A arte de sondar o insondável
Continuem a crescer na graça e no conhecimento do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. (2Pe 3.18a)
O último conselho da Segunda Carta de Pedro é que os destinatários de sua carta continuassem a crescer. Eles já haviam crescido e estavam crescendo. Os crentes espalhados nas províncias de Ponto, Galácia, Capadócia, Ásia e Bitínia não deveriam se dar por satisfeitos com o crescimento que haviam obtido até então. Ainda havia espaço para crescimento e esse espaço deveria ser ocupado. Assim como a criancinha precisa crescer a olhos vistos. Se ela não crescer, será um deficiente físico.
Crescer até onde? Até quando? Até que nos tornemos maduros no Senhor, até o ponto em que Cristo ocupar completamente o nosso ser, até a plenitude de Cristo em nós (Ef 4.13). Se Jesus vier antes desse apogeu, então devemos crescer até a parúsia.
Crescer em quê? Pedro é explícito: crescer na graça e no conhecimento de Jesus. É quase a mesma coisa, pois crescer na graça é crescer nos mistérios da salvação, que envolve a pessoa de Jesus. Quem sabe, o apóstolo, ao escrever essas derradeiras palavras, estaria se lembrando da exortação parecida do profeta Oseias: "Conheçamos e prossigamos em conhecer o Senhor" (Os 6.3, ARA). O objetivo é tentar sondar o insondável (Sl 145.3, ARA), pois a grandeza do Senhor é incalculável, é incompreensível (Sl 21), é inimaginável, uma grandeza que não tem limites.
Essa aspiração pode se expressar com outras palavras: "mais e mais" (1Pe 1.2) ou "cada vez mais" (Jó 17.9).
— Os pensamentos de Deus são admiráveis e mais numerosos que os grãos de areia!
>> Retirado de Refeições Diárias com os Discípulos. Editora Ultimato.
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A arte de sondar o insondável | Devocional diária
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