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2011-10-29

Medo

Quando o povo de Israel saiu do Egito, ainda tinha marcas profundas dessa terrível experiência passada na terra opressora. O tempo da escravidão trouxe muita insegurança/medo, pois era evidente a fragilidade do povo diante dos poderes e gigantes que os dominavam. A autoestima tinha sido destruída, a confiança despedaçada, a incerteza cresceu num tanto que fez sombra em tudo o que passaram a ver na caminhada. No episódio do envio dos 12 espias (Números 13), somente dois tiveram a confiança que Deus os livraria de todas as barreiras (versículo 30). Os outros 10 afirmaram que o povo daquela terra era mais forte do que nós (versículo 31), aos nossos próprios olhos nos sentíamos tão pequenos!
A formação do medo em nossos corações aconteceu para muito além de nossas histórias pessoais. É fácil perceber que, desde crianças, temos muitos medos diferentes: medo de perder a mãe (ansiedade de separação), medo do desconhecido (angústia do estranho), medo de um objeto deixar de existir (permanência do objeto), medo de animais, medo de ruídos, do escuro, dos monstros, fantasmas, ladrões, dentre uma lista interminável. Pela Bíblia, o medo entrou no coração da humanidade logo após o ato de desobediência, quando Adão e Eva esconderam-se por medo (Gênesis 3.10). De fato, o pecado trouxe terríveis distorções em nossa capacidade de crer e descansar em Deus pelo simples fato de termos nos tornado indignos de confiança. A afetação da alma distorceu nossa visão de confiança no Senhor, nossa capacidade de ter esperança, causando desesperança, ou melhor, desespero. Assim é como os 10 espias estavam, em profundo desespero.
A sustentação do medo passou a ser multiplicada pela influência da sociedade, pois o povo começou a reclamar (versículo 30), e também pela influência da mídia, pois espalharam notícias falsas (versículo 32). Criou-se um verdadeiro clima de pânico, levando todo o povo a crer que estavam destinados à morte. Cairiam novamente nas garras de um novo tirano. Perderiam seus sonhos, bens, família, liberdade. O medo é multiplicado pelos comentários sem fim. Pais ministram insegurança a seus filhos. Líderes apavorados provocam reações descontroladas nos liderados. A conta foi covarde: dez pessoas espalhando desconfiança contra dois tentando transmitir segurança. O terror se instala. Daí por diante é só choro, angústia e grande perturbação.
A libertação do medo veio somente sobre as vidas de Josué e Calebe porque não se concentraram como eram aos seus próprios olhos ou aos olhos do inimigo. Fixaram sua atenção no que eram aos olhos de Deus. Não precisaram se sentir pequenos: eles eram pequenos! Mas tinham um grande Deus que tinha feito a firme promessa de que daria a terra prometida. Isso bastou para seus corações se encherem de confiança.
O medo é saudável até o ponto de nos manter alertas e defensivos. Mas quando o medo nos domina, torna-se cruel. Ele paralisa, gera angústia, rouba o sono, tira a paz, traz transtornos de ansiedade, produz pânico, leva ao terror, provoca aversão ou conduz à hostilidade. De fato vivemos uma sociedade com muito medo. Alguns estudiosos já catalogaram mais de 400 diferentes tipos de fobias. Na Bíblia, a palavra medo aparece 563 vezes e terror aparece 116 vezes, indicando que o assunto não é um problema dos dias de hoje, mas que sempre esteve presente na história da natureza humana.
Onde há medo não há confiança, segurança, alegria, fé. Pela Bíblia, não precisamos temer a morte (Salmo 23.4), nem pessoas (Salmo 27.1; 56.4, 11), nem sequer más notícias (Salmo 112.7), pois se o Senhor é por nós, quem será contra nós? (Romanos 8.31) Mas o que verdadeiramente lança fora o medo de nossos corações é conhecer o perfeito amor de Jesus (1 João 4.18). Para arrancar o medo de dentro de nossos corações precisamos perceber o grande amor de Cristo. Isso nos basta!
Qual é o seu medo? O que tira seu sono? Para você o Senhor diz: não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou o teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a minha destra fiel (Isaías 41.10). Ele está presente. Ele é nosso Deus. Ele faz coisas poderosas a nosso favor. Por isso podemos dizer: nada temerei!

URL: http://www.institutojetro.com/Artigos/lideranca_pastoral/medo.html
Site: www.institutojetro.com
Título do artigo: Medo
Autor: Rodolfo Garcia Montosa

2011-10-01

A paz do contentamento

Uma das causas do descontentamento vem das mentiras que nossa mente abraça. Elas estão na TV, nos debates políticos, nos outdoors, por Ricardo Barbosa


Quanto é necessário para se sentir pleno, realizado? O que precisamos para vivermos contentes? Porque vivemos num estado crônico de descontentamento? O casamento nunca é bom o suficiente, o salário está sempre aquém das nossas necessidades, o corpo sempre tem uns quilinhos a mais, e por aí vai. Porém, a pergunta que sempre fazemos e que não temos resposta é: Qual o limite? Quanto é necessário para estar contente? 


Somos incapazes de lidar com o sucesso e o fracasso, com as conquistas e derrotas. Não compreendemos o significado da espera, o valor da frustração. Temos grande dificuldade de nos ajustar às mudanças, principalmente quando elas nos colocam, mesmo que temporariamente, em situações difíceis.

A carta que Paulo escreve aos cristãos de Filipos apresenta um dos testemunhos mais eloquentes sobre paz do contentamento. Sua experiência em Filipos não foi nada agradável. Apesar da conversão de Lídia e a libertação de uma jovem que era abusada comercialmente por homens inescrupulosos, Paulo foi preso e açoitado. Algum tempo depois, preso em Roma, ele escreve esta carta de gratidão. No entanto, o espírito de Paulo não encontrava-se preso. Muitas vezes, é de dentro de uma prisão que descobrimos nossa verdadeira liberdade.

Paulo era um homem livre. Não apenas livre, ele era um homem contente, realizado e em paz. A declaração que demonstra a liberdade que ele gozava é de uma grandeza sem precedentes: “Digo isto, não por causa da pobreza, porque aprendi a viver contente em toda e qualquer situação. Tanto sei estar humilhado como também ser honrado; de tudo e em todas as circunstâncias, já tenho experiência, tanto de fartura como de fome; assim de abundância como de escassez” (Fp 4.11 e 12). Viver contente em qualquer situação é uma realidade possível.

É interessante notar que várias palavras tomam outro significado quando incluímos Deus nelas. A palavra que Paulo usa para contentamento é “autarkeia”, da mesma raiz da palavra “autarquia”, que significa “suficiência própria”, “autossatisfação”. Um amigo meu da Marinha disse que quando uma esquadra sai para uma missão, eles chamam de “autarquia” – eles têm tudo o que necessitam para aquela missão. Para Paulo, a autossuficiência, ou autossatisfação, não diz respeito a algum estado de independência, mas uma consciência de que Deus sempre provê o necessário. Ele tem o que precisa, nem mais, nem menos.
Para Paulo, o contentamento (autarkeia) era esta capacidade dada por Deus de ter uma cosmovisão que incluía Deus e seus caminhos misteriosos; uma flexibilidade que o tornava mais aberto para aceitar novas dimensões da realidade. Este estado constante de contentamento veio através de um longo processo de aprendizado. Ele mesmo diz que “aprendeu a viver contente em toda e qualquer situação”. Como? Parece-me que duas disciplinas espirituais foram fundamentais neste longo caminho de aprendizado: oração e meditação.

A ansiedade sempre foi um grande obstáculo ao contentamento. Muitos encontram-se presos nas memórias do passado e nas incertezas do futuro. Enquanto nos debatemos com o passado e o futuro, o presente é dominado pela ansiedade. Como Paulo lida com isto? Ele ora. “Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus” (Fp 4.6 e 7). Em suas orações, Paulo suplica e agradece. A preposição “com” (súplica com ações de graças) une estes dois aspectos da oração.

Somos levados a ser gratos por aquilo que julgamos que é bom e suplicar por aquilo que julgamos não ser bom. Suplicamos por uma coisa e agradecemos por outra. Paulo não separa. Este é um princípio do contentamento: entrega confiante e gratidão constante. O contentamento nasce da certeza de que Deus sempre ouve e responde nossas súplicas. Teremos sempre o suficiente. Paulo estava privado de liberdade, mas tinha ampla suficiência em tudo. Suas experiências com a humilhação e pobreza não limitaram sua gratidão nem sua consciência de que Deus sempre provê tudo o que é necessário.

