Se de fato a imagem da cruz está gravada em sua mente, jamais duvidará do amor de Deus. Se Ele não lhe abandonou nessa grande tempestade que foi a Queda, o que lhe faz pensar que Ele lhe abandonaria nessas pequenas tempestades da vida, bem menores, que está enfrentando agora?

Tenha certeza de uma coisa: um dia Ele voltará e acalmará todas as tempestades por toda eternidade.

::Escola Bíblica dos Jovens Adultos

A humilhação de Cristo, o filho de Deus


A humilhação de Cristo, o filho de Deus
// LPC Comunicações

O apóstolo Paulo falando sobre a humilhação de Cristo, escreve: "A si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz" (Fp 2.8). Cristo se esvaziou e se humilhou quando ele se fez homem. Depois desceu mais um degrau nessa escalada da humilhação, quando se fez servo; mas, desceu às profundezas da humilhação quando suportou a morte e morte de cruz. Por seu sacrifício ele transformou esse horrendo patíbulo de morte no símbolo mais glorioso do cristianismo (Gl 6.14).

A cruz de Cristo é a grande ênfase de toda a Bíblia, tanto do Velho como do Novo Testamento (Lc 24.25-27). Dois quintos do Evangelho de Mateus são dedicados à última semana de Jesus em Jerusalém. Mais de três quintos do Evangelho de Marcos, um terço do Evangelho de Lucas e quase a metade do Evangelho de João dão a mesma ênfase. O apóstolo João fala da crucificação de Cristo como "a hora" vital para a qual Cristo veio ao mundo e seu ministério foi exercido (Jo 2.4; 7.30; 8.20; 12.23; 12.27; 13.1; 17.1). Cristo morreu para remover o pecado (1Pe 2.24; 2Co 5.21), satisfazer a justiça divina (Rm 3.24-26) e revelar o amor de Deus (Jo 3.16; 1Jo 4.10).
A morte de cruz tinha três características: ela era dolorosíssima. Era a pena de morte aplicada apenas aos escravos e delinquentes. Havia um adágio que dizia que uma pessoa crucificada morria mil mortes. Muitas vezes, o crucificado passava vários dias pregado na cruz e morria lentamente com câimbras, asfixia e dores atrozes.

Ela era ultrajante. A pessoa condenada era açoitada, ultrajada e cuspida e, depois, tinha que carregar a cruz debaixo do escárnio da multidão até o lugar da sua execução.

Ela era maldita. Uma pessoa que era dependurada na cruz era considerada maldita (Dt 21.23; Gl 3.13). Assim, enquanto Jesus estava pendente na cruz, embaixo Satanás e suas hostes o assaltavam; em volta os homens o escarneciam; de cima, Deus o cobria com um manto de trevas, símbolo de maldição, e de dentro prorrompia o amargo grito: "Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?" De fato, Cristo desceu a este inferno, o inferno do Calvário. O Senhor da Igreja consentiu em terminar sua vida num patíbulo romano e do ponto de vista judaico, morrer sob condenação divina. Assim, Jesus nos conduz como num imenso mergulho, dos mais elevados píncaros aos mais profundos vales, da luz de Deus para a escuridão da morte.

Mas, não devemos olhar a morte de Cristo na cruz apenas sob a perspectiva do sofrimento físico. A grande questão é: por que ele morreu na cruz? Cristo não foi para a cruz porque Judas o traiu por ganância, porque os sacerdotes o entregaram por inveja ou porque Pilatos o condenou por covardia. Ele foi para a cruz porque o Pai o entregou por amor e porque ele a si mesmo se entregou por nós. Ele morreu pelos nossos pecados (1Co 15.3). Nós o crucificamos. Nós estávamos lá no Calvário não como plateia, mas como agentes da sua crucificação.

A cruz de Cristo é a maior expressão do amor de Deus por nós e a mais intensa expressão da ira de Deus sobre o pecado. O pecado é horrendo aos olhos de Deus. A santa justiça de Deus exige a punição do pecado. O salário do pecado é a morte. Então, Deus num ato incompreensível de eterno amor, puniu o nosso pecado em seu próprio Filho, para poupar-nos da morte eterna. Na cruz, Jesus bebeu sozinho o cálice amargo da ira de Deus contra o pecado. Na cruz, Jesus foi desamparado para sermos aceitos. Ele não desceu da cruz para podermos subir ao céu. Ele se fez maldição na cruz para sermos benditos de Deus. Ele morreu a nossa morte para vivermos a sua vida!

Reverendo Hernandes Dias Lopes

2015-10-18

O amor inabalável de Deus

Estou convencido de que nem morte nem vida, nem anjos nem demônios […] nem altura nem profundidade, nem qualquer outra coisa na criação será capaz de nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus, nosso Senhor. (Romanos 8.38-39)

Romanos 8 é, sem dúvida, um dos capítulos mais conhecidos da Bíblia, especialmente os doze versículos finais, em que Paulo alcança as mais sublimes alturas. Depois de descrever os principais privilégios dos cristãos justificados — paz com Deus, união com Cristo, liberdade da lei e vida no Espírito — a mente de Paulo, guiada pelo Espírito, passa a desvendar todo o plano e propósito de Deus, da eternidade passada à eternidade ainda por vir.

