As consequências do pecado
// Lagoinha
Não gostamos muito da palavra pecado porque ela nos fere, mas primeiramente ela feriu o coração de Deus. Todos nós somos pecadores, por isso, é que pecamos, temos uma natureza pecaminosa. A Palavra diz que o salário do pecado é a morte. Não existem diferenças entre pecados, existe o pecado, transgressão, errar o alvo; e o alvo que Deus tinha para a vida do homem não era o pecado, mas sempre adorá-lo e servi-lo.
Jesus Cristo veio exatamente para outorgar o perdão para os pecados e nos capacitar a viver, na Terra, uma vida cada vez mais bonita.
Confessar, na Palavra de Deus, significa falar a mesma coisa, pensar como Deus pensa. Não existe um único pecado que não tenha sido levado por Jesus na cruz; como não há um único pecado que não tenha sido a causa de Jesus Cristo ter sido morto. No Calvário temos as palavras finais do Senhor dizendo: “Está pago, está consumado”. O preço foi pago e recebemos o perdão absoluto de nossos pecados.
Mas os nossos pecados não confessados causam a morte. Morte não significa aniquilamento, não significa destruição, morte não é um ponto final; morte significa separação. A morte física acontece quando o espírito deixa o corpo. A morte espiritual é a eterna separação da alma e de Deus.
No jardim do Éden, quando o homem desobedeceu a Deus, pecou, ele morreu espiritualmente, se separou de Deus. Morte é separação.
Quando o homem pecou a sua natureza foi corrompida; ele passou a ser um pecador e a produzir frutos chamados de pecados. Esses frutos devem ser confessados. Todo pecado confessado e abandonado é perdoado. Agora, existe um único pecado que leva a pessoa à perdição, que é o da incredulidade; quando a pessoa não aceita a salvação em Cristo Jesus, não O toma como seu Senhor e Salvador. O que leva a pessoa para o inferno, para a perdição é exatamente rejeitar a salvação em Cristo Jesus.
Em Romanos, capítulo 8, os versos 12 e 13 está escrito: “Assim, pois, irmãos, somos devedores, não à carne como se constrangidos a viver segundo a carne. Porque, se viverdes segundo a carne, caminhais para a morte; mas, se, pelo Espírito, mortificardes os feitos do corpo, certamente, vivereis”.
Em português só existe uma palavra para carne, em inglês existem duas palavras para carne, uma é meat, que é a carne do corpo de qualquer animal, e existe a palavra flesh, que significa o “eu”, o princípio mau da nossa vida.
Um dos meus cunhados, que é médico, me contou sobre uma experiência que teve quando tinha uma clínica em uma cidade do interior. Certa vez, ele atendeu um paciente que chegou todo ensanguentado porque havia se mutilado, cortado com uma navalha o seu órgão genital. Esse homem agiu assim porque enfrentava dificuldades com o adultério. Olhando para o meu cunhado, ele disse: “Agora estou livre, não terei mais problema”. Mas não é bem assim! O pecado da carne é um princípio que surgiu no jardim do Éden, quando o homem se rebelou contra Deus. É por isso que está registrado na Bíblia: “Pois todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” (Rm 3.23). Porque, quando Adão pecou todos nós pecamos. Eu estava em meu pai, meu pai estava em meu avô, meu avô estava em meu bisavô, e se formos de antecedente em antecedente chegaremos a Adão. Então, quando Adão pecou, todos pecamos, e como disse algumas vezes, passamos a ter uma natureza pecaminosa, e por isso pecamos.
Jesus veio para mudar a nossa natureza pecaminosa. Quando nos convertemos a nossa natureza é mudada, passamos a ter a vida de Deus em nós. A Palavra diz: “[...] Cristo em vós, a esperança da glória” (Cl 1.27). Paulo dizia: “Não sou eu mais quem vive, mas é Cristo que vive em mim” (Gl 2.20).