O resultado do longo exercício espiritual da súplica com gratidão fez com que Paulo experimentasse uma paz divina que é maior do que a lógica humana. Uma paz interior que envolve coração e mente em Cristo. Suas emoções, sentimentos, valores e conceitos estavam seguros em Cristo.

A prática da meditação foi outro recurso espiritual na formação de um espírito contente em Paulo. “Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento. O que também aprendestes, e recebestes, e ouvistes, e vistes em mim, isso praticai; e o Deus da paz será convosco” (Fp 4.8 e 9). Paulo procurava ocupar sua mente com aquilo que é verdadeiro, justo, amável.

Uma das causas do descontentamento vem das mentiras que nossa mente abraça. Estamos cercados por elas. Estão presentes nos programas e propagandas na TV, nos debates políticos, nos outdoors. A mente de Paulo não se ocupava com estas coisas. O contentamento é fruto de um longo processo no qual nossas mentes são envolvidas num outro cenário de verdade, justiça e graça.

Além de meditar nas gloriosas e libertadoras verdades de Deus, ele também incentivava seus leitores a meditar e observar a vida dos santos. Convidava seus leitores a observarem suas palavras e seu comportamento. Em nossa cultura somos levados todos os dias a ouvir e aprender com celebridades fúteis, políticos inescrupulosos, religiosos vazios e vaidosos. Temos uma lista enorme de mulheres e homens que nos deixaram exemplos e palavras de grande inspiração e valor.

Este é o testemunho eloquente de Paulo: “aprendi a viver contente em toda e qualquer situação”. Noutras palavras: “aprendi a encontrar, dentro de mim, uma satisfação intensa e real no meio de qualquer situação”. Não era a riqueza ou a pobreza, nem a honra ou a humilhação que iriam determinar o estado do seu espírito, mas a consciência da suficiência da graça de Deus nele.

O mito dos pais perfeitos


Novos conceitos sobre a educação tentam colocar em xeque orientações bíblicas acerca da formação cristã dos filhos.
Por Leslie Leyland Fiela

Há alguns anos, minha família e eu estávamos em uma viagem à Guatemala. Fomos lá visitar um homem que havia dedicado sua vida para servir em uma pobre congregação. Sentados à mesa, ao lado daquele obreiro dedicado ao árduo trabalho pastoral em uma nação com tantas dificuldades, conversamos sobre como fazia para educar seus quatro filhos. Ainda lidando com os desafios de criar nossos seis filhos, confessamos-lhe nossas limitações e falhas nessa árdua tarefa. “Seus meninos já estão grandes. O que o senhor aprendeu dos tempos em que eles ainda estavam na infância?”. Tínhamos a expectativa de que poderia nos dar preciosos conselhos. Mas ele não tinha nada a nos dizer. “Não sou a melhor pessoa para dar esses conselhos”, retrucou. “Não me enquadro no tipo perfeito de modelos parentais”. Um de seus filhos tinha problemas com vícios e outro viu seu casamento ruir.

Em silêncio após um momento, balançando lentamente a cabeça, ele continuou: “Eu também nunca supri as expectativas de minha mãe. Recentemente, lendo seu diário, descobri que os planos que tinha para mim não foram cumpridos, pois fiz escolhas diferentes das que ela esperava que eu fizesse”. Com voz entristecida, emendou: “Acho que ela me considera um fracassado”. Enquanto considerava que sua mãe também era um fracasso, questionei algumas coisas importantes. Dificilmente estou sozinha em minhas preocupações. Mais do que qualquer outra geração, os pais de hoje em dia estão preocupados com a possibilidade de estragarem a vida de seus filhos. Estudos feitos em 2006 mostram que pais e mães têm índice de depressão maior do que aqueles que não têm filhos. O livro de Judith Warner, Perfect Madness: Motherhood in an age of anxiety, capta a obsessão nacional quanto ao sucesso dos pais na educação dos seus filhos. O artigo de Joan Acocella na New Yorker, em novembro de 2008, The Child Trap, mostra, numa crônica quase desrespeitosa, a busca pelo sucesso de alguns que o autor qualifica como “pais até demais”.

A preocupação é tão grande que tem levado a uma enxurrada de lançamentos editoriais sobre o tema. Confessions of a Slacker Mom;The Three Martini Playdate: A Practical Guide to Happy Parenting; eBad Mother: A Chronicle of Mothernal Crimes, Minor Calamities, and Occasional Moments of Grace. Nestes e em outros tantos livros populares, mulheres apresentam as mais diversas razões pela negligência na árdua tarefa de ser mãe. O que se percebe é que boa parte dos pais cristãos está na linha de frente da luta pelo sucesso na educação dos filhos. Tendo minha primeira experiência de maternidade enquanto ainda estava no meu primeiro ano de faculdade, logo percebi que a maior preocupação de um pai crente é a de que seus filhos abandonem a fé e deixem de servir a Deus. Parece que muitos de nós não são bem sucedidos nesse quesito. A saída de pessoas das igrejas nos Estados Unidos é muito grande, depois que se tornam jovens adultos. Uma pesquisa do Grupo Barna mostrou que 61% das pessoas nesta faixa encontram-se desviados do Evangelho. Mais recentemente, uma pesquisa intitulada LifeWay aprofundou a informação. Segundo o estudo, sete em cada 10 jovens entre 18 e 30 anos, que frequentavam igrejas protestantes na infância e adolescência, deixaram de frequentá-las até a idade de 23 anos. Sem entrar no mérito de qual pesquisa é mais precisa, um detalhe é claro – muitos dos jovens que cresceram na igreja não estão mais entre os seus membros.
Se isso não é suficiente para deixar os pais em pânico, as conclusões de outra pesquisa feita em 2008 pode assustá-los. Acerca dela, Sharon Bagley, em artigo publicado na revista Newsweek e intitulado But I Did Everything Right, mostra que, ao contrário da opinião de muitos experts, a genética pode ter mais influência sobre os filhos do que algumas práticas dos pais. Uma frase do texto é particularmente inquietante: “É importante lembrar que pais têm apenas influência sobre a vida de seus filhos”.

Esforço nulo – A serem verdadeiros os dados dos estudos, diversas coisas deverão ser questionadas, inclusive questões relacionadas à justiça. Afinal, todo o esforço dos pais evangélicos para manter seus filhos nos caminhos do Senhor – como admoestam as Escrituras no texto de Provérbios 22.6 –, a fim de que mais tarde não se desviem deles, pode ser nulo diante de algumas determinações genéticas. A reação imediata de indignação por causa destas pesquisas, contudo, deve ser repensada. Ao invés de confundir a verdade bíblica, esses estudos podem ajudar a Igreja e as famílias a entender algumas questões que têm sido negligenciadas ou distorcidas por décadas.
Não se pode negar que a ideia de que crianças nasçam como uma tábula rasa ainda permanece, de alguma forma, em nossa cultura. John Rosemond, psicólogo cristão de famílias e articulista, afirma que constantemente ouve pais afirmando que se sentem culpados quando algo de errado acontece com seus filhos. “Eles sentem isso porque acreditam na existência de uma psicologia determinista. Isto é, que os pais são capazes de determinar quem seus filhos são”, enfatiza o especialista. Muitos pais e autores cristãos têm absorvido esse determinismo espiritual – na verdade, uma absorção desse determinismo psicológico e sua espiritualização, inclusive com a busca de versículos bíblicos que deem base para tais argumentações. O resultado é uma versão cristã desse mito cultural, algo como “técnicas parentais cristãs produzem filhos tementes a Deus”. Provérbios 22.6 tem sido adotado como uma premissa psicológica e teológica para tal tese, a despeito de haver uma grande corrente hermenêutica que sustenta que os versos daquele livro bíblico não são conselhos divinos, mas máximas proclamadas por homens como o rei Salomão. Ele próprio, que teria escrito tal conselho, falhou na exemplificação dessa suposta verdade, já que, ao longo da vida e na velhice, abandonou os ensinos espirituais de seu pai, Davi.
A despeito de tudo isso, algumas técnicas têm sido desenvolvidas para assegurar que os filhos de cristãos tenham o futuro que seus pais desejam. Ao menos um desses programas – dizendo ter instruções corretas de educação dos filhos nos caminhos do Senhor – vendeu milhões de exemplares. Alguns dos autores mais conservadores estão tão convencidos dos seus métodos e técnicas que chegam a fazer, naturalmente, analogias do treinamento das crianças com objetos, como se o desenvolvimento infantil pudesse ser equiparado com o crescimento de tomates, por exemplo, ou com o adestramento de cães.