Ele começa citando cinco convicções inabaláveis (v. 28): Deus age em todas as coisas; ele age para o bem do seu povo; ele age assim para aqueles que o amam e que foram chamados de acordo com o seu propósito. Sabemos de tudo isso, Paulo escreve, mas nem sempre entendemos. A seguir, vêm cinco afirmações inegáveis (v. 29-30), que descrevem em detalhes aquilo que Paulo quis dizer com "propósito" de Deus. Elas se referem ao povo de Deus, a quem

Deus conheceu de antemão (isto é, que ele decidiu amar) e predestinou para ser conforme a imagem de seu Filho; a quem também chamou para si através do evangelho, justificou e, por fim, glorificou. Nossa glorificação é expressa como algo que aconteceu no passado, pois ela já está garantida, apesar de só ocorrer no futuro. Assim, Paulo se desloca do passado para o futuro, até chegar a cinco perguntas irrespondíveis:

"Se Deus é por nós, quem será contra nós?" (v. 31)."Aquele que não poupou seu próprio Filho, mas o entregou por todos nós, como não nos dará juntamente com ele, e de graça, todas as coisas?" (v. 32)."Quem fará alguma acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica" (v. 33)."Quem os condenará? Foi Cristo Jesus que morreu; e mais, que ressuscitou e está à direita de Deus, e também intercede por nós" (v. 34)."Quem nos separará do amor de Cristo?" (v. 35).

Assim, Paulo nos apresentou cinco convicções sobre a providência de Deus, cinco afirmações sobre seu propósito e cinco perguntas sobre seu amor. Todas juntas nos dão cinco certezas a seu respeito. Necessitamos urgentemente dessas certezas, pois no mundo de hoje não encontramos firmeza em lugar nenhum.

Para saber mais: Romanos 8.28-39

>> Retirado de A Bíblia Toda, o Ano Todo [John Stott]. Editora Ultimato.

Aceitando Deus como seu pai


Aceitando Deus como seu pai
// irmaos.com

Não posso garantir a você que a sua família algum dia lhe dará a bênção que você procura, mas Deus dará! Permita que Deus lhe dê o que a sua família não dá. Como você faz isso? Emocionalmente aceitando Deus como seu pai. Uma coisa é aceitá-lo como Senhor, outra é reconhecê-lo como Salvador, mas outro assunto completamente diferente é aceitá-lo como Pai. Reconhecer Deus como Senhor é admitir que ele é soberano no universo. Aceitá-lo como Salvador é aceitar a sua dádiva da salvação oferecida na cruz. Considerá-lo como Pai é ir um passo adiante. Idealmente, um pai é aquele na sua vida que supre e protege. Isso é exatamente o que Deus tem feito! Deus tem se provado um pai fiel. Agora, permita que Deus preencha o vazio que os outros deixaram. Você é filho Dele e "Deus lhe dará a bênção que prometeu!" (Gálatas 4:7 - tradução livre).
----

2015-10-16

A recompensa de Deus


A recompensa de Deus
// irmaos.com

Deus recompensa aqueles que O buscam! Não aqueles que buscam doutrina, religião, sistemas ou crenças. Muitos se contentam com estas paixões inferiores, mas a recompensa vai para aqueles que se contentam com nada menos que o próprio Jesus. E qual é a recompensa? O que espera aqueles que buscam Jesus? Nada menos que o coração de Jesus. Paulo diz em 2 Coríntios 3:18 que quando o Espírito do Senhor trabalha em nós, nós nos tornamos mais e mais como Ele. Você consegue imaginar um presente maior do que ser como Jesus? Cristo não sentia culpa; Deus quer banir a sua. Jesus não tinha maus hábitos; Deus quer remover os seus. Jesus não tinha medo da morte; Deus quer que você seja corajoso. Jesus tinha bondade para os doentes, misericórdia para os rebeldes e coragem para os desafios. Deus quer que você tenha o mesmo. Isso não é exatamente como Jesus!
----

Como sobreviver ao deserto


Como sobreviver ao deserto
// Lagoinha

Deserto nunca foi um assunto muito agradável, mas tendo em vista a importância desta experiência na vida cristã, resolvi falar sobre ele.

Quando falamos de deserto, numa linguagem bíblica, estamos nos referindo aquele período em que o céu se torna de bronze, tudo parece retroceder em nossa vida, Deus parece não ouvir nossas orações, nos sentimos fracos e, por mais que clamemos, parece que Deus silencia… Bem-vindo ao deserto!

Certamente, você já se lembrou de ter sentido tudo isso uma ou mais vezes em sua vida. Mas não se espante, esta é uma experiência comum a todos os cristão genuínos. Nem mesmo o Filho de Deus foi poupado do deserto. Agora, a grande pergunta que fazemos enquanto estamos no deserto é: por quê?

