A verdadeira alegria
// Lagoinha
A palavra “Carnaval” significa festa da carne, festa profana de humor desabrido e licencioso, em que pessoas buscam uma alegria efêmera, passageira, mas que pode levar a consequências terríveis. E o que é a alegria? É uma das características que Deus nos deu para termos uma vida plena. Muitas vezes as pessoas acham que alegria é rir à toa. Querido (a), quem ri à toa é tolo, alegria é outra coisa. Nas Escrituras a palavra alegria é um dos frutos do Espírito, essa é a verdadeira alegria, que nunca nos esqueçamos disso. Em Gálatas, capítulo 5, encontramos uma relação das chamadas obras da carne e o fruto do Espírito. E na descrição do fruto do Espírito, no verso 22, de Gálatas 5 está escrito: “Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria [...]”. E essa alegria, fruto do Espírito, é a nossa força. Diferente daquela baseada naquilo que fazemos ou recebemos, a alegria que as pessoas podem experimentar, por exemplo, no Carnaval. Essa não é a verdadeira alegria a que Deus se refere.
Há uma alegria que é fruto do próprio Deus, fruto do Espírito Dele na nossa vida. E a palavra diz: “O fruto do espírito é [...]”. Não são vários frutos. Explicando “a grosso modo” é como se fosse uma mexerica a qual é formada por muitos gomos ou uma laranja com muitos gomos, mas cada gomo não é um fruto, o conjunto de todos os gomos formam o fruto, é um fruto só. A Palavra não diz os FRUTOS do Espírito, mas sim o FRUTO do Espírito. É um fruto, entretanto, os sabores são distintos. E esses sabores você tem ao viver o fruto do Espírito. Está escrito: “Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio.” O fruto do Espírito tem este sabor, que é alegria.
A prática da alegria é a arte de oferecer resistência à tristeza, por meio do contentamento proporcionado pela presença de Deus na vida daquele que o busca. Essa é a verdadeira alegria. Há a alegria do Carnaval, uma alegria da carne; porém, desaparece assim que acaba essa festa; e então as consequências malignas chegam, trazendo uma tristeza constante.
Em Efésios, capítulo 4, versículo 30, a Palavra diz: “E não entristeçais o Espírito de Deus […]”.
E como entristecemos o Espírito Santo? Muitas vezes as pessoas pensam que é apenas com pecados terríveis, mas é quando deixamos de manifestar a alegria como fruto do Espírito. A vontade de Deus não é que sejamos tristes. “Não entristeçais…” é um mandamento do Senhor com a mesma importância dos dez mandamentos.
No Salmo 51, quando Davi rasga o coração entristecido diante de Deus, por causa do pecado que havia cometido com Bate-Seba, ele faz um pedido a Deus. No verso 8 está escrito assim: “Faze-me ouvir júbilo e alegria, para que exultem os ossos que esmagaste.” Amado(a), uma característica do cristão é a alegria, e muitas vezes quando uma pessoa está longe dos caminhos do Senhor, uma das lembranças que têm do Evangelho é exatamente essa alegria, que emana da vida do crente.
Elas têm saudade da verdadeira alegria que só encontramos no Senhor, e elas perderam. Pois, somente aquele que já experimentou o que é a alegria do Espírito pode ter esse tipo de saudade. Por isso, no Salmo 51, verso 12, o que Davi clamou, pediu, chorou, buscou, o grito dele foi: “Restitui-me a alegria da tua salvação e sustenta-me com um espírito voluntário.” Quando temos a alegria da salvação é o cume, não existe nada maior, nada superior a isso. Ou seja, a alegria da salvação é que nos faz perseverar na fé, é a nossa segurança em Cristo Jesus. Por isso, cada dia que estamos com o Senhor, com a Palavra, com a oração, com a comunhão, mais vamos conhecer aquilo que Jesus Cristo conquistou para nós na cruz. Que possamos proclamar “eu quero viver assim, eu quero a alegria da salvação”.
Deus abençoe!