Ações X frutos – Embora o peso da responsabilidade trazida por essa teoria possa assustar, ela parece apresentar algumas vantagens. Uma delas é que é muito mais fácil medir o sucesso dos pais na educação de seus filhos. Basta examinar as evidências – a principal delas, o que acontece com os nossos filhos. Um autor chegou ao ponto de escrever: “Se pais fazem algo que parece ser bíblico, mas os frutos colhidos não são bons, eles definitivamente não fizeram o que a Bíblia prescreve”. Podemos estar certos disso, ele afirma, porque a Palavra de Deus nos apresenta tudo o que precisamos fazer para que nossos filhos cresçam tementes a Deus – nesta ótica, caso os princípios sejam corretamente aplicados, nenhum pai ficará desapontado. Muitos cristãos acreditam nesta tese. “Observe e aprenda com pais vencedores”, diz outro escritor cristão. “Pais vencedores são aqueles que têm filhos ‘obedientes’, ‘conhecedores da Palavra de Deus’, ‘respeitosos’ e ‘que vivem sua fé Cristo’, ele escreve. “Devemos seguir o exemplo desses pais, e não o dos fracassados”, sentencia.
Os exemplos bíblicos de campeões espirituais nos movem para uma direção completamente diferente. A galeria de heróis da fé, registrada em Hebreus 11, apresenta uma série de personagens que, através da fé, “venceram reinos, praticaram justiça, alcançaram promessas, fecharam a boca de leões, apagaram a força do fogo”. Crentes de tamanha fé que, diz a Bíblia, deles o mundo não era digno. Esses gigantes espirituais foram criados em lares que nada de extraordinário tinham, e alguns deles nem foram bons exemplos de pais ou mães. Abraão, por exemplo, teve um filho com a serva de sua mulher, Sara. Isaque e Rebeca tinham, abertamente, suas respectivas predileções entre os irmãos Esaú e Jacó. Rebeca fez com que seu filho mais novo cometesse algo terrível: roubasse a primogenitura de Esaú, o primogênito. Jacó aprendeu muito bem o que sua mãe lhe ensinou, e fez o mesmo com sua família, tendo declaradamente um favorito dentre seus filhos. Moisés, por sua vez, teve a filha mais nova, pagã, de faraó, como sua mãe adotiva. Já Jefté era filho de uma prostituta, e matou sua única filha por causa de um terrível voto.
Muitos outros exemplos das Escrituras confundem nossas expectativas parentais. Jônatas, o melhor amigo de Davi, foi um exemplo de homem justo e leal, ao contrário de seu terrível pai, o rei Saul. Além disso, o menino Josias, apontado como alguém que serviu ao Senhor “com todo o seu coração, toda sua alma e toda sua força”, conforme II Reis 23.25, tornou-se um rei justo no lugar de seu pai Amon, descrito no mesmo livro como alguém que “fez o que era mau aos olhos do Senhor”. Pelos padrões atuais, muitas dessas famílias seriam consideradas fracassadas, já que nutriam em seu meio práticas pecaminosas como poligamia, prostituição, inveja, ódio, predileção.

Determinismo espiritual – Precisamos confessar, logo, que há uma grande falha em nosso entendimento sobre a relação entre pais e filhos. Temos nos colocado numa posição que está além da que ocupamos, além de termos posto Deus em uma posição aquém à sua. Consequentemente, passamos a achar que temos mais controle sobre as situações do que, na realidade, possuímos. Inclusive, faz parte de nossa herança, como afirmou o psicólogo Harriet Lerner ,achar que podemos resolver todos os problemas, inclusive aqueles que estão além de nossas possibilidades. A raiz de boa parte de nosso sofrimento como pais deve-se ao fato de crermos que temos controle total sobre nossos filhos, quando na verdade não temos nem mesmo o controle sobre nossas próprias vidas.
A atitude de julgarmos a nós mesmos pelos nossos filhos, e a nossos filhos por nós mesmos, tem uma série de implicações. Ela revela uma visão distorcida de formação espiritual. Sempre partimos do pressuposto de que filhos de cristãos, quer eles tenham professado sua fé em Cristo ou não, darão as mesmas demonstrações de maturidade espiritual que esperamos ver nos outros: amor, alegria, paz, paciência, bondade – para apresentar apenas uma lista inicial. Só que, quando abraçamos esse determinismo espiritual, a partir de categorias humanas de formação espiritual, acabamos por falhar em nossos julgamentos alheios. A pergunta que fazemos a nós mesmos precisa ser reformulada. Precisamos parar de perguntar se somos pais bem sucedidos, e começar a perguntar se somos pais fiéis. Fidelidade, acima de qualquer coisa, é o que Deus requer de nós. Parece, então, que temos feito as perguntas erradas como pais. Estamos tão preocupados conosco – com nosso sucesso, nossos interesses – que encaramos a tarefa de educação dos filhos como uma prova. O resultado, a partir desse sistema, tem mostrado que temos falhado, já que muitos dos nossos filhos abandonam a igreja depois que saem da nossa casa. Agora, vem a genética dizer que essa tarefa é mais rígida do que imaginamos.
Parece ser impossível sermos aprovados, como pais, nesse teste. Preocupados com isso, sempre encontraremos pais e filhos mais felizes, obedientes e crentes do que nós. E pais com maiores porcentagens de formação dos tais “campeões espirituais”. Se nos colocarmos em uma escala, vamos perceber que somos ainda mais falhos. Foi por essa razão que um Salvador nos foi apresentado e oferecido pela graça, mediante a fé – “E isso não vem de nós, mas de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie” (Efésios 2.8,9). Se até mesmo nossa habilidade de confiar em Deus vem dele, porque achamos que podemos fazer qualquer outra coisa com base em nós mesmos? É preciso, antes, prostrarmo-nos diante do trono de Deus e clamarmos por sua ajuda para sermos bons pais.
Precisamos também repensar nosso chamado. Fomos convocados para apresentar aos nossos filhos o caminho da verdade “assentados em nossa casa, andando pelo caminho, deitando ou levantando” (Deuteronômio 6.7). Somos ainda conclamados a não suscitarmos nossos filhos à ira, mas a os criarmos “na doutrina e admoestação do Senhor”, conforme Efésios 6.4. É fundamental, contudo, conhecer os próprios limites. Não seremos capazes de formar perfeitos seguidores de Cristo, assim como nós não somos perfeitos. Nosso trabalho não pode garantir nem comprar a salvação de ninguém. Pais com filhos desviados, amigos com filhos nas prisões, pesquisas genéticas e os heróis da fé nos fazem lembrar da mesma coisa: a de que, mesmo crentes em Jesus, somos pais imperfeitos, nossos filhos farão suas próprias escolhas e Deus conduzirá todas as coisas de forma majestosa para o avanço do seu Reino.
Begley conclui com a seguinte frase: “É importante lembrar que pais têm apenas influência sobre a vida de seus filhos”. As Escrituras nos ensinam essa verdade – a de que só Deus é soberano sobre suas vidas. Crianças não são laranjas a serem plantadas e colhidas, animais a serem treinados ou números a serem equacionados. São seres humanos, feitos de forma majestosa. A educação de filhos, como qualquer outra tarefa debaixo do sol, exige amor, esforço, risco, perseverança e, acima de tudo, fé. Trata-se de fé, e não de uma fórmula; de graça, e não convicções próprias; de dedicação, e não sucesso. São essas coisas que farão com que nossos esforços, debaixo da graça de Deus, levem nossos filhos a crescer de forma saudável.