Bem, Deus é sábio, extremamente sábio, e existe uma razão para tudo o que Deus permite em nossa vida. Mesmo que você não entenda, você pode confiar no modo como Deus conduz sua vida. Se porventura isso não for suficiente para pacificar sua alma angustiada, lembre-se que Deus também é bom, e por isso nunca permitirá nada que não redunde em algum bem para um filho seu.

Pensando assim, o que nos resta é ter uma atitude ou atitudes corretas enquanto passamos por esta experiência. E quais seriam elas?

Para responder a esta pergunta, precisamos nos recordar da experiência de Israel, o povo eleito de Deus, no deserto. A narrativa da peregrinação de Israel em direção à terra prometida, passando pelo deserto, nos fornece preciosas lições do que fazer, e não fazer, quando estivermos neste período.

Em primeiro lugar, entenda que o deserto é um teste. Isto mesmo. Deus nos coloca no deserto para nos provar: "E te lembrarás de todo o caminho, pelo qual o Senhor teu Deus te guiou no deserto estes quarenta anos, para te humilhar, e te provar, para saber o que estava no teu coração, se guardarias os seus mandamentos, ou não" (Deuteronômio 8:2). Assim, é necessário que você entenda que o deserto é um período em que Deus está testando sua obediência, sua fé, seu grau de dependência dEle.

Essa consciência é necessária para que você tome as decisões certas neste período. Se Deus está apenas te testando, isto implica nas seguintes conclusões: este teste é passageiro, ou seja, o deserto vai ter um fim; Deus esta te preparando para algo maior; algo muito bom vai resultar da aprovação neste teste.

Em segundo lugar, não murmure. A Bíblia é cheia de advertências aos murmuradores de plantão. Basta olhar novamente para os israelitas e verá que a murmuração daquele povo só resultou em sofrimento e morte.

Você acha difícil não reclamar quando as coisas não vão bem? E se eu te disser que a murmuração apenas piora as coisas, torna o sofrimento ainda mais amargo? Além disso, quando murmuramos, estamos dizendo em alto e bom som: "Deus não cuida o suficiente de mim, não tem controle absoluto sobre minha vida, e não vale a pena depender de Seu cuidado". Eu sei que você nunca diria isso com suas palavras, mas a murmuração é exatamente isso. Por isso, não murmure.

Em terceiro lugar, priorize seu relacionamento com Deus. Novamente fazendo menção ao povo de Israel, grande parte do sofrimento deles era devido à falta que sentiam das coisas do Egito. Eles não queriam um relacionamento com um Deus Todo-Poderoso. Eles queriam apenas ser alimentados.

Jesus também repreendeu muitos da multidão pela motivação que tinham ao segui-lo: "Jesus respondeu-lhes e disse: Na verdade, na verdade, vos digo que me buscais, não pelos sinais que vistes, mas porque comestes do pão e vos saciastes" (João 6:26). Será que é diferente nos dias de hoje? O que nos motiva a seguir Jesus?

Voltando ao povo israelita, veja o que Deus diz sobre eles: "E te humilhou, e te deixou ter fome, e te sustentou com o maná, que tu não conheceste, nem teus pais o conheceram, para te dar a entender que o homem não viverá só de pão, mas de tudo o que sai da boca do Senhor viverá o homem" (Deuteronômio 8:3). O povo estava tão preocupado com o alimento carnal, que conhecer o Deus que os havia tirado do Egito estava em segundo plano. Isto é bem demonstrado quando Deus se revela a eles do monte Sinai e eles gritam a Moisés: "… Fala tu conosco, e ouviremos: e não fale Deus conosco, para que não morramos" (Êxodo 20:19). Ou seja, eles queriam apenas o ganho, sem um relacionamento.

Uma das mais preciosas lições do deserto é crescer no relacionamento com Deus. Isto acontece quando você se mantém fiel ao Senhor em meio a provação. A fé posta à prova cresce. Os que vencem o deserto saem dele com experiência e testemunho para contar.

Por fim, dependa de Deus neste período. Deus pode não dar o que você deseja, mas, certamente, te dará o que você precisa. O povo passou fome no deserto, mas Deus os sustentou com maná. Eles não tinham onde nem como comprar roupas novas, mas Deus preservou suas roupas e calçados enquanto durou sua peregrinação. Não tinham um lugar fixo de habitação, mas de maneira sobrenatural Deus os guardou do calor do sol com uma nuvem espessa; do frio congelante da noite, com uma nuvem de fogo; e os protegeu de todos os inimigos do caminho. Por fim, 40 anos depois, uma nação de escravos acabou tornando-se uma nação de guerreiros prontos para conquistar a terra prometida.

É isso que Deus promete aos que sobrevivem ao deserto. Crescimento, mudança, bençãos e experiência preciosas. Se você for paciente, cedo descobrirá que o caminho de Deus, ainda que traçado de maneira incompreensível pelo deserto, ainda é o melhor, e você não iria tão longe se não andasse por ele.

Nunca se esqueça, a graça de Deus nunca te levará a um lugar onde não possa te sustentar.

Deus abençoe ricamente!

