Por Cristo vale a pena
// Lagoinha
Mateus, capítulo 10, verso 39, Jesus diz assim: “Quem acha a sua vida perdê-la-á; quem, todavia, perde a vida por minha causa achá-la-á”. Mas muitos não sabem da riqueza que é viver de acordo com essa palavra, têm o pensamento: “Ah, a minha vida é muito boa, esse negócio de ir à igreja, frequentar ou abrir a minha casa para uma célula, não é comigo, eu não quero, eu quero é viver minha vida”. Somos livres e podemos fazer escolhas, porém, a escolha que não inclui Jesus e Seus valores, mandamentos, não é boa, não é sábia.
Muitas são as pessoas que vão à igreja apenas interessadas em receber aquilo que ela tem para oferecer, se tem conforto, se tem um marido ou uma esposa, se tem estacionamento, ar-condicionado, pessoas bonitas, enfim, procuram saber o que ganharão naquela congregação. Mas o que aprendemos na Palavra é completamente diferente: “Quem acha a sua vida perdê-la-á; quem, todavia, perde a vida por minha causa achá-la-á”, ou seja, quem procura os próprios interesses nunca terá a vida verdadeira; mas quem esquece a si mesmo, porque é seguidor de Cristo, terá a vida verdadeira.
Amado, nossa esperança não pode estar limitada a esta vida, e se você acha que sua vida é apenas neste mundo, veja o que a Palavra diz: “Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens” (1Co 15.19). Ou seja, se a nossa confiança em Cristo estiver apenas na dependência de nossa existência neste mundo, que é passageiro, nos tornamos os mais miseráveis dos seres humanos. O apóstolo Paulo nos ensina que, por mais que as circunstâncias à nossa volta não nos traga esperança, a nossa existência não se limita a esta vida terrena, mas a nossa esperança está em Cristo e na certeza de que nele temos vida e vida em abundância, uma vida eterna. Se acharmos que nossa vida está resumida apenas no “aqui”, do que nos aproveitará vivermos piedosamente?
E poderia falar de João Batista, de Pedro e de tantos outros que andaram com Jesus, mas quero comentar a respeito de Estêvão, um homem santo, que falava sobre Jesus com ardor, com fervor, e que não O negou mesmo diante de uma das mortes mais cruéis que existe. E um pouco da história de Estêvão está registrada no livro de Atos, capítulo 7, versos 54 a 60. Ele foi apedrejamento, mas não negou ao Senhor.
Querido leitor, você sabe o que é a morte por apedrejamento? Aquele que se enforca morre rapidamente, mas a morte por apedrejamento é lenta, a pedra tem que ser lançada com força, não atirada simplesmente, e cada osso da pessoa é quebrado. Estêvão deveria estar ajoelhado, recebendo no corpo aquelas pedras lançadas com fúria, com firmeza, atiradas pelos seus cruéis adversários. Mesmo diante de tanto sofrimento, Estêvão clamou em alta voz, foi um brado e todos puderam ouvir: “Senhor, não lhes imputes este pecado! Com estas palavras, adormeceu”. Estêvão sabia sobre a luta de todo crente, que não é contra carne e sangue; é espiritual. Por isso, sua atitude para com aqueles que lhe tiraram a vida foi a de filho de Deus e templo do Espírito Santo.
Estêvão morreu por amor a Cristo, e Cristo morreu não só para que tenhamos uma vida de privilégios, a Palavra diz que: “Foi para isto que Cristo morreu; para ser Senhor, tanto dos vivos quanto dos mortos” (Rm 14.9). Ao escolher caminhar com Jesus é preciso conhecer, antes de tudo, quem de fato Ele é, e não somente o que Ele pode realizar. Não procure conhecer apenas uma faceta do Mestre, deseje conhecer o Dono, o Amo, o Soberano, a Máxima Autoridade e o Chefe. Saiba que mais vale um minuto com Cristo do que a vida inteira sem Ele.
Deus abençoe!