2011-09-07

O dízimo

O dízimo
Leia Levítico 27.30-33
Deus ama a quem dá com alegria. 2 Coríntios 9.7
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Após completar meus estudos na faculdade, arranjei um emprego como professora em uma famosa escola internacional em Bangkok. Meu salário era várias vezes mais alto do que o de uma professora de escola regular. Na igreja, eu participava de reuniões e cultos dominicais, mas quando se tratava de dar um décimo de meu salário ao Senhor, eu relutava. Um décimo seria uma quantia elevada; por isso, oferecia o que considerava suficiente. Ao longo dos anos, guardei minhas economias no banco e, mais tarde, investi em ações. Então, veio uma crise econômica. O mercado de ações caiu. Não somente minhas ações perderam o valor, mas duas empresas que representavam a maior parte do meu investimento em ações faliram. Depois de anos de trabalho duro no ensino, perdi a maior parte do que havia investido. Então, lamentei não ter oferecido meu dízimo a minha igreja. Se tivesse oferecido regularmente um décimo de meu salário todos os meses, essa soma teria sido usada para as obras de Deus. Hoje, estou aposentada. Minha principal fonte de renda é um apartamento que alugo. Tenho oferecido fielmente um décimo de meus rendimentos à igreja. Embora os inquilinos de meu apartamento venham e vão, o Senhor sempre me proporcionou o suficiente. Deus abençoou-me de muitas maneiras.
Oração: Amado Deus, abre nossos corações para que Te ofereçamos o melhor de nós. Lembra-nos de que todos os nossos tesouros vêm de Ti. Oramos como Jesus nos ensinou, dizendo: "Pai nosso que estás nos céus, santificado seja o Teu nome; venha o Teu reino; faça-se a Tua vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia dá-nos hoje; e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores; e não nos deixes cair em tentação, mas livra nos do mal [pois teu é o reino, o poder e a glória para sempre. Amém]".
Pensamento para o dia: Quanto será o suficiente para ofertar à obra de Deus?
Oremos pelas pessoas aposentadas que vivem com uma renda limitada.
Doris Yeung (Samut Prakan, Tailândia)
2-Mateus 6.9-13.

Qual é a Nossa Razão de Viver?


Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho.

O tempo da minha partida está próximo. Combati o bom combate, acabei a carreira
(Filipenses 1:21; 2 Timóteo 4:6-7).

 

QUAL É A NOSSA RAZÃO DE VIVER?

 A pessoa que escreveu as palavras acima vivia em um palácio? Desfrutava dos prazeres da vida? Estava rodeada de afeto? Não. Nesse momento, Paulo era prisioneiro dos romanos. Qual era, pois, o segredo de sua felicidade e força interior?
Não era o cumprimento de uma religião, mas a aceitação de uma Pessoa que amava: Jesus Cristo. Esse era seu recurso interior em meio aos sofrimentos. “Para mim o viver é Cristo.” Aos olhos de seus contemporâneos, a vida dele parecia um fracasso. Mas isso não o incomodava, porque em Cristo havia achado a resposta para todas as necessidades de seu coração.
Essa experiência não estava reservada somente aos apóstolos. Está ao alcance de qualquer que crê, contanto que vivamos para Cristo e em Sua companhia. Isso nos permite atravessar diversas circunstâncias sem que estas nos abatam ou traumatizem; nos dá a oportunidade de glorificar ao nosso Senhor. Se não tivermos essa experiência neste mundo, tampouco a teremos no céu, porque a vida de fé se vive aqui, e é ela que nos conduz ao céu.
Somos chamados para cumprir “o resto das aflições de Cristo” (Colossenses 1:24), e participar “das aflições do evangelho segundo o poder de Deus” (2 Timóteo 1:8).

2011-09-03

Castelos Que Não desmoronam

"Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim" (João 14:6).

"Eu lhe digo que a maior lição que você pode aprender na vida, ou ensinar a seus filhos, é que nem sempre a vida é um castelo nos céus ou uma eterna felicidade. Precisamos ensinar a nossos filhos a verdade. É disso que eu estou falando: construímos ilusões, e elas quebram (Goldie Hawn).

Nossos filhos sofrem mais influência de nosso caráter do que de nossas realizações. Eles podem não herdar nossos talentos, mas, absorverão nossos valores.

E se queremos que nosso lar seja equilibrado, perfeito em harmonia, cheio de luz e alegria, devemos deixar a verdade dirigi-lo. E toda verdade deve começar com a Verdade! O Senhor é a Verdade e deve ser o dirigente de nossa casa.

Quando Cristo está em nossos corações e ensinamos a nossa casa a, da mesma forma, recebê-lo no coração, não vivemos de ilusões, não construímos castelos que caem ao menor vento, não andamos sem rumo e nem nos deixamos seduzir pelos enganos deste mundo. Vivemos na verdade, somos guiados pela verdade, construímos nossos sonhos com base na Verdade e a mentira jamais achará lugar em nossas vidas ou em nosso lar.

Nosso lar será forte, tranquilo, feliz; nossos filhos serão obedientes e não serão presa fácil para vícios ou qualquer armadilha semelhante. A verdade, quando abraçada, nos conduz
a uma vida verdadeiramente abençoada.

Quando, em nossa casa, mentimos e enganamos, estamos ensinando a nossos filhos um caminho de vida falso, instável, sem perspectivas de sucesso. Eles nos seguirão, nos imitarão, e alcançarão fracassos como os nossos, e seus castelos ruirão facilmente, como os nossos.

Se você quer ser feliz e quer que seus filhos experimentem, também, a felicidade, ofereça-os materiais sólidos e ensine-os a construir seus castelos na rocha -- Jesus Cristo -- e, com toda certeza, estes permanecerão para sempre.


Pr. Paulo Roberto Barbosa

2011-08-29

CRISTÃO NÃO-PRATICANTE

E ele [Cristo] morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou.
Mostra-me a tua fé sem as tuas obras, e eu te mostrarei a minha fé pelas minhas obras
(2 Coríntios 5:15; Tiago 2:18).

CRISTÃO NÃO-PRATICANTE

Essa expressão é encontrada na coluna “religião” de certas pesquisas de opinião. O que escolhe essa opção quer dizer que tem alguma relação com a religião cristã, mas sem se sujeitar a tradições ou ritos, cujo sentido é incompreensível ou hipócrita. Na verdade, é um erro bastante grave quando a palavra “praticar” é limitada à participação em rituais, festas e sacramentos. O cristianismo se vive no cotidiano e se traduz por um comportamento prático na família, no trabalho, na escola, etc. A existência do cristão está fundamentalmente baseada em sua relação com Cristo. É uma prova de reconhecimento para com Aquele que deu Sua vida na cruz e demonstrou tanto amor ao nos conceder a vida eterna.
O infinito amor de Jesus Cristo é a motivação para tudo na vida daquele que O conhece como Salvador e Senhor. Não devemos nos preocupar em sermos “praticantes”, mas sim em respondermos ao amor divino, em vivermos para Ele e em sermos semelhantes a Ele.
Você que se declara cristão já recebeu o Senhor Jesus como seu Salvador e Senhor pessoal? Somente depois que você confessar seus pecados e receber o perdão de Deus é que será um verdadeiro cristão. Assim terá o direito de levar o maravilhoso nome de Cristo e a responsabilidade de honrá-Lo com sua vida.

Eliminando pequenos caprichos, você pode juntar 1 000, 3 000 ou até 5 000 reais em seis meses

Sabe aquela sensação de que nunca sobra dinheiro para investir? Ela pode diminuir de um jeito muito simples. Basta olhar para os gastos corriqueiros do dia a dia — o estacionamento no shopping, o sorvete depois do almoço, a pizza em casa — e cortar aqueles desnecessários. Vai ser uma boa economia. Nas próximas páginas, aprenda a economizar 1 000, 3 000 e 5 000 reais em seis meses, fazendo ajustes em suas fi nanças pessoais.

Por exemplo: para juntar 1 000 reais em um semestre basta deixar de gastar 5,50 reais por dia. Essa grana economizada você pode investir em aplicações no curto ou longo prazo e juntar mais de 200 000 reais em duas décadas. Mas, se você é como as pessoas que acreditam que diminuir gastos e fazer investimentos requer talento especial, está enganado.

Quem já passou pela experiência ou está acostumado a organizar as finanças de quem se perde no consumo desenfreado garante que basta dar o pontapé inicial. “É exatamente como fazer uma dieta”, diz Alexandre Assaf Neto, consultor e professor de finanças da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA-USP). Porém, como num regime, o planejamento do orçamento tem pouca ou nenhuma efi cácia se a pessoa não mudar o padrão de vida e de comportamento.


MAIS DE 1 000 REAIS NO SEMESTRE
Decidida a estudar no exterior, em 2002, Reny Okuhara, de 40 anos, gerente de vendas da DK Sistemas de Ar Condicionado, reviu seus gastos. Montou duas planilhas: uma de despesas fi xas e outra de gastos variáveis. Solteira e morando com os pais, na primeira tabela Reny incluiu gastos com refeições, combustível e estacionamento. Na segunda, listou cabeleireiro, presentes e roupas.