:: Cleiton Rocha

2015-10-15

A história da tribulação de um homem


Minha própria experiência é mais ou menos a seguinte: estou progredindo, ao longo da estrada da vida, em minha típica e conformada condição pecaminosa e decaída, absorvido por um encontro agradável com meus amigos marcado para amanhã ou por um pouco de trabalho que estimula a minha vaidade hoje, ou por um feriado, ou por um novo livro, quando, de repente, dores abdominais apontam para uma doença séria, ou uma notícia nos jornais que ameaça o mundo de destruição arruína todas essas opções. Em princípio, fico espantado e todas as minhas pequenas alegrias se vão como brinquedos quebrados. Depois, lentamente e com relutância, tento pouco a pouco colocar–me naquele estado mental em que deveria permanecer o tempo todo. Então, eu me lembro de que não era para todos aqueles brinquedos se apossarem do meu coração; que meu bem real está em outro mundo e que meu único e verdadeiro tesouro é Cristo. E quem sabe assim, pela graça de Deus, por um dia ou dois, eu tenha sucesso em me tornar uma criatura conscientemente dependente de Deus, capaz de extrair força das fontes certas. Porém, assim que a ameaça é retirada, toda a minha natureza se volta para os brinquedos: fico até mesmo ansioso, Deus que me perdoe, por banir de minha mente a única coisa que me sustentou durante a ameaça, porque ela agora está associada à miséria daqueles poucos dias. Portanto, a necessidade de sofrimento está muito clara. Deus me possuiu por apenas quarenta e oito horas e somente para tirar tudo o mais do meu alcance. Foi só Deus guardar a sua espada por um momento, que eu me comportei como um filhote depois da odiosa hora do banho — sacudindo-me ao máximo a fim de me secar e correndo de volta para minha sujeira confortável, se não para monte de estrume mais próximo, pelo menos para o canteiro mais próximo. E essa é a razão por que as tribulações não podem parar até que Deus nos veja recompostos ou veja que não há esperanças para nossa recomposição.

>> Retirado de Um Ano com C. S. Lewis, Editora Ultimato.

Complete sua obra


Complete sua obra
// Lagoinha

"Disse-lhes Jesus: A minha comida (alimento) consiste em fazer a vontade (o prazer) daquele que me enviou a realizar a sua obra" (João 4.34)

Creio que o Senhor quer que terminemos qualquer coisa que Ele nos chama para fazer, mesmo quando isso requer paciência, perseverança e trabalho árduo. Deus quer que criemos raízes e aprendamos a perseverar até que o fruto da sua promessa seja manifesto.

Deseje permanecer pacientemente até ver o plano de Deus se cumprir em sua vida. Se Deus lhe der uma visão de algo que Ele quer que você realize, mantenha-se fazendo o que Ele lhe mostrou, mesmo quando a empolgação para o trabalho acabar e os arrepios se forem. Se você não teve uma visão, peça a Deus que lhe mostre algo que você precisa fazer e, então, permaneça fazendo esse trabalho até que seja finalizado.

O Deus Que Procura


O Deus Que Procura
// irmaos.com

E chegavam-se a ele todos os publicanos e pecadores para o ouvir. E os fariseus e os escribas murmuravam, dizendo: Este recebe pecadores, e come com eles (Lucas 15:1-2). "Este recebe pecadores" foi a reclamação dos fariseus e escribas quando os publicanos e pecadores vinham ao Senhor Jesus Cristo para ouvi-Lo. A resposta do Senhor foi uma parábola em três partes: a da ovelha, a da moeda e a do filho perdidos. Era inconcebível para aqueles escribas e fariseus tão piedosos que eles mesmos poderiam estar perdidos. A expressão "Este recebe pecadores" mostra claramente que eles não se incluíam nesse grupo. o Senhor lhes contou três impressionantes ilustrações de como o Deus eterno busca os perdidos por causa de seu indescritível amor. Se eles tão-somente prestassem atenção e despertassem!

A ovelha tinha se desviado e estava perdida; a moeda estava perdida em algum lugar poeirento; o filho estava em terras estrangeiras, enfrentando a fome terrível. Então chega o evangelho do Deus de amor. Ele mostra que o Bom Pastor não desiste até encontrar a ovelha perdida. Com muita paciência, a mulher procura em toda parte pela moeda; o pai espera ansiosamente o retorno de seu filho, e quando o vê ainda muito distante, corre para encontrá-lo de braços abertos.

Louvado seja Deus por essa tão fantástica mensagem! Deus quer que todos os perdidos desejem ser encontrados e recebam seu amor. "Porque o Filho do homem veio buscar e salvar o que se havia perdido" (Lucas 19:10).
----

2015-10-14

Confie em Deus, não nas pessoas


Mas Jesus não se confiava a eles, pois conhecia a todos. (João 2.24)

Ninguém entende quão difícil foi quando eu percebi que teria de crer e ensinar uma ideia que era contrária aos ensinamentos dos pais da igreja. Foi especialmente chocante para mim quando muitas pessoas importantes, sensatas e educadas compartilharam seus pontos de vista. Os pais da igreja incluem muitas pessoas santas, tais como Ambrósio, Jerônimo e Agostinho. Apesar disso, meu querido Senhor e Salvador Jesus Cristo dever ser mais digno para mim do que todas as pessoas santas da Terra – sim, até mais do que todos os anjos do Céu. Quando li os livros de Agostinho e descobri que ele também havia estado em erro, fiquei profundamente perturbado. Sempre que isso acontece, é muito difícil eu conseguir acalmar o meu próprio coração e discordar de pessoas que são tão amplamente respeitadas.