As saídas para lazer encolheram de cinco para uma vez na semana. Ela só preservou os gastos com viagens. O resultado foi a economia de 3 000 reais em seis meses e o MBA em direito empresarial na Universidade da Califórnia. Mantendo a disciplina, Reny trocou de carro, pagou quatro anos de um consórcio para a casa própria, fez seguro de vida e ainda mantém 80% de suas economias em um fundo DI. Outros 20% estão divididos entre 15% em um fundo multimercado e outros 5% em ações.





Sem disciplina, nada feito
O grande segredo para conseguir guardar dinheiro é ter disciplina, fazer uma planilha e discriminar ali todas as despesas. Consenso entre os consultores, montar uma planilha de gastos que contenha todas as despesas fixas e extras é o primeiro passo para a salvação. Há várias formas de fazer esse tipo de tabela — desde programas de computador até dicas que podem ser encontradas em sites de finanças na internet.

Também dá para encontrar cursos ou palestras sobre o assunto em escolas e universidades e até na Fundação Procon, órgão ligado à Secretaria de Justiça e Defesa da Cidadania. Feita a planilha, é importante atualizá-la com frequência e rigor. “Tem que contabilizar tudo, pelo menos uma vez por semana. Se as anotações forem reais, é possível identificar onde estão os excessos que podem ser cortados”, diz Caio Torralvo, consultor e professor auxiliar de finanças da Fundação Instituto de Administração (FIA), autor do livro Aprenda a Administrar o Próprio Dinheiro (Editora Saraiva).

Depois, é preciso eliminar o supérfl uo e escolher onde você quer aplicar o que sobrou: poupança, fundos de investimentos ou ações. A escolha depende de seus objetivos e de sua aversão ao risco. Investidores mais tradicionais costumam colocar o dinheiro na poupança ou em fundos de renda fi xa. Quem é mais arrojado e quer ter um rendimento maior investe em fundos multimercado ou em ações. Em qualquer uma das opções, o mais importante é ter disciplina para fugir das compras por impulso e manter a regularidade nos investimentos.

Com o rendimento das suas aplicações você poderá ter o que quiser no futuro. “É bom ter em mente que quem está economizando agora é porque planeja usufruir como quiser da poupança lá na frente. Assim, a tarefa de juntar dinheiro faz sentido e fi ca mais fácil”, diz Alexandre Assaf Neto, consultor e professor de fi nanças da FEA-USP. Detalhe: para começar você não precisa contar com o próximo aumento no contracheque.





SEM CARTÕES E COM 5 000 REAIS EM SEIS MESES
Há sete anos, descontrole 􀀀 nanceiro era o cotidiano de Célia Rodrigues Pereira, de 41 anos, gerente administrativa da grá􀀀 ca Visual Graphic, de São Paulo. Casada, com três 􀀀 lhos, ela tinha oito cartões de crédito e nenhum domínio sobre a fatura de cada um deles. Ela decidiu rever suas contas.

Procurou as operadoras de cartão, negociou descontos de até 40% e conseguiu quitar suas dívidas. O segundo passo foi criar planilhas. Em uma delas, Célia relacionou os ganhos dela e os do marido. Em outra, os gastos da família. Mais uma medida foi trocar o crediário por compras à vista. Ela só parcela o pagamento depois de ter economizado pelo menos 50% do valor do produto.





2011-08-27

www.forumcristaoprofissionais.com.br




"Mas o Senhor nas alturas é mais poderoso do que o bramido das grandes águas, do que os poderosos vagalhões do mar. Fidelíssimos são os teus testemunhos; à tua casa convém a santidade, Senhor, para todo o sempre." (Salmo 93.4-5)

Através de tempestades dentro de nós e ao nosso redor somos humilhados. Para quê? Para que mais e mais sejamos arraigados nEle! Oxalá compreendêssemos melhor as razões por estarmos seguidamente sujeitos a tempestades – tempestados com ventos cada vez mais fortes. A perspectiva divina é assim: quanto mais uma pessoa estiver firme em Jesus Cristo, mais ela estará capacitada a resistir de maneira inabalável e vitoriosa a todos os bramidos das ondas das tempestades e das tentações. A questão de se firmar no Senhor é de vital importância. Justamente em nossos dias, quando os sinais do tempo do fim ficam cada vez mais fortes, quando em espírito escutamos a aproximação de um poderoso furacão de tentações, surge a pergunta temerosa: você está firme no Senhor Jesus? Só poderemos estar firmes no Eterno na medida em que nos deixarmos libertar das coisas terrenas. Quando vêm as ondas poderosas das tentações, não podemos subsistir apoiando-nos em meras teorias. Nessas situações, só um arraigamento profundo no Senhor Jesus é que pode nos ajudar. E se você tiver raízes profundas no Senhor, quando vier o furacão da tentação, você poderá exclamar com alegria: "Todavia, estou sempre contigo."

2011-08-19

Perdi a Fé!


Sexta-feira 19 Agosto

Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna
(João 3:16).

PERDI A FÉ!

Às vezes se ouve essa expressão na boca de pessoas que receberam uma educação religiosa e que, ao chegar na juventude, abandonam todos esses princípios.
Muitos até responsabilizam certos religiosos que lhes mostraram uma deplorável imagem do cristianismo. Em algumas ocasiões, dizem isso com um pouco de nostalgia, como se percebessem que deixaram de lado algo importante.
Que fé se pode perder?
Se se trata de uma adesão intelectual ou sentimental, efetivamente se pode renunciar a ela, da mesma forma como se anula um pedido em um restaurante.
Porém o verdadeiro cristão é uma pessoa em quem Deus fez nascer uma profunda convicção. Mais ainda, que passou por um novo nascimento, o qual trouxe a vida eterna.
Deus declara que a vida que Ele concede é a vida eterna. Por definição, essa vida não poderia ser eterna se fosse possível perdê-la ou interrompê-la.
O Senhor Jesus veio ao mundo para nos dar essa vida. Ele mesmo declarou a respeito dos que a receberam: “As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu conheço-as, e elas me seguem; e dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará da minha mão” (João 10:27-28).
“Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está em seu Filho” (1 João 5:11).
Obtemos a vida eterna, a qual ninguém pode nos tirar, por meio do arrependimento e da fé no Senhor Jesus. E essa fé não se pode perder, a menos que ela nunca tenha sido recebida!

2011-08-13

A Bíblia - Atual, Autêntica, Confiável!

Norbert Lieth

Um jovem solicitou ao seu pastor que escrevesse uma dedicatória em sua Bíblia. Um bom versículo já constava na página em branco: "Eu sou o pão da vida". O pastor apenas acrescentou: "Não o deixe mofar". O jovem jamais esqueceu esse conselho. Ele o pôs em prática lendo a Bíblia como sendo o pão da vida, fazendo dela seu alimento espiritual diário. Durante toda a sua vida ele foi grato por isso.

Singular em sua divulgação

Bíblia SagradaA Bíblia é de longe o livro mais traduzido do mundo. Partes da Bíblia podem ser lidas atualmente em mais de 2.212 línguas diferentes e todo ano a lista é acrescida de 40 novas traduções. Nenhum outro livro também se aproxima da sua tiragem: o número de exemplares impressos sobe a cada ano, apesar da Bíblia ter sido o livro mais atacado em todos os tempos. Soberanos de todas as épocas, políticos, reis e ditadores, até líderes religiosos e seus cúmplices tentaram privar o povo de sua leitura. Combateram-na, despojaram-na de seu conteúdo, tentaram destruí-la. Pode-se dizer que jamais outro livro foi tão amado e ao mesmo tempo tão odiado quanto a Bíblia!

Singular em sua formação

Na verdade, a Bíblia é uma pequena biblioteca formada por 66 volumes. Ela foi escrita por aproximadamente 40 autores diferentes, durante um período de mais ou menos 1500 anos. Com toda a certeza ela não foi escrita por iniciativa coletiva. Ela também não foi planejada por alguém. Um dos autores escreveu na Arábia, outro na Síria, um terceiro em Israel, e ainda outro na Grécia ou na Itália. Um dos autores atuou mais como historiador ou repórter, outro escreveu como biógrafo, outro escreveu tratados teológicos, ainda outro compôs poemas e escreveu provérbios, enquanto outro registrou profecias. Eles escreveram sobre famílias, povos, reis, soberanos e impérios do mundo. O escritor das primeiras páginas jamais poderia saber o que outro escreveria 1400 anos mais tarde. Os escritores de séculos futuros nunca poderiam saber, por si mesmos, o sentido profético de um texto escrito centenas de anos antes. Mesmo assim, a Bíblia é um livro de uma unidade impressionante, com coerência do início ao fim, tendo um tema comum e falando de uma pessoa central: Jesus Cristo.

A Bíblia é o único livro no qual milhares de profecias se cumpriram literalmente. Suas predições realizaram-se nos mínimos detalhes durante a história. Locais e datas mencionados nos relatos bíblicos foram confirmados pela ciência. Quando nos perguntamos como foi possível aos autores alcançarem uma unidade e uniformidade tão grandes no que escreveram, concluímos que só nos resta a resposta de 2 Pedro 1.21: "Porque nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana; entretanto, homens santos falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo." Em outra passagem, a Bíblia diz: "Toda a Escritura é inspirada por Deus..." (2 Tm 3.16). Um filósofo francês expressou-se da seguinte maneira sobre a maravilha que é a Bíblia: "Quão miseráveis e desprezíveis são as palavras dos filósofos quando comparadas com as da Bíblia! É possível um livro tão simples, mas ao mesmo tempo tão perfeito, ser palavra humana?"

Singular em seus efeitos

Um ateu enviou a um jovem cristão grande número de artigos selecionados para convencê-lo de que a Bíblia era atrasada em muitas de suas afirmações e ultrapassada pelos conhecimentos dos tempos atuais. O jovem respondeu: Se você tiver algo melhor que o Sermão do Monte, alguma coisa mais bela que a história do filho pródigo ou do bom samaritano, alguma norma ou lei de nível superior aos Dez Mandamentos, se você puder apresentar algo mais consolador que o Salmo 23, ou algum texto que me revele melhor o amor de Deus e esclareça mais o meu futuro do que a Bíblia, então - por favor, envie-o para mim com urgência!
Nenhum outro livro além da Bíblia transformou a vida de tantas pessoas para melhor. Ela é um livro honesto e mostra o ser humano como ele é. A Bíblia expõe o pecado e aponta o caminho para o perdão, ela exorta e consola, faz-nos ser humildes e nos edifica. A Bíblia nos mostra a razão de viver, coloca-nos diante de um alvo que faz sentido, e com ela entendemos a origem e o futuro da criação e da humanidade. A Bíblia lança luz sobre nossas dúvidas. Ela coloca a esperança diante de nossos olhos e fala de Deus e da eternidade como nenhum outro livro jamais o poderia fazer.
Até Friedrich Nietzsche, inimigo do cristianismo, disse sobre a Bíblia: "Ela é o livro da justiça de Deus. Ela descreve coisas e pessoas em um estilo tão perfeito, que os escritos gregos e hindus não podem ser comparados a ela. O estilo do Antigo Testamento é uma parâmetro de avaliação tanto de escritores famosos como de iniciantes".
Infelizmente, Nietzsche nunca seguiu pessoalmente o que a Bíblia diz.
O escritor Ernst Wiechert escreveu sobre a Bíblia: "Tudo me encantava, muitas coisas me comoviam, outras me abalavam. Mas nada formou e moldou tanto minha alma naqueles anos como o Livro dos Livros. Não me envergonho das lágrimas que derramei sobre as páginas da Bíblia".
Marc Chagall, o gande pintor judeu, disse: "Desde minha infância a Bíblia me orientou com sua visão sobre o rumo do mundo e me inspirou em meu trabalho."

Singular em sua confiabilidade

Alexander Schick escreve: "Nenhum livro de toda a literatura universal pode ser documentado de maneira tão impressionante no que diz respeito ao seu texto original. E nenhum outro livro apresenta uma tão farta profusão de provas de sua autenticidade. Achados de antigos escritos nos dão a certeza de que temos em mãos a Bíblia com a mesma mensagem que os cristãos da igreja primitiva".

A Bíblia - ela funciona!

Em uma revista alemã encontramos o texto abaixo, que transcrevemos por ser muito precioso:
  • A Bíblia mostra a vontade de Deus, a situação do ser humano, o caminho da salvação, o destino dos pecadores e a bem-aventurança dos crentes.
  • Seus ensinos são sagrados, seus preceitos exigem comprometimento, seus relatos são verdadeiros e suas decisões, imutáveis.
  • Leia-a para tornar-se sábio e viva de acordo com ela para ser santo.
  • A Bíblia lhe ilumina o caminho, fornece alimento para seu sustento, dá refrigério e alegria ao seu coração.
  • Ela é o mapa dos viajantes, o cajado dos peregrinos, a bússola dos pilotos, a espada dos soldados e o manual de vida dos cristãos.
  • Nela o paraíso foi restabelecido, o céu se abriu e as portas do inferno foram subjugadas.
  • Cristo é seu grandioso tema, nosso bem é seu propósito, e a glorificação de Deus é seu objetivo.
  • Ela deve encher nossos pensamentos, guiar nosso coração e dirigir nossos passos.
  • Leia-a devagar, com freqüência, em oração. Ela é fonte de riqueza, um paraíso de glórias e uma torrente de alegrias.
  • Ela lhe foi dada nesta vida, será aberta no juízo e lembrada para sempre.
  • Ela nos impõe a maior responsabilidade, compensará os maiores esforços e condenará todos os que brincarem com seu conteúdo sagrado.
Um mecânico foi chamado para consertar o mecanismo de um gigantesco telescópio. Na hora do almoço o astrônomo-chefe encontrou-o lendo a Bíblia. "O que você espera de bom desse livro?", perguntou ele. "A Bíblia é ultrapassada, e nem se sabe quem a escreveu!"
O mecânico hesitou por um momento, levantou seus olhos e disse: "O senhor não usa com freqüência surpreendente a tabuada em seus cálculos?"
"Sim, naturalmente", respondeu o astrônomo.
"O senhor sabe quem a escreveu?"
"Por quê? Não, bem, eu suponho... Eu não sei!"
"Por que, então", disse o mecânico, "o senhor confia na tabuada?"
"Confiamos porque - bem, porque ela funciona", concluiu o astrônomo, irritado.
"Bem, e eu confio na Bíblia pela mesma razão - ela funciona!"


A Bíblia - Atual, Autêntica, Confiável! Quem lê a Bíblia tem uma vida plena.

Norbert Lieth - http://www.ajesus.com.br

O pai do filho pródigo


O filho desistiu do pai, mas o pai nunca desistiu do filho.

O filho partiu, mas o pai o aguardou.

O pai esperava diariamente que ele aprendesse na escola da vida as lições que não aprendera aos seus pés.

O filho sempre pensa nos amigos, nos status, na herança...

Por fim, a grande vitória. A dor rompeu a casca das sementes que o pai plantou e lapidou silenciosamente a personalidade do filho. Ele voltou. Adquiriu profundas cicatrizes na alma, mas está mais maduro e experiente.

O pai não condenou o filho injusto, mas fez-lhe uma grande festa.

Ninguém entendeu. O amor é incompreensível.

Devemos ser poetas na batalha da educação. Podemos chorar, mas jamais desanimar.

Podemos nos ferir, mas jamais deixar de lutar. Devemos ver o que ninguém vê. Enxergar um tesouro soterrado nas rústicas pedras do coração dos nossos filhos.

O mundo pode não apostar em nossos filhos, mas jamais devemos perder a esperança de que eles se tornem grandes seres humanos.

Este é o pai que todo filho gostaria de ter.
Há, esqueci-me de dizer: Todos nós temos este Pai.

FELIZ DIA DOS PAIS!
Alysson Filemon Brito Jordão
 http://alyssonbfilemon.blogspot.com

Pai Nosso

Missão, Visão, Valores

Missão, Visão, Valores  Por Rick Boxx

Perguntaram ao meu amigo Estevão: “Se você tivesse que começar seu negócio de novo, o que faria de forma diferente? “ Estevão respondeu rápida e decididamente: “Imediatamente eu esclareceria a visão, missão e valores da empresa e os comunicaria constantemente ao quadro de funcionários”.

Ao longo do tempo Estevão descobriu que, quando a equipe obteve compreensão clara de quem eles eram e entraram em acordo em relação para onde estavam indo, a empresa tornou-se muito mais eficiente. Em essência, eles obtiveram respostas para três perguntas fundamentais: (1) Para onde estamos indo? (2) Como chegaremos lá? (3) Como saberemos que já chegamos?

Max DePree, ex-CEO de uma empresa de móveis para escritório e autor de vários livros, observou que comunicação clara em uma organização é essencial para que ela opere com sua capacidade máxima. Ele disse: “Relacionamentos nas corporações melhoram quando a informação é compartilhada com exatidão e livremente”. 