Mas eu me atrevo a não aceitar algo apenas porque uma pessoa respeitada é quem o diz. Uma pessoa pode ser santa e temente a Deus e ainda assim estar em erro. É por isso que eu não quero confiar nas pessoas. Como essa passagem diz, o Senhor Jesus também não confiou em pessoas. Além do mais, no Evangelho de Mateus, Jesus nos adverte severamente a tomar cuidado com os falsos profetas, que viriam e não apenas afirmariam ser cristãos, mas também "realizarão grandes sinais e maravilhas para, se possível, enganar até os eleitos" (Mt 24.24).

Em vez de confiar nos pais da igreja e em seus escritos, devemos engatinhar para debaixo das asas do Senhor Jesus e olhar somente para ele. O Pai celestial disse: "Este é o meu Filho amado de quem me agrado. Ouçam-no!" (Mt 17.5). Deus quer que ouçamos apenas a Cristo.

>> Retirado de Somente a Fé – Um Ano com Lutero. Editora Ultimato.

Seja diligente


Seja diligente
// Lagoinha

"Desejamos [forte e intensamente], porém, continue cada um de vós mostrando, até ao fim, a mesma diligência para a plena certeza da esperança" (Hebreus 6.11)

Provérbios 22.29 diz: "Vês a um homem diligente na sua obra? Perante reis será posto; não entre a plebe". Um homem diligente vive pelo princípio do "Apenas faça-o"! Ele é daqueles que faz, faz, faz e, então, faz um pouco mais, até que aquilo que pretendeu realizar seja concluído.

Não desista de nada que Deus lhe disse para crer, nunca desista de fazer aquilo que Ele claramente lhe mostrou para fazer. Sua diligência será recompensada com a bênção de Deus.

Vivendo Para Ele Que Nos Salvou


Vivendo Para Ele Que Nos Salvou
// irmaos.com

E ele [Cristo] morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou. E tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como ao Senhor, e não aos homens (2 Coríntios 5:15; Colossenses 3:23). Seu nome é Ricardo. E é o trabalhador mais diligente de uma pequena fazenda isolada na costa do Peru. É alto, forte e cheio de energia. E, além disso, zeloso pelos interesses de Pedro, seu patrão. As pessoas da vizinhança lhe perguntam: "Por que você continua a trabalhar para Pedro? Você podia ganhar mais em qualquer outro lugar!" sua resposta é sempre a mesma: "Pedro salvou minha vida". Dez anos antes Ricardo era um proscrito. Mentalmente deficiente e com surtos de violência, ele costumava perambular pelos campos. Foi assim que Pedro o encontrou e passou a cuidar dele. Todos os dias Pedro deixava comida para Ricardo na parte mais baixa da fazenda. E começou a lhe falar sobre o amor de Deus. Ricardo ouviu e creu. Sua vida foi transformada por inteiro e trabalhar para Pedro era uma honra para ele. Queridos cristãos, para quem você vive? Você considera uma honra gastar suas forças e seus bens para o Senhor? Sabemos que ele nos salvou, mas vivemos como se isso não tivesse a menor importância. Dizemos que ele é nosso Salvador, mas agimos como se nossa salvação estivesse nos recursos do mundo. Há um caminho mais excelente: deixar Aquele que morreu e ressuscitou por nós, Jesus Cristo, viver em nós (Gálatas 2:20). Não há nada que se compare com esse tipo de vida. Não há riqueza maior, satisfação maior, alegria maior, realização maior. Aos olhos humanos, viver assim é uma total loucura e desperdício, pois tomar a cruz de Cristo e segui-Lo implica sofrimentos enormes. Mas quem nega a si mesmo descobre que a ressurreição de Cristo também se torna a nossa ressurreição. Descobre também quais "são as riquezas da glória deste mistério- que é Cristo em vós, esperança da glória" (Colossenses 1:27).
----

2015-10-13

O verdadeiro sucesso


O verdadeiro sucesso
// Lagoinha

Um homem pode ser profissionalmente bem-sucedido, mas pobre do ponto de vista das relações humanas. Ele é pobre quando vive apenas para seus próprios interesses. Ele é bem-sucedido quando investe em pessoas.

O homem que diz não desejar ser bem-sucedido é um mentiroso, um tolo ou ambas as coisas. O que é o verdadeiro sucesso? Primeiro, pode alguém ser considerado bem-sucedido, se não tem certeza de que, ao morrer, vai para o céu? Não importa quantas boas obras você tenha feito, quantos prêmios tenha recebido, quantas pessoas pobres tenha alimentado, e quanto deu de dinheiro para a igreja; a não ser que tenha pedido para Jesus perdoar seus pecados e confiado Nele como seu Senhor e Salvador, você não obteve sucesso (Mt 16.26).

Há muitas outras maneiras de avaliar o sucesso além do sucesso profissional. Nenhum sucesso no trabalho compensará o fracasso no lar. Ser bem-sucedido em sua profissão, mas fracassar no lar é fracassar completamente. O verdadeiro sucesso é satisfazer seu chamado, e não a sua ambição.

Como devemos analisar a maneira pela qual estamos agindo? A Bíblia ajuda a concentrar-nos em prioridades que realmente valem a pena. Considere estas questões centrais:

■ Estou colocando Deus em primeiro lugar em minha vida? (Mt 6.33);

■ Estou no centro da vontade de Deus? (Fp 2.13);

■ Estou constantemente buscando a vontade de Deus? (Rm 12.2);

■ Sou o marido, pai e provedor que deveria ser? (1 Tm 5.8);

■ Sou um fiel, diligente e honesto empregado ou empregador (Cl 3.23-25);

■ Quando as pessoas fazem a si mesmos  estas perguntas, sinceramente, encontrarão um sucesso realmente duradouro.

O teste das "Dez medidas do verdadeiro sucesso"

O sucesso que realmente vale a pena significa um sucesso abrangente, equilibrado, baseado em prioridades e bem planejado. Provavelmente, um homem não terá a sensação de sucesso na vida se não responder afirmativamente todas as questões seguintes:

1. Estou realizando um trabalho gratificante?

2. Sou um bom provedor?

3. Estou fazendo tudo para que meus filhos se tornem adultos responsáveis?

4. Estou construindo um matrimônio sólido com base no amor?

5. Estou fazendo o possível para apresentar Cristo à minha família?

6. Estou investindo na vida de outras pessoas como amigo, conselheiro?

7. Estou vivendo uma vida de boas obras?

8. Estou vivendo uma vida íntegra?

9. Estou andando próximo a Jesus todos os dias?

10. Irei para o céu quando morrer?

Vivemos em uma época que a fé cristã influencia muito pouco a sociedade. Testemunhamos o declínio da educação, da lei, do governo, do entretenimento e de todas as outras áreas. Simultaneamente testemunhamos o crescimento do divórcio entre os cristãos, a perversão sexual, a violência, o aborto, o abuso das drogas, o desespero no centro das cidades, e muito mais.

Pode alguém negar que, em geral, a igreja está perdendo a batalha para a cultura? Por que isso acontece? E onde está a força de atração do evangelho que transforma a vida dos homens?

Por que as igrejas crescem tanto e influenciamos cada vez menos a sociedade? O motivo é o problema do Cristianismo cultural x Cristianismo bíblico. Por que milhões de cristãos não conseguem influenciar a nossa sociedade? A maior parte desses 40 milhões de pessoas é composta de cristãos culturais. O triste resultado do Cristianismo cultural é uma fé impotente, centrada no "eu" e que nada muda neste mundo. Em síntese, os cristãos culturais vivem mais para si mesmos. Eles não investem no Reino. Este é o grande problema do mundo de hoje: Os homens têm superestimado sua fé privada em detrimento de seus deveres públicos.

Ser um homem verdadeiramente bem-sucedido requer que você assuma a responsabilidade por sua vida privada, o relacionamento com sua esposa e filhos, suas finanças, sua saúde e sua caminhada com Deus, além da responsabilidade pela construção do Reino e pela formação do caráter de Cristo na sociedade.

::Pr. Newton Rodrigues

Fruto do Espírito


Fruto do Espírito
// Lagoinha

"Se vivemos no Espírito [Santo], andemos também no Espírito [Se pelo Espírito Santo temos nossa vida em Deus, prossigamos caminhando em linha com isso, com nossa conduta controlada pelo Espírito" (Gálatas 5.25)

As pessoas precisam de amor, alegria e paz. Elas tentam comprar essas coisas e consultam terapeutas para ajudá-las a encontrar isso. Todas essas qualidades estão disponíveis ao confiar em Jesus como seu Salvador, Aquele que enviou seu Espírito Santo para ajudá-las a caminhar em obediência a Deus. Viver uma vida cheia do Espírito finalmente produzirá essas coisas que as pessoas desejam tanto em sua vida.

Gálatas 5.22-23 diz: "Mas o fruto do Espírito [Santo] [a obra que sua presença dentro de nós realiza] é amor, alegria (satisfação), paz, paciência, (moderação, clemência) bondade, benignidade (benevolência), fidelidade, mansidão (gentileza, humildade), domínio próprio (autocontrole, contenção). Contra essas coisas não há lei [que possa trazer condenação]". Deixe o fruto da presença de Deus dentro de você resplandecer aos outros hoje.