Esse princípio é verdadeiro para qualquer empreendimento na vida, quer planejando atividades da família, indo para guerra ou desenvolvendo iniciativas beneficentes. Porém, no mundo profissional e empresarial, onde indivíduos únicos se misturam oferecendo variedade de habilidades, interesses e experiências, a necessidade de clareza da visão, missão e valores não pode ser superestimada. Para assegurar o sucesso não pode existir confusão a respeito de planos, metas, expectativas, responsabilidades ou papéis. E essa comunicação não pode ser esporádica: é preciso que seja contínua e completa. 

Por essa razão, empresas exibem fisicamente declarações de missão e visão por todas as suas instalações e escritórios. Escrever tais documentos seria de pouco valor, caso fossem arquivados em gavetas e esquecidos. Quando são periodicamente revistas em reuniões, permanecem em primeiro plano na mente de todos. 

Na Bíblia, o melhor manual de negócios jamais compilado, vemos exemplos em que a necessidade da expressão clara de visão e missão são ressaltadas. Por exemplo, Deus instruiu o profeta Habacuque: “Escreva em tábuas a visão que você vai ter, escreva com clareza o que vou lhe mostrar, para que possa ser lido com facilidade. Ainda não chegou o tempo certo para que a visão se cumpra; porém ela se cumprirá sem falta...” (Habacuque 2.2-3). 

Ao final de Seu ministério terreno, Jesus Cristo fez uma clara afirmação de missão e visão para Sua “equipe”: “Portanto, vão a todos os povos do mundo e façam com que sejam Meus seguidores... ensinando-as a obedecer tudo o que tenho ordenado a vocês...” (Mateus 28.19-20). Nessa diretriz concisa, Jesus afirmou a Seus seguidores quem eram, para onde deveriam ir e o que teriam que fazer.  

Trazendo esse conceito para a esfera do mercado de trabalho, torna-se difícil para qualquer equipe ser produtiva, se seus membros não sabem para onde estão seguindo. Sendo assim, lembre-se de delinear sua visão com regularidade e consistência. 

Rick Boxx é presidente e fundador da "Integrity Resource Center", escritor internacionalmente reconhecido, conferencista, consultor empresarial, CPA, ex-executivo bancário e empresário. Adaptado, sob permissão, de "Momentos de Integridade com Rick Boxx", um comentário semanal acerca de integridade no mundo dos negócios, a partir da perspectiva cristã. Tradução de Mércia Padovani. Revisão e adaptação de J. Sergio Fortes (fortes@cbmc.org.com)

Questões Para Reflexão ou Discussão  
1.    Você ou sua empresa têm uma visão claramente expressa? Qual é ela?
2.    Se alguém lhe perguntasse qual o papel específico que você tem a desempenhar e qual é a missão e a direção de sua empresa, o que você responderia?
3.    Você já esteve ligado a uma organização cuja visão e missão não eram claramente comunicadas? Que efeito isso tinha sobre os empregados e sua produtividade?
4.    O que você acha de ter a declaração de missão e visão da empresa apresentada de forma escrita e também exibida com destaque? Você vê alguma vantagem  nisso?
Desejando considerar outras passagens da Bíblia relacionadas ao tema, sugerimos: Josué 1.6-9; Neemias 2.17-18; Provérbios 16.21-23; 29.18; Atos 1.8. 

2011-08-12

Toma e lê... toma e lê





Ora o Deus de esperança vos encha de todo o gozo e paz em crença, para que abundeis em esperança pela virtude do Espírito Santo.(Romanos 15.13)

Esperai inteiramente na graça que se vos ofereceu na revelação de Jesus Cristo (1Pedro 1.13)


TOMA E LÊ

Em um sufocante dia de verão do ano 386, na África, o jovem Agostinho estava sentado no jardim de seu amigo Alípio. Embora fosse um brilhante professor de retórica, sentia que sua vida imoral não o levava a lugar nenhum. A consciência dele estava atormentada. No jardim vizinho, um menino cantava: “Toma e lê… toma e lê”. Agostinho tomou um rolo de pergaminho que estava em uma mesa próxima. Era uma cópia da epístola de Paulo aos cristãos em Roma. Começou a ler. Seus olhos se detiveram na seguinte frase: “Andemos honestamente, como de dia; não em glutonarias, nem em bebedeiras, nem em desonestidades, nem em dissoluções, nem em contendas e inveja. Mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo” (Romanos 13:13-14). A conclusão era óbvia: Agostinho tinha de abandonar seus pecados e seguir a Cristo. Nesse dia ele se converteu e sua vida mudou totalmente. Depois, ficou conhecido por seus numerosos escritos e ganhou a alcunha de “Santo Agostinho”. As orações de sua mãe, Mônica, foram ouvidas.

Por trás de todo progresso da ciência e da tecnologia, nosso século esconde um desespero real: a altíssima taxa de suicídio entre jovens e as incontáveis manifestações de violência são sinais de um profundo mal-estar. A solução estaria em ideais, no trabalho, na solidariedade? Não, a única esperança para aquele que reconhece sua ruína moral é o Senhor Jesus, o Salvador que Deus nos deu.

Sexta-feira 12 Agosto

2011-08-05

Você Administra Bem o seu Dinheiro?

Marcos E. Fink
O dinheiro nos atrai e nos seduz. Dedicamos nossas vidas a ganhá-lo, ficamos sem dormir à noite calculando como acumular mais dele e estamos sempre correndo atrás de mais dinheiro...
...Ao falarmos de administração financeira pessoal, surge a seguinte pergunta: “Você gostaria de sempre ter dinheiro?” Se a resposta for afirmativa, para que isso aconteça é necessário apenas pôr em prática o mais básico princípio de administração financeira: gaste menos do que ganha. Veja que interessante: se alguém faz isso mês após mês, além de sempre ter dinheiro, cada mês terá mais dinheiro.
Parece simples e fácil. Mas a pergunta que vem a seguir é: “Como faço para gastar menos do que ganho?” Veja algumas orientações:
1. Utilize um orçamento. Um orçamento é uma excelente ferramenta para administrar bem os gastos, de acordo com os rendimentos disponíveis. Nele devem ser anotados todos os ganhos, para saber, de fato, quanto se tem para gastar. Em seguida, pode-se planejar e controlar todos os gastos, de modo que seja possível verificar para onde está indo o dinheiro.
2. Freie (neutralize) o seu “impulso consumista”. Mesmo que haja dinheiro disponível, não significa que ele precisa ser gasto. Por mais dinheiro que uma pessoa receba, sempre haverá onde gastar, pois a tendência humana é ter sempre mais. As coisas que compramos nos satisfazem por algum tempo (muito curto, diga-se), depois queremos mais. Por isso, precisamos nos conscientizar e aprender a controlar esse “impulso”, caso contrário, gastar mais do que ganhamos será freqüente, e os problemas financeiros estarão presentes no dia-a-dia. Portanto, nunca compre por “impulso”: aprenda a planejar os gastos.
3. Evite ao máximo comprar a prazo, pois isso significa que está sendo gasto dinheiro que ainda não foi recebido, comprometendo a renda futura. “Não devam nada a ninguém, a não ser o amor de uns pelos outros...” (Rm 13:8).
4. Jamais compre algo por status. Essa é uma das principais causas pelas quais as pessoas envolvem-se em dívidas, pois, comparando-se com os outros, acabam estabelecendo um estilo de vida acima do que a renda permite. Aprenda a exercitar a humildade e viva com simplicidade: este é o padrão bíblico (Fp 2:3).
5 - Antes de comprar algo, faça a si mesmo perguntas como estas:
- É desejo ou necessidade?
- É realmente necessário e útil ou totalmente supérfluo?
- Já verifiquei a relação custo x benefício?
- Haverá despesa de manutenção? Posso suportar tal despesa?
- Quanto tempo preciso trabalhar para ganhar tal quantia?
- Os benefícios compensam o esforço que fiz para conseguir o valor do bem?
- Há algo mais importante onde devesse gastar (ou investir) este dinheiro?
Cuidado para não adquirir o Hábito da Dívida, pois ele certamente criará um ciclo vicioso e vai ser difícil sair dele. A pessoa que tem o Hábito da Dívida costuma assumir prestações até o limite do que recebe. Então, quando a renda aumenta, ela pode assumir parcelas maiores, o que faz com que a dívida também aumente. Ou seja, ao invés de o aumento da renda ser a solução, na verdade, está aumentando o problema...
...Nas demais aquisições, seja de eletrodomésticos, móveis ou vestuário, além de todos os gastos do dia-a-dia, procure exercitar o Hábito da Poupança, ou seja, primeiro economizar, depois comprar. Gastar aquilo que já foi ganho. A Bíblia diz que é sábio economizar (Pv 21:5,20). Na vida da maioria das pessoas haverá períodos de escassez, quando as circunstâncias serão adversas. Por isso, os especialistas financeiros aconselham as pessoas a manter, no mínimo, uma poupança equivalente de três a seis vezes o total dos gastos mensais. Essa é uma atitude sábia de proteção para evitar problemas financeiros. A maioria das pessoas, no entanto, não consegue ou não quer pôr esse conselho em prática e “prefere” permanecer endividada.
Além do que foi exposto até aqui, ainda é necessário abordar um tópico primordial: não há boa administração financeira pessoal sem que sejam considerados dízimos, ofertas e generosidade. Tudo que citamos até agora terá pouco valor se não permitirmos que Deus faça parte de nossas finanças.
“Honre o Senhor com todos os seus recursos e com as primícias de toda a sua renda” (Pv 3:9). Isso significa que devemos priorizar dar a Deus uma parte de nossa renda. As contribuições devem ser entregues como um ato de obediência e gratidão a Deus, e não como negociação com Deus. Dar o dízimo permite expressar nossa gratidão pelo privilégio de ganhar um salário e também demonstra a compreensão de que não somos os donos dos nossos recursos, somos apenas administradores do dinheiro que Deus nos permitiu ganhar. Portanto, devemos também honrar a Deus com os nossos bens (casa, carro, televisão, móveis e computador, etc.), ou seja, com tudo o que temos (100%), e não apenas com 10% dos nossos rendimentos.
“Lembrem-se: aquele que semeia pouco, também colherá pouco, e aquele que semeia com fartura, também colherá fartamente. Cada um dê conforme determinou em seu coração, não com pesar ou por obrigação, pois Deus ama a quem dá com alegria” (1Co 9:6-7). Há muitas oportunidades de contribuir e ofertar: a obra do Senhor precisa ser sustentada, a igreja precisa ser mantida, missionários precisam ser enviados, Bíblias precisam ser distribuídas, etc.
Além de dízimos e ofertas, há ainda a generosidade. “Pratiquem o bem, sejam ricos em boas obras, generosos e prontos a repartir” (1Tm 6:18). “Há quem dê generosamente, e vê aumentar suas riquezas; outros retêm o que deveriam dar, e caem na pobreza. O generoso prosperará; quem dá alívio aos outros, alívio receberá” (Pv 11:24-25). Dê ofertas e pratique a generosidade mesmo enquanto você tem pouco, pois, se esperar ter muito para começar a fazer isso, pode ser que nunca faça. Assim como nas ofertas, Deus também se alegra quando somos generosos, principalmente quando o fazemos de coração.
Um dos principais textos da Bíblia diz: “Ame o Senhor, o seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todo o seu entendimento. Este é o primeiro e maior mandamento. E o segundo é semelhante a ele: Ame o seu próximo como a si mesmo” (Mt 22:37-39). Com as nossas finanças, como podemos demonstrar amor ao Senhor? Dízimos e ofertas. E como podemos demonstrar amor ao próximo? Generosidade.
Se houver interesse em ler mais sobre esses assuntos, principalmente se estiver enfrentando problemas financeiros, recomendamos a leitura de textos, dicas, devocionais e sugestões de leitura sobre finanças na perspectiva bíblica no site Ganancia.com.br. Seja qual for o tamanho do problema financeiro, acredite, é possível sair dele.
Que o Senhor lhe conceda sabedoria para administrar as finanças conforme a Sua vontade. “Assim, se vocês não forem dignos de confiança em lidar com as riquezas deste mundo ímpio, quem lhes confiará as verdadeiras riquezas?” (Lc 16:11).
Este artigo está disponível também em um folheto (2 páginas), em PDF. Clique aqui para fazer o download. Depois, imprima em frente e verso, dobre, e distribua aos seus familiares e amigos.

10 dicas para incentivar o seu filho a ler

1. Respeite o ritmo do seu filho    
Não se preocupe se o livro escolhido pelo seu filho parecer infantil demais. Cada criança tem um ritmo diferente. O importante é que o livro esteja sempre presente. A criança costuma dar sinais quando se sente preparada para passar para um próximo nível de leitura.
2. Siga o gosto do seu filho    
Talvez o que o seu filho gosta de ler não seja exatamente o que você gostaria que ele lesse. Mas, para adquirir o hábito a leitura, é preciso sentir prazer. Então, se o seu filho prefere ler livros de super-heróis aos clássicos contos de fada, por exemplo, não se preocupe (e nem pense em proibi-lo!).
3. Faça passeios que tragam a leitura para o cotidiano    
No seu tempo livre, procure fazer atividades com o seu filho que você possa relacionar com um livro. Uma ida ao zoológico, por exemplo, torna-se muito mais interessante depois que a criança leu um livro sobre o reino animal. E vice-versa: uma leitura sobre animais é mais bacana depois que a criança teve a oportunidade de ver de perto os bichinhos. E, assim como essa, há muitas outras maneiras de juntar passeios de fim de semana com a leitura: livro de experiências + visita a museu de ciências, livro de história + passeio em local histórico, visita a museu de arte + livro infantil sobre arte... As possibilidades são inúmeras!
4. Incentive a leitura antes de dormir    
Incentive o seu filho a ler todas as noites. E, se ele ainda não for alfabetizado, conte histórias para ele antes de dormir. Por isso, é importante que ele tenha uma fonte de iluminação direta ao lado da cama, como um abajur. Uma ideia bacana é dar um presente para a criança nos fins de semana: permita que ela fique acordada até um pouco mais tarde para ler na antes de dormir.
5. Improvise representações dos livros    
Uma boa ideia é convidar outras crianças para participar da atividade. Os adultos podem ajudá-las a elaborar uma espécie de roteiro e pensar nas vestimentas e nos cenários a serem criados. Depois dos ensaios, a peça pode ser apresentada para um grupo de pais ou para toda a família. Também é interessante gravar com o celular ou uma filmadora a encenação da peça, para que depois a criança possa ver o próprio desempenho.
6. "Publique" o livro do seu filho    
Proponha para o seu filho que ele faça o próprio livro. Primeiro, peça que ele tire fotos (e imprima-as) ou recorte figuras de revistas antigas. Depois, a partir das imagens, peça que ele escreva uma história. Ajude-o a criar uma capa para o livro e, por fim, coloque-o na estante, junto com outros livros. Que criança não adoraria ter um livro de sua autoria na biblioteca de casa?
7. Organize um clube do livro    
Convide amigos e colegas de escola do seu filho para uma espécie de festa da leitura. No início, cada criança lê o trecho de um livro que pode até ser escolhido por eles (mas com orientação dos adultos). Depois de lida a obra, organize um debate sobre a história. Tudo isso pode ser feito durante uma tarde de sábado ou domingo, com direito a guloseimas que as crianças adoram, como cachorro-quente e chocolate quente (no fim de semana, pode!).
8. Ajude-o a ler melhor    
Muitas crianças ficam frustradas por ler muito devagar em voz alta. Se é o caso do seu filho, você pode ajudá-lo fazendo exercícios, como cronometrar o tempo que ele leva para ler um texto ou o trecho de um livro em voz alta. A atividade pode ser repetida várias vezes em dias diferentes e, assim, a criança vai poder comprovar o próprio desenvolvimento. Para aprimorar a atividade, peça que ele faça vozes diferentes para cara personagem da história.
9. Não pare de ler para ele    
Após a alfabetização, é importante incentivar que a criança leia sozinha, mas isso não significa que você deva parar de ler para ela. Quando um adulto lê em voz alta um livro um pouco mais difícil, a criança é capaz de compreendê-lo, o que provavelmente não aconteceria se ela estivesse lendo sozinha. Abuse das vozes diferentes, dos sons, das entonações. Assim, a história fica muito mais emocionante. Parlendas e músicas, por exemplo, são ideais para serem lidas em voz alta.
10. Frequente livrarias e bibliotecas    
Enquanto o acervo literário de casa é limitado, nas livrarias e nas bibliotecas a criança pode ter contato com uma infinidade de obras diferentes. Transforme as idas a livrarias, bibliotecas e feiras do livro em um programa de fim de semana. Hoje, nas grandes cidades, muitas livrarias e bibliotecas públicas oferecem atividades específicas para as crianças. E esse programa ainda é de graça. Algumas livrarias, inclusive, têm espaços para leitura (sem que os livros precisem ser comprados!).