Perdendo Tudo Para Salvar Alguns


Perdendo Tudo Para Salvar Alguns
// irmaos.com

E eu, quando for levantado da terra, todos atrairei a mim. E dizia isto, significando de que morte havia de morrer (João 12:32-33). Certo fazendeiro chinês que cultivava arroz trabalhava em seu campo localizado em uma elevação próxima ao oceano. De repente a terra tremeu, agitada por um violento terremoto. Ele observou quando a água do mar de repente recuou de seu limite normal. E sabia que era um prenúncio de uma poderosa onda que viria e inundaria todos os campos de arroz que ficavam ao nível do mar, afogando os homens que trabalhavam tranquilos, sem saber do risco que corriam. Como ele iria alertá-los do perigo iminente? Agindo sob um impulso repentino, ele ateou fogo em seus celeiros no alto da colina e soou um alarme de incêndio. Vendo o fogo e ouvindo o alarme, os fazendeiros dos campos mais baixos correram para ajudar o vizinho. Mal alcançaram o topo da colina e uma potente massa de água do mar cobriu os campos que haviam acabado de deixar. Então perceberam com que amor o vizinho agiu para salvá-los da morte certa. Tempos depois, erigiram um monumento ao benfeitor deles com a seguinte inscrição: "Ele deu tudo o que tinha. Ele deu voluntariamente". Essa história não nos faz lembrar do Calvário, onde o Senhor Jesus Cristo deu tudo o que tinha, até mesmo sua própria vida, para salvar a humanidade das inundações do juízo divino que recairam sobre os que são desobedientes ao evangelho de Deus (1 Pedro 4:17)? Deus também deu tudo o que de mais precioso possuía, seu Filho, para que todos se refugiassem nele. Só será atingido quem obstinadamente se recusar a "subir a colina", ou seja, a se aproximar e se render ao Salvador.
----

2015-10-12

O fruto do Espírito

Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio. (Gálatas 5.22-23)

Além de santo em sua natureza e caráter, o Espírito Santo atua na vida de seu povo para torná-lo santo.

Existem duas forças contrárias — a carne, que representa a nossa natureza herdada, caída e deturpada, e o Espírito, que representa o próprio Espírito Santo, que habita em nós. Além disso, elas possuem desejos contrários. Assim, há um campo de batalha dentro de nós, pois essas duas forças são conflitantes.

Essas duas forças conduzem a dois estilos de vida opostos. Os atos da natureza pecaminosa são evidentes e bastante desagradáveis. Paulo relaciona quinze deles e acrescenta que essa lista não é definitiva. Eles se encaixam em quatro categorias, a saber, sexo, religião, sociedade e bebida. Mas há um outro estilo de vida, contrário a esse. Amor, alegria e paz caracterizam nosso relacionamento com Deus; paciência, amabilidade e bondade o nosso relacionamento com os outros; e fidelidade, mansidão e domínio próprio dizem respeito a nós mesmos. Todas essas características são marcas de Jesus e são identificadas como o fruto do Espírito, uma vez que crescem de forma natural e constante, assim como um fruto.

Existem duas atitudes opostas. Ou seja, somos exortados a repudiar a nossa natureza pecaminosa e nos entregarmos ao Espírito Santo. Na verdade, aqueles que pertencem a Cristo Jesus já crucificaram sua natureza pecaminosa com suas paixões e desejos (v. 24). Ou seja, tomamos nossa natureza má, corrupta e pecaminosa e a pregamos na cruz. Porém, precisamos deixá-la ali. Devemos também nos entregar ao Espírito Santo e caminhar ao lado dele. Essas atitudes devem ser decisivas, completas e permanentes, para que não retornemos continuamente à cena da crucificação. Precisamos ter essa mesma atitude em relação ao Espírito Santo. Precisamos cultivar nossa vida espiritual usando os domingos com sabedoria, mantendo a disciplina da devoção diária, participando dos cultos com regularidade, compartilhando da Ceia do Senhor e envolvendo-nos no serviço cristão. Todas essas coisas são dádivas da graça de Deus, ou seja, são canais que conduzem a graça de Deus até nós e a chave para a santificação.

Para saber mais: Gálatas 5.16-26

>> Retirado de A Bíblia Toda, o Ano Todo [John Stott]. Editora Ultimato.

Aprecie a correção


Aprecie a correção
// Lagoinha

"Feliz (abençoado, afortunado, admirável) o homem que acha sabedoria, e o homem que adquire conhecimento [extraído da Palavra de Deus e das experiências da vida]; porque melhor é o lucro que ela dá do que o da prata, e melhor a sua renda do que o ouro mais fino" (Provérbios 1.13-14)

Peça a Deus que lhe revele as áreas em que você precisa aplicar o domínio próprio. Você pode até desfrutar a jornada ao tornar-se tudo que Deus tem em mente para sua vida se aprender a apreciar e piedosa correção que vem de outros. Lembre-se: Deus o ama da maneira que você é, mas Ele corrige aqueles que ama (veja Provérbios 3.12).

Somente cristãos maduros desfrutam o banquete da Palavra de Deus, e Ele tem muito a compartilhar com seus filhos e filhas maduros. Há sempre mais a aprender, assim não dê desculpas para os seus pontos fracos. Aceite a verdade que o colocará livre (veja João 8.32), e Deus lhe dará forças para vencer as áreas nas quais ainda é fraco.

CriançAs Brutais


CriançAs Brutais
// irmaos.com

Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães- sem afeto natural - cruéis- mais amigos dos deleites do que amigos de Deus (2 Timóteo 3:2-4). Manchete de determinado jornal estrangeiro: "Crianças brutais. Eles bateram em uma colega de escola de 12 anos de idade com um bastão de ferro e apagaram cigarros na pele dela- Apenas um dos garotos envolvidos tinha 14 anos e era criminalmente responsável". A violência nas escolas só aumenta. Isso não atinge somente as crianças, mas os professores também. Estes estão desencorajados e sem saber o que fazer. Já começam o ano escolar com medo de voltar ao trabalho. o que levou a este quadro terrível? As pessoas geralmente falam sobre as mudanças sociais e o declínio dos padrões morais. Mas será que os pais se questionam sobre a própria parcela de responsabilidade nisso? A Palavra de Deus nos dá uma explicação em Romanos 3:18: "Não há temor de Deus diante de seus olhos". Quantos jovens crescem sem o temor de Deus, pois nem mesmo sabem que ele existe! Hoje os prazeres são mais amados e desejados que o Criador. Muitos jamais ouviram de seus pais qualquer palavra sobre o Senhor Jesus. Deixados à própria sorte, não têm qualquer proteção contra a avalanche do mal que está dentro e fora deles. A solução é somente uma: arrependimento genuíno e volta para Deus! Adultos, jovens, crianças têm de se render ao amor transformador do Senhor Jesus Cristo. Todos fomos criados para ter um relacionamento pessoal e intenso com o Senhor Jesus. A partir daí, tudo muda de fato: nosso coração, pensamentos, motivações, e, por consequência, o comportamento individual e coletivo. Soluções alternativas não conseguem chegar à raiz da questão, e têm resultados bastante limitados.
----

2015-10-11

Não seja preguiçoso


Não seja preguiçoso
// Lagoinha

"Vês a um homem perito na sua obra? Perante reis será posto; não entre a plebe" (Provérbios 22.29)

Provérbios 24.30-34 traz um claro alerta sobre a preguiça. A preguiça permite que tudo em nossa vida se torne desordenado e arruinado. Devemos observar o destino de um homem preguiçoso e receber a instrução: "Um pouco para dormir, um pouco para tosquenejar, um pouco para encruzar os braços em repouso, assim sobrevirá a tua pobreza como um ladrão, e a tua necessidade, como um homem armado".

Deus o ajudará a restaurar tudo em sua vida que tenha se tornado desordenado ou destruído. Se você colocar sua confiança nEle, Ele transformará sua confusão em seu testemunho. Proponha-se a seguir a Deus deste dia em diante. Guarda-se contra o espírito de preguiça, lance fora a procrastinação e faça o que Deus lhe diz para fazer.

Maravilhoso Cuidado


Maravilhoso Cuidado
// irmaos.com

Não se turbe o vosso coração- Vou preparar-vos lugar- para que onde eu estiver estejais vós também. Agora a minha alma está perturbada; e que direi eu? Pai, salva-me desta hora; mas para isto vim a esta hora (João 14:1-3; João 12:27). Como é maravilhoso observar o amor e o cuidado que o Senhor Jesus tem pelos seus! Somos privilegiados por entender este cuidado de uma maneira especial quando lemos os capítulos 14 a 17 do evangelho de João. Ali, poucas horas antes da terrível cruz, o Senhor sentou com seus discípulos, ministrou e fortaleceu o coração deles. E fez isso sabendo muito bem o que aconteceria no dia seguinte. ele sabia perfeitamente que suas mãos e pés seriam pregados à cruz (Salmo 22:16); que Sua face seria esmurrada até ficar desfigurada (Isaías 52:14); que ele seria torturado, moído e afligido (Isaías 53:7); que Deus colocaria sobre ele a iniquidade de todos nós (53:6); e que ele experimentaria a plena ira de Deus (Lamentações 1:12). E embora ele soubesse tudo isso de antemão, a contradição dos pecadores contra ele (Hebreus 12:3), a restituição do que não havia furtado (Salmo 69:4), e tantas outras coisas, o Senhor Jesus voluntária e humildemente cumpriu a vontade de Seu Deus e Pai. Ele foi para Jerusalém e para cruz com toda determinação. Ele era o Grão de Trigo que caiu na terra e morreu, para que desse muito fruto (João 12:24). A alegria que estava diante dEle não era a terrível cruz, mas glorificar o Pai e nos levar à presença de Deus em Sua casa, e por essa alegria ele enfrentou a cruz, desprezando a vergonha (Hebreus 12:2). Vendo o fruto do penoso trabalho de Sua alma - os redimidos - ele ficará satisfeito (Isaías 53:11). Que nosso coração transborde em louvor e adoração pelo nosso maravilhoso Senhor e Salvador enquanto vivermos aqui!
----